POV Luna

– Que história!- Disse Neville
– É, com certeza naquele antídoto ele usou pó de Chifre de Bufador Enrugado, meu pai disse que tem poderes curativos.
– Mais Luna esse Bufador de Chifre Enrugado não existe. - falou Neville cético.
– Sabe, acho que você está andando muito com Hermione Granger.- Eu falei isso para ele porque a Hermione nunca acredita em nada do que eu digo, embora eu goste dela as vezes ela se acha muito sabichona,ela nem mesmo acreditou na existência do bufador de chifre enrugado, mas ele existe sim, inclusive papai tem um em casa.
– Desisto já que não vou te convencer. - disse Neville.
– É, não vai mesmo.
– Luna na batalha eu falei uma coisa para você e... - De repente Neville ficou pálido, depois vermelho,de vermelho foi para o roxo, dai de roxo voltou para vermelho e ficou pálido novamente. Fiquei assustada achei que ele iria desmaiar.
Mas no fundo sabia o que Neville ia dizer, ia falar sobre os seus sentimentos por mim, e sobre aquele beijo.
Eu não sabia o que dizer mais eu acho que não sinto o mesmo por ele, nunca me apaixonei por ninguém, nem namorei, os garotos me acham estranha por trás me chamam de Di-Lua Lovegood, mais eu não ligo, nunca liguei e nunca ligarei...
– Luna eu... Eu...Eu te amo!
– Neville, eu nem sei como te dizer mais, eu não sinto o mesmo por você, eu gosto muito de você, você é meu melhor amigo, mais eu te amo apenas como amigo. Sinto muito. Mesmo.
– Claro, entendo, quem iria gostar de um palerma como eu.
– Não diga isso Neville! Eu te acho incrível, só não te amo como um... Namorado, mais eu quero continuar sendo sua amiga, se você quiser é claro.
Neville parecia realmente desapontado, me partia o coração ver ele daquele jeito, mas não podia iludi-lo, quem sabe futuramente algo em mim despertasse, embora eu ache isso pouco provável.
– Tudo bem se é assim que você quer.
– Ah... Neville não fique assim, eu sei que você vai encontrar alguém incrível, assim como você, e serão muito felizes.
– Tomará Luna, tomara...
Nós nos abraçamos e eu dei um beijo no rosto do Neville.
– Venha por aqui Snape e senhor Potter... - Eu ouvi a Professora Minerva dizer, enquanto passava pelo corredor em que eu e Neville estávamos (eu e Neville resolvemos conversar fora do salão principal).
Quando Harry passou por nós deu um sorriso para o Neville.
– Oi - disse Harry, depois desapareceu junto com a Professora Minerva e com o Professor Snape.

POV Neville

Nós nos abraçamos e Luna me deu um beijo no rosto, com esse beijo meu coração disparou, mais eu preferia que ele fosse em outro lugar.

Fiquei paralisado com esse beijo, até que vi 3 vultos, eram o Professor Snape, Harry e a Professora McGonagall com certeza eles iriam esclarecer aquela história contada no Salão Principal.

Quando Harry passou por nós deu um sorriso para mim.
– Oi - disse Harry, na batalha eu falei para o Harry que estava caidinho pela Luna, com certeza ao ver nós dois juntos agora pensou que estamos namorando (que pena que não estamos), fui para o Salão Comunal da grifinória, ou pelo menos o que restou dele, boa parte do castelo ficou destruída na batalha, mais acho que logo Hogwarts ia voltar a ser o que era ainda mais com tantos bruxos para ajudar.

Não queria voltar para o Salão Principal, queria ficar sozinho, estava muito triste pelo fora que a Luna me deu, resolvi ir para a Sala Precisa.

Fui para a Sala Precisa, estava cansado queria que tivesse uma cama ali, de repente apareceu uma cama na minha frente, eu me deitei nela e comecei a pensar na Luna, foi me dando um sono e acabei dormindo.

POV Draco

Não acredito, Snape está vivo, meu pai falou que ele estava morto, não consigo acreditar.
– Draco querido está, tudo bem? - Perguntou minha mãe.
– Sim mãe, só estou surpreso.
– Todos estamos filho - falou meu pai.
– Severo sempre foi muito bom com poções - minha mãe falou.
– Acho melhor irmos embora- disse meu pai.
– Não, eu quero ficar - eu falei, meu pai me olhou com cara de "ai se eu te pego" daí me deu um "medinho " e fui com ele (POV Autora... brincadeirinha, ok não sou boa com piadas, então vamos voltar para a história) agora é sério, voltando de onde eu parei...

– Não, eu quero ficar - Eu falei, meu pai me olhou com um olhar de desaprovação, mas minha mãe disse:
– Está bem querido, pode ficar, vamos Lúcio, temos muito o que conversar.
– Draco não demore - falou meu pai eu apenas fiz que sim com a cabeça.
Olhei ao meu redor o castelo estava destruído , não sei porque fiquei triste , nunca gostei daqui, na verdade eu acho que gostava de Hogwarts apesar de tudo.
Me arrependo muito do que fiz de ter me tornado um comensal da morte e de tentar matar Dumbledore, eu via no rosto dos meus pais que eles também se arrependeram de ter se unido ao Lorde das Trevas.
– Oi, tudo bem com você?- Perguntou uma garota, me tirando dos meus pensamentos era a Di-Lua.
– Sim, claro por que não estaria?- Eu disse um pouco rude.
– Não sei... – Ela disse parecendo meio sonhadora e olhando ao nosso redor- Que luta, hein... Você acha que conseguem arrumar o castelo a tempo para o próximo ano de aulas?

– Não sei, deve dar afinal somos bruxos- falei dessa vez TENTANDO não ser grosso.
– Você vai ajudar?- Perguntou ela.
– Ajudar? Como assim?- O que aquela garota tava pensando? Um Malfoy fazer serviço do empregado?
– Oras, é claro que os professores vão reconstruir o castelo, mais alguém precisa limpar um pouco dessa bagunça para ficar mais fácil, coitado do Sr. Filch, ele não pode fazer tudo sozinho.
– Mais essa é a função dele- falei.
– Mas não custa nada ajudar, pensei que vocês fossem amigos.
– Amigos? Eu e aquele empregado, você é maluca? De onde você tirou isso? - Eu falei irritado afinal eu sou um Malfoy.
– Ano retrasado quando eu estava no 4º ano eu vi vocês juntos tentando pegar alguém da AD. E afinal o que há de mais de vocês serem amigos, Harry sempre foi amigo do Hagrid mesmo antes de ele ser professor, e do Dobby também.

– Sempre o Potter, Argh, acontece que eu não sou o Potter para andar COM QUALQUER UM– Eu falei quase gritando, já estava cansado de todos falando que o Potter fez isso, que o Potter é aquilo.
– Obrigado pelo "qualquer um", se você quiser ajudar... - disse ela indo embora, não era a minha intenção falar daquele jeito, não sei porque ela pareceu meio chateada... Ah claro ela é uma daquelas amiguinhas do Potter, eu acho que foi com ela que o Potter foi ao Baile do slughorn ano passado, Ah, e daí se ela ficou chateada? O problema é dela.

POV Luna

Nunca tinha conversado com Draco antes, só sei que quando fui sequestrada fui levada para a casa dele, mais ele pareceu ter ficado chateado com nossa conversa, então fui embora , fui ajudar os outros a limparem um pouco daquela bagunça , Rony e Mione também estavam ajudando.(Rony ainda estava muito triste com a morte de seu irmão). - Cadê o Harry?- Perguntei, eu não via o Harry vez daquela hora que estava com Neville.
– Ainda está com Snape e a Professora Minerva - Respondeu Mione
– O que será que estão conversando? Perguntou Rony parecendo realmente curioso.
– Seja lá o que for não é da sua conta Rony - Falou Mione.
Eu ri.
– O que você estava falando com o Malfoy - Perguntou Rony.
– Se ele não queria nos ajudar.
– Fala sério! Ele ajudar com certeza disse que não - Falou Rony.
– Só não entendo uma coisa- continuou Rony- Draco e o pai são comensais da morte, eles deveriam estar em Azkaban junto com os outros.
– Rony eles se arrependeram - Falou Hermione
– Conversa, papai já falou antes que na 1ª vez que Voldemort apareceu os Malfoy estavam do lado dele, só passaram para o nosso lado quando Voldemort perdeu os poderes depois Voldemort voltou eles se reuniram a ele de novo, agora que ele se foi os Malfoy passaram para o nosso lado de novo, eles são uns covardes e traidores isso sim.
– As pessoas mudam Rony - Eu falei.
– Eles não, esse Draco não presta, está sempre aprontando e ...

– Chega Ron, já entendemos - falou Hermione o interrompendo.
Nós voltamos a trabalhar, eu usei um feitiço de levitação para tirar algumas pedras e joga-las lá para fora, muitos estavam ajudando, de repente escuto uma voz chamando o meu nome.
– Luna!
– Papai!- cori em sua direção e lhe dei um abraço bem apertado, eu não via meu pai desde quando fui sequestrada, depois os comensais da morte o prenderam em Azkaban.
– Querida como você está?
– Estou bem pai, e o senhor?
– Ótimo só um pouco cansado...
– Por que o senhor não veio antes? - Perguntei
– Estava resolvendo uns probleminhas, sabe... nossa casa explodiu...
– É me falaram. - disse um pouco triste, gostava muito da minha casa, morei lá toda a minha vida.
– Mas não se preocupe querida, já resolvi esse problema.
– Que bom - Eu falei, eu realmente gostava daquela casa, desde pequena moro lá.
Meu pai viu Rony e Hermione e começou a falar.
– Sinto muito, é que eles haviam pegado minha Luna e...

– Tudo bem- falou Hermione- agora está tudo bem.

– Ah claro tirando o fato de quase sermos pegos... Ai! - Hermione deu uma cotovelada nas costelas de Rony.
– Mas muito obrigado por terem salvado a minha Luna, nós só temos um ao outro, muito obrigado - disse meu pai e me abraçou.
– Arthur como vai? - Disse meu pai ao Sr Wesley quando o avistou - Com licença querida vou falar com o Arthur- e antes de sair me deu um beijo na testa.
– Não ligue para que o Ron falou.
– Eu não ligo.
Já estava quase anoitecendo quando ouvi uma voz familiar dizer:
– Precisam de ajuda?
Era Draco Malfoy.
Rony e Hermione pareciam surpresos, Rony até fico de boca aberta, não fiquei surpresa como já disse mais cedo as pessoas podem mudar.
– Claro - Eu falei ao perceber que os outros não se mexiam
– Qual é a sua Malfoy? - Perguntou Rony um pouco bravo.
– Como assim? Eu só vim ajudar!
– Ah tá, você não devia estar lá com seus amiguinhos comensais que fugiram na hora do “vamos ver”?
– Ron! - Falou Hermione irritada.

– Hermione! Ele e a família dele são um bando de trairás, quando Voldemort voltou com o Harry aparentemente morto ele foi correndo se juntar com seus amiguinhos comensais, graças a ele eu quase morri envenenado no 6º ano, ou você não se lembra?
– Claro que me lembro Rony! Você quase morreu como poderia esquecer?!- Falou Mione quase chorando.
– Eu sinto muito por tudo, mesmo, eu queria deixar de ser um comensal da morte, mais fiquei com medo, não queria morrer.
– Você é um covarde traidor isso sim! - Falou Rony e depois saiu. Hermione foi atrás dele, mas antes me lançou um olhar de sinto muito.
– Você também me acha um traidor? - Ele perguntou para mim.
– Você realmente se importa com que eu penso? - rebati.
– É claro. - falou Draco gagueijando.
– Duvido muito , mais se quer mesmo saber, não, eu não te acho um traidor só acho que você fez muitas escolhas erradas, mais também acho que você pode mudar, e ser uma pessoa melhor. Ele me deu sorriso (que particularmente achei muito charmoso).
– Então mãos na massa, é assim que os trouxas falam, eu acho.
Nós rimos.

POV Autora

Foi anoitecendo, Luna e Draco conversavam enquanto trabalhavam, até que chegou a hora de cada um ir para sua casa, ou o que sobrou dela rsrs