Time Heals Everything escrita por LunacyFringe


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Era pra eu postar ontem, mas a minha net foi pro pau e agora eu tô usando o cel como modem ¬¬
Nem sei se alguém se importa, mas eu quis dividir os meus problemas!
Err...
Eu escrevi esse cap três vezes de jeitos diferentes, mas mesmo assim eu achei um lixo -.-'
Desculpem qualquer erro!
Boa leitura!



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Zacky POV


Arrumamos o pneu e continuamos na estrada. Brian estava muito quieto e eu acho isso estranho, pois normalmente ele não fecha a boca.
Depois de dirigirmos mais um pouco, e quase nos perdermos, encontramos a tal casa da mãe do Brian. Estava anormalmente escura e abandonada, o que é estranho, pois é uma casa de uma mulher, e pelo o que eu lembre, a mãe de Brian é uma muito vaidosa.
- Estranho Brian, a casa da sua mãe parece abandonada. – Procurei uma campainha e nada. Bati na porta.
- Eu sei que é de madrugada, mas está tudo escuro demais. – Matt disse. – Uou, menino, que isso?
- Eu tenho medo do escuro. – Brian disse. Benji nos iluminou com o celular e Brian estava agarrado a Matt.
- Por essa eu não esperava. – Benji disse. – Tem medo de fantasmas machão?
- Vai tomar do seu orifício anal, babaca. – Brian disse... Educadamente?
- Eu tô com a impressão que ninguém mora aqui. – Matt disse.
- Será que a minha mãe se mudou e não me avisou? Seria muita sacanagem né! – Brian disse.
- Seria... Muita sacanagem. – Benji disse desconfiado. – Eu estou iluminando o local Brian, gostou de abraçar o Matt?
- Não, que isso. – Brian o soltou e Benji tapou a luz. – Filho de um viado!
Cansei das brincadeiras deles e arrombei a porta. Todos me olharam assustados. Poxa, não tem ninguém ali tem? Então vamos invadir.
A casa estava parecendo aquelas casas de filme de terror e estava meio empoeirada, mas os móveis continuavam ali. Benji iluminava o local e Matt pedia para Brian deixa-lo respirar. Definitivamente, aquilo era uma casa abandonada.
- Vamos dormir aqui. – Eu disse.
- Como assim? Não, vamos voltar a Huntington Beach. – Brian disse.
- Você nos fez vir até aqui para nada Brian, então fique quieto. Eu acho uma boa ideia, eu estou com sono e sou eu quem está dirigindo. – Benji disse.
- Nunca mais vamos sair juntos. – Matt disse para ele.
- Mas estava legal, até encontrarmos esses aí. – Brian disse.
- Verdade, não se faz a vontade de um bêbado, onde a gente estava com a cabeça? – Matt perguntou para si mesmo.
- Eu não aguento isso! Eu vou dormir. – Eu disse.
- Matt, eu posso falar com você? – Benji perguntou.
- Claro. Brian vai com o Zacky. – Matt disse e se soltou dele, que grudou em mim.
- Porra Brian...


Faz trinta minutos que eu tento dormir, mas essa praga não deixar. Eu tento conseguir espaço na cama e ele se mexe, me procurando e colando em mim. Você consegue ser mais gay que o Johnny, Brian!
E agora eu virei de costas para ele, mas graças a Deus ele não se mexeu e grudou em mim, mas eu perdi a bosta da minha meia. Se passaram uns dez minutos e a respiração forte ele me dava dos nervos. Sentei na cama e nos iluminei com o celular.
- Brian, você tá vivo? – O olhei.
- Tem alguma coisa... No meu pé. – Ele disse e eu acho que a única coisa que ele mexeu foi a boca. Ele estava paralisado. Era engraçado.
- Seria... Isso? – Me inclinei e achei a minha meia. Ele mexeu o pé e sorriu.
- Era... Ufa! – Disse bobamente e eu tive que rir.
- Okay, boa noite. – Desliguei a luz e lá estava ele grudando em mim novamente. – Você sempre faz isso?
- Normalmente eu nunca fico no escuro, mas o universo é mal sabe, dai quando eu estou com você ele apronta. – Se virou de garriga para baixo e colocou o braço em cima do meu peito.
- Você é louco.
- Não me deixa sozinho nessa casa, por favor!
- Boa noite!


Acordei e Brian ainda dormia. Ele era fofo dormindo, diferente de acordado. Levantei e me lembrei do que ele disse, não o deixar sozinho. Cutuquei seu braço e nada. Então uma ideia malvada me veio na cabeça.
Me deitei devagar em cima dele, e claro, eu não deixei meu peso sobre ele, eu quero assustar e não matar. Comecei a beijar o pescoço dele e puta merda, que perfume bom!
Ele foi acordando e sorriu, nessa hora eu segurei o riso. Passei a mão nas costas dele e sussurrei no seu ouvido.
- Bom dia Bri.
- PUTA MERDA ZACKY! – Ele levantou rápido, me jogando para trás.
- Nossa, que carinho!
- Eu sabia que um dia eu ser molestado. – Ele me olhava apavorado. – Não se aproxime.
- Ah Brian, é difícil! Você passou a noite grudado em mim, eu pensei que você... Quisesse algo comigo.
- Eu não iria querer nada com você nem que você fosse a ultima pessoa do universo!

Agora ofendeu!

- Pois eu aposto que você iria querer. – Me aproximei.
- Não vem! – Ele deitou na cama e se tapou. Okay, ele é uma criança ainda.
- Dá pra você agir como um homem e não como uma criança?!
- As garotas acham fofo.
- Mas eu não sou uma garota. – Eu estava de quatro em cima dele e encarando o lençol que tapava seu rosto.
- Eu sei que você não é uma garota. – Ele destapou só os olhos. Okay, isso foi fofo.
- Oin Brian que fofinho. – Falei cínico, mesmo achando fofo de verdade. – Eu vou te agarrar.
- Não! – Ele tentou sair, mas eu o pressionei com o corpo. – Você vai me matar!
- Matar de prazer Brian!
- CARALHO!
Segurei os braços dele e beijei o seu pescoço, mas ele continuava se debatendo.
- Para! – Pressionei mais o meu corpo e ele parou.
- Ah... Não me aperta, caramba! – Ele tentou se mexer. Ui, gostei desse “ah...”.
Tive uma ideia e esperei ele começar a se debater novamente. Segurei suas pernas e me coloquei entre elas. E então ele entrou em desespero. Eu não vou te estuprar caramba!
Pressionei meu corpo novamente e recebi mais um pseudo gemido em troca.
- Oh, você gosta disso então?
- Você tá me machucando e não me deixando... Ah, Zacky, que porra! Saí! Eu vou gritar pelo Matt! – Ele tinha os olhos fechados.
- Você é uma bicha Brian, acorda! – Levantei. – Eu nunca fiquei gemendo com um cara entre as minhas pernas!
- Eu não estava gemendo de prazer idiota. – Ele estava vermelho. – E sim de dor.
- Você ainda vai sentir dor Brian. – Olhei para ele com a cara que ele tanto odiava.
- Sai daqui seu nojento. – Levantou. - Se você encostar a mão em mim de novo eu te arrebento.
- Serio? – O empurrei na cama. – Você tem certeza?
Ele me olhou apavorado e eu deitei devagar sobre ele, beijei seu pescoço e passei a mão em sua barriga, o fazendo rir e eu também, mas logo eu mordi o seu pescoço e ele grunhiu. Levantei.
- Nossa, me bateu tanto que eu entrei em coma. – Saí do quarto.
- A PARTIR DE AGORA ZACKY, A PARTIR DE AGORA!
Babaca. Ele é gay, mas não sabe. E eu cansei desse jeitinho podre dele.
Agora você vai ver o que é bom.

Desci as escadas e não encontrei ninguém. Fui para a rua e nem sinal de carro. Caralho, eles nos deixaram aqui. Eu vou morrer de fome!
Olhei para o balcão americano e lá tinha um panfleto de uma pizzaria escrito à caneta: “Fomos àquele posto que passamos antes de chegar aqui. Voltamos rápido e com comida. Zacky, aguenta firme!”
Ótimo!
Subi as escalas e Brian estava do jeito que eu o deixei quando saí do quarto. Me olhou bravo e sentou, virando a cara.
- O que você quer? – Me aproximei e deitei na cama.
- Eu vou ficar aqui, os garotos saíram.
- Como assim saíram? Eles nos deixaram?!
- Não animal, eles foram buscar comida no posto.
- Comida no posto? Nós vamos comer gasolina por acaso?
- Não anta! Primeiro, nós não comeríamos gasolina porque ela é liquida, nós beberíamos. Segundo, é obvio que lá tem alguma lanchonete ou algo assim né Brian!
- Tanto faz. – Deitou ao meu lado, mas ficou distante. Você me deseja Brian.
- Ontem você não me deixou dormir, igual a quando éramos crianças.
- Quando eu dormia na sua casa e não tinha abajur? – Ele sorriu.
- É... E você ficava grudado em mim por causa do medo.
- E você nunca me deixava.
- E eu não deixei hoje também.
- Pena que agora você é um nojento.
- Pena que agora você é ainda mais idiota, babaca, ridículo e irritante.
- Nossa...
- Eu te odeio.
- Eu também te odeio.
Ouvi um barulho e a risada inconfundível do Matt. Desci as escalas com Brian me seguindo e lá estavam eles, com algumas sacolas que eu pude identificar como salgadinhos e refrigerantes.
- Sentiram nossa falta ou estavam se divertindo? – Perguntou Benji.
- Longe disso. Senti raiva e mais raiva.  – Eu disse.
- Adoro seu bom humor de manhã. – Matt sorriu.
 Comemos aquele café da manhã saudável e logo já estávamos dentro do carro de novo, tentando voltar a Huntington Beach. Brian não sabia o caminho e eu estava confuso.
Só que falta não sabermos voltar. Eu tenho que trabalhar amanhã!
Ah, amanhã é feriado! Oba.

Flash Back da noite passada em terceira pessoa


- Eu tenho que ir agora. – Disse o maior levantando e vestindo as calças.
- Claro, você sempre tem ir depois de “terminar”, não é? – O menor cobriu o corpo com o lençol.
- Quando você me chamou eu avisei isso. Eu avisei não ficaria muito tempo. – Agora ele terminava de vestir a camisa verde, de costas para o menor.
- Vai ser sempre assim, não é? Faz o quê? Um ou dois meses? – O menor sentou a cama, olhando as costas tatuadas do mais velho.
- Você quis assim!
- Eu não quero mais! – Cruzou os braços. – Poxa, você sempre sai e me deixa aqui porque tem medo que ele saiba.
- É claro, ele é meu amigo. E seria uma traição. – Sentou na cama. – Você não vai me deixar.
- Vou sim. – Os lábios do menor se formaram um biquinho infantil e maior sorriu.
- Você não pode me deixar. Sabe, a realidade é muito chata, com você eu fujo dela, e eu quero continuar fugindo.
- Então por que não fica aqui?
- Eu não posso. Alguém pode vir aqui e eles não podem descobrir, você sabe disso.
- Okay, vai lá então, me deixa aqui sozinho. – Deitou na cama, de costas para o maior.
- Chatinho. Eu vou lá, amanha de manhã a gente se fala.
- Tá, tá! Não foi ainda?!
- Adoro quando você se irrita. – Sorriu. Levantou e deixou o menor sozinho no quarto.


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Notas finais do capítulo

Quem será nesse finalzinho?!
Mistério no ar...
REVIIEEWS??*-*