Come Back escrita por sankdeepinside


Capítulo 25
Você não sabe que eu preciso de você?


Notas iniciais do capítulo

Ai gente essas notinhas vão ser bem cutinhas.
Olá. Nem demorei. Bom o capitulo nem é o q vcs estão esperando, mas ele foi necessário, era preciso fazer um pré baile, mas relaxem q o baile de verdade n demora.
Pra quem tiver curiosidade ta aqui o vestido da Alison http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/667580/gd/131432547252/Busto-drapeado-coracao.jpg sei q vão ficar, ah nossa q sem graça, mas acreditem eu passei uma tarde olhando um monte de vestidos de fucking gala e esse foi o unico q achei a cara dela.
Quando o Zacky falar "Calem a boca" vcs vão dar o play nessa fucking musiquinha aqui http://www.youtube.com/watch?v=N6HhtnxA4F0 que eu duvido que pelo menos a maioria de vcs tenham no pc, ela que deu o nome do capítulo tb.
Sei q vão ficar meio boladas por n ter nesse capitulo oq vcs querem tanto, porem aguardem.
Eu tb tive problemas com esse capitulo por causa da POV do Jimmy, sou encucada com POV's masculinas pq tenho medo de falar sobre sentimentos e ficar mt mimimi e tals, então se a ultima pov do Jimmy tiver ficado mt gay, mimimi, etc e tal ME AVISEM!!!!!!
Espero que gostem
Beeijos
PS: AI MANO COMO VCS SÃO LENTINHAS, QSE NGM ADIVINHOU QUEM ERA O MELIANTE!!! Mas ta aí, descubram agora.



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- Richard Arin Ilejay, 25 anos, nenhum antecedente criminal, natural da Califórnia e... – O delegado olhou para mim e arqueou uma das sobrancelhas – Baterista. Conhece esse rapaz Sr. Sullivan?

Olhei mais uma vez pelo vidro que separava o corredor da sala em que o tal garoto estava, tentando buscar algo de familiar nele, mas não eu não via nada.

- Nunca vi na minha vida

- Talvez seja bom interrogar algum de seus amigos, pode ser que algum deles o conheça.

- Acho pouco provável

- Não custa tentar

- O senhor o interrogou?

- Eu até tentei, mas acho que o garoto não está em perfeito estado de consciência, se é que me entende.

- O que quer dizer?

- Drogas meu caro, é normal nessa idade.

- Viu Jimmy? Eu disse que o carinha tava chapado – Johnny falou

- Não creio que ele esteja drogado – eu disse, o que acabou fazendo com que o delegado soltasse algumas risadas.

- Vai continuar insistindo nisso cara? – Johnny falou baixo para mim

Ignorei o comentário de Johnny e prossegui

- Será que me deixaria trocar algumas palavras com ele?

O delegado franziu levemente o cenho.

- Por que insiste tanto nisso Sr. Sullivan?

- Não sei, estou muito intrigado.

- Mas não fica com medo de ficar a sós com seu agressor?

Gargalhei alto, não pude evitar.

- Com todo respeito man, olha pro meu tamanho, acha mesmo que vou ter medo daquele menino?

O delegado também sorriu

- Tudo bem Sullivan, mas só alguns poucos minutos okay? Ainda tenho que registrar a queixa.

Assenti com a cabeça e entrei na pequena sala, ele se mantinha cabisbaixo, com os cotovelos apoiados na mesa. Tinha os cabelos bem negros e encaracolados, quando me sentei ele discretamente ergueu os olhos para mim, não havia nada de agressivo nele.

- Richard eu...

- Arin, me chame de Arin – ele me interrompeu – Olha cara realmente me desculpe, eu estou muito envergonhado. Não devia ter perdido o controle daquele jeito, me desculpe mesmo

- Tudo bem Arin – assim como ele, também apoiei os cotovelos na mesa e em seguida estendi a mão para cumprimentá-lo – Sou James Sullivan

- Eu sei quem você é – ele disse tentando inibir um leve sorriso de satisfação e talvez vergonha que se abriu em seu rosto

Retribui o riso, aquilo podia ser uma conversa perfeitamente amigável, fiquei satisfeito por isso.

- Você é da Califórnia Arin, o que veio fazer aqui?

- Minha banda foi contratada pra tocar num festival...

- Ah que bacana!

- ...Numa igreja

- Ah – eu falei um pouco desapontado e ele sorriu, provavelmente a minha reação não era novidade pra ele

- Tudo bem, é uma banda cristã. Mas eu também sou fã do Avenged Sevenfold, já até tirei algumas passagens suas na bateria

- Arin, eu não estou te achando com cara de criminoso, ou maníaco agressivo, mas eu tenho que perguntar, você usou alguma coisa? Alguma droga? Não precisa ficar com vergonha, eu sei como essas coisas de andar com banda são, eu mesmo já usei bastante coisa.

- NÃO! Pelo amor de Deus! Por que todo mundo acha que eu usei alguma coisa? Eu juro pela minha vida que eu estou totalmente limpo! – Ele se irritou um pouco.

- Tudo bem, eu acredito em você.

- Não acredita não

- Acredito sim! Eu sei como um drogado age, acredite. Mas mais ninguém ali fora acredita nisso. – ele arfou preocupado – Olha Arin vai depender de mim se você vai continuar com a ficha limpa ou não, porque sou eu quem vai ter que prestar queixa, mas eu posso abrir mão disso.

- Você faria mesmo isso cara?

- Faria, mas para isso eu preciso saber o motivo de ter me atacado daquele jeito.

Arin abaixou a cabeça e gesticulou um pouco com as mãos.

- Olha, cara você não ia acreditar, ou se acreditasse, sei lá, ia achar que eu sou retardado.

- Por que não arrisca?

Arin se inclinou um pouco para frente, deixando o rosto mais próximo de mim, olhou pelo vidro, o delegado nos observava, mas não tinha certeza se nos ouvia, ele voltou o olhar para mim.

- Eu tenho tido uns sonhos, eu não sei explicar cara, mas parecem muito reais sabe? Eu ali no palco, cercado de fãs, algumas mulheres até gritam meu nome

- Qual o problema disso? Você é um baterista cara, é normal que queira o sucesso.

- Espera, deixa eu falar, a bateria que eu sento não é a minha, é a sua!

Meu rosto se contraiu de leve, mas aquilo também não me espantou

- Mesmo assim, já perdi as contas de quantas vezes já me imaginei no lugar do Vinnie Paul...

- VOCÊ NÃO ENTENDE! – ele levou as mãos à vasta cabeleira escura impaciente – No meu sonho você não existe, eu sou o baterista do Avenged, no meu sonho você está morto James. No começo os sonhos eram muito distantes, mas desde que eu cheguei nessa cidade eles me perturbam até quando eu estou acordado, lá no hotel foi como se, sei lá, nem fosse eu. Era como se eu te culpasse por ter me privado de realizar meu sonho – ele riu fraco – estou me sentindo muito idiota por causa disso, me desculpe. Parece que eu estou desejando que você morra, mas não é cara, acho que estou ficando maluco.

- Não – minha voz saiu quase como um fio, eu estava um pouco chocado, mas tentei agir normalmente – Nós só precisamos entender...

- Sullivan, já chega okay? Já dei tempo demais – O delegado abriu a porta e eu me levantei mecanicamente

- Vai ficar aqui até quando Arin?

- Até amanhã

- Me dá seu telefone, amanhã antes do show eu procuro você – ele assentiu com a cabeça e me entregou um cartão com os contatos da banda, Confide o nome dela.

- Mas o que é isso? Ficou amigo do moleque James? – O delegado falou debochado, eu apenas coloquei o cartão no bolso e fui saindo da sala – Só falta dizer que desistiu de prestar queixa...

- Mas é claro que eu desisti, deixe o garoto ir, ele não tem culpa. Anda Johnny, vamos indo, estou morrendo de fome.

Johnny acenou para o delegado e depois saímos rumo ao carro.

- E então cara? Qual é a do carinha?

- Eu sei lá Johnny, mas eu fiquei muito intrigado. Vou ver se entendo mais alguma coisa amanhã.

Johnny pegou o volante novamente e ligou o GPS do carro alugado, nenhum de nós chegaria a lugar algum sem ele, passamos pela orla de um lago escuro, e minha mente começou a girar em torno das duas pessoas que eu conhecera hoje: Arin e a garotinha do hospital.

- Man o que você tem? Ta estranho.

- Não sei Johnny, essa cidade, só tem gente maluca nesse lugar.

- Relaxa, depois de amanhã embarcamos para o Canadá e você se vê livre.

- Você não entendeu, acho que eu quero ficar.

Brian

- Meu amor você já está me deixando tonta, se senta um pouco! – Michelle falou enquanto olhava fixamente pra mim

- Eu não posso, não consigo, se está tonta pare de olhar

- Brian, já chega, anda senta aqui comigo, me diz qual o problema?

- É ele Michelle!! Eu estou uma pilha!

- Tenta se acalmar okay? – ela me puxou pelo braço e me sentei com ela, Michelle me obrigou a encará-la – É o grandão outra vez?

- Sim, você viu como ele agiu? Ele está me afastando Michelle! Eu tento cuidar dele e ao invés de me agradecer ele fica mais puto ainda! Daqui a pouco ele me troca de uma vez pelo Johnny!

- Bri, sem querer ser chata nem nada, mas você tem pegado muito pesado com ele, sei lá, tem ficado muito maníaco com a doença dele. O Jimmy gosta de ser livre Brian, de fazer o que quer, assim como eu sei que você também gosta, mas você ultimamente tem andado com ele na coleira. É natural ele ficar irritado, ainda mais agora que ele parece tão bem.

- Bem? – eu ri sarcástico – Ele quer que a gente acredite que ele está bem, ele quer que a gente pare de pegar no pé achando que ele está melhor. Mas ele não está Michelle! Eu sou o único que vê isso e ele está me afastando.

- Dá um tempo pra ele Brian

- Tempo? Já fazem cinco anos, não acha que ele teve tempo suficiente? Não sei se agüento ver tudo aquilo de novo, eu quero que ele fique bem, eu quero meu amigo de volta.

- Já tentou conversar com ele?

- Ele nem deixa eu me aproximar, quanto menos perguntar dessas coisas. Acho que estou surtando por causa disso, eu estou com medo sabe? Quando ele esconde assim... pode ser pior.

- Para com isso Brian, o Jimmy não está correndo perigo de vida – ela afagou de leve meus cabelos – mas acho que talvez seria bom falar isso pra ele sabe? Acho que no fundo ele também não quer te perder.

- Eu posso tentar – falei enquanto deitava a cabeça no colo dela

- Vamos pro baile Bri? O Johnny trouxe nossos convites

- Não to muito afim, pode ir se quiser.

- Fala sério né? Eu vou sozinha?

- O Zacky pode te acompanhar, eu fico aqui fazendo companhia pro Matt.

- Ah não Brian, faz tempo que a gente não tem um programinha romântico

- Não estou no clima pra festa, desculpa. – Ela me largou quase com força e fez com que a minha cabeça batesse no banco. – Porra Michelle!

- Eu vou sem você então – ela saiu a passadas duras rumo ao guarda roupa – Não é o Jimmy que está com problemas, ela vai sabia? Quem está caído aqui é você.

Apenas revirei os olhos e me joguei na cama.

- Tanto faz Michelle, eu não me importo. Pode ir pra porra do baile.

- Eu vou! E vou catar alguém lá!

Eu gargalhei alto por um longo instante

- Você leu o convite Michelle? É uma premiação de cientistas!! Só vai dar múmia e cosplay de Albert Einsten meu amor.

- Eu não ligo!

- Então boa sorte beijando a boca de cova de algum deles! – ela mostrou o dedo do meio pra mim enquanto puxava o vestido que usaria e eu continuei gargalhando em meio aos travesseiros. Eu e Michelle conduzíamos muito bem nossa relação conjugal, traições já eram quase diversão, às vezes rendiam até pequenos e interessantes desafios, pra minha sorte minha mulher aprendeu a conviver bem com isso. No fim das contas isso nunca dava problema, eu sempre voltava pra ela e ela sempre voltava pra mim, talvez esse tenha sido o segredo do nosso casamento durar até hoje.

Allie

- Vamos lá Shannon, já está passando da hora de dormir.

- Mas eu quero ir com vocês!

- Pra onde vamos não é lugar de criança meu amor – peguei-a no colo e a coloquei na cama pela milésima vez naquela noite – Não fique triste comigo - a cobri e ela me fitou um pouco emburrada – Seu avô está lá fora, ele vai ficar aqui enquanto eu e Sam estamos fora.

- Eu não quero ficar com ele

- Que mentira! Você adora ele, mas mesmo assim você já vai estar dormindo pra se preocupar com quem está ali fora.

- Eu não estou com sono!

- Mas você teve uma crise ontem Shay, precisa descansar. Prometo que amanhã a gente sai juntas okay?

Dei um beijo na testa dela e liguei o abajur, depois apaguei a luz e sai do seu quarto.

Já estava quase pronta, só faltava por o vestido, eu não era muito boa com essas arrumações pré-festa, mas dava para o gasto. Entrei no quarto e soltei um grito de susto, Sam estava completamente nu. Ia dando um passo para trás para sair, mas ele me puxou pelo braço e bateu a porta.

- Já disse pra parar com isso Samuel!

Me jogou na cama e me segurou com seu próprio corpo.

- Eu adoro essa cara que você faz, parece que nunca viu um cara pelado na vida! – ele abriu um sorriso maroto e mordeu de leve em meu pescoço.

Senti meu corpo se contorcer embaixo do dele.

- Nós vamos sair em alguns minutos, por favor, Sam. – Os olhos dele agora estavam fixos, parecia em transe. Seu rosto se aproximou do meu lentamente até que seus lábios tocaram nos meus, não dava pra resistir, o sabor dele era algo muito delicioso, era morno, suave. Senti os dedos frios dele tocando minhas coxas por baixo do roupão e imediatamente quebrei o beijo.

- NÃO! – Falei com um riso brando – anda, vai cobrir essa piroca branca com alguma roupa, não podemos nos atrasar.

Ele gargalhou e foi se vestir, eu fiz o mesmo, o vestido não era nada muito bufante, eu nem saberia como caminhar se ele fosse. Era verde, de caimento leve, tomara que caia com alguns drapeados no busto, não precisava ser a Angelina Jolie da festa, só precisava me misturar na multidão e sorrir para Max quando ele ganhasse o prêmio. Prendi o cabelo deixando apenas a franja e alguns cachos, que com dificuldade consegui modelar, soltos. Estava colocando os brincos quando avistei o papel levemente amassado sobre a cômoda, o peguei e olhei por alguns instantes com a mente longe.

Jimmy sobrevivera, tentei imaginar como estaria depois de cinco anos, fechei os olhos e quase pude materializar seu rosto diante de mim, os olhos, o nariz afinado, a curva dos lábios, seu cheiro. Senti minha boca se abrindo levemente, minha imaginação era tão forte que eu quase senti que podia beijá-lo novamente, para minha surpresa senti meus lábios sendo pressionados por um beijo leve.

- Jimmy...

O encanto imediatamente se quebrou

- Pro seu azar não é o James – Abri os olhos imediatamente, Sam já estava vestido em um terno cinza escuro, o cabelo penteado para trás, o rosto estava sério e as mãos nos bolsos da calça.

- Sam eu não...

- Não precisa se explicar Alison, anda, vamos indo.

Jimmy

- Tira a porra da mão do meu cabelo! – Afastei a mão de Leana enquanto já caminhávamos pelo tapete da entrada, imediatamente fomos reconhecidos, e assim que as câmeras começaram a disparar Leana esqueceu imediatamente que havia pouco gel no meu cabelo para que todos os fios ficassem uniformes e começou a sorrir para os trilhões de câmeras ali.

Matt e Syn ficaram, Matt por que ele não gosta muito desses tipos de cerimônias, ainda mais agora que Val deu a luz, tudo é motivo para ligar para ela. Não faço idéia de por que Brian não veio, mas considerando a cara que ele olhou para mim quando foi levar Michelle até Zacky, suponho que esteja chateado comigo. Johnny estava se achando o super cafetão, de terno, óculos escuros e tênis, chegava até a ser um pouco engraçado. Zacky era o que mais parecia adequado para a ocasião, também o filho da puta é tão bem arrumado que chegava a dar raiva. Michelle estava de braço dado com ele, muito cheia de glória com um vestido vermelho, tão forte quanto o batom que usava, Leana também estava de vermelho, só que em um tom mais escuro, quase vinho, como eram as únicas das meninas que quiseram ir para a tour no norte acabei tendo que dividir a companhia dela com Johnny. Eu sinceramente não me importei, caso encontrasse Alison ali dentro teria mesmo que manter Lea ocupada.

- Caraca quanto velho! – Zacky cochichou para mim o que acabou me fazendo rir – Erramos de endereço e viemos parar no clube de xadrez da terceira idade!

- Olha lá o Max! – Johnny falou interrompendo nossas risadas, eu senti um leve arrepio quando apontou para ele, não que eu estivesse virando gay nem nada, mas se Max estava por perto, ela também podia estar.

Max ao ver a gente logo veio nos cumprimentar, abraçou Johnny e veio até mim, ele estava bem diferente do que eu me lembrava, o cabelo estava mais curto, penteado com um topete pra trás e um pouco barbudo.

- Caramba é mesmo o Avenged Sevenfold aqui na minha frente? – ele falou brincando

- Ei cara – eu o cumprimentei, Zacky e as meninas fizeram o mesmo, ele demorou um segundo a mais abraçando Michelle, que acabou com um sorriso enorme no rosto, eu não fazia a menor idéia do que ele havia dito, mas eu tinha quase certeza que foi alguma safadeza.

Discretamente passei os olhos pelo salão, tinham muitas mesas e um palco logo a frente, tentei ver se reconhecia alguém, mas era todo mundo muito estranho para mim. Zacky disse que só tinha gente velha, mas nem tanto assim, só tinha muita gente, ahm, como posso dizer? Estudiosa.

Sentamos em uma mesa que já havia sido reservada para nós, tocava música ambiente instrumental, as pessoas conversavam baixo e de maneira educada, a bebida era servida nos nossos copos ainda gelada e o ar condicionado funcionava, espera, eu ainda estou no planeta Terra? Eu estava achando aquilo engraçado, não era nem de perto a minha praia, mas seria uma experiência que renderia boas histórias depois.

- Calem a boca, caralho não acredito que está tocando essa música – Zacky falou sorrindo e apurei os ouvidos tentando reconhecer o som

- Que isso V.? Virou viado de vez? Ta ouvindo até Aretha Franklin agora?

- Cala a boca, ouve a voz dessa mulher! Dá até vontade de procriar com ela

Johnny gargalhou

- De uma coisa eu tenho certeza, os filhos de vocês seriam pequenos roliços – Johnny disse e imediatamente levou um soco de Zacky

- Parem com isso os dois! Estamos em público okay? – Michelle resmungou

Eu sorri e desviei o olhar para o salão novamente e foi nesse exato instante que eu a vi entrar.

Estava sozinha, parecia um pouco perdida, procurava algo com os olhos, provavelmente Max, usava um vestido verde totalmente diferente do de Michelle ou Leana, sem brilho, sem decote profundo, estava exatamente como a minha memória me permitia lembrar. A mesma Allie discreta, suave e linda de sempre, meu corpo inteiro começou a vibrar, meus ossos pareciam bater, mas isso talvez fosse pelo ar condicionado forte, eu estava paralisado, olhando fixo para ela, e num breve instante o olhar dela encontrou o meu.

A expressão de surpresa dela foi magnífica, de modo algum que ela esperava me ver ali, abri um meio sorriso, mas antes que ela sequer pensasse em retribuir um homem alto se aproximou dela e bloqueou o contato visual que estávamos tendo, esse mesmo cara a levou para o outro lado do salão, os segui com o olhar e quando se sentaram ele deu um leve selinho nela e sorriu, meu estômago deu pulos, o acompanhante dela era o Samuel.

 - O que está olhando meu amor? – Me virei para frente novamente

- Nada Lea, só achei que tinha reconhecido alguém.

- Quem?

Passei o braço em torno do ombro dela e beijei sua testa

- Ninguém Lea

- Você está tenso, está sentindo alguma coisa?

- Talvez, acho que vou tomar um ar, já volto.

Me levantei e contornei o salão um pouco apressado, quando estava perto da porta as luzes diminuíram, a cerimônia iria começar. Eu não dava a mínima, estava sufocado. Passei por uma das saídas laterais, que pro meu azar não era uma saída, era apenas uma enorme sacada, mas dava pro gasto, só tinha eu ali.

Puxei afoito um charuto do bolso e o acendi, dei uma tragada longa, e mais duas logo em seguida, aos poucos senti meu corpo relaxar. Apoiei os cotovelos na sacada de cerâmica e baixei a cabeça. Ouvi o ruído da porta se abrindo lentamente.

- Jimmy? Que caralhos veio fazer aqui? – levantei o rosto assim que reconheci aquela voz e me virei imediatamente.

- Allie...         


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Notas finais do capítulo

"AI LARA MAS E AS BAQUETAS Q A SHAY LEVOU P CASA???" Eu n esqueci desse fato gente, ele vai se encaixar futuramente
"AI LARA O BRIAN APARECE MUITO POUCO (Wania essa é p vc)" Ele vai aparecer mais futuramente, principalmente com os problemas com o Jimmy e tal
Espero que tenham gostado
Qualquer comentário é bem vindo :)
N me matem
Até o próximo
Bjs
PS: PARA QUEM N VIU MINHAS NOTAS FINAIS NO CAPITULO ANTERIOR, MAIS UMA VEZ TO DIVULGANDO A FIC DA JESS, ACHEI LEGAL E ACHO Q VCS DEVIAM IR LA LER E TAL
https://www.fanfiction.com.br/historia/232379/They_Are_Not_Good_For_Me.