Nightly Knights escrita por Vince


Capítulo 11
Capítulo 10- J’accuse mon pére.


Notas iniciais do capítulo

Era uma vez uma princesa e um príncipe em dúvidas...
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"J'accuse mon pére" significa "eu culpo o meu pai". Mozart L'opera rock ataca novamente.
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UM MILHÃO DE DESCULPAS PELA DEMORA!
Sinto muitíssimo mesmo. é que tive um bloqueio criativo do tamanho da muralha da China, depois perdi meu HD portáril (onde salo minhas histórias), tenho feito provas desde a semana retrasada... SINTO MUITO MESMO!
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Dedico este capítulo a:
TODOS OS MEUS QUERIDOS LEITORES! O autor aqui ama todos vocês :3
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Mais uma vez, sinto muito mesmo.
Nos vemos lá no final.



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Capítulo 10- J’accuse mon pére.



Transformar tanto a terra quanto os homens,

A repetir os erros

De nossos pais.

Nós sempre morderemos a maçã igual

Enquanto estaremos emaranhados

Nos erros de ontem

Eu culpo o meu pai

A semana seguinte ao aparecimento de Maxmillian seguiu muito calma, agradável, até!

Pelo menos para Victorique. Os guerreiros enviados por Lady Kristin eram realmente muito bem treinados, o que ela pode notar quando Charlotty anunciara o primeiro teste como “Um duelo entre a escolta de Lord Maxmillian e os Romanianos”. Sim, a escolta de Maxmillian era forte e muito respeitada. Era a elite da elite da cavalaria de Saltzburg.

O duelo parecia desigual. Os guerreiros de Max tinham, aparentemente, uma grande vantagem sobre os Nacht Ritter. Eram mais experientes, e donos de uma força praticamente inumana, que não aparentavam. Mas, para a surpresa de todos (inclusive dela própria), os seus guerreiros venceram. Não tão facilmente, afinal Charlotty surpreendentemente rápido, criou uma “árvore” (a escala de lutas de um torneio) da noite para o dia, na qual o vencedor de um duelo teria de lutar com o vencedor de outro e assim por diante. Na terceira manhã após a chegada de Maxmillian, ela notificou os cavaleiros de Walter, que, prontamente se ofereceram para lutar sem suas armas. Talvez tenha sido isso que os atrasou, mas eles ainda assim venceram.

Victorique não queria admitir, mas ficou feliz por vê-los vencer. Não que ela tivesse demonstrado isso, pelo contrário; disse um indiferente:

— Óbvio. O que esperava Maxmillian? Lady Kristin e Lord Wolf os escolheram pessoalmente. São a elite tanto quanto os seus.

O que deixara Maxmillian mais irritado ainda, especialmente com Walter. Os dias passaram e ela acabou por se apegar — contra a vontade de Charlotty — aos cavaleiros. Eles sempre estavam por perto quando ela precisava. Mesmo que ela os dispensasse. Eles estavam ali, diferentes de sua escolta antiga, que praticamente torcia para que ela os dispensasse um ou dois minutos antes dela voltar ao palácio.

Então ela se deixou cair na cama, depois de refletir sobre tudo aquilo. Mas não terminara.

Começara — mesmo que contra sua vontade — a pensar em Velkhan. O que a levou a compará-lo com Maxmillian. Ela realmente não se acostumara a ele. Mesmo estando em sua companhia uma vez a cada dois meses, ela ainda sentia que não o conhecia. Tinha medo de suas mudanças repentinas de humor, estranhava seus desparecimentos frequentes, entre muitas outras coisas. Ele sempre dava “voltas” antes de responder uma pergunta, muito esquivo, muito misterioso.

Uma de suas amigas, Lady Caroline dizia que ele, provavelmente, não tinha muito contato com mulheres e que, provavelmente, ela era mulher demais para ele, então ficava daquele jeito.

Aliás, outra figura que se tornou mais frequente na corte desde que os Nacht Ritter chegaram fora Lady Caroline Croix. Uma garota por volta dos 19 anos que, pelo que Charlotty lhe dissera, se apaixonara platonicamente por Walter, que fingia não ver essa paixão.

Sim, Charlotty contava-lhe tudo o que via, tanto em vislumbres quanto na vida real.

E Walter... O misterioso e fiel e leal e bom e... Muito parecido com Velkhan. Tudo bem, todos eles pareciam Velk, mas Walter especialmente... Mas provavelmente não era ele. Se fosse ele, ela já teria largado Maxmillian completamente!

Ela não queria se casar.

Sua culpa, pai”, pensou. Então logo pediu perdão. Não era culpa dele; ele só queria o melhor para ela, e, quanto a Velkhan, ele não sabia. Ela sempre insistira que eles eram apenas amigos sempre que seu pai lhe perguntara.

Nada mais.

Mas agora, mesmo sua amizade seria o suficiente para alegrar seu coração.

Velkhan passou a mão na nuca e coçou a barba. Ele caminhava pelos corredores do castelo, com uma roupa mais “nobre”, o casaco pesado e a espada no cinto, mostrando que estava pronto para qualquer emergência. Mesmo sabendo que o maior perigo era Cornell aparecer na janela e começar a mastigar as cortinas de seu quarto novamente, o que tinha acontecido alguns dias depois da prova.

Ele estava... entediado? Não, essa não era a palavra. Era como se faltasse alguma coisa. Mas ele tinha tudo o que queria: estava perto de Victorique. Sem contar que tinha se saído muito bem na primeira prova que aquela bruxa havia inventado em cima da hora.

Ele suspirou e esbarrou num dos membros da corte, Lady Caroline. Ele notara que ela se... apaixonara por ele. Pelo que ele soubera, Caroline passara a frequentar a corte com mais frequência desde que o encontrara lá pela primeira vez. E ele ouvira a bruxa (estava irritado com ela, não queria pronunciar seu nome) comentar isso com Vick.

— Duquesa Croix. Boa noite — ele disse-lhe curvando-se. Ela fez uma mesura em resposta.

— Boa noite, Sir Walter. — disse com um sorriso — é uma bela noite, não? Clima agradável. Temperatura amena...

— Sim — respondeu-lhe com um sorriso, tentando ser agradável, mas sem dar-lhe esperanças.

Ela enganchou o braço no dele e o puxou.

— Você se incomoda de me acompanhar até meus aposentos?

Velkhan corou. Não tinha estado naquela situação antes. Simplesmente seguiu-a até a porta do quarto dela e a deixou lá. Não era a coisa mais comum para um homem que jurara ficar sem nenhuma mulher até ficar com Victorique.

Isso fez com que ele ficasse em dúvidas com ele mesmo.

E se ele tivesse uma esposa? Ele sabia que aquilo era estranho, afinal ele amava Victorique. Mas e se ele se casasse? Ela se casaria, sem dúvidas. Por que ele não poderia levar sua linhagem adiante, então?

Ele sentou-se no corredor, próximo à porta de Caroline e encostou a cabeça nos joelhos. Estava com dúvidas demais. Quando se deu conta, estava chorando. Mas não sabia por que; não havia motivo.

Talvez fosse seu inconsciente reclamando pelos seus pensamentos. Talvez fosse ele mesmo, por estar em dúvida. Talvez fosse pela ideia de que, assim, talvez perdesse Victorique para sempre...



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Notas finais do capítulo

lalalalala...
Não sei o que escrever aqui :|
_________________________
lalalalala....
C'est bientot la fin...
nanana-nana-nana...
_____________________
Até o próximo capítulo!
Abraços do seu leãozinho :3
See ya!



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