Spying on the Fairy Hills escrita por Jereffer


Capítulo 3
Capítulo 3: Código Escarlate


Notas iniciais do capítulo

Yo! Aqui vai o penultimo capítulo, meus caros leitores(as.
Ps: Relevem alguns erros de digitação, revisei as pressas



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/188941/chapter/3

– Código Amarelo, Natsu – ele ouviu a transmissão – Mandamos reforços, resgate o Gray!


– Relaxem – ele riu – Eu já sei como fazer isso, mas depois dessa, o Capitão Cueca vai estar me devendo uma, e eu já sei como fazer ele pagar.


Na guilda, Makarov estava perplexo.


– Ele disse que tem um plano? – perguntou ele para Gildarts, que se juntou a ele no bar.


– Acho que a transformação do Macao desbloqueou alguma parte ainda pouco utilizada do cérebro dele – disse ele rindo.


– Eu espero que esse plano não envolva abrir caminho a pancadas – disse o mestre pressentindo o pior.


– Não acho que ele seja tolo ou corajoso o suficiente para tal – disse Gildarts – Mas se isso for uma possibilidade, devemos preparar uma maca.


De volta ao dormitório feminino Juvia caminhava devagar em direção ao quarto da Bisca, pois o coelho, apesar de fofo, não parecia gostar de contato físico.


Ela estava começando a imaginar porque motivo aquele coelho tinha uma coleirinha em forma de medalhão quando, ao fazer a curva do corredor, se deparar com um de seus bonecos.


– O que o Gray-sama vestido para casamento está fazendo jogado aqui? – para seu súbito horror, o boneco entrou em combustão espontânea.


Aquilo foi à deixa.


Assim que ela depositou o coelho no chão para apagar o fogo, Lily entrou voando pela janela, passando bem perto das orelhas de Gray.


– Corra Gray! Corra – sussurrou ele enquanto voava para longe.


Ele não precisou de um segundo convite para disparar pelo corredor, o que chamou a atenção de Juvia, mas antes que esta pudesse definir suas prioridades, Happy entrou por outra janela.


– Juvia, tenho um recado do Gray para você! – disse ele em seu tom alegre.


Subitamente, seu rosto se tornou vermelho escarlate e ela começou a mexer os quadris levemente. Happy nem quis imaginar o que ela estava imaginando.


– Do... Gray-sama?


– Aye! – concordou ele – Ele está te convidando para almoçar com ele hoje, você aceita?


– Convidando... a Juvia – vapor começou a subir da cabeça dela – É claro, Juvia irá, mas agora eu tenho...


– Não á tempo – exclamou Happy – O Gray pode te achar bonita, mas você não deve ir de pijama, você precisa se arrumar! Deixe que eu pegue o coelho.


– B-bonita-a?


Juvia estava á um estágio de desmaiar ou hiperventilar, sem saber que a poucos metros de distancia, uma pequena salamandra bípede ria da cena.


– Eu tive sorte de conseguir interceptar o Pantherlily e o Happy antes de eles fazerem um resgate forçado – disse ele pela lacrima – É uma pena que vocês não estejam vendo essa cena.


– Sabe Natsu, um resgate forçado faria mais a sua cara – disse Macao pelo lacrima, já pensando realmente se a transformação afetava o cérebro.


– Se fosso qualquer um, eu até teria ajudado – respondeu ele – Mas eu precisava acertar as contas com o Gray, ele tem andando desenterrando algumas das minhas histórias de infância constrangedoras.


– Atirá-lo para a Juvia me parece crueldade em excesso – riu Bixslow.


– É uma longa história, que eu não vou contar – disse ele – Mas digamos que depois que ele a revelou, nunca mais comi a comida da Mira sem desconfiar de possíveis venenos. (n/a: Para a história constrangedora, leia A Conversa)


Aquilo fez gargalhadas sacudirem a guilda.


– Agora que o Stripper Pervertido está a salvo, vou voltar à missão – disse ele bloqueando a transmissão.


Na guilda, todos riam e discutiam os eventos ocorridos.


– Eu acho que conheço essa história que fez a vingança cair sobre o pobre Gray – dizia Fried – Se for a das baratas gigantes, Laxus c...


A transmissão voltou subitamente.


– Eu ainda posso ouvi-los – eles ouviram a voz irritada de Natsu dizer - Pronuncie mais uma palavra, Fried, e eu garanto que Gray terá um encontro duplo, o segundo casal será você e a Porlyusica! – o lacrima se desligou novamente


Aquilo fez a guilda sacudir devido às gargalhadas, chegando ao ponto de Makarov se engasgar de tanto rir e cair do balcão, com cerveja jorrando de seu nariz.


No dormitório feminino, Gray corria como se sua vida dependesse disso.


– Você sabe... – disse Lily planando sobre sua cabeça – Já estamos no segundo andar, pode parar de correr e voltar a sua missão.


– Aquilo foi assustador – disse ele desacelerando – Como foi que vocês conseguiram fazer ela desistir da perseguição?


– Foi uma idéia do Natsu-kun – disse Lily – Ele mencionou algo sobre um encontro.


Gray parou, as orelhas subitamente em pé.


– Eu vou matá-lo!


– Eu não o culparia – admitiu Lily – Mas eu recomendaria terminar sua missão primeiro, a transformação que Macao colocou em você só vai durar mais uma hora, e vai ser difícil explicar você nu aqui.


– Obrigado por me lembrar – disse ele friamente – Fique por perto, posso precisar de ajuda.


Do outro lado do dormitório, uma salamandra corria pelo corredor. Isso pode ser explicado pelo fato de Natsu finalmente perceber que ficaria muito reconhecível com suas roupas, então deixara elas aos cuidados do Happy.


– Se converteu ao nudismo, Natsu? – perguntou Wakaba rindo quando eles ouviram Le entregar as roupas ao Happy.


– Cale a boca, estou apenas tentando sobreviver caso alguém me veja – disse ele enquanto se resignava a andar com as quatro patas.


Ainda havia tempo para espionar e vários quartos a ver, então Natsu entrou no primeiro quarto que estava aberto.


Os barris de bebida empilhados em ambos os lados das paredes davam uma dica de quem era a dona do local.


– Estou no quarto da Cana – relatou Natsu pelo lacrima, o único item que seria incomum um réptil ter que ele manteve.


Houve uma grande animação na guilda


– Ei! Então porque você... – disseram Wakaba e Macao em uníssono com os olhos brilhando.


– Eu não vou fazer uma transmissão das roupas intimas dela – disse ele – Até porque ela as mantém suspensa por uma corda, e eu teria que escalar para poder gerar uma boa imagem.


Na guilda, isso causou hemorragias nasais e muitos protestos, mas Natsu desligou a transmissão de modo insensível.


– Isso foi cruel! – disse Makarov, a beira das lágrimas.


Mas o reiniciou da transmissão foi súbito.


– Enxugue as lágrimas, Velhote – eles ouviram Gray rir – Estou em um lugar interessante.


– Qual?!


– O quarto da Mira e da Lisanna – disse ele dando-lhes um breve vislumbre de imagem.


– Saía daí, seu pervertido! – bradaram Elfman e Natsu ao mesmo tempo.


– Elfman, controle-se – disse Gray pela transmissão – E Natsu, desligue a merda da sua conexão, está derrubando a minha.


– Ficar espiando o quarto da Mira não é uma coisa de Homem – resmungou Elfman.


Para se dizer a verdade, Gray só estava fazendo um alarde desnecessário.


Ele teve que fugir da perseguição da Wendy pelo “coelhinho fofo” então depois de vinte voltas no loby, até aquele quarto comum parecia uma realização.


Ele o descreveu para os membros da guilda, mas não havia nada de interessante para se ver: O quarto da Mira foi redecorado depois da sua mudança de personalidade: As paredes eram de um tom claro, havia roupa de cama bonitinhas combinando, como um quarto normal. A parte da Lisanna era mais interessante.


– Só eu acho engraçado a Lisanna ter um bicho de pelúcia em forma de dragão vermelho na cama? – isso causou alguns risos na guilda, liderados Gildarts.


– Por acaso ela tem algum plano de exterminação para os meus inimigos? – perguntou Natsu interrompendo a transmissão, e logo lagrimas de riso jorravam na guilda.


– Ele te venceu nessa, Gray – disse Elfman – Com uma verdadeira técnica de homem!


– Que diabos isso significa isso? – perguntou Reedus a Droy em um sussurro, mas não tiveram tempo de continuar, pois a transmissão continuou.


– Desde quando ele consegue me vencer nos argumentos?


– Tem algo a ver com a transformação – respondeu o Mestre – Natsu, onde você esta no momento?


– Eu não sei exatamente – respondeu ele – Mas é cheio de estátuas.


– O quarto da Evergreen – responderam os dois membros do Raijinshû.


– Não á muito a se ver por aqui – continuou Natsu – Exceto uma grande quantidade de estátuas que se parecem perturbadoramente com você, Elfman.


A reação de Elfman foi suspeita: Ele apenas abaixou os olhos, corando.


– Quem diria – Loke riu – Andou servindo de modelo para escultura, Elfman?


– Foi uma missão de homem – revoltou-se Elfman, e logo uma algazarra tomou conta da guilda.


Demorou algum tempo até eles serem contatados novamente.


– Estou na lavanderia - disse Gray em um sussurro – Por todas acham que eu fugi do quarto da Bisca?


– Ele mantém uma grande coleção de animais exóticos no quarto – respondeu Alzack, enquanto abria caminho até mais perto do lacrima.


– Devido a nossa amizade, eu não vou perguntar em que ocasião você esteve lá – disse Gray, fazendo Alzack corar violentamente e se afastar murmurando – Mas não foi por isso que eu liguei, escutem essa conversa.


Eles ouviram o som de água caindo e a voz de Evergreen dizer:


– Você acha que eu não sei fazer isso? – ela parecia insultada. Um som ritmado de sucção era tênue no ar.


– Eu não disse isso – respondeu a voz da Erza – Mas para se tornar melhor, você deve tocar carinhosamente.


Na guilda, Reedus estava desenhando baldes para evitar que os sangramentos nasais deixassem o chão escorregadio.


– Por favor, eu já fiz isso outras vezes! Mas continue, se isso a faz feliz – disse Evergreen, aparentando estar impaciente.


– Agora coloque três dedos – instruiu Erza – Está bem molhada?


Evergreen grunhiu em concordância.


– Agora você só precisa esfregar para cima e para baixo - finalizou Erza.


– Gray – disse Makarov sem fôlego pela transmissão – Isso...


– Código Azul, eu sei – respondeu Gray – ativando a transmissão de imagem, fiquem atentos.


Gray desviou de uma pilha de roupa suja, e filmou a cena.


Na guilda, cinqüenta pessoas caíram para trás.


Erza e Evergreen estavam... limpando uma armadura?


– Esse é o modo correto de cuidar da sua armadura Rainha das Fadas – concluiu ela.


– Eu já sabia como fazer isso, obrigado – disse Evergreen mal-humorada.


Aquilo foi o suficiente para Gray.


Ele se retirava com as orelhas caídas quando a ruína ocorreu: Ele trombou em um monte de roupas, e o barulho chamou a atenção das duas.


– Código Escarlate – disse Gray subitamente apavorado – Me ajudem!



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentários?