Herdeiros Dos Elementais - Transição escrita por JessyFerr


Capítulo 25
Capítulo 25 Revelação


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo pra vcs, espero que gostem, e muito obrigada pelos reviews, continuem comentando por favor.
Bjos



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A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.

Confúcio

– Capítulo Vinte e Cinco –

Revelação

- Podem se sentar. – disse a Sra. Weasley, ela gostava da casa cheia e fazia de tudo para que todos ficassem confortáveis. A mesa estava repleta de coisas gostosas, feitas pela Sra. Weasley e a Sra. Bovieur. Narcisa e Angeline ofereceram seus elfos para ajudar, mas Molly se recusou terminantemente.

- Estou feliz que todos estejam aqui. – disse o Sr. Weasley quando todos já estavam à mesa – Embora nós estejamos passando por tempos sombrios, é bom reunir a família e os amigos sempre que possível.

- Como se sente gatinha? – perguntou uma mulher ao lado de Agatha, era a sua tia Rebecca, irmã mais nova de seu pai, seus cabelos também eram negros e lisos, até os ombros e seus olhos eram escuros, diferentes dos olhos do Sr. Ridgeway que eram verdes.

- Bem tia. – respondeu Agatha pegando um pedaço de torta de frango.

- Desculpe não ter vindo antes. – pediu Rebecca – Tive problemas na Irlanda com a exportação de vassouras. Como o seu pai não gosta de trabalhar na empresa da família, sobrou pra mim. Ao menos Angeline me ajuda na filial da Inglaterra. – Continuou Rebecca sorrindo – Então minha sobrinha é herdeira de Rowena, eu me gabei para o pessoal do escritório, eu sempre achei que os Elementais fosse uma lenda, que deveria estar nos Contos de Beedle o Bardo, isso é incrível! Você precisa me mostrar esse poder do ar.

- Ultimamente, não tenho conseguido fazer isso muito bem. – disse Agatha deprimida.

- Pare com isso. – disse Rebecca – Você está horrível Agatha.

- Obrigada por ser a única a me dizer a verdade.

- Não estou falando da sua aparência. – explicou Rebecca – Mas dessa sua cara de autopiedade. Você é uma Ridgeway ou uma Malfoy no caso, enfim, essa cara não combina com nenhuma das duas famílias. Severo vai achar a cura.

- Ok.

- Perfeito. – disse Rebecca satisfeita – Draco está um gatinho, não foi sacrifício se casar com ele não é?

- Fomos obrigados tia. – disse Agatha não respondendo a pergunta. – Está comprometida com algum Irlandes? – perguntou Agatha mudando de assunto e sorrindo maliciosa, era sempre assim quando conversava com sua tia, ela era nova e podiam falar de qualquer coisa.

- Quem dera. – disse Rebecca sorrindo – Eu não tenho tempo. Sirius Black continua bonito. Aliás, quem é aquele ruivo ali conversando com o seu irmão David?

- Gui.

- Não o noivo da Fleur.

- Aquele. – disse Agatha disfarçadamente – Carlinhos Weasley, ele trabalha com dragões na Romênia.

- Dragões é? – disse Rebecca interessada, as duas riram em seguida.

Mais adiante na mesa o Sr. Bovieur reclamava dos últimos acontecimentos.

- Não crreio que terr crriado a minha neta na Inglaterra foi uma boa idéia. – dizia ele – Prrimeirro teve aquele frrancês, Simon não é? Depois o Sr. Potterr, em seguida ela se casa com Drraco e o ultimo namorrado dela é aquele Antony. Onde ele está falando nisso?

- Eles terminarron. – respondeu Angeline aborrecida.

- Na minha época non erra assim. – continuou o Sr. Bovieur – Quando eu ia cortejarr a sua mãe eu não podia pegarr nem na mão dela.

- Os tempos mudaram Françóis. – disse a Sra. Bovieur calmamente.

- Ela podia terr ficado com o Simon, ao menos ele é frrancês. – disse o Sr. Bovieur.

- Agatha apenas foi ao baile com o Simon papai. – disse a Sra. Ridgeway cansada – E como o senhorr soube dele?

- Leio as revistas de fofocas da Inglaterra, parra ficarr bem inforrmado sobrre o que acontece com a minha neta. – disse o Sr. Bovieur – Naquele ano a revista estava muito complicada de se entederr, muitos trriângulos amorrosos.

- Rita Skeeterr inventou um monte de mentirras. – disse a Sra. Ridgeway.

- Então o senhor lê o Semanário das Bruxas inglês? – perguntou Narcisa.

- Parra me manterr inforrmado.

- Não querido. – disse a Sra. Bovieur – Você lê por que é revista de fofoca.

- Está me chamando de fofoqueirro Linnet?

- Claro que não querido. – disse a Sra. Bovieur se fazendo de insultada – Assim você me ofende.

- Vocês deixarram essa garrota muito solta. – dizia ele indiferente – Você a mimou muito Angeline.

- Mamãe! – exclamou a Sra. Ridgeway, parecia que ela havia voltado a ter dez anos de idade quando o pai implicava com ela e ela chamava pela mãe.

- Deixe-a em paz papai. – disse Monique à irmã da Sra. Ridgeway.

- Não ligue pra ele Angel. – disse a Sra. Bovieur calmamente – Ele está ficando velho. Mas todos sabemos que foi ele quem mimava você.

- É minha caçula, o que querria que eu fizesse? – perguntou o Sr. Bovieur sorrindo. – Vou procurarr um bom moço frrancês parra corrtejarr a minha neta. – acrescentou ele firme.

- Agatha já é casada vovô. – zombou uma das primas veelas de Agatha, ela parecia ter um dezessete anos – Se arranjarr um noivo parra ela, farria ela cometerr adultérrio.

- Cale-se Pauline!

Ao lado de Pauline estava à outra prima veela que conversava animadamente com Fred e Jorge.

- Eu gostarria muito de conhecerr essa loja de logrros – dizia Clara animada – Vamos Pauline, antes de voltarrmos parra a Frrança?

- Non sei se serria uma boa idéia. – disse Pauline com o nariz empinado.

- Podemos comprarr algo parra Agatha se alegrarr. – insistiu Clara – E também parra Madame Maxime, ela anda meio rabujenta.

- É para uma boa causa Pauline. – disse Fred se fazendo de sério – Ela é sua prima.

- Talvez nós passemos lá Clarra. – disse Pauline com um sorrisinho snoob para Fred.

Em uma das pontas da mesa, o Sr. e a Sra. Granger, conversavam animadamente com a Sra. Weasley, Rony e Hermione.

- Estou realmente satisfeito de vê-los juntos. – aprovou o Sr. Granger – Se minha filha está feliz, eu estou bem.

- A comida está maravilhosa Molly. – disse a Sra. Granger satisfeita, então ela abaixou um pouco o tom de voz somente para a Sra. Weasley ouvir – Aquelas três ali do outro lado, a morena eu já conhecia é mãe de uma das amigas de Hermione, mas, elas fizeram alguma coisa pra serem bonitas assim?

- Não. – respondeu a Sra. Weasley entendendo o porquê da pergunta, quando os Granger chegaram à Toca o Sr. Granger quase ficou sem fala quando viu as três juntas – Elas são assim mesmo, elas são veelas ou parte veelas no caso.

- Sempre achei que veelas fosse uma lenda francesa. – disse a Sra. Granger confusa.

- Tem muita coisa que não é uma lenda. – disse a Sra. Weasley sorrindo.

O almoço de natal foi muito agradável, logo todos saíram da mesa, alguns foram descansar um pouco nos quartos, outros ficaram na sala conversando.

- Por que está aqui sozinha? – perguntou a Sra. Bovieur para Agatha que se encontrava sentada na varanda da Toca.

- Pensando. – respondeu Agatha sorrindo – Eu acho que decepcionei o vovô.

- Você nunca decepcionou nenhum de nós. – disse a Sra. Bovieur se sentando ao lado dela.

- Eu ouvi o que ele disse vovó. – disse Agatha deprimida – Ele está mais preocupado com o que pensam de mim do que com a minha saúde.

 - O seu avô só está com medo de te perder e isso faz com que ele diga coisas que possam ofender. – explicou a Sra. Bovieur – Nós não tiramos da cabeça que vocês quatro não têm esses poderes a toa.

- E não temos. – disse Agatha cansada – Mas isso é complicado.

- Entendo. – disse a Sra. Bovieur. Elas ficaram quietas por um momento, mas Agatha quebrara o silêncio.

- Te amo vovó. – disse Agatha a abraçando – A senhora é linda.

- Você não diria isso se me visse antes. – disse ela sorrindo, Agatha a olhou confusa e a Sra. Bovieur continuou – Quando eu estudava em Hogwarts, eu era uma, como vocês chamam mesmo?! A sim CDF, sabe, eu usava uns óculos quadrados e enormes, minhas roupas eram super largas, e eu andava encurvada com a quantidade de livros que eu carregava. Teve um intercâmbio entre escolas e eu mais alguns alunos fomos para Beauxbatons, ficar um mês para participar de decato acadêmico, foi então que eu o vi, lindo e imponente, seu avô era incrivelmente belo. Todas as garotas faziam de tudo para chamar a atenção dele, mas, ele se interessou por mim, a CDF sem graça. Foi depois disso que eu comecei a me arrumar mais.

- Minha amiga é a mais inteligente de Hogwarts. – disse Agatha sincera – E ela é muito bonita.

- Obrigada Agatha. – disse Hermione se aproximando com Gina e Harry.

- Agatha. – começou Gina animada – Nós vamos até os fundos da casa. Vimos o Malfoy e Rony indo pra lá, e nós vamos provocá-los dizendo que são um casal. Vamos com a gente?

- Vamos. – disse Agatha sorrindo – Obrigada vovó.

___

 Draco com as mãos no bolso observava a casa torta de cima a baixo, era incrível como se sentia bem ali, ele tinha uma mansão enorme, outros imóveis, muito dinheiro, elfos para servi-lo o tempo todo, mas nada é comparado ao que ele estava vivendo hoje, um natal com todos reunidos fazendo bagunça e conversando animados. Seu natal na mansão, sempre teve muitas pessoas, mas, eram pessoas frias e preconceituosas, e ele sempre fora obrigado e sorrir para os convidados a dançar com as garotas que se jogavam pra cima dele sempre que podiam, mas, tudo isso para agradar ao seu pai. Quanta perda de tempo.

- Eu sei que não é grande e confortável como a sua mansão. – disse Rony se aproximando – Mas eu gosto.

- O que adianta eu ter uma mansão se eu nunca tive um lar? – disse Draco sem tirar os olhos da casa – Você tem muita coisa aqui, eu te invejo.

- Mas quase eu perco tudo isso. – disse Rony ficando de frente a Draco – Se não fosse por você, eu também teria perdido a minha família.

- Eu não podia deixar uma família como a sua ficar desunida. – disse Draco sério.

- Obrigado Malfoy, você agiu como um verdadeiro amigo.

- Ok Weasley. – disse Draco urgente – É melhor parar.

- Não. Espera. – disse Rony firme – Malfoy você não tinha por que ter me ajudado.

- Weasley...

- Eu perdi a Toca em um jogo e você a comprou de volta...

- Ronald cala a boca. – disse Draco firme apontando com a cabeça, Rony olhou para trás. Agatha, Gina, Harry e Hermione mais a frente o olhavam com assombro.

- Você o que? – alterou-se Hermione – Você perdeu a Toca em um jogo?

- Mione. – disse Rony alarmado – Eu posso explicar.

- Não! – exclamou Gina irritada – Você não pode explicar! Ficou maluco?! – disse Gina alterada.

- Eu tenho uma boa explicação pra isso...

- Como você tem uma boa explicação? – gritou Gina – Você perdeu a nossa casa.

- Não é bem assim...

- Não Rony, não! – disse Hermione com os olhos vermelhos. Gina pegou na mão de Hermione e as duas saíram correndo.

- Você passou dos limites. – disse Harry desapontado indo atrás das duas.

Houve um silêncio constrangedor no lugar

- O que eu vou fazer agora? – disse Rony deprimido.

- Eu vou tentar explicar pra eles. – disse Draco em seguida ele deu um olhar significativo para Agatha e saiu.

- E você Agatha. – disse Rony encarando a garota – Não vai dizer nada?

- Eu estou realmente sem fala. – disse Agatha se aproximando de Rony – Por que você fez isso? O que tinha na cabeça?

- Ok. – começou Rony – Não adianta esconder agora. Malfoy e eu fomos ao club Masters, o lugar era incrível eu nunca vi nada igual. Então eu fui convidado pra jogar cartas com uns caras, eu até que me dei bem, estava ganhando todas, Malfoy me pagou alguns coquetéis de frutas, mas, quando ele não estava olhando eu pedia firewisk. Teve um momento que ele se afastou para conversar com uns amigos e então os caras disseram que já que eu estava me dando tão bem no jogo, por que eu não apostava e saia de lá com uma grana. Eu não tinha dinheiro, mas, eu sou um Weasley que mora na mesma casa há mais de dez anos então...

- Na lei bruxa você tinha direito sobre ela como um adulto então você assinou um termo e a apostou. – completou Agatha.

- Exatamente. – disse Rony deprimido – Eu bebi muito, não sabia o que estava fazendo direito. Eu joguei e então eu perdi, eu entrei em pânico e fui pra cima deles, nossa eu estava bêbado. Malfoy viu a bagunça e me tirou da briga, eu contei o que houve, ele ficou uma fera, mas, depois se recompôs e disse que compraria a Toca de volta. Eles ficaram meio relutantes no começo, mas, aceitaram. Como ele não havia levado muito dinheiro no dia, Malfoy deixou alguns galeões e o relógio que estava usando, depois ele voltou cedo no outro dia, pagou o restante e recuperou o relógio. Ele disse que tinha valor sentimental.

- Percebe o que fez? – perguntou Agatha calmamente.

- Sinto muito. – disse Rony aborrecido – Eu subestimei o Malfoy, ele não tinha por que me ajudar, ele podia ter deixando eu me encrencar, mas, não, ele simplesmente me ajudou.

- Rony o que nós vamos fazer? – perguntou Agatha chateada – Se os seus pais souberem...

- Você não vai me incriminar?

- Rony eu posso morrer amanhã e eu não quero ir brigada com você. – disse Agatha cansada.

- Por favor, não diz isso. – disse Rony a abraçando – Será que eles vão me perdoar?

- Draco foi falar com eles. – disse Agatha temerosa – Ele é bem convincente quando quer. Espero que eles não contem nada para os seus pais.

- Estou morto. – disse Rony largando Agatha para encará-la – Eles vão me matar.

- Relaxa Weasley. – disse Draco se aproximando outra vez – Eu falei com eles.

- O que houve? – perguntou Agatha.

- Comprei todos eles. Estou brincando – acrescentou Draco ao ver a cara dos dois – Potter está mais chateado por que você não lhe contou nada, eu prometi uma noite inesquecível para a Hermione... é brincadeira de novo, ela aceitou conversar com você e a Weasley foi mais difícil de convercer, mas, ela disse que não contaria para os seus pais.

- Você conseguiu muita coisa em pouco tempo. – disse Rony duvidoso, porem, aliviado.

- Parente de veela. – disse Draco simplesmente – Tenho poder de persuasão, fora o meu charme irresistível.


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Notas finais do capítulo

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