My Best Friend... Pansy? escrita por Adrenaline Earthquake


Capítulo 1
Happy bday to me!


Notas iniciais do capítulo

E aí galerinha. Então, esse negócio de escrever fic de MCR vicia, hein? Enfim, não é Frerard, eu sei, mas terá uns momentinhos com Frerard, como eu disse antes -qq



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Era noite. Bem tarde da noite. Era a madrugada do dia 30 de outubro, para ser mais exato. Eu estava acordado, ansioso para a meia noite. Você deve estar se perguntando o por quê, não é?

Simples: Meu aniversário. O dia em que eu faria 15 anos.

Meu coração batia rápido, pois eram 11:59 da noite. Eu contava os segundos no meu relógio de pulso. Dez segundos. Cinco segundos. Quatro. Três. Dois. Um.

O relógio fez um bip, indicando que uma hora se passou.

Sorri internamente. Não só era o meu aniversário, mas também era Halloween, meu feriado preferido.

Ah sim, hoje é dia de ir de casa em casa pedir doce, dia de ganhar presente... O que mais eu posso pedir?

Olhei para Pansy, minha guitarra, que estava pendurada na minha parede.

Pansy era o meu bebê. Eu tinha muito ciúmes dela e não deixava ninguém a tocar, com medo de que pudesse deixar marcas nela. Eu a limpava todos os dias e tocava uma ou duas músicas com ela todos os dias.

Resumindo, eu simplesmente amava essa guitarra.

–Boa noite, Pansy. – sorri e adormeci.

–X-

Abri os olhos e olhei em volta.

Eu estava em casa, mais precisamente no meu quarto. Olhei para o relógio e eram nove horas.

Notei que estava deitado na minha cama.

–Puxa vida, mas já tenho que acordar? – resmunguei, levantando mesmo assim. Esfreguei os olhos e abri o armário. Pus uma camisa do Slipknot, calça jeans e um tênis qualquer e desci as escadas, em direção à cozinha.

–Parabéns, querido! – disse minha mãe ao me ver na cozinha.

–Valeu... – minha mãe me abraçou e eu a empurrei um pouco, constrangido.

–Aqui está o seu presente. – ela sorriu e me entregou uma pequena caixinha embrulhada.

–Ah... Obrigado, mãe. – rasguei o papel de presente vermelho e vi uma caixinha preta. Abri-a e dentro haviam várias palhetas com vários desenhos diferentes, algumas eram moles, outras duras, enfim... Várias palhetas variadas.

–Gostou, querido?

–Adorei, mãe... Obrigado mesmo! – sorri e a abracei novamente.

–Vai tomar café da manhã?

–Ah, não... Mais tarde eu tomo, vou andar por aí, ok?

–Você quem sabe, mas não volte muito tarde, você ainda tem que tomar café da manhã e começar a preparar sua fantasia para de tarde, ok?

–Claro.

Peguei o iPod, coloquei os fones e escolhi uma música do Misfits. Saí de casa e andei lentamente pela rua, cantando a música baixinha.

Ooh baby when you cry... Your face is momentary...

Vi Ray, Mikey e Gerard andando até mim. Sorri e acenei para eles.

–FRANK, PARABÉNS, CARA! – disse Ray, me abraçando.

–Éé, valeu, Ray... Eu acho. – abracei-o desajeitadamente.

–Parabéns, Frank. – Mikey sorriu e me abraçou civilizadamente.

–Obrigado, Mikey. – sorri.

–Parabéns, meu amor. – Gerard me beijou carinhosamente.

Só para deixar bem claro, Gerard é meu namorado. Olha a homofobia, viu?

–Obrigado, Gee. – sorri docemente.

–Então, nós três compramos um presente para você. – disse Mikey.

–Ah, é? – perguntei, abraçado ao Gerard – E o que é?

–Você vai ver. – Gerard sorriu.

Andamos até a casa de Gerard e Mikey, que era a mais próxima, e eles me mandaram sentar ali e esperar. Os três subiram e demoraram uma eternidade.

–Até que enfim, hein? – reclamei quando eles chegaram. Ray parecia feliz, Mikey estava com a sua “poker face” de sempre e Gerard sorria e segurava alguma coisa atrás das costas. Tinha alguma coisa suspeita aí, principalmente porque Ray e Mikey bloqueavam a porta para a cozinha.

–Desculpa, mas nós tínhamos que resolver umas coisas de última hora. Enfim, nós não estávamos exatamente ricos, entende? Então nós dividimos e compramos uma... Espécie de CD para você... – disse Ray.

Assenti calmamente. Gerard tirou a mão das costas e me mostrou um vinil do Green Day.

Arregalei os olhos.

–Minha nossa, obrigado, gente! – sorri, abraçando os três ao mesmo tempo – Mas... Eu não tenho um tocador de discos... – desanimei.

–Ah, nós sabemos disso. É por isso mesmo que compramos isto aqui para você. – Mikey sorriu e ele e Ray deram espaço para eu poder passar para a cozinha.

Passei pela porta, desconfiado, e o que eu vi lá foi surpreendente: Um toca discos imenso, todo enfeitado com fotos das minhas bandas preferidas.

Arregalei os olhos novamente.

–Foi por isso que demoramos um pouco... Tínhamos que trazer isso para cá. – Gerard deu um sorrisinho tímido. Sorri de volta.

–Galera, obrigado, mas... Vocês já pararam para pensar em como eu vou levar isso pra minha casa?

Arqueei as sobrancelhas e eles pareceram intrigados.

–Ih...

–Fudeu...

Bufei e fechei os olhos em um gesto de impaciência.

–Puta que pariu... Tá, tudo bem, eu peço para a minha mãe dirigir até aqui e levar, mas pelo amor de Deus, né gente?

–Desculpa. – eles pareciam envergonhados.

–Sem problemas. Vão na minha festa, né?

–Não perderíamos por nada, né? – Ray piscou um olho. Sorri levemente – E você vai pegar doces, né?

–Não perderia por nada. – ri baixinho enquanto pegava meu celular e discava o número de minha mãe.

Alô?

–Oi, mãe.

Olá, querido. O que houve?

–Será que você poderia vir aqui de carro me ajudar a levar o meu presente para casa?

Claro, Frankie. Já estou indo aí.

–Valeu, mãe.

Pus o celular no bolso novamente e vi que Ray e Mikey discutiam animadamente qual lado do vinil era melhor. Enquanto isso, Gerard olhava pela janela. Discretamente, me aproximei dele e o abracei por trás.

–Que susto, Frank! – exclamou ele.

–Desculpa, meu amor. – beijei-o.

–Sem problemas. Gostou do presente?

–Adorei. Mas vocês deveriam ter pensado em como eu ia levar para casa. – lancei-lhe um olhar de censura.

–Ei, não me culpe! Briga com aqueles dois ali, foram eles que fizeram tudo! Eu só dei o dinheiro!

Ri baixinho.

–Tudo bem, Gerard, tudo bem.

De repente ouvi uma buzina. Era a minha mãe.

–Bom – gritei – Já que não tiveram a delicadeza de pensarem em um meio de levar o presente para a minha casa, pelo menos me ajudem a levar para dentro do carro!

Ray e Mikey bufaram, mas pegaram o toca discos, sendo ajudados por Gerard e por mim.

Levamos com muita dificuldade o presente para dentro do porta-malas do carro, que se encontrava aberto. Minha mãe, que estava encostada no carro, arregalou os olhos.

–Meu deus, meninos! Vocês não pensaram em como iam levar isso até a casa do Frankie?

–Mas será possível que todo mundo aponta isso?! – resmungou Ray.

–Calma, Ray, calma. – dei uns tapinhas nas costas dele, que lutava para pôr o presente no carro.

–Bom, pronto. – Mikey colocou o disco do Green Day junto e fechou o porta-malas.

–Tudo bom, meninos? – minha mãe se dirigiu aos três.

–Sim, senhora Iero. – eles murmuraram baixinho.

–Que bom! – minha mãe sorriu – Vamos, Frankie?

Assenti.

–Até a festa, meninos! – minha mãe entrou no carro.

–Vejo vocês hoje mais tarde.

–Com certeza. Até, Frank.

–Até logo, Frankie. – Gerard beijou minha testa.

–Até. – entrei no carro e acenei para eles da janela de trás.

–Belo presente, hein? – disse minha mãe, sorrindo.

–Né?

–Já sabe o que vai pedir quando assoprar as velas.

Ri.

–Não sei, mãe. – ela também riu.


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Notas finais do capítulo

Tipo assim, as coisas interessantes vão começar a acontecer no próximo capítulo, não se preocupem -qq