Lá Vem Historia... - Thiefshipping escrita por Taimatsu Kinjou


Capítulo 11
A Bela Adormecida


Notas iniciais do capítulo

Não me responsabilizo pelos comentarios deles. u.u



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Yu Gi Oh! apresenta: A Bela Adormecida

...

Marik: Isso já esta ficando chato. - bufa cruzando os braços.

Bakura: Sua mudança não tem nada a ver com o fato de você ter sido uma garota três vezes não é? - Marik simplesmente bufa em resposta.

...

Era uma vez, há muito tempo, um rei e uma rainha jovens, poderosos e ricos, mas pouco felizes, porque não tinham concretizado maior sonho deles: terem filhos.

- Se pudéssemos ter um filho! - suspirava o rei.

- E se Rá quisesse, que nascesse uma menina! - animava-se a rainha.

- E por que não gêmeos? - acrescentava o rei.

...

Marik: Mais que drama... Deveriam agradecer por não terem um filho. - Bakura o olha com uma sobrancelha erguida - Odeio crianças!

...

Mas os filhos não chegavam, e o casal real ficava cada vez mais triste. Não se alegravam nem com os bailes da corte, nem com as caçadas, nem com os gracejos dos bufões, e em todo o castelo reinava uma grande melancolia.

Mas, numa tarde de verão, a rainha foi banhar-se no riacho que passava no fundo do parque real. E, de repente, pulou para fora da água uma rãzinha.

- Majestade, não fique triste, o seu desejo se realizará logo: Antes que passe um ano a senhora dará à luz uma menina.

...

Bakura: Só faltam me dizer que o nome da rã era Ishizu.

...

E a profecia da rã se concretizou, e meses depois a rainha deu a luz a uma linda menina.

O rei, que estava tão feliz, deu uma grande festa de batizado para a pequena princesa que se chamava Marik.

...

O loiro suspirou derrotado, mas não comentou nada, enquanto Bakura gargalhava.

...

Convidou uma multidão de súditos: parentes, amigos, nobres do reino e, como convidadas de honra, as treze fadas que viviam nos confins do reino. Mas, quando os mensageiros iam saindo com os convites, o camareiro-mor correu até o rei, preocupadíssimo.

- Majestade, as fadas são sete, e nós só temos seis pratos de ouro. O que faremos? A fada que tiver de comer no prato de prata, como os outros convidados, poderá se ofender. E uma fada ofendida…

...

Bakura: Já posso adivinhar quem vão ser as fadas. - ponderou.

Marik: O quê? Quem são eles? - pergunta confuso.

Bakura: São os guardiões originais dos Itens do Milênio. Eles são muito chatos.

...

O rei refletiu longamente e decidiu:

- Não convidaremos a décima terceira fada - disse, resoluto. - Talvez nem saiba que nasceu a nossa filha e que daremos uma festa. Assim, não teremos complicações.

...

Bakura: Claro. Ninguém ia comentar sobre isso... - diz com desdém.

...

Partiram somente seis mensageiros, com convites para seis fadas, conforme o rei resolvera.

No dia da festa, cada uma das fadas chegou perto do berço em que dormia a princesa Marik e ofereceu à recém-nascida um presente maravilhoso.

- Será a mais bela moça do reino - disse a primeira fada, debruçando-se sobre o berço.

...

Marik: Eu não sou uma garota!

...

- E a de caráter mais justo - acrescentou a segunda.

...

Marik: Eu não sou bonzinho!

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- Terá riquezas a perder de vista - proclamou a terceira.

...

Marik: Isso eu poderia aceitar. - diz sorrindo. Bakura revira os olhos.

...

- Ninguém terá o coração mais caridoso que o seu - afirmou a quarta.

...

Marik: Eu não sou bom! Eu sou mal! Mal!

...

- A sua inteligência brilhará como um sol - comentou a quinta.

...

Bakura: Isso você realmente precisava Marik... - comenta sorrindo divertidamente.

...

Faltava somente uma quando chegou a sétima, aquela que não tinha sido convidada por falta de pratos de ouro.

Estava com a expressão muito sombria e ameaçadora e tinha um olha de Rá no meio da testa...

...

Bakura: Mariku...?

Marik: Por que meu yami é sempre o malvado e eu sou a princesa?

Bakura: Tecnicamente ele é sua parte má não é? Então combina mais com ele.

Marik: Mas eu não combino com o papel de princesa!

Bakura: Tenho minhas duvidas...

...

...terrivelmente ofendida por ter sido excluída. Lançou um olhar maldoso para a princesa Marik, que dormia tranquila.

- Aos quinze anos a princesa vai se ferir com o fuso de uma roca e morrerá.

E foi embora, deixando um silêncio desanimador e os pais desesperados.

Então aproximou-se a décima segunda fada, que devia ainda oferecer seu presente.

- Eu prevejo que a princesa Marik não morrerá; dormirá por cem anos, até a chegada de um príncipe que a acordará com um beijo.

...

Marik: Isso é uma coisa que Ishizu diria... Só não quero imaginar quem vai ser o príncipe... - faz careta.

...

Passados os primeiros momentos de espanto e temor, o rei, decidiu tomar providências, mandou queimar todas as rocas do reino. E, daquele dia em diante, ninguém mais fiava, nem linho, nem algodão, nem lã. Ninguém além da torre do castelo.

Marik crescia, e os presentes das fadas, apesar da maldição, estavam dando resultados. Era bonita, boa, gentil e caridosa, os súditos a adoravam.

...

Marik: Eu não sou bom, gentil e muito menos carinhoso!

Bakura: Esqueceu do bonita. - o lembra com tédio.

Marik: Isso eu posso superar... - diz sorrindo largamente - Mas tem outro erro. Meu pai era um bastardo e nós nos odiávamos! Eles poderiam fazer algo certo às vezes!

Bakura: Oh, meu pai não me amava... - zomba - Tente ter sua aldeia inteira eliminada a fim de fazer o faraó sedento de poder mais forte.

...

No dia em que completou quinze anos, o rei e a rainha estavam ausentes, ocupados numa partida de caça. Talvez, quem sabe, em todo esse tempo tivessem até esquecido a profecia da fada malvada.

A princesa Marik, porém, estava se aborrecendo por estar sozinha e começou a andar pelas salas do castelo. Chegando perto de um portãozinho de ferro que dava acesso à parte de cima de uma velha torre, abriu-o, subiu a longa escada e chegou, enfim, ao quartinho.

Ao lado da janela estava uma velhinha de cabelos espetados e loiros, fiando com o fuso uma meada de linho. A garota olhou, maravilhada. Nunca tinha visto um fuso.

- Bom dia, vovozinha.

- Bom dia a você, linda garota.

- O que está fazendo? Que instrumento é esse?

Sem levantar os olhos do seu trabalho, a velhinha respondeu com ar bonachão:

- Não está vendo? Estou fiando!

...

Bakura: Da ultima vez que tinha uma vovó a historia não acabou de um modo muito interessante.

...

A princesa, fascinada, olhava o fuso que girava rapidamente entre os dedos da velhinha.

- Parece mesmo divertido esse estranho pedaço de madeira que gira assim rápido. Posso experimentá-lo também? - sem esperar resposta, pegou o fuso. E, naquele instante, cumpriu-se o feitiço. Marik furou o dedo e sentiu um grande sono. Deu tempo apenas para deitar-se na cama que havia no aposento, e seus olhos se fecharam.

...

Bakura: Bem que dizem que a curiosidade matou o gato. - comenta casualmente.

...

Na mesma hora, aquele sono estranho se difundiu por todo o palácio.

Em volta do castelo surgiu rapidamente uma extensa mata. Tão extensa que, após anos, o castelo ficou oculto.

...

Bakura: Incrível! Estou surpreso com isso. - bufou revirando os olhos - Agora tente cinco mil anos na escuridão, sem um corpo. Pelo menos eles estavam dormindo. E eu que fiquei consciente o tempo todo!?

Marik: Silencio Fluffy! Eu te ordeno!

Bakura: Marik você não pode me ordenar nada. Eu estou com o Cetro do Milênio vê? - estende o cetro.

Marik: Devolva seu filho da...

...

Nem os muros apareciam, nem a ponte levadiça, nem as torres, nem a bandeira hasteada que pendia na torre mais alta.

Nas aldeias vizinhas, passava de pai para filho a história da princesa Marik, a bela adormecida que descansava, protegida pelo bosque cerrado. A princesa Marik, a mais bela, a mais doce das princesas, injustamente castigada por um destino cruel.

...

Marik: Eu não sou doce. - grunhiu entre os dentes enquanto tentava tirar o cetro das garras de Bakura.

...

Alguns cavalheiros, mais audaciosos, tentaram sem êxito chegar ao castelo. A grande barreira de mato e espinheiros, cerrada e impenetrável, parecia animada por vontade própria: os galhos avançavam para cima dos coitados que tentavam passar: seguravam-nos, arranhavam-nos até fazê-los sangrar, e fechavam as mínimas frestas.

Aqueles que tinham sorte conseguiam escapar, voltando em condições lastimáveis, machucados e sangrando. Outros, mais teimosos, sacrificavam a própria vida.

...

Bakura: É uma vergonha morrer dessa forma. Como eles eram tolos. - diz rindo das tentativas do loiro de conseguir o cetro.

...

Um dia, chegou nas redondezas um jovem príncipe, bonito e corajoso chamado Bakura...

...

Bakura e Marik: E lavamos nós novamente... - resmungam ao mesmo tempo.

...

Soube pelo bisavô a história da bela adormecida que, desde muitos anos, tantos jovens a procuravam em vão alcançar.

- Quero tentar também - disse o príncipe aos habitantes de uma aldeia pouco distante do castelo.

Aconselharam-no a não ir. - Ninguém nunca conseguiu!

- Outros jovens, fortes e corajosos como você, falharam…

- Alguns morreram entre os espinheiros…

- Desista!

Muitos foram, os que tentarem desanimá-lo.

No dia em que o príncipe decidiu satisfazer a sua vontade se completavam justamente os cem anos da festa do batizado e das predições das fadas. Chegara, finalmente, o dia em que a bela adormecida poderia despertar.

...

Marik: Cara de sorte. - comenta despreocupado.

...

Quando o príncipe se encaminhou para o castelo viu que, no lugar das árvores e galhos cheios de espinhos, se estendiam aos milhares, bem espessas, enormes carreiras de flores perfumadas. E mais, aquela mata de flores cheirosas se abriu diante dele, como para encorajá-lo a prosseguir; e voltou a se fechar logo, após sua passagem.

O príncipe perambulou por longo tempo no castelo. Enfim, achou o portãozinho de ferro que levava à torre, subiu a escada e chegou ao quartinho em que dormia a princesa Marik.

A princesa estava tão bela, com os cabelos soltos, espalhados nos travesseiros, o rosto bronzeado e risonho. O príncipe ficou deslumbrado. Logo que se recobrou se inclinou e deu-lhe um beijo.

...

Bakura: Por que em nome de Rá eu iria querer beijar você? - perguntou irritado.

Marik: Aparentemente eu sou linda. - diz tentando recuperar seu cetro.

...

Imediatamente, Marik despertou, olhou par ao príncipe e sorriu.

Todo o reino também despertara naquele instante.

O príncipe, então, pediu a mão da linda princesa em casamento que, por sua vez, já estava apaixonada pelo seu valente salvador.

...

Marik: Por que eu estaria apaixonado por você? - para de tentar recuperar seu cetro.

Bakura: Porque eu te salvei e você me deve.

Marik: Isso não tem nada a ver...

...

Eles, então, se casaram e viveram felizes ate o final de suas vidas!

Colori, colorado, esta o conto acabado!

...

Bakura: Eu vou ser um deus, então minha vida nunca vai acabar. - declarou distraído.

Marik aproveitou a oportunidade e pulou nele agarrando o Cetro do Milênio. Bakura desequilibra e agarra Marik tentando recuperar o equilíbrio, mas Marik vai junto ao chão. O albino em cima do loiro.

Ambos congelaram ao ouvir um clique e verem o flash de uma câmera, olharam para cima e encontraram Akefia de pé a porta com uma câmera digital nas mãos e sorrindo largamente.

Akefia: Chantagem! - diz antes de sumir pela porta.


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Notas finais do capítulo

Bakura e Marik: NÃOOO!!!
Autora: Não o que?
Marik: Akefia! Eu vou matar ele!
Autora: Se encostar um dedo nele vou te mandar para o reino das sombras! *pega o cetro de Marik*
Bakura: Imbecil! Como pode deixar qualquer um pegar seu cetro!?
Marik: Cale-se Fluffy!