(Im)memorial escrita por Giovanna


Capítulo 15
Capítulo XIV


Notas iniciais do capítulo

OLÁAAAAAAAA QUERIDOS E AMADOS LEITORES, OS QUAIS EU AMO DEMAIS! Tudo bem com vocês? rs.
Tenho uma coisa muito legal para contar pra vocês: Eu estou pensando em fazer uma continuação para essa daqui. Yeah! Sim, queridos. Vai ser Nicalia, Percabeth, perequetê, perequepá, perequeteta... Entenderam? Pronto.
Mas vai ser um assunto polêmico, sabem? Uma doença... É. Só digo isso.
Gostaria de saber se vocês leriam, mesmo que não seja com a Thalia... Mas ela vai aparecer MUITO lá.
E sim, eu vou escrever a outra fic que eu estava falando. Eu irei ficar com a segunda dessa, se vocês falarem que vão ler, The Puzzle e a nova que eu vou escrever. O que acham? Rs.
RESPOSTAS PUFA APAREÇAM!!!11
Ah e outra: O capítulo é dedicado ao feriado. Adorei escrevê-lo, gente. Vocês não têm noção do quanto foi divertido.
E outra ainda: Esse é o penúltimo capítulo da fic. É, o próximo é o ultimo. Daí vem o epílogo e, acho, que o bônus pra dar início à fic que vem. Se vocês quiserem rs.
Bem, só isso. Beijos e borboletas. Até lá embaixo.



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Thalia correu até o armário. Estava claro que estava fugindo de algumas pessoas. Abriu-o com toda a rapidez que pôde, tirou todos os livros de lá, mas o armário foi fechado, revelando um garoto pouco mais alto que ela, com o cabelo claro e com uma cicatriz na perto da boca. Ela fechou os olhos e virou para o outro lado, amaldiçoando qualquer pessoa que estivesse dado a ideia de aquele garoto estudar no mesmo colégio que ela.

Olhou para o corredor a procura de alguém que pudesse salva-la e viu, no final do corredor, Connor de mãos dadas com Miranda, irmã de Katie. Sorriu levemente. Os Stoll nasceram para ficar com uma Gardner.

Olhou mais além e viu Rachel dobrando o corredor, com alguém em seu encalço. Bufou. Fazia muito tempo que Rachel Elizabeth Dare não lhe dava atenção desde que começou a conversar com o “garoto inteligente” do colégio.

Fechou os olhos ao comprovar que não teria escolha a não ser conversar com o garoto que a perseguia. Olhou para ele, séria. Ele sorriu sarcástico, e a abraçou com toda a força possível, tornando impossível se soltar.

– Me solta, Luke.

– Thalia! Você me beija e me esquece. Que coisa né? Quantos meses faz que você não olha pra mim, não fala comigo? Voltou a memória e esqueceu? Esqueceu, foi? Irônico isso.

– Cala a boca e me solta. – Thalia tentou se soltar outra vez, batendo Luke nos armários, mas ele era muito mais forte que ela e não fez nada a não ser rir.

– Você vai ter que fazer o que eu quero Grace. Venha. – Puxou-a pelo braço. Ela olhou para os lados, a procura de alguém para socorrê-la, mas não encontrou ninguém. Cadê os malditos amigos dela que tinham a obrigação de estar ali, ajudando-a?

– Prontinho Luke. Estamos aqui. Diga o que você quer para eu poder ir para a minha aula.

– Fiquei sabendo que seu namoradinho está em Los Angeles, namorando e que está muito bem. Ele não vai voltar para você. Acho bom desencanar, sabe? Tem gente muito melhor que ele no mundo e eu – Luke se aproximou – posso te provar isso.

– Por que eu acreditaria em você? Você é um psicopata com problemas mentais, Castellan. Por que não tenta procurar um psicólogo para te ajudar? Tenho certeza que se curará. E ele não é meu namoradinho e eu não me importo se ele está namorando ou não. Na verdade, eu não me importo com nada. E daí que ele não vai voltar para mim? Eu nem me lembro dele. Quem se importa? Quem se importa com o que você diz? Você é um idiota. Quem pode provar que você não está mentindo? Ninguém. Por que ninguém quer ficar perto de você.

– O que eu queria era provar pra todo mundo, principalmente pra você, que eu não precisava provar nada pra ninguém, Thalia! Você tinha e tem que acreditar na minha palavra.

– Então se interne, Luke! Vá para uma clinica de reabilitação, pra um manicômio, qualquer lugar serve. Mas não continue se misturando com as pessoas sãs, porque uma coisa que você não é, é são. Agora sai do meu caminho. – Thalia o empurrou para o lado e saiu andando e deixando Luke plantado, olhando para o lugar onde ela estava há algum tempo. Foi em direção ao armário, enxugando as poucas lágrimas que insistiam em descer. Foi parada no caminho por Rachel e pelos amigos, que estavam em expressões assustadas.

– O que houve Thalia? Rachel disse que viu Luke te arrastando e veio correndo contar para nós. – Annabeth disse, fazendo Thalia arquear as sobrancelhas para Rachel, que deu de ombros.

– Fiquei preocupada. Ele estava com uma expressão medonha no rosto. Parecia que ia te entregar como oferenda para alguma e eu fiquei com medo, puxa. – Rachel disse, em sua defesa, fazendo Thalia rir nasalmente.

– Não foi nada.

– Não foi nada, não foi nada. Sei. Sei. Dá pra falar a verdade logo? – Percy disse, entediado.

– Mas essa é a verdade! Não foi nada. Ele veio falar sobre... Enfim. Não foi nada e acabou. Estou indo para o meu armário. Tenho que ir para a aula de literatura agora. Grande inferno. Shakespeare. Amor. Quem se importa com isso? Que se dane o amor. – Deu de ombros e saiu dali, sabendo que estava sendo seguida por Rachel, Katie e por Silena, que teriam a mesma aula com ela.

– Nossa Thalia! Seja mais doce! Você está muito amarga. – Silena disse, fazendo a amiga revirar os olhos e olhar para ela.

– Que seja, Barbie. Eu não gosto de Shakespeare. Ele é muito... Dramático. E chato. Fala de amor o tempo todo. Mas vale nota, então vamos para a aula. – Disse, entrando na sala de aula e sentando no fundo, na ultima carteira da parede esquerda, com Rachel à sua direita, Silena em sua frente e Katie na frente de Rachel. Logo que sentaram, o sinal bateu, fazendo a professora nervosinha entrar na sala, com uma expressão mais amena do que o normal. Não fazia muita diferença. Ela iria fazer todos os alunos ler Shakespeare e não era legal.

– Que seja. Hoje vocês vão ler Shakespeare na frente da sala toda. Um trecho, por favor. A começar aqui da frente. Beauregard começa. – Silena assentiu e seus olhos brilharam ao pegar o livro de Shakespeare. Foi saltitante até a frente da sala, abriu o livro em alguma página que já deveria ter marcado e leu:

– ''O Amor não enxerga com os olhos, e sim com a mente, e por isso pinta-se cego o cupido alado. Tampouco a mente do Amor tem faro para qualquer discernimento. Com asinhas e sem olhos, representa a pressa da imprudência. Dizem, portanto, que o Amor é uma criança; porque, ao escolher, ele é tantas vezes enganado. Como meninos travessos numa brincadeira quebram as próprias promessas, assim o menino Amor comete perjúrio em todo o canto. Pois, antes de Demétrio olhar nos olhos de Hérmia, ele fazia chover sobre mim juras de amor, promessas de que era meu e de mais ninguém. Quando esta chuva sentiu o calor por Hérmia desprendido, evaporou-se, e minhas lindas gotas de amor viraram fumaça”. – A sala toda bateu uma grande sequência de palmas. Silena sorriu e correu ao seu lugar.

– Senhoria Gardner, por favor.

– “Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. E você aprende que realmente pode suportar... Que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida.” – Mais uma vez palmas explodiram na sala, e a professora passou os olhos por toda a sala e seu olhar caiu em Thalia, que estava com a cabeça abaixada, de modo que aparentava que estava dormindo.

– Senhorita Grace, gostaria de nos dar a honra de ouvir uma citação de Shakespeare na sua maravilhosa voz? – A professora disse, fazendo Thalia erguer a cabeça e arregalar os olhos com a professora. Assentiu e puxou o livro da mesa, ao mesmo tempo em que levantava. Parou na frente da sala, segurou o ar e soltou ao mesmo em que começava a ver.

– "Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra...”.

– “É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama”. – Thalia foi interrompida por uma voz que não ouvia há muito tempo. Arregalou os olhos. Aquilo não podia ser real.


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Notas finais do capítulo

Oi rssrsrss. reviews? AH, RECOMENDAÇÕES. UMA MINA MT LINDA CHAMADA NARA FERREIRA DEIXOU UMA RECOMENDAÇÃO MT LINDA, OK? GATINHA, ADOREI SUA RECOMENDAÇÃO O/ Mas então... Só isso. Não esqueçam do review e... Não esqueçam do review e da resposta. Beijos.



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