Aventuras Descontroladas De Percabeth escrita por bloodymary


Capítulo 16
Confissões


Notas iniciais do capítulo

AHHHHHHHH ANTES DE ME ATACAREM COM SUAS ADAGAS, ESPADAS DE BRONZE CELESTIAL, MANDAREM ZUMBIS PARA O MEU CORREIO, MANDAREM UMA BENEVOLENTE PELO E-MAIL, PEDIREM PARA A ALEMANHA TACAR UMA BOMBA NUCLEAR EM CIMA DA MINHA CASA... Leiam... Por favor.



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A piscina era mais fria que a que estávamos. Ele me levava para o fundo. De repente ele me colocou no “chão”. Bem... Não tinha mais chão. Já não dava mais pé para mim, mas ele ainda andava. Quando chegamos ao ponto de termos 3 metros até o chão (sim, aquela era a maior piscina que eu já tinha visto) ele me puxou para baixo, sem me dar tempo de respirar fundo. Ele fez de novo a sua “bolha de ar” e eu aproveitei. Respirei fundo algumas vezes.

–Qual é o seu problema? – eu perguntei.

Ele sorriu, pensativo. Ele tinha se molhado desta vez. Agora o cabelo caia-lhe nos olhos, o que me dava agonia. Flutuei totalmente até perto o suficiente de alcançar sua cabeça e tirar a franja dos olhos. Afastei e ele me puxou contra seu peito.

–Você.

Juntei as peças. Claro. Eu era o problema dele. Suspirei e ouvi seu coração. Rápido, mas não de medo. Era diferente. O cheiro dele era ainda mais forte quando estava molhado. Tive que me segurar muito, mas muito mesmo para não passar a mão em seu peito definido.

–Desculpe. – eu falei.

Senti ele suspirar e o olhei.

–De verdade, eu... Não sabia.

Ele sorriu e me puxou para cima, e minha cabeça ficou na linha da dele. Percy mordeu o lábio. Eu suspirei alto, mas ele fingiu não perceber e segurou minha cabeça com as duas mãos. Os olhos verdes me hipnotizavam e eu não parava de olhar. Reviravolta. Ele em vez de fazer o que eu pensava que ele iria fazer, Percy arregalou os olhos e falou:

–Eu sei que gosta de olhar. Bom divertimento. – ele se afastou e fechou os olhos, deitando no nada. Fiquei grata pelo ar dentro da bolha ser tão fresco quanto à água, porque um calor veio de trás das minhas orelhas e desceu até a espinha. Olhei sem culpa o peito nu dele. Cara, era perfeito. Sim, ok, claro, com certeza, com toda a certeza...demorei para confessar a mim mesma – eu amava aquele Cabeça de Alga. Suspirei e mordi o lábio, deitando no nada e colocando a cabeça em seu ombro. Ele pegou minha mão e a bolha subiu. Quando chegamos à superfície, senti só a marola da imitação do mar. Ainda flutuávamos, do mesmo jeito que estávamos dentro da bolha, estávamos fora. Podia ter dormido, mas a água não ajudava. Ele quase não se mexia, só na vez em que colocou a mão na minha cabeça. Eu nunca tinha conseguido flutuar na água, mas com ele era fácil. Tudo era mais fácil com ele. Até um caminho ou para a morte certa ou para matar um servo da morte. (Hã?). Eu ainda estava aturdida quando Percy me trouxe de volta para a Terra.

–Vamos cozinhar aqui dentro.

Estávamos na parte onde já tinha ondas. Sai nadando até a parte onde já tinha pé .

Sai da piscina mas desta vez não queimei os pés (por mais incrível que pareça). Olhei ao redor. O sol estava um pouco mais baixo, mas não menos quente, pelo contrário. Uma da tarde? Por ai. Com certeza eu iria ficar vermelha. Corri para a sombra e esperei meus olhos se acostumarem. Eu estava debaixo de um “guarda-sol” de palha gigante. Verifiquei se ali o chão não estava quente e sentei. Percy vinha balançando a cabeça, como um cachorro encharcado.

–O que quer fazer agora? – ele me perguntou, enquanto se sentava.

–Hmm... Ter uma boa noite de sono? – eu arqueei uma sobrancelha.

–Ah, que é isso Annabeth! Ainda são... – ele pensou - Meus deuses! Nem sei dei que horas são!

–É, eu faço isso com as pessoas. – brinquei.

–Aham. – ele me empurrou com o ombro.

Sorri e apoiei a cabeça na minha mão. Pensei. Eu estava molhada, de biquíni, ao lado de Percy Jackson. Quem diria. E eu não tinha vergonha. Decidi colocar as roupas. Levantei e andei até onde elas estavam… No chão, debaixo daquele sol. Ignorei o quão quente estavam e me vesti.

–Ei, vou te mostrar uma coisa.

Percy pegou a minha mão e me levou até um lance de escadas para baixo, em um canto, na sombra. Ele desceu primeiro e eu o segui. De lá vinha uma luz azul tremeluzente. Quando as escadas acabaram, eu me vi rodeada de aquários de água salgada.

–Uau! – foi só o que eu consegui dizer.

Alguns tinham corais coloridos com peixes coloridos, outros areia e... Areia. Tinham dois que era casa de arraias brancas e pretas, um com um filhote de tubarão lixa, e eu não sabia como eu sabia aquilo tudo. Percy me puxou para um dos maiores e falou:

–Ei!

Um golfinho saiu de trás de uma rocha.

–Meus deuses! Que lindo. – e era mesmo.

–O nome dela é Liz.

–Ela. – eu falei, ainda olhando.

–Não acabou. – e me puxou para a esquerda. Era um aquário mínimo com cavalos marinhos.

–Nossa! Mas... São tão pequenos.

Percy deu de ombros.

E ficamos olhando os peixes por mais meia hora. Percy me puxou escada acima quando acabamos.

–Vou tomar banho. – ele disse – Vem junto?

Logo entendi a malícia e mostre a língua.

–Subo no elevador junto com você, idiota.

Ele fingiu ficar triste e eu quase o chamei de abusado. Saímos da área das piscinas e subimos para nossas cabines. Peguei o cartão no bolso do short e ele falou:

–Deixe eu ver seu quarto agora.

Percy entrou na minha frente e eu fechei a porta. Eu não expliquei nada sobre meu quarto e esperei impacientemente para tomar banho. Não prestei atenção se ele fazia bagunça no meu quarto ou não. Ele estava saindo e falou:

–Quando acabar, vá lá para o meu quarto.

Frio na barriga.

–Claro.

Ele sorriu e fechou a porta. Enquanto eu tirava a minha roupa, pensei no porque dele ter me chamado. Balancei a cabeça e liguei a banheira. Era o que eu mais precisava. Um belo banho. Sentei na cama, ainda de biquíni, esperando a banheira encher. Quando encheu, tirei o biquíni e entrei. A água estava boa. Relaxei. Submergi algumas vezes. Depois de meia hora, comecei o banho de verdade. Peguei o frasco de xampu. De limão. Sorri e passei, feliz, na minha cabeça. Tive que ligar o chuveiro para repassar. Me sequei e abri o ralo da banheira. Fui até o armário e pensei. Não vamos a nenhum lugar, então pode ser qualquer roupa. Desde quando eu me preocupava com isso? Peguei a mesma calça que tinha usado no almoço e uma camiseta roxa com as palavras em azul: E eu vou estar muito longe. Não entendi, mas coloquei mesmo assim. Peguei o mesmo tênis e o calcei. Fui até o banheiro e penteei os cabelos. Eles ainda pingavam, então torci algumas vezes em cima da toalha. Olhei a pia e percebi um frasco de perfume de limão. Sorri e espirrei no pescoço, nos pulsos e na dobra dos cotovelos. Lógico que pensei duas vezes antes de sair e bater na porta de Percy. Mas quando vi ele já estava sorrindo e esperando eu entrar.

–Oi. – ele me disse.

–Oi.

Percy estava com a mesma calça, o mesmo tênis e também, só havia mudado a camisa. Agora era uma xadrez vermelha e preta. E ele tinha cheiro fresco de mar (como esse cheiro já não estivesse impregnado em todo o lugar, mas o dele era um pouco mais doce).

–Porque me chamou? – eu perguntei, enquanto sentava na beira da cama.

–Não sei. Não gosto de ficar sozinho.

Eu assenti e ele ligou o Ipod nas caixinha de som.



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Notas finais do capítulo

ANONIMO DO TUMBLR, MOSTRE SUA CARA CINZA E SUA CARECA!!!!! Cara... Escola, exercícios de Física, ler Harry Potter 6, escutar The Police, apreciar um poster do Logan, assistir American Horror Story de novo, ouvir Queen, escrever, pintar um desenho de mini-eu (what?, escrever durante a aula... Esta está sendo a minha vida desde o último capítulo postado. Pois é, me desculpem por toda a minha vida!!!!!!!!!!11!!!!!!1!!!!!
AGORA... VAMOS FALAR SOBRE O CAPÍTULO.
Chorei, sim. ELA DESCOBRIU QUE O AMA UHUL!! Mereço um prêmio Nobel depois dessa, fala ai?!Party hard no próximo capítulo. COMENTEM!!!!!!! QUERO SABER A OPINIÃO DE VOCÊS SOBRE ESSA BOLHA DE AR QUE FAZ AS PESSOAS PERCEBEREM QUE SE AMAM.!