Capítulo XI

Depois do ataque de Jared, nenhum lobo foi permitido a fazer a patrulha solitária. Essa noite o céu já estava mais nublado e Seth e Paul se encontravam andando pela floresta.

Claro que agora os instintos estavam muito mais alerta do que anteriormente, porem nenhum dos dois via o perigo que os cercava.

Assim que Paul reparou no galho que se quebrou, a boca estranha já estava em seu pescoço.

Seth tomou um susto quando olhou para o lado e viu o lobo ali. Tentava achar uma forma de ajudar Paul, porém os dois estavam rolando na terra, Seth não podia atacar ou atingiria Paul.

Entretanto, as coisa não continuaram assim por muito tempo. O tal lobo misterioso arremessou Paul contra a arvore, onde o jovem desmaiou e voltou a ser humano. Seth postou-se então na frente do mesmo de forma protetora.

Surpreendentemente, o lobo desconhecido deixou a posição de ataque e encarou bem os olhos de Seth por um momento. Seth achou que havia escutado um pedido de socorro em algum lugar, porém não dera bola para aquilo.

O lobo desconhecido rapidamente deu as costas para o lobo menor e deu a volta, assim sumindo da vista de todos.

Logo, Seth viu o resto da matilha chegando, Leah rapidamente tomou a forma humana e o abraçou.

Paul já estava acordado. Estava com algumas dificuldades, deveria ter quebrado algo, porém estava bem melhor do que Jared.

-Seth você tá bem ? - Leah falava vendo o irmão voltar para forma humana, assim como todos os lobos ali presentes.

-Sim! Ele não me atacou .– O jovem ainda falava bem confuso. - Ele pulou no Paul, mas não me atacou.

-Será que Paul não o machucou? Ai ele ficou em desvantagem? - Embry falou ajudando o amigo a levantar.

-Duvido muito, ele tava inteirinho! Ele simplesmente não quis me atacar! - Seth falava já menos confuso.

-Acho que já tivemos muito por hoje, vamos voltar para casa – Jacob falava bem sério. – Embry e eu vamos levar Paul a Carlisle.

E assim a noite caiu em La Push.

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-Lucas, lucas ,lucas! - Nessie veio correndo na direção do vampiro mais velho, pulando em cima dele.

-O que foi, pequena ? - Lucas tomou um susto . Àquela hora Nessie deveria estar dormindo.

-Tive outro sonho com o lobo branco, ele tava tão triste. - Nessie tinha a voz tristonha. - Ele parece bem real! Será que to ficando maluca?

-Não acho que seja doidera, sonhos às vezes tem a ver com pessoas que conhecemos de uma forma totalmente diferente, às vezes os sonhos servem para nos contar coisas.

-Posso dormir aqui ?

-Pode, porém mais tarde vou te levar para sua verdadeira cama, ok?!

-Sim, sim . - Nessie se aconchegou na cama de Lucas.

Por mais que vampiros não dormissem, e por mais que Lucas tivesse sua própria casa, adorava ir para casa do tio, e ler deitado numa cama, voltaria a seu apartamento antes do nascer do sol.

Quando olhara para o lado a pequena já estava dormindo abraçada a sua perna, realmente Nessie era encantadora, não tinha como não se apegar a ela, e como ela realmente crescia rápido!

Lucas ficara tão encantando a encarando que nem notara o olhar feroz de um lobo na porta. Jacob se conteve , pois a pequena dormia, entretanto não gostara nada de vê-la com ele.

Rosnando baixo, Jacob voltou para ver Paul, ele realmente estava precisando dormir, senão poderia fazer uma grande besteira.

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A tarde do final das férias estava num clima ótimo, nada abafado, bem fresco.

Em Port Angels, Seth e Jade se encontravam na frente do cinema, queriam achar algo legal pra ver.

Desde a “transformação” de Leah, os dois tem se falado bastante por telefone, e naquele dia combinaram de sair juntos.

-Será que esse filme é bom? - Jade falou apontando para um cartaz de um filme drama romântico.

-Com toda certeza para mim não vai ser! - Seth queria até agradar a menina, mas francamente não suportava aquilo.

-Aaaah, já sei! Esse ! E a sessão começa em dez minutos! - Jade falou apontando para um pôster totalmente animada.

-Você esta brincando comigo né ? - Seth falou olhando para o pôster.

-Não não. Romance você não gosta e Ação é muito barulho para mim. Nada mais perfeito do que vermos uma animação. – Jade falava rindo.

-Ta bom ! Belo argumento – Seth falou rindo também.

Era um fato quase que super divulgado que ele e Jade não tinham nada a ver, porém não sabia se era pelo impriting ou se era a garota mesmo, Jade sempre lhe fazia sentir bem consigo, como se não lhe cobrasse nada, apenas si mesmo, isso era bom.

-Então, vamos ? - Jade falou estendendo a mão para Seth, que rapidamente apanhou a pequena mão da asiática com a sua.

-Não acredito que você me convenceu a isso. – Leah falava um corredor do cinema.

Leah e Thomas se encontravam também juntos, no shopping, mas tinham motivos diferentes dos de Jade e Seth. Os outros dois foram para espiar o encontro dos menores.

-Ah, vai falar que nunca se imaginou fazendo isso ? - Thomas falava rindo, olhando sempre para o cinema.

-Para ser sincera nunca, nunca fui afim dos assuntos do meu irmão. – Leah falava realmente avaliando esse ponto.

-Mais enfim, vamos entrar? - Thomas falou com um sorriso sapeca.

-Ta brincando comigo né ?! - Leah olhou para ele bem séria.

-Eu brinquei quando falei que ia mudar seu visual, falando nisso esse short é sexy. – Thomas deu uma piscada para Leah rindo e começou a andar em direção ao cinema.

Leah não achava nada de mais, uma rasteira de couro preta ,um short jeans curto e uma regata branca com uma jaqueta preta. Thomas sempre a deixava encabulada.

Mesmo contra o que sua consciência dizia, Leah foi atrás do jovem de cabelos cacheados.

A sessão estava repleta de crianças e famílias. Leah e Thomas se achavam velhos ali, mas tudo era muito engraçado , principalmente para as mentes ultimamente preocupadas.

De longe, os dois mais velhos observavam os dois mais novos, de vez em quando Thomas pegava uma pipoca e tentava acertar em Seth, porém quando não conseguia, se abaixava.

Tudo era bem engraçado, sem contar com as risadas infantis e as cenas totalmente besteirol.

Até que para uma tarde que não tinha nada de especial se tornou bastante engraçada, no fundo no fundo, quem mais se divertiu foi Thomas e Leah.

Quando as luzes já estavam acessas, Leah e Thomas puderam ver claramente o beijo trocado por Jade e Seth.

E a dupla não pode evitar de gritar em comemoração, os denunciando completamente, mas tudo era festa.

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-Eu não acredito que vocês fizeram isso ! - Jade falava alto totalmente envergonhada, com suas bochechas bem rosas.

-Leah, como?! - Seth estava sem palavras, mas tão constrangido quanto Jade.

Os dois nunca imaginaram que poderiam ser “perseguidos” pelos outros dois.

-Eu não ia vir, mas Thomas me arrastou para cá. – Leah cruzou os braços e jogou a culpa para o mais novo!

-Pera lá, você tinha bastante tempo de fugir de mim e dessa idéia, não me faça de lobo mau, ô chapeuzinho vermelho. Não foi direto para casa da vovó porque não quis, falo mesmo!

-Thomas! - Jade agora assim como os outros dois só pudera rir – Que comparação!

-Mas é mesmo, já é um adulto. Eu ainda sou um adolescente puro e inocente com idéias infantis na minha cabeça, a culpa não é minha se você gosta disso. – Thomas falou fazendo uma careta vendo Leah ficar com raiva.

-Desculpa?! O que você disse? Parei na parte de você ser “ puro ”- Leah riu da cara que Thomas fez.

Os quatro seguiram para uma lanchonete que havia ali perto, afinal aquela discussão dos dois não ira acabar tão cedo, e Jade e Seth estavam com fome!

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-Emily, que cara é essa? - Anne falou assim que viu a mais velha no sofá.

A jovem havia passado o dia inteiro no quarto, no computador falando com amigos arrumando coisas, distraindo a cabeça.

-Emily?? - Anne repetiu dessa vez mais perto dela vendo o que a mesma tinha em mãos. - Isso é o que eu to pensando?

-Sim! - Emily falou suspirando, e dando um pequeno sorriso.

-Então.... qual e o resultado? - Anne falou ajoelhando na frente da outras, para ficarem quase da mesma altura.

-Positivo!

-Pode estar errado!

-Fui ao medico,só queria comprovar mesmo.

-Então?! Cadê a festa? Cadê a comemoração? - Anne falou sorrindo, não estava entendo o por quê daquela cara de Emily.

-Você tá feliz com isso? - Emily encarou sério Anne , que até ficara surpresa com a pergunta.

-É claro! É uma vida inocente, que tem que ser regada de amor! - Anne sorria para a mais velha, não estava entendendo o por quê daquela insegurança toda.

Porém a cada dia que vivia naquela casa, Anne reparava que não conhecia Emily tão bem assim, ainda tinha um pé atrás com a mesma, mas não conseguia vê-la assim!

-Eu não sei se estou pronta para isso!

-Hahaha – Anne ria – ninguém nunca está, mas se aparece a oportunidade de tentar, faça o seu melhor, acho que isso já é o bastante.

-Você fala muito bem ! - Emily riu. - E é um doce quando quer.

-Sim eu sei, porem não espalha – Anne ria com ela, - Que tal lavar o rosto, comprar uma surpresa para Sam quando ele chegar e contar a novidade da melhor forma possível? Vocês se casaram, enfrentem isso juntos. Eu e Sam temos nossos problemas, porém isso não tem nada a ver com você e ele. - Anne piscou para Emily – Vou dar uma volta, to com o telefone.

-Volta para o jantar?

-Não! Essa noite é só de vocês! - Anne piscou para a mais velha que sorriu.

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O vento gelado batia no rosto da loira que estava sentada na areia próxima ao mar. As estrelas pareciam querer tocar a mesma , o céu parecia tão baixo ao seu ver.

-De novo aqui?! - Jacob falou se sentando ao lado dela.

-Por que a surpresa? Eu sempre vinha aqui quando mais nova! - Anne tinha os olhos fixos nas ondas.

-Verdade! Nem tudo mudou! - Jacob falou sorrindo, sem que Anne visse.

-Nem tudo mudou! - Anne repetiu a frase que o outro ditara.

-O que esta te deixando perturbada? - Jacob foi direto ao ponto.

-Oi? - Anne sinceramente não havia entendido o teor dessa pergunta, estava distraída demais.

-Você só vem para cá quando precisa esfriar a cabeça, ou para pensar, então o que está havendo? Estou preocupado.

-Emily tá grávida! - Anne falou olhando para Jacob.

-Uau! Sério ? - Jacob realmente não esperava por essa resposta – É isso que tá te perturbando?

-Não exatamente, foi isso que me fez vir aqui também! - Anne riu da cara de choque do moreno.

-Então, como está a sensação de ser Tia ?! - Jacob sorria. Anne estava finalmente se abrindo com ele, pelo menos um milésimo de como era antes.

-Feliz. É uma vida a mais, porem eu já sou tão insignificante na vida de Sam, agora vou ser menos ainda!

-Anne, não fale assim, você não sabe de tudo. - Jacob entendia em parte o que Anne dizia, entretanto sabia que nem tudo que a mesma pensava sobre o irmão era verdade.

-Quando foi que todos meus amigos que não suportavam meu irmão, passaram a ser adorados por ele? Se for um pozinho mágico ,por favor me falem onde está porque eu preciso de um bocado dele.

-Sam, nem sempre é fácil, mas é só ter jogo de cintura e saber argumentar!

-Sim, porém você é só o Jacob, eu sou Anne a irmã mais nova bastarda, acho que as vezes Sam me culpa pelos erros de nosso pais, ainda lembro das palavras dele anos atrás.

-Sam mudou muito desde lá. - Jacob falou lembrando-se do que a amiga contava quando mais nova, porém nem tudo estava fresco em sua memória.

-Eu também, eu mudei também e isso se chama crescimento, eu cresci e deixei de me importar tanto com ele, ou com muitas pessoas.

-Hum... - Jacob não sabia o que responder, mas estar novamente ao lado de Anne lhe dava uma paz.

Jacob sabia que havia errado a tempos com a menina, queria se explicar , tinha certeza que Anne iria lhe entender, porém nesse ponto Sam complicava as coisas não contando toda a verdade para menina, coisa que ninguém entendia o porque dele não fazer.

Os dois passaram horas ali sentados olhando para o mar e para as estrelas, sem falar uma palavra . Era algo que os dois faziam muito desde os seis anos e nunca mais pararam.

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-Emily ? Anne? - Sam fez sua voz soar pela casa, havia acabado de chegar do trabalho, e estava acostumado com a TV ligada, coisa que não havia hoje .

-Na cozinha! - Emily respondeu prontamente ao chamado do marido.

-Nossa! - Sam falou vendo a mesa posta de uma forma nada causal. – Esqueci alguma data comemorativa?

O lobo abraçou a mulher por trás dando uma beijo na cabeça dela.

-Na verdade, vai virar! - Emily sorriu e beijou o marido!

-Hum... Isso me agrada, então por que vai virar uma data comemorativa? - Sam falava sorrindo, achava divertido esse mistério de Emily.

-Bom... - Emily sorriu de costas para o outro – Eu comprei essa lata de biscoito para você!

-Os meus favoritos! Antes do jantar? - Sam estava estranhando aquilo, se ele tentava comer algo antes do jantar era uma guerra que ele sempre perdia, e agora estava recebendo de bandeja.

-Ah, não vai querer?! Por mim tudo bem! - Emily falou voltando com o pote, porém foi impedida.

-Não, que isso! - Sam sorria para ela, e Emily riu com gosto.

Sam abriu o pote de biscoito, porém quando a tampa foi retirada o que ele encontrou ali não eram biscoitos, eram pares de sapatinhos de crochê brancos.

-Isso é !Isso? - Sam não sabia o que falar, estava totalmente bobo.

-Sim! - Emily sorriu.

-Você cada dia me faz o homem mais feliz do mundo! - Sam pegou Emily nos braços e começou a rodar pela pequena cozinha.

O casal realmente estava feliz, muito feliz!

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Anne no dia seguinte foi acordar de tarde, e ainda estava com sono, como todo santo sábado desde que se mudara para a casa do irmão. Nessa tarde em particular , havia um almoço em matilha, e agora com o bebê vindo, mais um motivo.

Anne não queria descer de forma alguma, levantando da cama foi se olhar no espelho que havia no seu pequeno armário e tomou um susto com o que viu.

Seu olhos não existiam mais, só havia um buraco e sangue pelo seu rosto, seu corpo cheio de marcas estranhas como tatoos sem sentido e cicatrizes bizarras.

Depois, uma pessoa que conhecia de uma vaga memória apareceu atrás de si com um tipo de punhal na mão, e o grito alto saiu de seu pulmão.

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O almoço de comemoração pelo bebê de Emily e Sam havia começado a pouco, não havia quase ninguém lá, só Seth , Leah e Jacob, fora os donos da casa.

Quando os gritos horripilantes de Anne soaram pela casa, no mesmo momento todos se encaminharam para o quarto.

Diferente do normal, naquele dia Anne não havia trancado a porta!

Quando Sam entrou no quarto Anne estava dormindo. Seu corpo estava encolhido e suas unhas agarravam a garganta com tamanha força que chegara a fazer cortes.

Sam ficara assustado com a cena. Não sabia o que fazer, já Jacob agiu por um instinto animal que aflorara em si.

Sem pensar muito abraçou a loira, de uma forma super protetora, fazendo um leve carinho na cabeça e por incrível que seja, ela foi parando de se debater, parando de gritar, o corpo foi ficando mole.

A pulsação ainda estava alterada, mas já estava se acalmando.

-O que foi isso ? - Leah foi a primeira a se pronunciar ali.

-Eu não sei, isso nunca ocorreu! - Sam falava ainda assustado com a cena.

-Vou ligar para Jade e ver se ela sabe de algo! - Seth falou saindo do quarto.

-Vou ficar aqui ate ela acordar! - Jacob falou não soltando Anne nem afrouxando o laço.

-Qualquer coisa me chame, vamos Sam. – Emily falou puxando o marido.

Ninguém entendeu nada.

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Anne não sabia bem o que estava acontecendo, uma hora estava sendo atacada e sentindo uma dor descomunal, na outra tudo some e ela para num lugar escuro porém acolhedor.

Aos poucos seus olhos foram realmente abrindo, demorando um tempo para se acostumar com a luz , onde se viu abraçada com Jacob, no primeiro momento não entendeu nada, já no segundo saiu dos braços do outro para se sentar!

-Está melhor? - Jacob falou com clara preocupação na voz.

-Um pouco, na verdade não estou entendendo nada ! - Anne tentou sorrir ,porém as imagens ainda lhe perturbavam.

-Você assustou todo mundo! Mas que tal tomar um banho e comer algo, já passou o horário do almoço, porem Emily guardou para gente – Jacob falou se levantando da cama.

-Sim sim! - Anne falava passando as mãos no cabelo, ainda assimilando tudo.

-Então, nos vemos lá embaixo. – Jacob sorriu saindo do quarto.

-Jake! - Anne falou em um tom baixo ,mas o outro havia parado de andar para escutar. – Obrigada – De cabeça baixa e ainda no tom baixo Anne agradeceu.

Anne se levantou para ir ao banheiro. Quando olhou para a janela o sol já ia caindo, mas não era isso que importava para a jovem e sim o pássaro que se encontrava recostado nela, sem pensar duas vezes, abriu a mesma.

Entretanto o pássaro não entrou e sim voou para uma arvore perto dali.

Anne olhou mais uma vez para o pássaro e para a porta, sem pensar muito , foi da janela ao chão, algo que seu corpo já estava ficando acostumado a fazer. E o pássaro voou para a outra e outra arvore, guiando Anne para algum lugar.

Sem pensar muito, focando apenas no pássaro Anne foi seguindo o caminho para dentro da floresta.

A lua já estava no céu quando Anne finalmente parou de andar, a ave circulava a sua cabeça, e Anne recuperava o fôlego.

Depois de um tempo respirando, Anne olhou ao seu redor, não fazia a mínima idéia de onde se encontrava.

Continua....