Garota Rebelde escrita por marilu
Notas iniciais do capítulo
Não me matem pela demora, sério u_u
eu estava afastada de todas as minhas fics k
esse é um dos meus capítulos preferidos de toda a 1° temporada de GR, na boa UHFSUDH
Espero que gostem.
Gina andou tanto até não sentir mais suas pernas, parou em uma beco aparentemente vazio. Se sentou no chão sujo e encostou a cabeça na parede pensou na sua vida e em tudo que ela acabou de perder. Talvez a palavra certa não seja perder e sim ganhar, ela ganhou a tão sonhada liberdade e também ganhou o anonimato que sempre quis, pelo menos pensava isso.
Colocou a mochila no chão e deitou a cabeça sobre ela, dormiu como se não houvesse problemas. Logo seu sono foi interrompido por gritos de uma mulher.
– NÃO! POR FAVOR. PARA! TÁ MACHUCANDO, ME SOLTA. – gritava ela.
Gina olhou para o lado e viu um casal, o homem batia muito na mulher. Partiu em cima do homem sem pensar duas vezes e extravasou toda sua raiva nele.
Sua raiva era tanta que sua força parecia ter tido aumentada 50 vezes mais, pulou em cima dele e dava murros em cada parte que conseguia, o homem tentava se defender em vão.
– NUNCA – um murro no nariz – MAIS – outro na boca – ENCOSTE A MÃO EM UMA MULHER. – finalmente um murro na barriga e o homem saiu correndo assustado.
– Você está bem? – disse Gina se virando para a mulher encolhida no chão sujo do beco.
– S-s-im – respondeu a mulher baixo, Gina se abaixou e viu que a mulher tinha muitos ferimentos, pegou em sua mochila uma garrafa de água e começou a limpar os mesmos.
A mulher sorriu em forma de agradecimento, depois de cuidar da pobre mulher Gina saiu, de novo sem sabe para aonde iria.
Andou e achou novamente o bar aonde se encontrou com o Harry duas vezes. Será que ele estaria lá? Entrou e o bar estava cheio, não ele não estava lá, porém o loiro de quem ela recebeu a oferta de cocaína uma vez estava.
Ela se sentou perto dele, ele estava cheirando, isso não foi surpresa para ela.
– Quer? – perguntou ele.
Um turbilhão de pensamentos passou pela cabeça de Gina e ela assentiu com a cabeça, queria e faria aquilo. Olhou para os lados e viu que Harry não estava no bar.
O loiro fez fileiras em sua frente ela começou a cheirar, sentiu-se leve.
Sentiu que era a melhor em tudo, uma sensação nova, uma sensação boa, cheirou outra fileira e assim foi.
Queria mais, precisava de mais.
Estava tomada por um desejo louco por aquela droga e outro louco desejo por aquele loiro em sua frente, não sabia explicar, mais queria agarrá-lo e ter uma louca noite de sexo com ele, freiou seus impulsos, ouviu o dono do bar anunciar o inicio da noite de karaokê e ela resolveu cantar, colocou uma moeda e escolheu a música.
Zombie - The Pretty Reckless
I'm not listening to you
I am wandering right through existence
With no purpose and no drive
'Cause in the end we're all a lie, a lie
Two thousand years I've been awake
Waiting for the day to shake
Dear all of you who've wronged me,
I am, I am a zombie
Again, again you want me to fall on my head
I am, I am, I am a zombie
How low, how low, how low will you push me
To go, to go, to go, before I lie, lie down dead
Blow the smoke right off the tube
Kiss my gentle burning bruise
I'm lost in time
And to all the people left behind
You are walking dumb and blind, blind
And two thousand years I've been awake
Waiting for the day to shake
Cantava como se sua vida dependesse daquilo.
Cantou não se importando sobre sua voz ser ruim ou ser boa, só cantou. Cantou com o coração e com a alma, tomada pelo efeito da droga se achava a maior cantora naquele tablado de madeira que era o “palco” o pequeno bar.
Dear all of you who've wronged me
I am, I am a zombie
Again, again you want me to fall on my head
I am, I am, I am a zombie
How low, how low, how low will you push me
To go, to go, to go, before I lay, lay down dead
Oh dead, Oh dead, Oh dead
Dear all of you who've wronged me
I am, I am a zombie
Again, again you want me to fall on my head
I am I am I am a zombie
How low, how low, how low will you push me
To go, to go, to go, before I lie down dead.
A música terminou, ela parou e respirou fundo.
O bar que estava em silêncio foi tomado por barulhos de palmas e gritos.
Ela desceu e o loiro estava lá.
– Você canta bem, deveria seguir essa careira. – ela deu uma risada em tom de zombaria.
– Obrigada. – foi até o bar e pegou a bebida mais forte que tinha ali.
Bebeu todo o seu pouco dinheiro. Quando estava saindo do bar uma mão a puxou, era o dono do bar, era o senhor baixo e de cabelos muito brancos.
– Oi? Eu já paguei tudo, nem vem. – disse ela ainda sobe o efeito da droga.
– Não é isso menina, venha comigo. – o velho a puxou e ela o seguiu sem saber porque, mas o seguiu
– O que você quer? – perguntou a ruiva.
– Que você cante aqui no bar, você canta bem me daria muito dinheiro. – disse o velho.
– Não. – disse a ruiva se virando pra sair.
– Aqui tem um quarto, você pode dormir nele. – Gina se interessou e concordou com a cabeça.
O nome do velho era Tom, ela entrou em um quarto pequeno. ‘Pelo menos é limpo’ pensou.
Se sentou na cama e o começou a encarar o velho em sua frente.
– Aonde eu posso tomar banho? – perguntou a ruiva, o efeito da droga havia passado.
– Tem um banheiro ali no canto, – o velho apontou para uma porta. – você pode tomar banho lá.- Gina assentiu e o velho saiu do quarto.
Se despiu-se e entrou no banheiro, tomou um banho quente e relaxante.
Ainda tinha a boa sensação que a cocaína oferecia dentro dela, precisava de mais daquela droga.
Terminou o banho e se vestiu, deitou na cama e dormiu, dessa vez cansada demais para sonhar alguma coisa.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Comentários são bem vindos, bjks.