A Preferida escrita por Roli Cruz


Capítulo 24
Katherine e seu desafio


Notas iniciais do capítulo

Hi!!!
Ahh! Eu to TÃO feliz! Sério, acabei de ver que tenho uma recomendação *o*
Obrigada 'Mariana'!
Fiquei muito feliz!!
Sério mesmo...
Quanto ao capítulo, o Banner está, finalmente, colocado.
Por favor, queiram dar o devido crédito à Lys Castellan. Ela fez um ótimo trabalho nesse Banner... Ficou bem Katherine mesmo!!!
-------------------
O desafio da Katherine, foi totalmente ideia do VincentDeLeon. *o* Obrigada (de novo)!
Como eu já havia recomendado uma das histórias dele, o máximo que posso fazer é colocá-la aqui, pra ver se consegue mais leitores kk
Agora, sem enrolação.
Enjoy! Porque eu gostei de fazer XD



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/186116/chapter/24


Obrigada também à Cherry_Cherry e BiiaSiqueira, por terem ajudado com a escolha do desafio.

^^

–------------------------

A história do Vincent é a Nightly Knights.

Minha recomendação:


Sabe aquela fic que você começa a ler e pensa: "Ok, é legal"? Mas então você convence a si mesmo que ela merece uma chance, então se impressiona, porque o que era antes uma história de amor, agora virou uma história que fala sobre a luta de ir atrás de algo que você ama.

Cara, não posso expressar em palavras, o que a Nightly Knights me fez sentir, porque... Os personagens são tão únicos e nos transmitem uma emoção tão profunda, que é difícil não gostar dessa fic.

Estava eu, lá, bem quietinha, escrevendo minha humilde fic, quando o Vince chega e fala com toda a delicadeza para eu ler a história que ele estava fazendo. Eu, como sou uma pessoa muito legal, XD, fui ler.

E até hoje fico procurando uma fic que me fez sentir tanta paixão, como essa.

Parabéns, Vince. Conseguiu fazer uma das melhores histórias do Nyah!

Beijos. E, do coração, eu recomendo essa fic. Por um simples motivo:

Ela é unicamente, maravilhosa e fantástica!


Vince, espero que tenha te ajudado ^^

–-------------------------------------------------------------

Capítulo:



– Vocês são fracos. – Katherine sorria enquanto dirigia o jipe de Andrew até o clube mais próximo.

– E você, insuportável. – Ouvi Piper sussurrar ao meu lado. Fui obrigada a concordar mentalmente com ela.

– Hey, Jenny.

– Que é Amani? – Virei para o loiro que estava sentado na outra extremidade. Não sei que milagre aconteceu, para caberem quatro pessoas no banco de traz de um jipe.

– Que horas são?

Peguei meu celular no bolso e olhei para o relógio. Apertei a boca, formando uma linha fina e olhei com dó para Amani.

– Onze e quinze.

– Falta quarenta e cinco para você ter seu precioso cabelo rapado. – Katherine lembrou.

– Eu sei. – O loiro retrucou, irritado. – Não precisa lembrar.

– Hey. – Andrew cortou a possível discussão. – Chegamos.

– Ótimo. Vamos acabar logo com isso. – A loira estacionou o carro e desceu. Seguida pelos outros cinco.

Olhei para a boate na minha frente. Depois encarei a minha meia-irmã, que andava rebolando.

– Ela não vai fazer isso. – Falei para mim mesma. Mas outra voz respondeu:

– Ah. Ela vai. – Virei e vi seu sorriso torto. – Acredite em mim. Katherine é orgulhosa demais para deixar seu cabelo ser raspado.

– Acho que eu gosto de qualquer um dos casos. – Ri, enquanto andava ao lado de Nicholas.

– É bom para nós. – Ele sorriu. – Se não conseguirmos entrar, ela fica careca porque não fez. Se conseguirmos, ela paga mico por ter sido uma puta por uma noite.

– Como você pensa positivo.

– Amém. – Ele olhou para mim com aqueles olhos verdes. E por um minuto eu não sabia o que fazer, apenas continuei andando.

– Vocês não podem entrar. – Um segurança nos barrou assim que chegamos perto dele.

– Ou nós entramos, ou alguém fica careca. – Nicholas sorriu metidamente na direção da loira.

– Cala a boca, Ninguém. – Ela o fuzilou com os olhos.

– Vocês não têm idade. Não podem entrar. – O segurança insistiu.

Girei nos calcanhares e admirei a Lua. Ela estava linda hoje. Majestosa e intimidante.

– Jennifer? – Ouvi Piper me chamar.

– Sim?

– Não vai entrar? – Ela sorriu docemente e eu vi que só nós duas estávamos na calçada. Não me pergunte como os outros conseguiram persuadir o segurança. Eu simplesmente não sei.

– Ah, sim. Vou. – Dei um sorriso amarelo e acompanhei minha melhor amiga até o interior da boate.

Era tudo escuro e havia vários casais se pegando pelos cantos. Os homens que estavam sentados nas mesas, nos olhavam com interesse. Senti nojo e me aproximei dos três garotos que andavam na minha frente.

Paramos e ficamos encostados na parede, enquanto Katherine havia sumido.

– Vocês acham que ela vai fazer mesmo isso? – Piper perguntou.

– Sim. – Eu e Nicholas fizemos coro, enquanto os outros dois balançavam a cabeça negativamente.

– Bom. – Dei de ombros. – Se ela fizer, vai ter fama de prostituta. Se não fizer, vai dar adeus ao cabelo loiro dela.

– É... Ela perde de qualquer jeito. – Andrew refletiu.

– Hey, Amani. – Ouvi Nicholas chamar o garoto. – O tempo está correndo. Não vai completar seu desafio?

O que o loiro iria responder, eu nunca saberei, pois naquela mesma hora, vários aplausos romperam e eu ouvi algo como: “Senhoras e senhores, Jennifer Connor!”

Meus amigos olharam para mim com um ponto de interrogação no rosto, mas eu não estava prestando atenção. Apenas via a loira em cima do palco. Se esfregando em um poste.

– Que vadia! – Deixei escapar.

– Eu pensei que ele estava te chamado. – Ouvi Nicholas rir ao meu lado.

– Que isso. – Respondi. – Não sou que nem minha mãe.

Katherine ficou mais ou menos vinte minutos no palco. Uma hora, a loira só usava a calça e o sutiã. Então, um pensamento meio maquiavélico passou pela minha cabeça. Peguei o celular do bolso novamente e fiz algo que nunca me arrependerei.

– O que está fazendo? – O moreno me perguntou, totalmente desinteressado na garota em cima do palco.

– Comprovando que isso não é um sonho. – Sorri e apertei um botão. – Dekker?

– Sim, Connor? – Ele respondeu.

– Tem como irmos para um lugar menos barulhento? – Perguntei inocentemente, enquanto ainda mexia no aparelho.

– Hnn... – Ele sorriu maliciosamente e eu me dei conta do que tinha dito.

– Ah! Não é nada disso, seu idiota! – Bati no seu peito e ele riu.

– Calma Jennifer. Não pensei nada!

– Tá. Falou. – Dei de ombros enquanto ele me puxava por entre mesas, cadeiras e pessoas.

Entramos em um banheiro de funcionários e ele trancou a porta.

– O que você vai fazer?

– Ligar para uma pessoa. – Respondi com um sorriso torto no rosto.

Depois de dois toques, uma voz conhecida soou do celular.

– Alô?

– Pai?

– Que foi Jennifer? Aconteceu alguma coisa? – Ele parecia alarmado.

– Não. Clar... – Eu ia responder um “Mas é claro que não!”, mas então uma ideia veio na minha cabeça. – Pai, aconteceu sim. Preciso que o senhor traga Margareth para esse endereço agora! – Falei o endereço da boate e desliguei.

– Você é má. – Nicholas riu e abriu novamente a porta. Saímos furtivamente e nos encontramos novamente com os outros.

– Vamos esperar lá fora? – Sorri para os três rostos confusos que me encaravam.

– Por quê? – Piper perguntou.

– Porque temos uma surpresa. – Nicholas respondeu por mim.

Fomos até a entrada e esperamos. Quando meu pai e Margareth desceram do carro, pude ver a confusão nítida no rosto dos dois.

O segurança nem olhou para meu pai. Estava mais preocupado com a megera que o acompanhava.

– O que você está fazendo aqui, Jennifer? – Ouvi meu pai assim que entrou no pub.

– Pergunte para a filha dela. – Apontei com o queixo para Margareth.

– Cadê Katherine? – Ela estreitou os olhos.

Olhei para trás, mas a loira não estava mais no palco.

– Sua filha se embebedou e nos trouxe até aqui. – Ouvi Nicholas ao meu lado.

– E você, quem é? – Meu pai o mediu da cabeça aos pés.

– Um amigo da Jenny. – O moreno sorriu e passou o braço pelos meus ombros.

– A questão é que – Ignorei o Dekker. – ela está louca.

– Estava fazendo Pole dance em cima daquele palco. – Ouvi Piper se pronunciar.

– Ficou seminua. – Dessa vez foi Andrew. E para fechar, Amani:

– E quase puxou Piper para fazer o mesmo.

Olhei com os olhos arregalados para minha amiga. Ela assentiu lentamente.

– Dessa eu não sabia. – Sussurrei.

– Katherine. – Margareth chamou. Olhei para trás e vi a loira, vindo em nossa direção.

– O que você faz aqui? – Ela perguntou com surpresa.

– Não importa. – Ela não falava com raiva. Se fosse comigo, eu já estava morta de algum jeito. – Você dançou no cano, em cima daquele palco, na frente de todas essas pessoas?

– Não. – Ela respondeu com firmeza.

Todos os meus amigos ficaram boquiabertos com a cara de pau que ela tinha, menos eu. Peguei meu celular e mostrei a foto que tinha tirado.

– Eu discordo. – Falei, enquanto mostrava aos dois a prova de que eu falava a verdade. Em parte, era verdade.

– Meu Deus. – Meu pai foi com a mão à boca.

– Pois é. – Respondi, fingindo dó. – Margareth, você sabe que eu não gosto de você. – Não dei tempo para ninguém falar nada. Continuei: - Mas acho que nenhuma mãe, mesmo uma tão... Vagabunda... – Falei com toda a doçura que pude. - Quanto você, merece ter uma filha que se embebeda. E... – Olhei para Katherine. - Possivelmente, se prostitui.

Então, como que para comprovar o que eu estava dizendo, vi Nicholas por uma nota de cinquenta dólares dentro da calça de Katherine.

Nunca vi a loira ficar tão vermelha, e não saberia dizer se era de raiva ou vergonha.

– Vamos, temos que ir. – Meu pai guiou todos para fora. – Querem dormir em casa hoje? – Ele perguntou para Piper, Andrew, Amani e Nicholas.

Enquanto os outros três afirmavam com animação, vi o moreno abaixar a cabeça.

– Que foi? – Perguntei.

– Acho que não é uma coisa que seja normal, eu dormir na sua casa. – Ele respondeu.

– Vai ser legal. – Dei de ombros.

Ele me olhou com sarcasmo.

– Não tá falando sério, né? Pensei que me odiasse profundamente.

– Eu sei que tenho sentimentos por você. Só não sei ainda se são positivos ou negativos. – Respondi, olhando-o com firmeza.

– Você viu isso em algum filme. – Ele riu.

– É possível. – Respondi sorrindo. – Você vem?

– Já que você insiste tanto. – Nicholas sorriu convencido.

– Palhaço. – Andei ao seu lado até o Jipe de Andrew. Ele abriu a porta para mim e eu gargalhei. Sentei no banco e então me lembrei. Bati no ombro do Amani que se sentava na frente e ele se virou:

– Que foi?

– Faltam dez minutos para a meia noite. – Lembrei.

– Sim. Mas ainda não é meia noite. Eu vou conseguir. E não vou ficar careca. – Ele respondeu decidido.

– Só quero ver... – Ouvi Nicholas rir ao meu lado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Katherine teve o que merece, ninguém faz isso com a nossa Piper e sai imune! k'
Obrigada (de novo) à Mariana, pela recomendação *o*
Fez meu dia mais feliz kk
Alguém aí quer seguir o exemplo? *-*
kkkk'
Inté o próximo!