Evil In Love 2 - Os Segredos Do Passado escrita por LittleSet


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Booooommmm, aqui esta o capitulo 2! Como o prometido...
Enfim, esse capitulo esta bem básico, não a nada de casais ou amizade, o que é uma coisa muito estranha vindo de Evil kkk, mas é só pra iniciar as coisas... kkk



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O sol estava forte, a areia tão quente que podia queimar seus pés, se ele não estivesse acostumado. O bronzeado que havia ganhado naqueles dias quase ofuscava por completo seus cabelos ruivos.

Com uma prancha embaixo do braço, o garoto partiu para o mar. Pegando a primeira onda que viu a sua frente e seguindo seu curso até quase a arrebentação. Logo que a onda se quebrou, o garoto nadou para mais fundo na água.

Ele deitou a cabeça sobre os braços, e sentiu as pequenas ondulações na água. Aquilo o acalmava demais, e por um momento ele deixou que suas pálpebras ficassem um pouco mais pesadas. No entanto, ele se lembrou de onde estava e que não poderia dormir sobre uma água gelada e fria como aquela. Mesmo o sol o esquentando de certa forma.

O ruivo deu longas e fortes braçadas para guiá-lo de novo a praia. Usando como ajuda as grandes ondulações e ondas para chegar mais perto da areia.

Assim que pisou no solo arenoso, caminhou calmamente até onde uma toalha estava estendida. Ele a pegou e secou o pescoço, andando até uma pequena casa de madeira acinzentada e janelas em um preto lustroso. O garoto entrou pela varanda, enxugando agora os braços e tirando um pouco a areia das pernas torneadas.

A casa não era muito chique e nem era as que o ruivo estava acostumado. Aquilo era apenas uma cabana, por assim dizendo. A cozinha era dividida com a sala e com uma mesinha para seu notebook, que ele considerava como um escritório. Depois disso só havia um banheiro e um pequeno quarto.

Por ser de madeira, a construção era muito fresca e gelada. O que era ótimo para as tardes cheias de sol quente, mas horrível para as noites geladas do litoral.

Ryan foi até a geladeira, pegou uma garrafa de água e se deitou no sofá. Abrindo a tampa e bebendo um longo gole no liquido.

Foi quando ele ouviu um toque em seu celular e se esticou para pegar o aparelho sobre a mesinha de centro feita de bambu. Ele olhou para o monitor e viu uma mensagem simples de Scott. “Esteja de volta amanhã, suas férias acabaram.” Era o que dizia.

O garoto gemeu, aquelas 3 semanas que se antecediam e sucediam ao natal e ano novo tinham sido as melhores férias que ele poderia ter. Isolado na casa de praia mais afastada da população que ele pode arranjar na Austrália.

O ruivo se levantou logo, indo direto aos fundos da casa e pegando algumas camisetas e shorts pendurados em um fio único que servia de varal. Voltou então ao quarto e recolheu o resto de suas roupas, colocando tudo de volta em sua mochila.

Saindo então da casa e entrando no jipe estacionado perto da pequena estrada que ia até a cidade.

**************

Suas pernas estavam cruzadas, como uma índia. Na verdade, ela parecia um pouco com uma índia. Com os longos cabelos pretos presos em duas tranças longas que caiam por suas costas.

Ela usava apenas uma regata vermelha viva e uma saia até os pés, que estavam descalços. Seus olhos pretos permaneciam pacificamente fechados e as mãos descansavam sobre os joelhos.

A morena estava ali no mesmo tempo de férias do ruivo e dos outros amigos. Foram semanas tempestuosas para ela, mas naqueles últimos 7 dias de férias sua alma pareceu se aquietar e ficou bastante adepta as técnicas do guru que a ajudava.

Megan podia ouvir o crepitar da pequena fogueira que estava a sua frente, enquanto a almofada em que estava sentada começava a parecer um tanto quanto desconfortável. No entanto, ela tratou de tirar aqueles pensamentos da cabeça e se concentrar em limpar sua mente. Aquele era um ótimo mantra para quando o ruivo, a loira ou o irmão tirassem sua pequena paciência.

Foi então que ela ouviu um pequeno e irritante toque ao fundo, bem distante e longe. Sua testa se enrugou obviamente incomodada.

- Relaxe, limpe sua mente e retire todas as impurezas. Só absorva as coisas boas. – o guru disse, a sua frente.

Ela então obedeceu, mas o toque voltou a soar, dessa vez mais perto.

- Senhorita Black. – outra voz disse.

A morena respirou fundo e abriu os olhos, vendo um amigo do guru ao seu lado. Em suas mãos o seu celular para emergências. Ela o pegou e viu a mesma mensagem que seu namorado havia recebido. A garota suspirou, cansada.

Ela se levantou, saindo de sua posição. A morena fez uma reverencia cordial ao guru, que abriu os olhos apenas para vê-la.

- Desculpe, amigo. Mas eu devo partir. – Megan disse.

Sem esperar uma palavra sequer do indiano, a garota saiu correndo do espaço arborizado onde estava. Ela correu até a pequena cabana onde ficaram suas coisas e ligou seu celular normal, colocou apenas uma sandália qualquer e pegou suas malas que nem haviam sido desfeitas.

Depois voltou a correr, pegando carona em um pequeno carro que ia até a cidade mais próxima onde pegaria seu avião. Megan havia escolhido um lugar mais pacifico que Los Angeles para suas férias. A garota tinha passado suas semanas em um monastério na índia, acalmando sua mente dos terrores que não deixavam com que ela dormisse a noite... Pelo menos não sem ele.

****************

Os carros passavam apressados ao seu redor, enquanto seus braços se equilibravam com as varias sacolas pesadas que não deixavam com que ela andasse entre as pessoas. Para muitos ela poderia ser apenas uma garota mimada fazendo compras para esquecer.

Só que o problema era que ela preferia muito mais pensar em roupas, sapatos, jóias ou cosméticos do que deixar sua mente divagar e pensar em coisas bobas ou que a deixavam triste e com medo.

Era uma forma de se acalmar e conhecer uma nova cidade como Paris e fazer compras em uma das ruas mais prestigiadas e chiques do mundo, não lhe parecia tão mal assim no quesito de férias perfeitas.

A noite já se aproximava, e a loira seguiu até um café qualquer na cidade para comer alguma coisa antes de voltar ao seu apartamento. Onde mais uma noite perturbadora e sozinha a aguardava.

Ela se sentou em uma das mesas reservadas da cafeteria e pediu a garçonete uma xícara de cappuccino e um bolinho de chocolate. Com as compras depositadas aos seus pés, a garota esperou pacientemente seu pedido chegar.

Foi então que uma presença a sobressaltou. Um garoto de cabelos pretos e olhos escuros se sentou a sua frente. Ela ergueu uma sobrancelha.

- Ola Nick. – Leah cumprimentou.               

O garoto era seu primo, um primo de segundo grau bem distante que vivia em Paris e que ela quase nunca via. E o qual ela esperava secretamente que nunca mais precisasse ver na vida.

- Oi Leah. – o garoto disse. – O que faz por aqui?

- Apenas passeando. Estou de férias, só estou aproveitando. – a loira disse, forçando um sorriso.

- Onde estão seus pais? Não quiseram comer com você? – Nick perguntou, procurando ao seu redor pelos pais da garota.

A garota respirou fundo, sentindo a ferida. Ela engoliu em seco e sorriu.

- Eles morreram Nick. – Leah disse.

O garoto a olhou com uma expressão séria, que não combinava em nada com sua personalidade habitual.

- Sinto muito Leah. – ele disse. A garota deu de ombros. – Venha jantar em minha casa essa noite, minha mãe adoraria ver você de novo.

Leah ia lhe dar uma resposta negativa, mas o toque de seu celular a interrompeu. Ela viu a mensagem e seus olhos se esbugalharam.

- Não posso Nick. Tenho que ir. – ela disse.

A loira deixou o dinheiro em cima da mesa, e pegou rapidamente suas sacolas.

- Mas você acabou de chegar... – o garoto disse.

Ele não recebeu uma resposta, a garota já havia saído correndo pela porta. Ela pegou um taxi e foi até seu apartamento, pegando suas malas e colocando todas as suas roupas novas dentro de mochilas. Arrumando tudo o mais rápido que pode, antes de sair pela porta em direção ao aeroporto.

*****************

Tudo a sua frente era branco. Fora é claro as arvores secas e as pedras pontudas que despontavam em alguns lugares. Não que isso importasse muito quando o moreno estava sobre uma prancha de snowboard e descia uma montanha soterrada de neve em alta velocidade.

É claro que isso não importava, quando se tinha experiência no assunto, e Sean tinha muita. O garoto jogava seu corpo para frente e para trás desviando perfeitamente dos obstáculos. Não se desequilibrando um minuto se quer.

Um gorro preto encobria seus cabelos escuros e um óculos grosso protegia seus olhos da nevasca que começava a cair. Um agasalho grosso encobria seu corpo para que não se congelasse e se perdesse entre a espessa neve.

O moreno não pensava em nada enquanto deslizava pela costa da montanha, indo em direção a uma cabana.

Ele passou rapidamente pelos trilhos de trem encobertos e viu quando o transporte se aproximava para atravessar o país. No entanto ele não parou, continuando seu percurso até chegar à casa de pedras que nas ultimas semanas chamava de lar.

Sean parou, retirando a prancha de suas botas grossas e limpando as mesmas na varanda, antes de entrar na casa. O lugar estava quente, diferente da área externa.

A lareira permanecia acesa, assim como ele havia deixado, esquentando os cômodos para que o proprietário não congelasse.

O moreno foi até a cozinha e pegou um pouco do chocolate quente que tinha feito naquela manhã. Ele percebeu que o pouco sol que fazia por ali já estava se pondo, e percebeu que aquela seria uma noite difícil.

Seu celular tocou em algum lugar de sua mala e o garoto procurou pelo aparelho com os olhos desconfiados. Não era para pegar sinal algum naquela parte da montanha. Mesmo assim, uma mensagem aguardava para ser lida.

Sean revirou os olhos, categoricamente. Vendo as ordens explicitas ali. Desde quando Scott havia começado a lhe dar aquelas exigências? Quem morrera e fizera dele o líder do lugar?

Mesmo assim o garoto arrumou suas coisas, todas em uma bolsa, colocando a mesma em suas costas e saindo mais uma vez da pequena casa.

Ele colocou de novo sua prancha nos pés e começou a descer pela encosta da montanha, pelos bosques de arvores secas, enfrentando a nevasca até chegar a estação de ski mais próxima que oferecia os mantimentos para o moreno sobreviver naquelas 3 semanas.

O garoto pegou uma carona, para ir até a estação de trem e entrou no primeiro vagão disponível em direção a cidade. Ele ficara um pouco triste por abandonar a Suíça daquele jeito, ele adorava aquele país. Mas ele não podia ignorar, quando o trabalho lhe chamava... 


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado... E que deixem reviews kkk
Os horários de postagem serão os mesmos, todo dia um capitulo kkk, sem mais nem menos, a menos que eu me sinta muito bondosa e tals kkkk
Prometo que no próximo capitulo terá bastante romance... Porque alias, eu adoro bailes...



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