Conversa vai, conversa vem. A comida chegou e de repente um silêncio constrangedor tomou conta da mesa. Louis pigarreou.

– Então – ele tomou um gole do seu vinho. – A gente queria falar uma coisa pra vocês.

– É – abaixei a cabeça e logo a levantei olhando pros pais de Louis – Então...

– Nós estamos namorando.

– Estamos?

– Sim – nessa hora Louis se levantou da cadeira e foi até meu lado, e mexeu no bolso, procurando algo.

Louis’ POV.

Eu tinha que fazer isso logo, antes que ela não estivesse mais perto de mim. Eu não poderia perdê-la de jeito algum. Tirei do meu bolso uma caixinha de veludo e a abri, revelando um anel de brilhantes dourado.

– Quer namorar comigo?

O silêncio ainda tomava conta da mesa, parece que os pais simplesmente haviam congelado, minha mãe já estava chorando de emoção e a mãe de Carol sorria com uma lágrima no olho.

– Mas é claro – Carol sorriu e me deu um abraço. Logo lembrou dos pais e olhou para eles rindo.

– Então, nós meio que armamos isso.

– É, eu percebi – o pai dela riu – Bem vindo a família, Louis – ele apertou minha mão. Espero que eu não seja demitido, espero que eu não seja demitido, espero que..

Depois de comer e conversar mais um pouco, os pais foram pra suas casas e eu e Carol decidimos dar uma volta perto dos pubs e bares na rua. Peguei a mão em que o anel dela estava e apontei pro mesmo.

– Ele era da minha vó – senti meu olho marejar – antes dela morrer, ela o me deu. E me fez prometer, que só o daria pra mulher da minha vida, pra mulher que eu fosse me casar e ter filhos.

Ela me olhou sorrindo, e com os olhos marejados também – Eu não sei nem o que te falar, o que eu sinto por você vai muito além de palavras.

– Vai de gestos – sorri e a beijei, eu diria que esse foi nosso melhor beijo. O mais apaixonado, o mais necessitado, o mais carinhoso. É, o mais e melhor.

Carol’s POV.

Me sinto tão bem ao lado de Louis, segurar sua mão e andar por ai é um ato tão simples mas que ao lado dele, faz meu coração bater cinco vezes mais rápido. Eu não quero que isso nunca acabe. Nunca, mesmo.

– Eu te amo. – Louis quebrou o silêncio, segurando minha mão mais forte.

– Eu te amo muito mais.

Ali, parados em frente ao big ben, o observando, observando as estrelas que davam luz ao céu. Me senti sortuda. Me senti feliz. Me senti, apaixonada.

THE END