My Best Friend... Pansy? escrita por Adrenaline Earthquake
Notas iniciais do capítulo
Helloooo! Eu ia postar antes, mas eu tive um bloqueio de imaginação. Mas não se preocupe, já resolvi isso *-*
Brincamos de bola com Jennifer por algum tempo. Descobrimos que ela tinha quatro aninhos e que ela morava ali pelos arredores do parque. Em algum ponto da brincadeira, a pequena nos chamou para comer uns biscoitos que ela e a mãe dela tinham feito. Vimos ela correr desajeitadamente até a mãe e dizer:
–Mãe, eu posso comer os biscoitos com o Frank, a Pansy e o Gee?
–Quem, minha filha?
–Meus amigos novos! – ela apontou na nossa direção. Todos demos sorrisinhos timidos e acenamos. Ela olhou desconfiada para as roupas rebeldes de Pansy, os meus jeans rasgados e a camisa de Gerard, do Smashing Pumpkins.
–Seus... Amigos? Mas Jenny, minha linda... Eles não são um pouco... Maiores do que você?
–São, e daí?
–E daí que... Você deveria falar com pessoas mais da sua idade, entende, Jenny?
–Mas mamãe, eles são legais! – choramingou a pequena.
–Sim... Devem ser... – ela disse, não muito convicta – Mas eles são muito maiores do que você.
Pansy, que estava sentada em um dos galhos de uma árvore que estava dando sombra para mim e para Gerard, disse:
–Não esquenta não, tia. Nós somos gente boa, nunca fomos presos à toa. – ela sorriu e eu e Gee começamos a rir.
–Mas o que foi isso, Pansy?!
Ela deu de ombros.
–Sei lá, acho que estou começando a me acostumar com esse corpo de humana. – ela riu junto com a gente. Voltei a prestar atenção na Jennifer e em sua mãe.
–Jenny, não sei não...
–Por favor mãe! Eles são legais! Olha, o Frank me ensinou a falar o alfabeto inteiro!
Ela recitou o alfabeto, sem tropeçar em nenhuma letra.
–A Pansy me ensinou a cantar brilha brilha, estrelinha.
Ela cantou brilha brilha, estrelinha em um tom perfeito.
–E o Gee me ensinou a desenhar uma flor! – ela mostrou o desenho que ela tinha feito em uma folha de papel que Gerard deu a ela.
Ela pensou um pouco mais e disse, resignada:
–Ok, pode ir, Jenny.
–Obrigada, mamãe! – exclamou ela, sorridente, pegando os biscoitos na cesta ao lado do pai e voltou correndo para perto de nós.
Comemos os biscoitos, conversando com a pequena Jennifer. Ela contava, feliz, sobre sua escola e sobre seus amiguinhos. De repente, olhei para o meu relógio de pulso e falei:
–Ah, nossa. Já são quase duas da tarde... Minha mãe vai ficar preocupada quando notar que nós ainda não voltamos. – mordi o lábio – É melhor a gente ir, galera.
–Vocês vão voltar aqui um dia? – perguntou Jenny, com os olhinhos castanho-claros brilhando.
–Eu não acho que vou voltar, lindinha. Eu não moro aqui. – Pansy deu um sorrisinho de desculpas – Mas esses dois aqui moram, então... Talvez eles voltem aqui!
–Aah, você não vai voltar? – ela abriu um biquinho e Pansy fez uma careta de desculpas.
–Não.
Jenny a abraçou e Pansy retribuiu, desajeitadamente. Acho que ela ainda não estava totalmente acostumada com toques humanos e troca de carinho.
–Erm, hmm... Ok, já chega, eu tenho que ir, Jennifer. – ela se desfez do abraço e bagunçou os cabelos da pequena – Tchau, pequena.
–Tchau, lindinha. – fiz carinho na sua cabeça.
–Tchau, baixinha. – disse Gerard, sorrindo. Ela sorriu de volta para nós três e acenou, sorrindo. Lancei um olhar para Andrew e ele abriu um meio sorriso, acenando. Acenei de volta para ele e apertei o passo, tentando acompanhar Pansy e Gerard.
–A menininha é legal... – comentou Gerard.
–Pois é... – concordou Pansy. Eu simplesmente assenti.
Andamos um bom tempo até chegarmos em casa e, quando abrimos a porta, minha mãe ficou doida.
–Por que demoraram tanto?! Onde estavam?!
–Calma, mãe. Nós estávamos no parque de New Jersey. – respondi, tentando tranquilizá-la – E nós demoramos porque estávamos brincando com uma menininha que encontramos lá.
Ela olhou desconfiada e passou o olhar para Gerard, que confirmou, e finalmente para Pansy, que também fez que sim com a cabeça.
–Bom... Então tudo bem... Eu acho. – disse ela – Agora venham, pois o almoço já vai esfriar.
–X-
Estávamos jogando videogame, Guitar Hero, para ser mais exato, quando a campainha tocou.
–That’s me in the corner... That’s me in the spotlight, losing my religion... Ah, a campainha. – disse Pansy, que estava cantando.
–Eu atendo. – pausei o jogo, larguei a guitarra do lado de Gerard e fui abrir a porta.
–Falaí Frankie!
–Ray! Mikey! O que estão fazendo aqui?! – fiquei pálido ao abrir a porta.
–Ué, viemos fazer uma visitinha ao nosso querido amiguinho! – Mikey piscou um olho e eu bufei.
–Olha, não é uma boa hora.
–Iiiih Frank, o que é que você está escondendo? Não é putaria, é? – disse Ray.
–Não, seu problemático retardado! Minha mãe tá aqui dentro, é claro que não é putaria!
–Ah, tanto faz. Só deixa a gente entrar, sim?
–Pra que? Vocês podem voltar mais tarde! Tchau! – tentei fechar a porta, mas Ray segurou-a.
–Nem pense nisso. Deixa a gente passar logo.
–Não.
Ele e Mikey se entreolharam e os dois me empurraram para o lado, entrando sem minha permissão.
–Ei, espera aí! – reclamei.
–Wow wow wow. Mas olha só o que temos aqui! – disse Ray, olhando para Pansy, surpreso – Quem é você?
–... Amelie. Eu sou frrancesa.
Fiz um sinal positivo para ela.
–Ah é? Temos uma estrangeira aqui, que bonito! – ele sorriu com safadeza.
–Cara, Ray, deixa a menina em paz. – reclamou Mikey – E por que você veio pra cá?
–Parra visitar meus parrentes.
–Ela é prima de uma vizinha minha. – disse Gerard.
–Quem? – Mikey franziu a testa.
–Ah... A... A Florence. Da casa azul.
–Aquela esquisita tem uma prima assim? Er... Quer dizer... – Mikey corou e Pansy sorriu.
–Não tem prroblema.
–E você vai embora quando? – perguntou Ray.
–Hoje mesmo.
Ele pareceu desanimar por alguns segundos.
Mas só alguns segundos.
–Meu nome é Ray. – disse a palmeira – Mas pode me chamar de mon amour.
–Puta que pariu hein Raymond. – resmungou Gerard – Nem a estrangeira você deixa em paz.
–Muito menos a estrangeira. – corrigi.
Pansy apenas sorria, desconfortável. Ela olhou para Mikey.
–Ah sim. – disse ele, ajeitando os óculos – Meu nome é Mikey e eu sou irmão dessa coisa que você chama de Gerard.
Pansy riu e falou:
–Prrazer.
Gerard fechou a cara para o irmão.
–Ah, fica quieto aí, Geraldo. – reclamou o menor – Pelo menos eu não estou dando em cima dela.
Gerard abriu a boca para retrucar, mas eu me interpus:
–Ok, ok, gente. Mikey e Gee, parem de discutir. Ray, para de dar em cima da Amelie. E Amelie, nem pense em apertar esse botão. – lancei-lhe um olhar de censura ao ver que seus dedos estavam em cima do botão A do controle do videogame, que faria com que a música voltasse a tocar e nós falhássemos.
Ela riu de leve e tirou a mão do controle.
–Mas vem cá – me virei para os dois recém chegados – Vocês não tem nada melhor pra fazer não?
–Iiih que isso, Little Frankie. Excluindo a gente dos planos sexys? – disse Ray, olhando para Pansy.
–Dai-me forças, senhor...
–Que?
–Nada não. Enfim, já descobriram qual era a festinha aqui, agora, será que dava para vocês vazarem daqui?
–Eu não. – disse Mikey, sentando-se em um dos pufes da sala – Vocês estão jogando Guitar Hero. Quero ver o fracasso épico do Gerard.
Gerard xingou o irmão menor.
–E eu também não saio. – disse Ray, se sentando perto de Pansy – E eu não preciso dar um motivo. – ele deu um sorrisinho que eu acho que era para ser sedutor, mas ele falhou horrivelmente. Pansy revirou os olhos, se divertindo com a situação toda.
–Ok, vocês ficam. Mas nada de criar rebuliço, ouviram?!
Mikey bateu continência.
–Sim senhor, senhor Iero.
–Todas essas horas de Call of Duty pra isso. – Gerard revirou os olhos, recebendo um “vai pro inferno” de Mikey.
–Olha que interessante, vocês estão jogando Losing My Religion, do REM. Não era essa a música que o Gerard não conseguia toc...
–Puta que pariu Mikey, você está uma peste hoje, hein? - reclamou Gerard.
Mikey sorriu infantilmente.
–Estou aqui pra te fazer feliz, irmãozão!
Todos nós rimos desta frase.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eu queria agradecer à Plust por me dar inspiração para fazer esse irmão peste do Gerard. Por que? Porque a Plust também é uma peste *u* mas é uma peste que eu gosto, infelizmente. É. Enfim, não pretendo demorar pra postar o próximo *u*