Renegade escrita por LuM


Capítulo 2
Diretamente para Forks


Notas iniciais do capítulo

Comentem para eu postar o capítulo dois!
TRAILER DA FANFIC: http://www.youtube.com/watch?v=cdJK7UgvF7k



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Notas Iniciais:Mesmo que ninguém tenha comentado eu vou postar o primeiro capítulo da história. Posso colocar o segundo capítulo, mas é claro vocês tem que comentar muuuuuito.

sofia.moon@hotmail.com

@memorylanee_

01

(leiam o capítulo com ese vídeo:  http://www.youtube.com/watch?v=xfEAkLKacJg)

Diretamente para Forks

Passos rápidos e ritmados. Coração acelerado. Uma busca frenética pela chave do carro na bolsa de mão. Respiração acelerada. Os olhos atentos a qualquer movimento que pudesse vir a ocorrer.

Eu procurava a minha volta algo ou alguém que estivesse me passando aquela sensação. A sensação de estar sendo perseguida. A sensação de ser uma presa enquanto o meu caçador me olha e me espreita e ao mesmo tempo me leva em direção ao ato final que me faria ter um fim trágico e certamente tema de algum filme de horror.

Eu estava com medo. Medo que realmente tivesse um caçador me espionando naquela rua escura e deserta. Nos meus pensamentos eu só rezava para que aquelas sensações fossem causadas pela minha imaginação fértil.

Algum tempo de mais procura e eu finalmente acabo alcançando o meu objetivo: a chave do carro. Aperto o botão do controle fazendo com que a fraca luz do alarme iluminasse a rua. Nada. Nos míseros segundos que a luz se manteve ligada não consegui enxergar nada que fosse anormal. Talvez eu fosse mesmo louca, como meus amigos diziam, e agora estava tendo sensações. Talvez fosse mesmo coisa da minha cabeça oca.

Entro rapidamente no carro e fecho com mais velocidade ainda a porta do veiculo.

Eu finalmente estava protegida na minha fortaleza. Estava segura naquela caixa metálica. Mas novamente aquela sensação de estar sendo observada não tinha me deixado.

Eu não deveria ter vindo a esse pub!

Deveria ter ficado no conforto da minha mais nova casa com o meu querido irmão mais velho. Deveria ter ficado e me preparado para o dia que estava por vir, o primeiro dia de aula. Eu tinha que agir como uma adolescente que realmente se importa com o primeiro dia de escola e que vai se apaixonar pelo cara mais popular da escola e será ignorada, ou então, se apaixonar por um amigo que no futuro será o seu namorado. Mas não! Eu tinha que ser diferente! As coisas nunca eram dentro da faixa da normalidade para mim. Nem para me apaixonar pelo cara popular eu servia!

Na verdade, eu nunca me apaixonei. Eu não sabia o que era aquele sentimento que fazia as pessoas cometerem loucuras. Mas é mais viável se apaixonar pela pessoa errada do que nunca ter se apaixonado e achar que tem uma pedra no lugar do coração.

Eu realmente não deveria ter vindo a esse pub, esse lugar me deixou melancólica e triste. Era melhor voltar para casa e me jogar na cama e só acordar no dia seguinte com os gritos do meu irmão.

Depois de alguns minutos esperando o meu coração se acalmar eu finalmente viro a chave na iguinição.

No caminho até a minha casa eu só conseguia pensar no dia que viria. Como que eu, uma garota de Los Angeles, me acostumaria com a calmaria de Forks? Eu simplesmente adoro dormir com o barulho dos carros passando na estrada, gosto de sair na rua e ver centenas de pessoas passando apressadas por mim, eu gostava das boates, das festas, das bebidas, eu gostava de tudo que a grande Los Angeles me proporcionava!

E qual a grande razão de ter vindo para esse fim de mundo? Essa razão é simples, e com direito a nome e sobrenome: Charlie Swan, meu pai. E por que o meu pai me obrigou a vir pra cá? Mas simples ainda, a filha mal educada e rebelde dele – eu- aprontou muito na escola e fora dela e então ele teve a “maravilhosa” ideia de me mandar para o mato achando que assim eu me tornaria uma pessoa melhor. Uma grande besteira, já que, “pau que nasce torno não se endireita mais”. Esse é um bom ditado, e pensando bem, ele me descreve. Se você esperava que eu fosse uma garota boazinha, a qual os pais têm muito orgulho, que veio para essa cidade para respirar novos ares ou que veio com a esperança que o ar daqui fosse rejuvenescer a pele você está totalmente enganado. Eu sou o oposto de boazinha, e não faço nenhum esforço para ser algo que meu pai se orgulhe. Por que eu faria isso se o mesmo também nem se esforça para manter a memória da minha mãe?

Ah sim, eu perdi a minha mãe, quando eu tinha 13 anos, foi um impacto muito grande. Eu ainda consigo lembrar quando os policias apareceram na minha casa para contar ao meu pai sobre o acidente de carro que levara a minha mãe a óbito. Todos ficaram em estado de choque, principalmente o meu pai, e todas as mulheres e as bebidas foram as suas válvulas de escape escolhidas. Meu irmão tomou o meu lugar de filha perfeita, ele se transformou no menino que orgulhava a todos. E eu? Bom, eu me tornei a garota problema. A garota que adorava arrumar briga com as garotas ensebadas e patricinhas da escola. A garota que era mal educada com todos. A garota que ficava com a maior quantidade de meninos possíveis.

E se o meu pai acha que me mandando para esse inferno ele vai mudar o meu comportamento ele está muito enganado!

Tom, meu irmão, também está sofrendo as conseqüências da decisão impensada do meu pai, já que, eu o arrastei para esse inferno comigo. Ok, a história não é bem assim, na verdade meu pai o obrigou a vir para cuidar de mim, porque ele me conhece e sabe o que eu faria se estivesse sozinha em uma cidade, mesmo que essa fosse Forks. Mas mesmo que o meu pai não tivesse mandado Tom pra cá eu acho que moveria montanhas para o meu irmão vir comigo.

Você certamente pensou que a garota problema aqui não se dava com o irmão, mas se você pensou isso você não acertou. Eu amo mais que tudo o meu irmão, ele é o meu porto seguro. Na verdade, ele é a única pessoa com quem eu não me preocupo em mostrar a fachada durona de sempre, com ele eu realmente sou verdadeira, e com ele a garota problema desaparece. Eu devia muitas coisas ao meu irmão.

– Bella? – um Tom sonolento falava do sofá enquanto eu entrava em casa.

– Oi Tom. – vou até o sofá e dou um beijo na testa do meu irmão que coçava os olhos preguiçosamente devido ao fato de estar dormindo antes de eu chegar.

– Que horas são? – ele me pergunta com a cara amarrotada.

– Meia noite. – digo simplesmente. Vou para a cozinha sabendo que teria que ouvir ele falando o quanto eu cheguei tarde e que eu mal cheguei à cidade e já estava saindo de casa cedo e voltando tarde.

– Você tem aula amanhã, deveria estar dormindo a essa hora. – ele diz me seguindo até a cozinha.

– Eu sei que tenho aula amanhã papai.– eu não gostava quando Tom começava a controlar os meus horários. Cara, eu já tenho quase 18 anos! Mereço um pouco de liberdade. Ok, eu não sou uma pessoa que se comporta muito bem, mas eu ainda queria um pouco de liberdade, e talvez eu ainda merecesse um pouco de descanso com essa marcação cerrada comigo.

– Você não muda mesmo. Eu queria conversar com você Bella, era por isso que eu estava no sofá te esperando, mas você demorou tanto que acabei dormindo. – ele diz com a voz séria. O que diabos o meu irmão queria comigo? Ah claro, certamente queria me passar mais um sermão! As pessoas costumam me dar tantos broncas que eu já perdi a conta, é como se eu fosse á uma missa e tivesse que aguentar o padre dando aqueles sermões chatos e longos.

– Pode falar... – digo desconfiada.

– É sobre a nossa estádia aqui em Forks. – eu sabia! Lá vem ele dizendo que eu tenho que me comportar e todas essas baboseiras. – Eu queria que de uma vez por todas você se comportasse. Ou melhor, que você agisse como age comigo, que não fique forçando essa fachada de durona, quero que você arrume amigos...

– Eu já tenho amigos. – certo, que os meus “amigos” eram... Estranhos. Estranhos até para mim, mas ainda eram os meus amigos.

– Você chama aqueles indivíduos de amigos? Para mim eles são seres que poluem a atmosfera com a sua existência. – Tom odiava os meus amigos, e ele nem tentava esconder isso de ninguém.

– Tom... – eu não gostava quando ele falava assim dos meus amigos. Eles até que eram legais, quer dizer, dependendo da posição da lua e dos astros e da cor do céu eles eram legais...

– Eles são umas péssimas companhias, e você sabe disso. Olha tá tarde, é melhor nós irmos dormir que amanhã eu vou ter que ir à minha faculdade para preencher uns formulários e você tem aula... – ele diz me dando um beijo na testa – Pense no que eu falei. Se você não quiser mudar o seu comportamento pelo menos arrume amigos legais. – e então ele sai da cozinha me deixando sozinha com os meus pensamentos.

É, amanhã seria um longo dia. Longo demais...


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