- Bom, espero que isso dê certo meu filho. – Pattie disse afagando a cabeça de Justin.

- Eu também! – Justin respondeu abraçando sua mãe. – Eu também... – murmurou novamente, mas agora mais para si mesmo. Ele tinha esperanças de que tudo desse certo. Ele precisava que desse... 

Estava tudo dando certo para muitas pessoas, enquanto para outras, como Jullie, a vida parecia estar de ponta cabeça. Quem um dia imaginou que a garota mais popular, mais rica e mais desejada de todos os tempos, estaria sendo tão maltratada assim? Justin depois de sua reunião com Scooter, foi á coletiva, e lá deixou claro que não seria pai e que tudo não passou de um mal entendido, coisa que deixou muitas pessoas confusas, afinal, ele tinha ou não feito algo com a garota, mas no momento, pelo menos para Justin, o que importava era que ELE sabia a verdade e que não precisaria mais mentir. Jullie parecia realmente arrependida, pelo menos para quem olhava de fora, mal sabia que a garota já tinha planos para se vingar dessa humilhação publica que Justin a está fazendo passar. Alice parece melhor, após falar com Ryan Good e o mesmo dizer que Justin já parece melhor, mas o que a garota não sabe, é que o destino está prestes á lhe aprontar uma surpresa, nesse caso o destino se chama Justin Bieber, o garoto que pretende tê-la de volta.

POV ALICE ON

Quando entramos no quarto, Tyler estava prestes á cavar um buraco com os pés de tanto que pisava forte andando de uma lado para o outro. O que estava acontecendo? As meninas também pareciam confusas e quando fechei a porta atrás de mim, ele se virou assustado e depois pareceu que sua angústia havia passado um pouco, até seus olhos chegarem a mim...

- O que aconteceu com vocês? Telefone é para atender sabia? Sabe como eu fiquei preocupado? – ele perguntou exaltado e eu pedi para que as meninas saíssem um pouco.

- Jura? – perguntei assim que a porta fechou. – Achei que o celular servia para limpar a bunda. – disse sarcástica. – Não sei por que ficou todo preocupado, você mesmo me pediu para ficar com a Mille... – disse agora sem entender nada. Esse cara é bipolar, o encontro eu errado, ou o que?

- É, mas olha que horas são... Já está tarde, e para ajudar você não atende o telefone.

- Para começar Tyler, você não me ligou, e depois, até parece que eu ia fugir com a Mille ou algo do tipo. Acalma ai cara! – disse debochada. Ele me repreendeu com o olhar e eu resolvi parar com as gracinhas. – Ok, o que está acontecendo, porque duvido que seja só a Mille que tenha te deixado preocupado... – disse tentando parecer confiável.

- Acho que estou gostando da Gabrielle, mas não sei se ela gosta de mim... – ele disse se jogando na cama com as mãos no rosto. Espera ai, ele está apaixonado? Não, tudo bem até ai, mas essa duvida, para um cara de 20 anos é tipo, ridículo. É coisa que geralmente a gente diz no fundamental ou algo do tipo... Tá, mas não posso zoar ele, eu disse que podia confiar em mim...

- Aposto como ela gosta de você também, mas é que a Gabi, ela tem prioridades, e bom, vocês acabaram de se conhecer... – disse tentando fazer uma explicação coerente, mas não sei se funcionou.

- Eu sei, mas se ela gostasse de mim como eu gosto dela, ela não ia nem pensar nessas coisas. – Ty disse triste. Poxa, ele estava gostando mesmo dela? Depois de dois dias? Isso era possível?

- Ah Ty, calma, você vai ver, ele também gosta de você... – tentei convencê-lo mas ele me olhou descrente.

- Eu estou parecendo uma criancinha e você não sabe o que dizer né? – Tyler perguntou cabisbaixo.

- Um pouco. – assumi e ele riu um pouco. Pelo menos o fiz rir...

- Só me abraça então... – pediu e eu assenti, abraçando-o forte. Ele respirou fundo e se levantou. - Melhor irmos atrás das pirralhas. – disse lembrando-me das meninas.

- Verdade, á propósito, amanha tenho que sair... – disse lembrando do que hava combinado com Maria.

- Você quer que eu fique com as meninas... – disse sugestivo.

- Não, eu pensei em leva-las. Queria saber se você não quer ir junto também... – disse sorridente.

- Tudo bem, acho que não vou fazer nada mesmo... – disse indiferente.

- Beleza, amanhã então! – sorri e depois encontramos as meninas sentadas na frente de um carrinho de doces na porta do quarto do fim do corredor. Troquei um olhar com Tyler, e saímos correndo até as meninas. Se as vissem ali, estávamos encrencados. Pegamos elas, e descemos correndo pelo elevador. E depois entramos rindo, enquanto as meninas nos olhavam sem entender nada...

[...]

- Estou pronta Tyler! – gritei terminando de me arrumar. Tyler disse que podia me escutar do seu quarto, então nem precisava sair do meu quarto. Estava com uma roupa simples e confortável, afinal, podia ser que andássemos muito... É nessas horas que meu tênis me salvava! http://www.polyvore.com/cgi/set?id=41765899&.locale=pt-br

- Vamos?! – Tyler perguntou entrando no quarto vestindo uma bermuda bege e uma blusa preta. Lindo, como sempre.

- Sim! – disse pegando uma mochila que eu tinha preparado com uma troca de roupa para as meninas, minha máquina, meu celular e mais algumas coisas. Sim, eu era precavida.

[...]

- Pronta para encontrar a Mel? – Maria perguntou assim que paramos em frente á uma casa antiga. Reconheceria aquela casa em qualquer lugar, meu refúgio, meu porto seguro... Não estava com medo, mas digamos que as situações que me levavam ali não eram das melhores.

Flashback ON

- Socorro Mel! – disse adentrando a porta do porão. Meu pai estava correndo atrás de mim para me bater, o motivo? Ele está bêbado e eu disse isso na cara dele.

- Que foi Lice? – Mel apareceu apavorada. Eu já estava chorando, então ela veio até mim, me abraçou e enxugou minhas lágrimas. – Um dia tudo isso vai passar.

Flashback OF

- Vamos! – disse objetiva. Eu precisava saber como Mel estava, e agora eu percebia o quanto ela me fazia falta. Era dela que eu precisava quando queria chorar e não podia. Era dela que eu precisava quando eu queria desabafar e não tinha ninguém por perto. Era ela que me fazia sentir segura, ela era minha irmã mais velha e minha mãe, ela quem me protegeu sempre, e agora eu estava indo encontra-la.

- Tem alguém em casa? – Maria gritou do portão e uma garota loira dos olhos azuis apareceu. Ela era bonita, muito bonita, mas seus traços desenvolvidos pela idade não escondiam a garotinha que sempre esteve ao meu lado. Era Mellanie, eu tinha certeza, e ela sorriu quando nosso olhar se encontrou.

- MELL! – gritei correndo para seus braços. Ela riu um pouco e retribuiu meu abraço.

- Que saudade pequena Lice! – é, era Mellanie, esse jeito de falar comigo como se fosse muito mais velha que eu não havia a abandonado. – Você cresceu hem... – ela disse se afastando um pouco de mim para poder me olhar e me deu a mão para eu dar uma voltinha para ela.

- Sim mamãe, eu cresci! – disse chamando-a do apelido que eu dera á ela ainda quando éramos pequenas.

- Você se lembra! – ela disse feliz.

- Como eu iria esquecer? – perguntei debochada. Maria pigarreou e eu me lembrei-me que não estávamos apenas nós duas ali. – É, Mel, esses são Tyler, Mille e a Aninha. – disse apontando para cada um, que sorriram como comprimento. Ela abriu a boca num ‘O’ quando mostrei-lhe Anna.

- OMG, como ela está grande... – exclamou se aproximando de Anna que sorriu envergonhada. Esqueci que ela não entendia muito o português. Mas, para mim Anna não havia mudado muito, mas é aquilo que dizem quando convivemos com a pessoa, nunca reparamos nas pequenas diferenças.

- Anna, esta é a Tia Mel, lembra-se dela? – perguntei para Anna que ainda parecia confusa.

- Não... – disse tímida e todos riram.

- Ok, mas ela que cuidava de você também. – disse olhando para Mel, como se ela pudesse se lembrar das mesmas coisas que eu. E no momento parecia que podia. Velhos tempos... Depois disso Anna ficou quieta, brincando com Mille.

- Vamos entrar? – Mel perguntou fofa.

- Não vamos atrapalhar? – perguntei sem querer ofende-la ou abusar demais.

- Epa, lógico que não! Não é sempre que minha melhor amiga aparece, tenho que aproveitá-la. – disse rindo e eu assenti.

Entramos na casa e me deparei com a familiaridade de tudo. Pouca coisa havia mudado aqui. Talvez a posição do sofá ou a nova TV, mas ainda lembrava-me perfeitamente de tudo.

Flashback ON

- Mellanie, me dá o brigadeiro! Eu quero! – disse correndo atrás de Mel que havia pegado a panela que tínhamos feito de brigadeiro e saído correndo pela casa.

- Não, vou comer sozinha, eu não sou gorda? – ela perguntou debochada.

- Qual é, eu não disse que você é gorda, só disse que vai ficar de tanto que come. – assumi.

- Não, agora eu também não divido! – disse se jogando no sofá e agarrando a panela. – Ai, ai, tá quente! – ela disse jogando a panela no chão e começando a chorar. Burra! Eu não consegui ir socorrê-la, tudo o que eu fazia era rir, minha barriga estava até doendo e eu estava com falta de ar. Ela saiu correndo até a pia da cozinha e quando foi molhar eu sai correndo e segurei seu braço. Fui ninja para chegar bem a tempo.

- Não pode molhar! – esbravejei. – Tem que passar a pomada! – disse autoritária. Ela assentiu e foi sentar no sofá enquanto eu pegava a pomada. Passei por todo seu braço e depois sentei ao seu lado, a abracei e sorri.

- Vai melhorar! – sussurrei e ela assentiu.

Flashback OF

Passamos boa parte da manhã e metade da tarde conversando, depois fomos tomar um lanche para comemorar o reencontro. De fato juntamos a gangue toda, só faltou Ally, que pelo que todos disseram, estava sumida a mais de 3 meses...

POV ALICE OF

POV JUSTIN ON

Estava tudo pronto para a viagem, seria amanhã, ou melhor, hoje, pois já é madrugada e eu ainda não consegui dormir de tão ansioso que estou... Amanhã encontraria com todo mundo, na verdade não iriam muitas pessoas, apenas o Ryan, sua garota, eu e Kenny.  Mas tinha tudo para dar certo, já havia encomendado a hospedagem e tudo mais. Agora era só encontra-la e pedir que volte para mim, era só isso que eu queria. Alice, minha doce e eterna Alice. A garota que me faz suspirar e ter pensamentos pervertidos ao mesmo tempo, a garota que deixou minha cabeça virada, e que me fez homem. Minha garotinha, minha Alice!

[...]

- Justin, aqui está minha gata, e a que vai nos ajudar com Alice. – disse Ryan apontando para a garota ao seu lado. Já estávamos todos prontos para a viagem. Kenny havia colocado todas as malas no carro e só faltava eu me despedir de minha mãe que estava sendo consolada por Erin. A garota de Ryan era morena, tinha os olhos castanhos e o cabelo bem preto. Ela era bonita, tinha um corpão, mas ainda prefiro minha Alice, só não entendi o porquê de ela estar aqui, no que ela poderia me ajudar? (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=41768034&.locale=pt-br)

- Oi! – sorri tímido, as perguntas bombardeavam minha cabeça e eu não sabia qual devia fazer primeiro, optei pela óbvia. – Quem é você? – perguntei confuso e a garota olhou para Ryan e para mim, e sorriu torto.

- Sou amiga de Alice, meu nome é...