Juntos Até O Fim escrita por Monaliza, Micaela


Capítulo 16
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Heeeey!
Sinto cheiro de reconciliação no ar... *-*
Hahaha
Enjoy!



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Carla entrou no quarto e se sentou ao lado de Tomás na maca, ele também estava sentado. Ela estava nervosa e com um frio na barriga. Tomás estava se sentindo do mesmo jeito. Eles estavam sozinhos agora, sabiam que teriam que conversar.

–Acho que a gente tem que conversar né? – Tomás disse, sério.

–Eu sei...

–Quero explicar aquelas fotos de hoje de manhã... – Tomás abaixou a cabeça, talvez com vergonha.

–Não tem explicação Tomás, as fotos dizem tudo. Você me traiu com aquela... aquela... vadia! – Carla já estava nervosa.

–Carla, por favor, me deixa explicar... – Tomás parecia suplicar. Ele queria muito se acertar com ela, mas ela também tinha que colaborar. Carla suspirou, se dando por vencida.

–Tudo bem, pode falar. – Carla agora parecia mais calma.

–Bom, quando eu, o Pedro e os Diego saímos anteontem, pra comemorar a gravidez da Roberta, eu encontrei a Patrícia por lá. – Carla revirou os olhos, mas deixou ele continuar falando. – Quando o Diego e o Pedro nos deixaram a sós, nós ficamos conversando, rindo, o papo estava ótimo...

–Você ainda tem a cara de pau de dizer que estava gostando! – Carla perguntava incrédula. Ela espreitava os olhos castanhos para o marido.

–Carla, fica calma. Não é pra tanto, só disse que tava gostando da companhia dela... – Ele tentava se defender, mas não estava adiantando muito.

–Que calma que nada, se você estava gostando tanto, devia ter ficado lá com ela. – Carla fez cara de emburrada e Tomás suspirou.

–Nem se eu quisesse. Quando o Pedro e o Diego falaram que eu era casado e tinha filhos, ai ela meio que deu um piti lá...

–Você tá dizendo que se pudesse, ficaria lá com a biscate?! – Carla ainda não acreditava no que ouvia.

–Claro que não, quer dizer, um pouco, ah, nem sei! O que eu to querendo dizer, é que por mais que tivesse uma parte minha que estava gostando de ficar lá com a Patrícia,... – Tomás foi interrompido por Carla.

–Nem fala o nome daquela vaca! – Carla quase gritou.

–Primeiro, se acalma que isso é um hospital. Agora eu posso falar?

–Pode. – Ela parecia emburrada.

–..., outra parte me dizia que era pra mim voltar pra casa, ficar junto da minha família, das três pessoas mais importantes da minha vida. – Nessa hora, Carla virou seu rosto, olhando pra ele. Seus rostos estavam tão perto, suas respirações se misturavam. Seus olhos se encontraram, castanho no castanho. Carla sorriu, Tomás tocou a maçã do rosto dela e acariciou. Ele puxou levemente o rosto dela de encontro ao seu. Seus lábios se tocaram levemente, como um selinho, que depois se transformou num beijo. Esperaram tanto esse beijo, sentiam tanta falta um do outro.

–Senti tanta sua falta... – Tomás disse, contra os lábios dela. Seus narizes se tocavam. – Senti falta do seu cabelo, - Ele tocou as pontas do cabelo dela. – senti falta dos seus olhos, - Ela fechou os olhos e ele tocou levemente suas pálpebras. – senti falta do seu cheiro, - Ele afastou o cabelo dela e cheirou o pescoço dela, que se arrepiou. – senti falta do seu arrepio quando eu te toco, - Ele riu e deu uma leve mordida no lóbulo de sua orelha, que se arrepiou de novo. – senti falta dos seus lábios juntos com os meus, - Ele deu um selinho nela. – senti falta de você meu amor...

–Também sentia muita falta de você, muita...

Ela colocou a mão nos cabelos dele e o puxou para mais perto. Se beijavam com vontade. Queriam matar a saudades um do outro. A mão dele foi para a cintura dela, e a puxou para seu colo. Agora se beijavam com volúpia. Um beijo quente e intenso. Ele foi deitando ela lentamente na maca e colocou seu corpo sobre o dela. Ela enroscava as braços no pescoço e nas costas dele, enquanto ele passava as mãos nas pernas dela. Tomás deslizou a alça de blusa de Carla pelo seu ombro e começou a distribuir beijos pelo seu pescoço e ia descendo até sua clavícula. Ela fechava os olhos, aproveitando as sensações que o toque dele lha causava.

–Tomás... – Ela tentava ficar séria, mas era difícil quando ele beijava e mordiscava seu pescoço. – A gente não pode fazer isso aqui. Estamos num hospital!

–O que é que tem? – Ele voltou a beijar seus lábios, só que agora era um beijo mais calmo. Ele levantava a barra da blusa dela, deixando sua barriga lisa á mostra.

Ela separou sues lábios dos deles, ainda ofegante.

–Alguém pode entrar. Sem falar que aqui não é muito confortável... – Ele se sentou na maca, mas ela continuava deitada, ambos buscando por ar, que parecia muito pouco.

–Tudo bem. Você tá certa. Aqui realmente não é o melhor lugar pra fazer isso. – Ele deu uma risada safada e passou as mãos nos cabelos.

Tomás percebeu que Carla olhava pra ele, de uma forma diferente, com ternura. Ele se esticou um pouco e acariciou o rosto dela delicadamente.

–Eu te amo. – Ela sussurrou, de olhos fechados. Tomás ainda acariciava o rosto dela. Ele suspirou.

– Carla, eu sei que não sou o marido que você sempre sonhou. Não sou um pai perfeito. E que ás vezes eu sou um completo imbecil, ao ponto de magoar a pessoa que mais amo. Mas apesar de tudo, você sempre esteve aqui comigo, me apoiando, me protegendo, me fazendo sorrir, cuidando de mim e me fazendo o homem mais feliz do mundo. Eu queria te agradecer, por tudo. E eu também te amo. Muito. Nunca duvide disso meu amor. – Ele disse, sorrindo.

Carla não pôde evitar, uma lágrima solitária escorreu por sua bochecha. Ele sempre falava coisas românticas assim, mas dessa vez, Carla sentiu que foi diferente. Ele estava diferente. Ele tinha um brilho no olhar, tão sincero, tão verdadeiro...

–Não chora minha linda. – Ele secou a lágrimas com as pontas dos dedos. Ela sorriu.

**

Tomás estava deitado na maca, estava esperando Carla voltar do banheiro. Ele tinha ligado a TV do quarto e estava assistindo distraído. Ele ouviu a porta abrir e olhou. Era Carla, ele logo abriu um sorriso.

Ela foi até ele e lhe deu um selinho.

–Demorei? – Ela perguntou.

–Muito. Já estava morrendo de saudades...

–Bobo. – Ela sorriu e puxou o rosto dele e lhe deu um beijo rápido.

A porta se abriu novamente. Eles olharam para ver quem era.

Era uma enfermeira. Tomás logo fez careta quando viu que ela trazia uma bandeja com comida.

–Vejo que você já está bem melhor não é? Mas pra ficar melhor ainda você tem que comer tudinho. – A enfermeira colocou a bandeja na frente de Tomás, que aumentou ainda mais a careta ao ver o que tinha.

Tinha um prato com uma sopa de legumes, um potinho com pedacinhos de pães picados, um copo com suco da fruta e outro potinho com três pedaços de maçãs, que seria a sobremesa.

A enfermeira saiu.

–Eu definitivamente não vou comer isso. Não tem carne, não tem nada frito e não tem refrigerante! – Ele protestava.

–Claro que vai. É saudável e vai fazer bem pra você. Você tem uma alimentação tão ruim quanto aquelas crianças que só comem besteira. – Carla fez cara de brava e Tomás riu.

–Sério que eu vou ter que comer isso? – Ele fez cara de manhoso.

–Muito sério. Vem, eu te dar comida... – Ela pegou a bandeja e começou a dar a sopa na boca de Tomás.

–Eu estou me sentindo como um bebê. – Tomás disse, rindo. Carla gargalhou.

–Awn, você é meu bebê...

**

Depois que Carla deu comida para o Tomás, ela foi jantar. Quando ela voltou, Tomás a estava esperando. Eles se deitaram juntos na maca. Dormiram juntinhos.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Odiaram?
Eu tava morrendo de sono quando escrevi isso, então se tiver algum erro, me perdoem! kkkkk
Não sei ficou muito bom, mas foi o que eu consegui escrever, tava tão sem criatividade... :/
Não esquece o review ali em baixo, ok?
Besos :*