Green And Silver escrita por Hoppe


Capítulo 3
Chapter 2


Notas iniciais do capítulo

Oiiii gentem! *-* Tudo bom com vcs? Eai, as aulas d vcs já começaram? D: as minhas começaram ontem, graças a deus ainda naum tem lição UHSAUHAUSHA beem... Quero mt agradecer á uma pessoinha especial que, de uma forma inexplicavel, me leva á loucura com os reviews maravilhosos! SUHAUHAUH Bee Weasley u_u sim, eh vc minha lindaa! *O* UHAUSHAUHS Seus reviews são taum gatos q eu fico namorando eles u.u poisé, enfim... dexo para d enrolação! Espero q gostem do cap *-* e boa leitura!
A musica dele: http://www.kboing.com.br/evanescence/1-47368/#



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– VOCÊ ESTÁ SE COMPORTANDO COMO UMA CRIANÇA, DRACO MALFOY! – Louis Malfoy berrou á plenos pulmões e tive uma leve impressão de que o piso e as paredes da sala estremeceram.

– Louis! – repreendeu sua esposa, Helena segurando seu braço como precaução. Draco permanecia sentado na mesa ali em uma posição rígida, como uma estátua embora eu pudesse ver seu corpo inteiro tremer. Talvez de raiva. Parecia prestes a explodir.

– Seus pais morreram! - Louis continuou e Helena se encolheu para trás, e eu por algum motivo, também o fiz. Aquelas palavras foram como adagas pontudas, e Draco sentira o mesmo efeito – Aceite isso! Acha mesmo que se matar vai levá-lo até eles? Você é apenas um garoto fraco...

– CALE A BOCA! – Draco gritou se levantando da mesa de uma forma tão abrupta que provocara um barulho ensurdecedor – EU NÃO PEDI PARA QUE MINHA MALDITA GUARDA FICASSE COM VOCÊS! ACHA MESMO QUE ALGUM DIA SERÃO COMO ELES?! EU PODERIA TER MORRIDO NAQUELA HORA, MAS NÃO! – e seus olhos fulminaram em minha direção, tão raivosos e hostis que recuei outro passo – Foi sua culpa! – cuspiu e se afastou da mesa, indo em direção á porta e abrindo-a. E antes de sair da sala, olhou mais uma ultima vez para seus tios, com repulsa e mais ódio.

Houve um silêncio interrupto logo após o barulho da porta se fechar com força, olhei para o chão e logo, Helena se aproximou de mim.

– Obrigada, minha querida – ela sorriu e deu mais um passo em minha direção, mas logo recuou, parecia hesitante e agradeci mentalmente por isso.

Apenas assenti tentando voltar ao meu estado normal e saí a passos lentos da sala. Ao longo do corredor do qual me aguardava, consegui identificar a figura que há minutos atrás me fitara com ódio e hostilidade. Caminhava á passos lentos com os ombros abaixados, e eu esperei pela raiva súbita que sentiria por ele ter me gritado aquilo, esperei mas inexplicavelmente ela não veio. Não senti ódio, o meu tão amado ódio do qual eu mais prezava, não senti raiva, não senti vontade de me vingar por causa daquilo, a única coisa que eu sentira foi pena.

E algo estava errado, sem dúvidas. Aquele estranho sentimento me era novo, me confundia, eu não sabia o que estava havendo.

E por algum motivo, apressei meus passos até ele e logo, já caminhava ao seu lado. Ele levantou os olhos para mim, gélidos naquela hora mas que logo voltaram á hostilidade e ao ódio, ao profundo ódio.

– O que você quer? – cuspiu as palavras em um murmúrio baixo desviando os olhos de mim com arrogância.

– Explicações e um obrigado por eu ter salvo sua vida – eu disse de forma maquinal, em um tom, que desejei, sair frio mas falhara, contudo, ele não percebeu.

– Não vou lhe dar explicações – ele novamente disse com desprezo e desdém na voz, sem sequer me encarar. Tinha os olhos presos ao chão – Nada na minha vida lhe interessa...

– Agora me interessa, já que eu a salvei – ele parou de andar e levantou os olhos novamente. Se possível, estavam mais carregados de ódio que me queimaram em um fogo infernal.

– Eu não pedi para que salvasse minha vida! – sua voz era rouca e letal, ele deu um passo em minha direção, um passo incerto e hesitante. Seus punhos estavam cerrados, e seu corpo inteiro tremia. Seus olhos pareciam vermelhos, mas não cogitei a hipótese de que havia chorado, ele não parecia uma pessoa que chorava facilmente – Eu não pedi para que você entrasse naquele maldito banheiro, naquela hora. Eu não pedi nada! Mas agora, eu vou lhe pedir uma coisa... Desapareça daqui!

– Não – eu o cortei rude, cruzando os braços. Internamente, me frustrei quando vi que o ódio ainda não dera sinal de vida – Sabe o que eu acho?

– Eu não quero saber da sua estúpida opinião.

– Que você é apenas um garoto idiota e mesquinho – continuei, não me abalando com suas palavras – Está fazendo isso por atenção, não é? – lhe abri um sorriso cínico – Quer que tenham pena de você. Isso é tão mesquinho... – revirei os olhos, rindo fazendo-o tremer mais violentamente, parecia estar prestes á entrar em convulsão – Você é tão estúpido... Não sabe a verdadeira dor de perder alguém.

– É claro que eu sei! – sua voz já não possuía o tom letal e perigoso, saíra trêmula e agoniada. Seus olhos me fitavam como se secretamente me pedisse ajuda, havia algo que gritava de dentro dos olhos metálicos - E eu não preciso de ninguém que tenha pena de mim, eu não preciso de ninguém!

– Estou esperando você me agradecer – eu o cortei em um tom sem emoção.

– Eu agradeceria se tivesse me deixado morrer... – ele murmurou tão baixo que me fez duvidar de que havia realmente dito aquilo, virando-me as costas e recomeçando a andar, mais rápido.

***

Eu esperei pelo ódio que sentiria em relação á ele, em relação ao seu modo arrogante de falar, ao seu desprezo ao me fitar. Meu ódio era inesperado, chegava nas horas mais impróprias, mas ele não veio. A única coisa que continuara a sentir por Draco Malfoy era pena.

Desci silenciosamente a escadaria escura e fria do Salão Comunal, havia apenas um ponto de luz ali que irradiava de umas das lareiras que continuava acessa. Aproximei-me de lá me encolhendo contra o casaco do pijama e me assustei quando vi que alguém já estava sentado em uma das poltronas ali.

Seus olhos estavam fechados mas soube que estava apenas adormecido, sua respiração era leve e descompassada. As profundas olheiras sob seus olhos já não pareciam mais tão escuras e em suas mãos ele segurava um pequeno diário de bordo.

Aproximei-me lentamente da poltrona e lentamente, tirei o diário de suas mãos com os olhos fixos em seu rosto pálido.

Observei a capa negra revestida de pele de dragão e vi no verso, o nome dele gravado em letras douradas e pequenas. Nunca soube o que me levara á abrir o diário de Draco Malfoy, eu simplesmente abri. Olhei com surpresa para as muitas paginas amareladas do pequeno diário de bordo, cada página datava um dia desde o começo daquele ano. Sua letra ocupava toda a página, pareciam gritar em minha direção, pareciam exprimir tantas emoções que me confundiam. E então, o diário foi arrancado de minhas mãos e imediatamente olhei para frente, deparando-me com os olhos hostis e letais.

– O que está fazendo aqui? – ele vociferou em um murmúrio baixo.


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Notas finais do capítulo

Aeeee o/ ook, oq acharam? *-* eu tipo, gostei até USHAUASH mas oq vale msm eh a opinião d vcs *-*
Super beijos girls ♥