O Teatro escrita por GabrielleBriant


Capítulo 10
Gringotes




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GRINGOTES

O sol começava a se pôr quando a Linda e Severo aparataram juntos nas ruas lotadas do Beco Diagonal, escoltados por dois grandes Comensais da Morte. De braços dados, bem vestidos e com um inconfundível ar de superioridade, o casal caminhou pela rua comercial chamando atenção das pessoas; fosse por ódio ou admiração, poucos deixaram de notar a pequena comitiva que se encaminhava para o banco Gringotes.

Linda suspirou, aproximando-se do marido.

- Eu nunca mais caminharei ao seu lado. É muito constrangedor.

Com a sobrancelha franzida, Severo olhou para Linda; percebeu o seu semblante brincalhão e relaxou: aparentemente os acontecimentos potencialmente trágicos do dia anterior pelo menos serviram para que a esposa esquecesse que estava chateada com as suas atitudes.

- Mesmo? – Rolou os olhos. – O que houve com você hoje, Linda?

Foi a vez de Linda olhá-lo ligeiramente confusa.

- Nada, que eu saiba. Por quê?

- Porque você ainda não me perguntou o que estamos fazendo aqui e por que a sua presença é necessária.

A mulher suspirou, desviando o seu olhar e fazendo uma careta involuntária.

- Ontem à noite eu descobri que é melhor não saber algumas coisas.

- Eu te assustei?

- Mais do que você imagina.

Ele não respondeu. Finalmente chegando às portas do banco, Severo e Linda perceberam que o casal Lestrange os esperava.

A última vez que Linda vira Bellatrix Lestrange foi logo depois da sua fuga; suja e mal-tratada. A mulher que esperava por ela ao lado de Rodolphus, no entanto, era completamente diferente... muito lembrava a Bella de anos atrás: os seus cabelos negros e sedosos caindo-lhe como uma cascata pelas suas costas, o seu rosto mais cheio e saudável, revelando os traços delicados que a deixavam parecida com Narcissa, levemente maquiada e com vestes e jóias caras e elegantes. Ela era, agora, uma verdadeira Lestrange. Não era de se admirar que Rodolphus simplesmente desaparecesse ao seu lado.

Com um sorriso obviamente forçado, Bellatrix cumprimentou primeiro a mulher:

- Linda Marie! Lúcio mandou lembranças. – Olhou com um inconfundível desprezo para Severo. – Snape.

Enquanto Severo apenas limitou-se a cumprimentá-los com um breve e polido aceno, Linda apertou a mão do casal.

- Rodolphus. Bella. Faz muito tempo que não nos encontramos!

Severo deu um passo para frente.

- O que vocês estão fazendo aqui?

- Ao que sei – Rodolphus começou – vocês estão prestes a entrar no nosso cofre. Nós vamos juntos.

- Não será necessário. O Lorde das Trevas incumbiu essa tarefa apenas a mim.

- De fato – Bellatrix disse rispidamente. – Mas eu mesma falei com ele e ele achou por bem que nós o acompanhássemos... caso alguém queira fazer alguma outra gracinha. Sabe, ele viu que foi um erro confiar a você a espada de Gryffindor; afinal, Snape, você sequer consegue controlar a sua esposa...

Linda olhou de relance para Severo. Imaginava que o Lorde das Trevas havia punido o seu marido na noite passada apenas pelo comportamento dela; por ela estar fazendo amizade com uma Weasley e um Longbottom. Aparentemente, Linda havia superestimado a fúria do Lorde... ou a sua própria importância. De certa forma, aquilo a deixou mais aliviada.

E agora ela sabia de mais uma coisa: a espada de Gryffindor era importante para o Lorde das Trevas.

Severo respirou fundo e olhou maldosamente para Rodolphus.

- Eu não sou o único que não consegue controlar a esposa, certo, meu amigo? Eu apenas imagino os argumentos usados por Bella durante essa conversa com o Lorde.

Sem mais uma palavra, Severo pegou a espada envolta em veludo negro – que estava na mão de um dos Comensais que fazia a sua escolta –, segurou a mão de Linda e entrou no banco, imediatamente seguido pelos Lestrange.

O hall de entrada do Gringotes estava apinhado de gente, e o burburinho alto que enchia o salão deixava impossível que qualquer pessoa escutasse algo sussurrado. Talvez por isso Severo tenha se sentido livre para, num gesto rápido e discreto, puxar a sua mulher para perto e dizer:

- Tire Bella do caminho.

Linda assentiu discretamente e, mais uma vez naquele dia, não fez perguntas. Severo se sentiu aliviado: ele sabia que os duendes teriam uma reação estranha ao ver a espada falsa que ele levando para o cofre dos Lestrange. E sabia também que Bellatrix era esperta e desconfiada demais; ela perceberia imediatamente que havia algo errado com a espada.

Foi ela quem primeiro se aproximou do balcão:

- Queremos acesso ao cofre dos Lestrange.

O pequeno duende olhou com repugnância para Bellatrix.

- Chave. – A mulher olhou de esguelha para Severo, que se aproximou, mostrando ao duende a chave. – Muito bem. Apenas dois poderão me acompanhar.

Linda deu um meio-sorriso e aproximou-se de Bellatrix. Segurou levemente em seu braço.

- Vamos deixar os homens fazer o trabalho, Bella. Faça-me companhia.

Bellatrix olhou da espada para Severo e, por fim, para Rodolphus.

- Fique, Bella – seu marido lhe disse. – Eu sou o Lestrange de sangue e Severo é o portador da chave.

- Mas eu acho que deveria estar por perto, caso algo dê errado!

Mais uma vez, Linda sorriu para a morena.

- Nós estamos todos do mesmo lado, não estamos? Bella, nossos maridos são bruxos extraordinários! Eles podem resolver qualquer coisa! Faz tanto tempo que não nos vemos... Tome um chá comigo!

O duende fez um barulho impaciente e Rodolphus rolou os olhos.

- Bellatrix, O Lorde passou essa tarefa para Severo e, como o cofre é meu, eu serei o acompanhante!

A morena titubeou antes de suspirar resignada.

- Eu não quero chá. Uísque de fogo me cairá melhor.

- Ótimo! – Linda sorriu. – Eu lhe acompanharei com um bom Hidromel. Vamos?

E, apesar da relutância, Bellatrix acabou por acompanhar Linda para fora do banco.

Satisfeito, Severo observou a sua esposa até que ela desaparecesse. E então, acenou levemente com a cabeça para o duende e ele começou a encaminhá-lo para uma saleta, onde ele e Rodolphus pegariam o pequeno trilho para o cofre.

Numa viagem nauseante, os dois homens desceram para os confins do banco, vendo ao longe o dragão que guardava a sua entrada. Finalmente chegando ao cofre, eles viram o duende colocar a sua mão sobre a porta para, assim, destrancá-la. Ao abrir, um mundo de ouro, objetos raros e jóias valiosas se mostrou a eles.

Severo deu um passo em direção ao duende. Sabia que ele não poderia entrar no cofre, que provavelmente era guardado por inúmeros feitiços protetores. Solenemente, entregou ao duende a espada, ainda envolta no veludo negro.

Ele viu os olhos do duende brilharem quando ele pegou o objeto. Provavelmente estava sendo tomado pela ganância tão típica da sua espécie, que achava que tudo que nascia debaixo da terra os pertencia. O pequeno ser despiu a espada e entregou o veludo a Severo. Apenas uma olhadela foi suficiente para que o brilho nos olhos do duende morresse; com um semblante questionador, ele olhou para Severo e depois para a espada. Severo sentiu o seu coração parar por um momento – se Bellatrix estivesse lá, essa seria a sua sentença de morte.

Discretamente, ele olhou para Rodolphus. Aliviou-se ao perceber que ele sequer prestava atenção à cena.

- Pare de admirar a espada e guarde-a logo! – Ele falou rispidamente ao duende.

A pequena criatura assentiu e entrou no cofre. Rapidamente a guardou e saiu. E, sentindo que a missão havia sido bem sucedida, ele e Rodolphus fizeram o caminho para fora do banco.

XxXxXxX

O Hidromel e o uísque de fogo eram o que alimentava os nervos das duas mulheres que se sentavam à mesa do pequeno bar localizado ao lado do banco. Ambas eram gentis, sorriam constantemente e demonstravam afeto... E ambas sabiam que nada ali passava de uma grande falsidade.

- Você disse que tio Lúcio me mandou lembranças – Linda relembrou, desesperada para encontrar um assunto em comum.

Bellatrix sorriu, tomando um gole da sua bebida.

- Sim. Ele disse que há muito tempo a sua sobrinha favorita não aparecia, e que tinha saudades.

- Eu fico surpresa... Faz anos que ele não quer me ver, simplesmente por que eu casei com Severo.

- Bem, você não pode culpá-lo. Todos nós, seus familiares, esperávamos que você, com a educação que teve, fizesse um casamento melhor. Não vamos ser hipócritas por apenas um momento, minha querida: você se casou com um homem pobre, feio e mestiço, quando tinha vários ótimos pretendentes em mãos. E nada tira da minha cabeça que o que te levou a fazer isso foi a vontade de afrontar os seus pais.

Linda sorriu educadamente e tomou um gole pequeno do seu Hidromel.

- Eu me apaixonei pelo Severo, acreditem vocês ou não. Eu preferia estar bem com a minha família.

- Ainda assim, hoje isso não é importante! Com a volta do Lorde das Trevas, Severo conseguiu o seu lugar de destaque entre nós. Ele é feliz com o casamento de vocês... na maior parte do tempo.

Linda respirou fundo.

- Isso me deixa aliviada. A aprovação do Lorde é muito importante para nós – mentiu.

Bella sorriu e ergueu o seu copo.

- Um brinde a isso.

Linda a olhou por um tempo e ergueu o seu copo, batendo contra o dela.

- Ao Lorde das Trevas.

As duas tomaram um bom gole. Bellatrix logo voltou a falar.

- Você deveria se alistar.

- Não deveria, não. Não nasci para os campos de batalha.

- Assim como Cissy... Eu, particularmente, acho isso patético!

- Você cresceu para ser do exército, Bella. Sabe mais feitiços do que a maioria das pessoas, não tem medo de nada... É oclumente, legilimente e animaga. Você deve estar lutando. Eu devo estar fazendo chás! – Ao longe, ela viu Severo e Rodolphus se aproximando. – Os nossos maridos estão vindo...

Bellatrix levantou-se e deixou duas moedas de ouro em cima da mesa. Linda a seguiu. Logo as duas se aproximavam dos respectivos maridos.

- Tudo correu bem? – Bellatrix perguntou.

Rodolphus apenas assentiu e tomou-a pelo braço e disse, olhando para Severo:

- Nós já vamos. O Lorde das Trevas pede desculpas por ontem. Ele estava de cabeça quente.

Severo assentiu para Rodolphus e viu o casal desaparatar. Depois de meio minuto em silêncio, ele se voltou para Linda.

- Então? – Ela ergueu uma sobrancelha. – Você realmente não vai me fazer nenhuma pergunta?

- Não tem o que perguntar – Linda deu de ombros. – O Lorde pediu para você guardar no castelo a espada de Gryffindor, ficou zangado pela tentativa de roubo ocorrida ontem e mandou você trazê-la para o cofre dos Lestrange. – Severo a olhou por um tempo ligeiramente pensativo. – O quê?

- Estou imaginando se a exposição à vagem soporífera pode causar danos cerebrais.

Linda riu, procurando a mão dele com a sua.

- Se você não está feliz com isso, eu posso começar um interrogatório.

- Não. Assim está ótimo... Divertiu-se com Bellatrix?

Linda gemeu baixo e fez uma careta.

- Muito! Ela disse que a minha família voltou a gostar de mim.

- E desde quando isso te importa? – Ele perguntou, com uma expressão de tédio.

- Não importa – Linda respondeu sinceramente. – Mas foi bom saber que ainda há a possibilidade de eu não ter sido cortada do testamento!

Severo rolou os olhos.

- Eu já sabia que eles tinham lhe perdoado pelo nosso casamento.

- E por que não me contou nada?

Os olhos de Severo brilharam em contentamento.

- Para evitar que você convidasse a sua mãe para passar as férias conosco.

Linda riu.

- Mesmo? Pois saiba que escreverei para mamãe ainda hoje!

- Por favor, Linda, não a convide para passar um dia na escola. Você conhece bem Cécile: apenas um dia seria suficiente para ela fazer todos os alunos e o corpo docente perder o respeito por mim!

Linda mordeu levemente o lábio inferior.

- Tudo bem. Nada de Cécile Boyer-Malfoy na frente dos alunos!

Severo forçou um suspiro aliviado.

- Vamos?

- Hm... Severo, já que eu me comportei bem hoje, por que não passamos em Madame Malkin para que eu possa encomendar alguns vestidos?

Ele apenas respirou fundo e assentiu resignado. Ela merecia.

XxXxXxX

À medida que os dias foram se passando, Severo e Linda mal tiveram tempo de conversar – o que o deixava numa situação bem confortável, já que a sua mulher permanecia seguindo o padrão de não fazer perguntas incômodas. Talvez por isso logo depois da visita ao Beco Diagonal, o casal atingiu a inacreditável marca de uma semana inteira sem discutir.

O motivo de o casal passar pouco tempo junto, no entanto, não tinha nada a ver com a vontade de evitar as constantes brigas; mas com a proximidade do dia das bruxas, que estava deixando os dois ocupados demais para conseguirem se empenhar em qualquer tipo de discussão. Por um lado, Severo tinha que tentar pôr ordem numa escola cada vez mais caótica – tanto pela revolta dos alunos, quanto pela presença dos Carrow, que cada vez mais levavam os preceitos do Lorde das Trevas para dentro de Hogwarts. Pelo outro lado, Linda cumpria a sua promessa de apoiar o marido e agir como uma Malfoy, cuidando dos detalhes da festa de Halloween – segundo Severo, o Lorde achava importante que eles fizessem uma grande festa, de forma que continuassem a mostrar para o Reino Unido que o ministro Pio Thicknesse não errou ao colocar Severo na administração da escola.

No dia da festa a escola estava um caos. Tinha gente por todos os corredores – entre alunos, professores e dezenas de bruxos contratados por Linda para cuidar da decoração da escola... todos misturados com os elfos domésticos, que haviam deixado a cozinha para dar espaço aos chefes que cuidariam do jantar. Um palco estava sendo montado no salão principal da escola e, no meio de tudo, Linda coordenava talentosamente a bagunça.

Ela apenas conseguiu subir para os seus aposentos duas horas antes da festa começar. Assim que ela entrou, percebeu que Severo conversava com Dumbledore, mas os dois pararam assim que ela pôs os pés na sala.

O ex-diretor não falou com ela. Apenas sumiu do seu retrato e a deixou a sós com o seu marido.

Ela sorriu.

- A festa vai ser linda! A decoração está perfeita, a comida maravilhosa... e teremos uma banda, que eu sinceramente esqueci o nome! Eu acho que os alunos se divertirão... e você poderá relaxar um pouco.

- Com uma música que agrada aos alunos? – Ele deu de ombros, levantando-se do gabinete e aproximando-se da esposa. – Eu sinceramente duvido muito.

- Eu também cuidei disso, Severo. A banda apenas se apresentará depois do jantar; justamente na hora em que você poderá voltar para o nosso quarto. Eu isolei acusticamente o salão principal para que você não se incomode com a música.

- Obrigado.

- Quero avisar, no entanto – Ela acrescentou, sorrindo – que eu não pretendo voltar com você! Faz tempo que não posso dançar... pretendo aproveitar a oportunidade. – Severo ergueu uma sobrancelha. Prevendo a contrariedade do marido, Linda continuou – E não venha me falar que não será bom que eu apareça sozinha, pois eu já falei com Aleto e ela vai ficar dançando comigo! Uma amiga Comensal não vai deixar a sua esposa descontrolada fazer nenhuma besteira, certo? Se eu for dançar com alguém, será com o meu priminho Draco.

Severo deu de ombros.

- Você sabe que existe a grande possibilidade de Aleto se insinuar para você, não sabe?

- Não existe, não. Ela sabe que eu jamais me envolveria com outra mulher!

Ele suspirou, resignado.

- Eu tinha a esperança que pudéssemos voltar para o quarto juntos.

Linda mordeu levemente o lábio inferior e ergueu uma sobrancelha.

- Mesmo? Você está planejando algo, Severo Snape?

- Eu tinha uma coisinha ou duas em mente, sim.

Ela sorriu, enquanto as suas bochechas ficavam levemente vermelhas.

- Será que podemos adiar essas coisinhas para amanhã de manhã?

- Tudo bem.

Ela abriu um grande sorriso e deu-lhe um beijo estalado e ligeiramente infantil em seu rosto.

- Obrigada! Agora eu vou me arrumar e me vestir de forma digna a mostrar para o mundo que eu sou a mulher do melhor diretor que Hogwarts já teve.

E entrou para o quarto dela.

Uma hora e meia depois, Linda voltava. Um belo vestido de veludo negro cobria o seu corpo de uma forma majestosa. O seu colo era acentuado pelo decote um pouco mais ousado do que Severo gostava de permitir e ela usava um colar de ouro branco adornado com pedras ônix e diamantes – uma das jóias da família Malfoy. O seu longo pescoço era totalmente mostrado pelos cabelos presos.

Fazia tempo que ele não a via tão bonita.

Ela sorriu para ele.

- Severo, você está me encarando...

Sim, ele estava. Um tanto divertido, ele desviou os olhos do rosto de Linda e se aproximou um pouco.

- Eu temo que não vá conseguir esperar até amanhã, Linda. Você terá de subir comigo assim que o jantar terminar.

Linda riu baixinho e, para a surpresa dele, colou os seus lábios nos de Severo de forma suave. Antes que ele pudesse ter qualquer reação, separou-se. Segurou com firmeza dois punhados das vestes dele e o empurrou para trás, até que ele se recostasse no gabinete. Severo apenas a olhava, hipnotizado, quando os lábios dela beijaram a pequena porção do pescoço dele que era revelada pelas vestes negras. Ele fechou os olhos quando os lábios dela sugaram, sabendo que aquilo significava que ele logo teria uma marquinha constrangedora e difícil de explicar.

Ele suspirou e Linda riu novamente. Sentiu as mãos dele se fecharem em seu quadril e a aproximá-la do dele. Os seus beijos subiram para o queixo dele, mordiscando-o de leve e, finalmente, passou a língua sobre os lábios dele. A resposta de Severo foi atacar a boca dela com um beijo furioso, necessitado. As mãos de Severo abraçaram a cintura dela com força, subiu pelas suas costas... mas quando se aproximaram dos seus cabelos, ela se afastou, ofegante.

Os seus olhos acinzentados brilharam com a excitação e um sorriso apareceu em seus lábios inchados.

- Se tudo sair bem na festa, meu amor, pode ter certeza que estarei na sua cama tão cedo quanto possível.

E saiu.

Severo apenas a olhou e sorriu, rezando para que a festa terminasse bem.

XxXxXxX

Reviews, por favor.

Cap calmo. Pq antes de toda tempestade tem a calmaria, certo?


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