Forbidden Euphoria escrita por Poison Dreams


Capítulo 3
Malditos Genes!


Notas iniciais do capítulo

Um capitulo novinho só para vocês!!
Espero que se divirtam com ele



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O que me despertou foi a luz ofuscante do sol entrando pela janela do meu quarto, o iluminando por completo.Meu corpo estava descansado como se eu tivesse dormido por muito tempo mas segundo o relógio da cabeceira de minha cama mal passava das nove horas.

Parecia que finalmente eu estava livre daquela dor na qual tive durante dias a fio que me atormentava.Olhei um pouco atordoada ao meu redor a procura de...bem a procura de algo que eu sabia que tinha que estar no quarto.Tentei me lembrar do que poderia ser e me levantei da cama devagar e fiquei arrepiada ao sentir o chão frio sob a sola dos meus pés.

Onde estaria Charlie e Renée?

A casa parecia estranhamente silenciosa o que não era normal considerando que Renée gosta de musica alta.

Como estava em pé decide procurar por aquilo que tinha que estar no quarto mais eu não me lembrava o que é.Como procurar uma coisa que você nem sabe o que é?

Eu sei que é loucura mais eu sabia que eu ia encontrar ,parecia que era um sexto sentido me dizendo.

Eu parei e olhei bem atenta a todas as partes do meu quarto começando pela parte da janela mais logo desisti ,sentia que não era ali que minha atenção deveria estar.Fui em direção da cama e uma coisa estanha aconteceu.Um formigamento na parte de trás do meu pescoço começou e logo eu soube que estava no caminho certo.Fui me aproximando mais e mais ate que me sentei sobre a cama e nada.

Frustrada levantei da cama e decidir ir na minha bancada de estudo onde o meu celular estava carregando. O abrir e vi varias ligações e mensagens o numero não me surpreendeu mais sim a data que datava cada mensagem.

Não era possível o que os meus olhos estava vendo.

Sai do quarto feito uma louca e liguei a televisão mais próxima.Os noticiários sempre davam as horas e datas do dia.

Senti minhas pernas perdendo as forças e cai desacreditada no chão.

Era dia 29 de Abril.

Eu dormir por duas semanas o que não era normal. Não mesmo.

Será que entrei em coma?

Estaria eu acordada agora?

Eu belisquei o meu braço e sim eu estava acordada.

Encolhida em posição fetal no chão me coloquei a organizar os meus pensamentos.

Eu não estava morta, porque se estivesse morta meu espírito não ia conseguir segurar o celular ou ligar a televisão, minhas mãos passariam através desses objetos.

Mais então o que houve comigo?

Cenas aleatórias foram surgindo em minha mente que mais parecia lembranças.Em uma eu estava deitada na minha cama me retorcendo de dor com Renée ao meu lado e Charlie encostado na minha janela com um olhar preocupado.

Na outra eu estava no banheiro do meu quarto com minha pele,cabelo e roupas cobertos por sangue.Minha mãe estava me ajudando com as roupas e entrando comigo em seu braços para debaixo do chuveiro.

E como se esse imagem tivesse dado um click em minha mente eu finalmente pude me lembrar de tudo.

Depois que as dores começaram e o sangue saiu de minha boca, um fogo subiu dos dedos dos pés e foi subindo pelas pernas e chegou rapidamente em minha cabeça.Parecia que eu tinha sido jogada em uma fogueira e fogo não parecia estar ligando se doía ou não.

Eu podia ouvir o fogo triturando os meus ossos e articulações, derretendo a pele e desmanchando os músculos.Eu não tinha nem forças de gritar parecia que minha garganta estava inchada e nem o ar passava,respirar pelo nariz era difícil ate que não pude mais puxar o ar para os meus pulmões.

Como já não tinha mais ar em meus sistema foi a vez do coração dar problema .Ele começou a bater mais rápido e o calor parecia quer devorar o único órgão que estava inteiro.

Ate que o fogo venceu.

Podia sentir meu coração derreter ate não passar de gosma e logo o fogo começou diminuir aos poucos ate não sobrar mais nada.

Será que essa era a sensação de estar morta? Não passar de apenas nada?

Será que é agora que vejo a luz no fim do túnel?

Porem um frio repentino tomou conta do mesmo caminho que o fogo fez e a sensação era que eu estava sendo refeita.

O frio deslizava como se fosse água e ao poucos foi curando os destroços que o fogo causou. De pouco em pouco fui consegui sentir os dedos dos pés ,depois as pernas.

E continuou a subir e subir ate os dedos da mão,passou para os braços ,ombros e depois pareceu que frio de dividiu.Uma parte subiu e quando chegou a garganta foi como se eu estivesse por muito tempo em baixo de um sol quente e bebesse água.E finalmente a garganta se abriu e curou as partes danificadas.Ao passar pela garganta subiu ate chegar na cabeça, onde eu pude sentir os reparos sendo feitos, parecia que estava ativando partes que antes não era acessível.Era incrível.

E a parte que desceu, a sensação foi quase á mesma só que mais normal, eu sentia cada reparo feito e quando chegou aos pulmões eu percebi que não tinha respirado ate agora e nossa!

Respirar nunca foi tão bom!

E quando chegou ao coração o ele começou bem fraquinho depois foi aumentando e passou a pulsar mais rápido do que eu me lembrava.

E como começou terminou rapidamente,o frio sumiu mais o sinal que de ele e fogo passaram por ali era que com o que eu me sentia novinha em folha.

Então eu pude finalmente me mexer,primeiro as mãos depois os pés e por ultimo os olhos.

Ao abrir os olhos vi Charlie e Renée me olhando com preocupação e carinho.Charlie ia começar a fala sobre alguma coisa mais eu o interrompi.

–Pai o que foi isso que aconteceu comigo?

Ele respirou fundo olhou para mamãe que deu um olhar significativo pois ele respirou fundo e me olhou de volta.

–Isso foi sua transformação bebê.

–Transformação? Me transformar no que? Num panda?

–Não meu bem, você é especial.

–Você é uma succubus filha, assim como eu.- Renée me olhou e levou sua mão ate meu rosto onde o acariciou.-pode ser difícil de acreditar no começo mais estamos aqui para explicar todo meu anjo.

Certo meus pais perderem o juízo por completo.

Que historia é essa de succubus?o e que diabos significa succubus afinal?

–Meus queridos ,que tipo de drogas o senhores estão usando?

Inesperadamente Charlie riu e assim quebrando a tensão que se formou.

–Ótimo ela não perdeu o senso de humor- ele então me puxou para um confortável abraço e me prendeu em seus braços.-Não querida isso não é brincadeira ,ouça o que temos a lhe dizer.

Ele me virou em seus braços para que seus olhos ficassem em direção dos meus.

–Tudo começou quando seu avô Henry conheceu uma linda mulher de cabelos castanhos que mais tarde viria a ser a sua avó .Seu nome era Annabel e ela tinha acabado de se mudar para Forks e era extraordinária, sua beleza era tanta que ela foi cobiçada por todos os rapazes solteiros da época.Ela nunca deu bola para nenhum.

Seu avô estava completamente apaixonado por ela e sempre que a via ele ficava constrangido.Ele achava que a moça nunca o olharia com esses olhos pois ele era um simples lenhador e ela delicada como uma dama da sociedade.

Então em um dia cortando lenha ele ouviu um grito e correu na direção do tumulto.

Ele viu um homem se debatendo no chão e uma mulher sobre o homem.

A mulher de costas estava debruçada sobre a barriga do homem e sangue estava ao redor.

Seu avó estava petrificado ,ele não sabia o que fazer até que mulher misteriosa se virou na direção do novo convidado.Seu rosto sujo de sangue manchando seu rosto branco que nem a neve.O homem estava com a barriga aberta onde se podia ver seus órgãos internos.

Quando a mulher viu quem era seu rosto ficou ainda mais branco e com e seus olhos era o retrato do medo.

–Henry?

Seu avô então saiu do estado petrificado e caiu em uma raiz de uma arvore que tinha ali batendo a cabeça ao cair.

Annabel foi de encontro ao homem caído sentido seu coração se apertar.

–Oh Deus por que fizestes isso comigo? Justo com o único homem que eu me permito amar?

Annabel então socorreu Henry levando-o para sua casa onde morava só.Ela temia que ele nunca mais fosse querer vê-la.Ela cuidou dele até ele acordar.

Quando ele acordou e viu ela ele deu um pulo da cama onde esteve deitado.

De olhos arregalados e boca aberta Henry falou

–Eeuu vi uum hhomeem e vovocê estava lá com a boca cheia de sangue e ele...

Sentando com cuidado para não assustar o homem Annabel tomou um grande fôlego e disse:

–Sim você viu o que viu.

– Que você estava fazendo com ele?

Annabel respondeu hesitante

–Eu é humm estava comendo ele

Henry ficou pálido e parecia que suas pernas não conseguia mais sustentar o peso do corpo fazendo então que ele caísse de volta para a cama.

–É e eu achando que perder o equilíbrio das pernas era uma coisa só minha.Valeu ai genes de drogados.

E assim foi um dia de historias superdentes (e loucas) sobre a minha família.


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Notas finais do capítulo

Iai gostaram?