Like A Boss escrita por Carrie Collins


Capítulo 2
Capítulo um.


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo irá ter palavras em francês que está com um "*", no final deste, irei pronunciá-las.



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31 de março, 1889. – Paris.

A maioria dos franceses se encontrava assistindo ao desfile de inauguração da torre Eiffel. Pela noite. Era o lugar perfeito para conseguir sangue humano. Ninguém perceberia a falta de um ou outro humano.

Edward estava no meio daquelas pessoas, mas ele mal podia sentir a vibração de querer ver Paris aos seus pés. Queria sangue. Estava louco por sangue. Olhou ao seu redor. Primeiro pousou os olhos em uma garota que poderia perceber o corpete esmagando tudo em sua silhueta, perguntou-se como ela conseguia respirar com aquilo.

Deu meia volta e encostou-se na parece de um edifício qualquer, procurando por seus irmãos. Achou um deles com uma garota, ela sorria olhando-o, mas ela sabia que não podia ser vista com ele. Seus pais iriam pegá-la. Emmett de um modo sacana sorriu-lhe e Edward pode ler seus lábios, que ele perguntava se queria conversar em algum lugar com menos barulho. Então, ele saiu, do lado da garota, piscando discretamente para Edward ao entrar em uma esquina deserta. Emmett havia conseguido Edward também deveria tentar.

– É lindo, não é? – Havia sentido a presença da moça ao seu lado, mas estava observando o seu irmão. Olhou-a de lado. Vampiros não olhavam nos olhos de presas.

– Belo. – Seu francês era perfeito, mas seu sotaque americano o entregava.

– Americano? – Ela sorriu-lhe de um jeito encantador.

– Sim – Deu-lhe um sorriso torto, estava meio envergonhado por não ter treinado seu francês antes de chegarem.

– Mora a muito tempo aqui? – A moça virou-se totalmente para encará-lo, mas ele continuava reto, de braços cruzados, fitando a multidão.

– Na verdade, cheguei faz pouco tempo. –Não ousou virar. Teria pena de matá-la.

– Bem vindo a Paris! – Sorriu-lhe de um jeito malandro. Então se virou, fitando-lhe.

Edward então percebeu que entre toda aquela maquiagem era apenas uma garota, que deveria está fugindo dos pais. De qualquer maneira, seus olhos não passavam do nariz afilado dela, se olhasse em seus olhos iria ceder. Ainda estava novo nisto, poderia ouvir sua humanidade claramente, mesmo tentando desligá-la. Ao seu redor, as pessoas aplaudiam e urravam de alegria. Ele sorriu-lhe. Estava na hora.

– Está muito barulho – Falou, fazendo uma careta. – Não quer sair daqui? Para dar uma volta e conversar um pouco.

Ela hesitou, olhou para o lado, procurando alguém. De fato, seus pais.

– É... – Mordeu o lábio. – C-claro.

Ele piscou-lhe, continuava sem olhar nos seus olhos. Puxou-a pela mão até a única passagem para a o outro quarteirão, que era escuro o bastante para ela não ver seus próprios pés. Ao contrário dele, que poderia ver a lixeira, e os palavrões escritos nela. Podia ver as marcas de sangue na parede, e ratos mortos próximo ao lixo.

– Eu não estou enxergando... - Ela admitiu-lhe, Edward poderia ouvir seu coração acelerar de medo. Mas não era medo dele, era medo do que poderia aguardá-los naquele lugar. Pobre garota, não sabia que o perigo realmente estava de mãos dadas com ela.

– Não se preocupe, ma chérie* – Apertou-lhe um pouco a mão, querendo dar-lhe confiança. – Estamos pertos.

Bien* – Acreditou nele. Pobre coitada.

Quando chegaram à luz da rua silenciosa, os ombros dela relaxaram, então, passou para o lado do rapaz, sorrindo-lhe.

– Aonde vamos? – Perguntou-lhe com curiosidade.

– Ouça, ainda não sei seu nome. – Ignorou a pergunta dela.

– Oh, désolé!*- Riu baixo. – Me chamo Angélique.

– Prazer, Angel. – Continuaram caminhando. – Me chamo Edward.

– Angel? Meus amigos me chamam assim. – Mexeu no cabelo, então franziu o cenho, quando percebeu para onde estava indo. – Estamos indo ao cemitério?

– Não! Claro que não. É que conheço um lugar muito bonito ali perto. – Como os franceses dizem: Oui*. Estava indo para o cemitério.

Ficaram mais próximo. Angélique olhou para o lado, depois para o outro. Não viu nada ao não ser o cemitério sombrio. Dava-lhe arrepios.

– Não há nada por aqui... - Ela afirmou-lhe, mas ele já sabia.

– Depois do cemitério, ma chérie. – Ele abriu o portão deste, entrando e puxando-a consigo.

Caminharam mais um pouco. Depois ele parou. Ela automaticamente travou. Seu coração se acelerou. Acho que deveria ser os olhos deles. Edward estava com muita sede, não conseguia mais controlá-la. Mas para o pensamento de um humano, ele parecia ser um estuprador psicopata com aqueles olhos azuis. Angélique não se importava com isso. Estava mais com medo do ambiente. Como esses humanos são idiotas!

– Ma chérie... – Aproximou-se, sentindo a respiração irregular dela. – Podemos parar aqui? – Ele não queria resposta alguma.

Passou o indicador sobre o decote dela, fazendo-a pensar que ele desejava-lhe. Mas realmente, ele desejava seu sangue, estava louco por ele. Porém, queria aproveitar seu tempo com uma garota. Não havia flertado uma há algum tempo.

– O que... – Ela tirou-lhe a mão, olhou para os lados, parecia que queria fugir dali. – Vamos sair daqui, Edward.

– É claro – Passou o polegar sobre o rosto dela. Sorrindo-lhe. – Mas antes... – Engoliu a seco. – Posso beijar-lhe?

– C-como? – Ela ergueu a sobrancelha.

– Deixe-me beijá-la. – Repetiu, colando sua testa na dela, sentindo a respiração dela ficar cada vez irregular, seu coração acelerar e suas veias pulsarem em seu pescoço, e em todo seu corpo.

Passou devagar a língua sobre sua presa, sua garganta latejou.

– Mas... – Tentou achar as palavras certas, estava soando. – Não nos conhecemos direito...

– Estou pedindo apenas um beijo, ma chérie. – Seus instintos estavam falando mais alto, estava quase incontrolável. – Nunca fez algo de errado? Ninguém nunca irá saber.

– Não, só vamos embora, Edward. – Ela tentou dar a volta, mas seu corpo foi travado. Edward puxou-a pelo braço.

– Me beije. – Sua voz a fez estremecer, ele parecia ordená-la.

Quando ele percebeu que Angélique estava sem reação, puxou-a pelo cabelo e beijou-a invadindo sua boca. Passando-lhe a mão em seus seios e com a outra tentando subir seu vestido. Ela não protestou. Como se o beijo de Edward hipnotizasse, ela simplesmente esqueceu-se do que estava com medo, apenas seguiu seus hormônios, além do mais, ela era apenas uma adolescente, como todas as outras.

Desceu os beijos para seu pescoço, sua garganta parecia que iria queimar-lhe vivo. Engoliu a seco, subiu o vestido dela, deixando amostra suas pernas. Fazendo-a sentir um pouco de frio.

– Edward – Conseguiu se recompuser, suspirou. - Eu não posso...

– Você pode. Só basta permitir. – Encostou-a na árvore próximo deles, e colocou as pernas dela entrelaçadas em sua cintura.

– Edward, não! – Ela bateu os punhos em seu peito.

– Sim! – Ele apertou sua coxa, com uma mão abriu sua calça.

Ela tentou gritar, mas a boca faminta de Edward calou-a em uma tentativa de beijo. Ao mesmo tempo em que seu corpo o desejava, ele também protestava, tinha medo. Ele não deixou que ela pensasse se realmente queria isso, Edward apenas escutou a si próprio. Seus próprios pensamentos eram interrompidos, pelo pensamento de seu membro. Ele estava pensando como um humano desejando sexo.

Edward arrancou-lhe sua roupa íntima e estocou-lhe com uma força não-humana, fazendo-a gritar, mas não era de prazer, e sim de dor. Era como se estivesse enfiada uma faca no seu colo e fizesse movimentos com ela. Angélique gritou, sem ter esperança alguma de que alguém apareceria para salvá-la.

Ele passou a língua sobre sua presa, levou sua boca até o pescoço dela e cravou-lhe os dentes. Sentindo um alívio imenso. Como se estivesse jogado água, quando todo o seu corpo estava em chamas.


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Notas finais do capítulo

Ma chérie - Querida(o);
Bien - Está bem;
Désolé - Desculpe;
Oui - Sim.