O Amor Da Minha Vida... escrita por Kamyla Vale


Capítulo 15
Capítulo Quatorze.


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente...



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Acordei na segunda de manhã sem saber muito bem como agir, afinal eu tinha admitido amar Isabella. Eu nem sequer havia me dado conta que a amava, na verdade – eu admiti para mim mesmo – eu não queria admitir a verdade que estava bem diante dos meus olhos.

- Edward... – Isabella sussurrou. – Eu sei que esta acordado.

Abri os olhos e encarei Isabella, ela estava deitada de frente para mim e eu delicado rosto estava a centímetros do meu, reprimi a vontade de beijá-la sentindo que precisávamos ter aquela conversa.

- Vamos ter uma conversa seria, não vamos? – Me senti uma criança.

- Sim,precisamos disso. – Ela suspirou, depois respirou fundo. – Eu amo você Edward, eu soube que amava você desde a primeira vez que te vi quando saia do trabalho. Edward eu já te conhecia quando você me atropelou.

- O que? – Perguntei confuso.

- Sim, espere eu terminar, por favor, eu fiquei sem ninguém quando tinha dezessete anos. Eu não tinha nada, não tinha dinheiro, nem um lugar para ficar. Nada. Eu estava sozinha e não sabia fazer, em que eu poderia trabalhar? Passei algumas semanas na rua e mal tinha o que comer, um dia eu estava com muita fome e não tinha dinheiro nenhum. Eu parei em frente a uma padaria vendo todos aqueles pães e todas aquelas coisas de comer, eu estava tão faminta! Eu decidi, tristemente, que precisaria roubar. Mas você sabe... Eu não seria capaz disso, mas eu precisava! Então eu entrei e discretamente coloquei alguns bolinhos que estavam em uma cesta em cima do balcão dentro do meu casaco. Eu estava tão nervosa! – Ela riu sem humor.Eu ouvia tudo em silencio. Meu coração se apertava mais a medida que Isabella falava, eu não podia acreditar nas coisas que minha garota teve que passar. – Quando eu ia saindo um dos bolinhos caiu no chão, o dono da padaria me agarrou com força, eu fiquei com tanto medo. Ele queria me entregar a policia...

- Deus! – Ofeguei, sentido um aperto insuportável no peito, me doía pensar que enquanto ela passava por tudo isso eu estava esbanjando com alguma vadia em algum restaurante ou boates caras. 

-... Mas a mulher dele era uma mulher muito boa. – Continuou ela. – Ela me ofereceu emprego, e eu muito feliz aceitei. Eu fazia tudo lá, sabe? Eu varria a farinha, limpava a cozinha, de tudo um pouco. Ela até me deixou dormir no pequeno quarto dos fundos. Eu consegui juntar um pouco de dinheiro e tudo. Então eu finalmente completei dezoito anos. No dia do meu aniversário mesmo eu comprei um jornal e comecei a procurar outro emprego. Eu consegui dois, em duas empresas diferentes. Eu era da limpeza, foi aí que eu conheci você Edward. Você era tão lindo! Mas você mal me olhou, eu não dei muita atenção a isso, eu não podia me envolver com ninguém naquele momento. Eu decidi que teria você, mas no momento certo. Eu estava ocupada demais reconstruindo minha vida, não queria ser um problema para você. Com muito esforço eu terminei o ensino médio, e consegui um emprego melhor no restaurante. Eu planejava fazer faculdade daqui a um ano. Mas eu ainda me lembrava de você só não sabia como ter você, mas parece que o destino estava do meu lado. Ela deu uma risadinha. Quase fiz uma dacinha da vitória quando acordei e dei de cara com você, eu mal podia acreditar!

Eu mal podia acreditar no que eu estava ouvindo, Isabella me conhecia antes do acidente, o que não devia ser uma surpresa! Ela sempre teve esse jeito, como se me conhecesse muito bem. Ela sempre sabia o que e como fazer para que eu fizesse o que ela queria, ela sabia do que eu gostava, de como eu gostava.

  Levantei da cama atordoa do e comecei a andar de um lado para o outro.

- Você me manipulou esse tempo todo?

- O que? – Ela arfou, e arregalou os olhos. – Ed...

- Não me chama assim! – Gritei. Nada foi real, pensei com ódio, os momentos as risadas... Tudo foi planejado como se fosse o roteiro de uma peça de teatro. - Como você pode?!

Fui em direção ao closet pegando uma calça qualquer e saí sem pegar mais nada, eu só queria ir para longe de daquele apartamento, para longe de Isabella e tudo que me lembrasse ela. Fui para sala pegando minha carteira e chaves do carro no caminho. Girei a maçaneta da porta, mas ela não abriu. Controlando minha ira, percebi que Isabella a havia trancado.

 - Edward!...

- Abra a porta!

- Edward... Por favor...!

- ABRA A PORTA! – Gritei.

- NÃO! – Ela gritou de volta. – É ASSIM QUE VOCÊ QUER RESOLVER AS COISAS? AOS GRITOS? SE É ASSIM QUE VOCÊ QUER TUDO BEM! VAMOS GRITAR E AGIR COMO CRIANÇAS!

- PARE DE GRITAR!

-AH! ENTÃO QUER DIZER QUE VOCÊ PODE E EU NÃO, É ISSO? – A cada palavra ela se aproximava mais, e eu também avançava para ela.

- Como você pode?! – Sussurrei, já estávamos a centímetros um do outro.

- Eu não fiz nada demais Edward, eu só amei você demais, você não vê? Eu lutei por você, eu lutei por nós dois. Você acha que se eu não tivesse corrido atrás de você, você teria olhado para mim? Não!

Enquanto ela falava eu percebi que ela tinha razão. Ela era diferente, isso me atraiu nela... Ela era tão linda! E forte, e corajosa... E minha! E eu a amava! Mas me sentia tão usado, eu estava furioso e magoado e de repente não sabia o porquê. Eu me sentia tão confuso, não sabia o que fazer ou pensar.

De repente agarrei Isabella com toda fúria e desejo que nesse momento me abrasavam como as chamas do inferno. A levantei bruscamente do chão e ela imediatamente rodeou minha cintura com suas pernas, eu precisa dela. Era como precisar de ar, eu precisa de uma prova que ela era realmente minha. A encostei na parede mais próxima e arranquei a pequena calcinha que ela usava. Ela estava vestindo apenas uma das minhas camisas e a calcinha, então não foi difícil tê-la nua em poucos segundo.

A penetrei sem aviso, com força, eu precisa mostrar a ela a quem ela pertencia. Ela gritou e por um momento não me importei se era de prazer ou de dor, mas foi apenas um momento por que no segundo seguinte eu parei respirando fundo e – sem sair de dentro dela – a levei para o sofá e deitei sobre ela.

Ela olhou no fundo dos meus olhos, e eu quase pude sentir que ela via minha alma.

- Eu amo você, Edward Anthony Cullen, sempre amei e mesmo que você não me queira mais sempre vou amar.

- Deus, Isabella! – Gemi. – Nunca poderia deixá-la! Eu a amo tanto que eu não sei se conseguiria viver sem você, me desculpe por antes. Eu só fiquei abalado e confuso, mas não...

- Shhh... Tudo bem, tudo bem. Esqueça isso, esqueça tudo. Só... Só faça amor comigo.

- Sempre Baby, sempre.

Então eu a possui não só com desejo, apesar de ele estar ali, eu a possui com todo amor carinho e ternura que enchiam e dominavam meu coração desde que Isabella entrou na minha vida.


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Notas finais do capítulo

Oi, pessoal!
Desculpa a demora! É que eu tive um probleminha com a minha internet, mas já ta resolvido!!!
Foi mal por esse cap. sei que ta meio sem sentido, mas enquanto escrevia eu tentava imaginar o que eu sentiria se tivesse no lugar do Edward nessa situação. Mas a única coisa que me vinha a cabeça era confusão, confusão de entimentos e emoções contraditorias e assim como Edward eu não soube o que pensar.
Queria agradecer por todos os comentarios e pela paciencia de vocês!
Bjus!!!