Minha Namorada Por 1 Mês escrita por Kyllol


Capítulo 7
5º Dia - Festa


Notas iniciais do capítulo

OI MEUS AMÔ *desviando das pedras, paus e pans* kasklasçkalsçkalçskalç -qq
Me desculpem mesmo pela demora pra postar, eu estava atolada de trabalhos e provas e não tinha tempo pra terminar o capítulo D: desculpem mesmo.
Não está grande coisa, mas já dá pra matar a saudade ok?
E a Bells tem roupa especial nesse capítulo :3 essa aqui http://viajantejeans.files.wordpress.com/2010/12/941075_lb01_large.jpg?w=500. E, por favor ouçam For Your Entertainment (Adam Lambert pra quem não sabe) na hora de la fiesta -q e Clocks do Coldplay pros momentos de amor Bells/Harry.
Sem mais delongas, boa leitura o/



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Sábado. Hoje era o dia da festa na casa dos Kaulitz e que Tom queria porque queria que eu fosse, mas não tinha certeza exatamente se eu queria ir. Na verdade eu não queria ir, preferiria ficar em casa conversando com o Harry pelo computador.

Desde ontem não parávamos de conversar, havia tantos assuntos pra colocar em dia, tantas novidades, tantas coisas para rir... Contei a ele sobre tudo o que tinha me acontecido em todo esse tempo, sobre Annie e Georg e sobre como eles me ajudavam e estavam sempre ao meu lado, e ele me contou como estava sendo morar em Paris, como havia encontrado Bill, que agora estavam morando juntos num apartamento perto do colégio e que estava estudando pra entrar numa faculdade de moda, assim como ele.

– Bells, estava pensando em te trazer pra cá nas férias, aí você aproveita, conhece a cidade luz, sei que sua mãe adoraria, e daria pra você ir ver seu pai, que tal?

– Não sei Harry, pela parte de ir ver meu pai eu não me sinto muito confortável.

– Quem disse que você precisa ir vê-lo? – ele deu aquele sorriso sapeca que eu tanto sentia falta. Que se eu estivesse pessoalmente ali, o daria um abraço dos mais apertados possíveis.

– Sinto tanto sua falta... – confessei.

– Eu também. Tentarei viajar o mais rápido possível pra te ver, ok?

– Tudo bem – meu celular começou a vibrar. Era uma mensagem de Tom dizendo “Vai se arrumar pra festa, ou vai ficar conversando com esse aspirante a Romeu?”, ri apenas por ler aquilo. – Harry, preciso me arrumar, hoje tem festa na casa do Tom e ele faz questão de que eu vá.

– Hum. Ok então, te vejo mais tarde.

Assenti e nos desconectamos. Sabia que Harry não tinha ficado nada feliz em saber que eu ia numa festa, ainda mais com Tom. Por saber da fama dele e achar que ele ia me corromper ou algo assim, todos a minha volta tinham essa preocupação, por eu sempre andar com pessoas mais velhas do que eu. Mas eu tinha a cabeça no lugar, não iria me meter em encrenca.

Desliguei o notebook e fui para fora ver se encontrava Tom fumando (desagradável, mas precisava falar com ele), e, como pensei, ele estava lá fumando cigarro e olhando para a rua apoiado na borda da sacada.

– Interessante ver que você pode morrer se jogando daí ou morrer lentamente fumando essa droga. No entanto, as duas situações levam a um fim que me agrada profundamente.

– Interessante ver que você está puxando assunto comigo tentando com todas as suas forças não dizer que está encantada com a minha beleza ou não dizer que me ama mais do que sua própria vida – retrucou.

– Interessante ver o jeito que você se ilude pensando que eu caio aos seus pés, igual a aquelas estúpidas que vivem te rodeando.

– Qual é Bells? Vamos ficar de boa, ok? Hoje é a festa e temos que manter as aparências mais do que nunca. – saltou da sua sacada para a minha num pulo tão rápido que mal pude ver.

– Macaco – revirei os olhos, desaprovando-o – Vou me arrumar quando estiver chegando a hora, prefiro não me preocupar com isso agora.

– É mesmo, você prefere ficar conversando com aquele idiota, esqueci desse detalhe – Tom sorriu irônico.

Sabia que Tom estava morto de ciúmes mesmo não querendo admitir, por um lado era até fofo da parte dele, mas por outro me irritava profundamente, já que preferiria ficar com Harry à com ele. Mas não deixaria saber disso, pelo menos não por enquanto.

– Essa fumaça fedorenta me irrita, sabia? – resmunguei enquanto ele tragava outra vez seu cigarro.

– É mesmo? – soprou a fumaça em minha direção – Bom saber.

Revirei os olhos e desviei o olhar para rua, olhando as pessoas passarem e o sol querendo se pôr. Tom me abraçou por trás e eu pulei ao sentir suas mãos envolvendo minha cintura. Pedi para que ele parasse, mas ele não parou, ou de teimosia ou para querer me irritar. Afastou o cabelo do meu pescoço e deitou sua cabeça ali por alguns segundos, aquela testa enorme e os dreads se encostando em mim já estavam me dando aflição. Levantou um pouco a cabeça e encostou a ponta de seu nariz na minha nuca, não sabia se aquilo estava me fazendo cócegas ou se estava me arrepiando mesmo.

– Bells... Whisper to me, softly…– cantarolou baixo para mim.

– N-não adianta cantar minha música favorita por-porque não vai adiantar – droga, por que eu estava gaguejando? – Licença porque vou me arrumar pra essa maldita festa.

– Não era você que não estava com pressa?

– Para de falar nesse tom de voz, por favor.

Ele se limitou a sorrir e me soltar, mas sem antes me beijar levemente na bochecha e pescoço. Por que ele tem que fazer isso? Tom pulou de volta para sua sacada e não pude deixar de resmungar “macaco”, fazendo-o rir.

– Fique linda pra mim – piscou e entrou no seu quarto.

Fui para o banheiro ver meu estado e, como sempre, estava acabada: cabelo desgrenhado, olheiras mais profundas do que fossa, branca que nem uma folha de papel (tudo bem que eu gostava, mas pelo menos uma cor na bochecha deveria ter) e cansada, realmente cansada. Tirei minhas roupas e tomei um banho quente e demorado, quase dormindo debaixo do chuveiro. Saí de lá e coloquei um shorts jeans de cintura alta, uma blusa branca simples, uma camisa xadrez azul e laranja avermelhado, uma sandália preta e um colar com uma pulseira só pra enfeitar. “Nada de tão importante” pensei comigo mesma. Passei apenas um batom vermelho e liguei para Georg, pois precisava muito falar com ele.

– Fale baixinha – disse de repente ao atender.

– Me respeite viu cabelo ensebado? – ele murmurou algo me fazendo rir – Enfim, vem aqui em casa, não quero ir sozinha pra festa do Tom.

– Ele não vai ir te buscar?

– Esse é o problema – suspirei.

– Já estou indo aí então.

Desligamos e liguei rapidamente o notebook pra poder perguntar a Harry como eu estava, mas tinha certeza de que ele ia falar que eu estava linda porque é meu puxa-saco. Entrei rapidamente no Skype e ele estava lá, chamei-o pra conversar.

– Sherlock que saudades! – olhou-me e analisou-me devagar – Nossa, se arrumou toda assim pra mim?

– Claro que não. – ri e ele fez um bico – Vou pra festa do Tom daqui a pouco, por isso estou assim. Mas nem me arrumei tanto assim, é exagero seu.

– É nada, você está linda. Você é linda – abaixei um pouco a cabeça pra disfarçar meu rosto que devia estar roxo de tanta vergonha. A música estrondosa começou a tocar na casa ao lado, tinha pouco tempo com Harry, pois logo Georg ou Tom viriam me buscar.

– Se você diz né? Enfim, vou pra lá antes que o Tom me sequestre pela janela.

– Se cuida Sherlock, mas se cuida mesmo, ai se eu souber que aquele idiota fez algo com você... – pude sentir a raiva em sua voz e expressão no computador. Me limitei a sorrir torto.

– Hey, te amo Pretty Chicken.

Desliguei o notebook e desci para sala, ao abrir a porta, Tom já estava lá encostado em seu Audi estacionado na minha calçada. Pra que isso se morávamos um do lado do outro? Ele me olhou de cima a baixo e sorriu, um sorriso que não pude distinguir, mas sabia que bom não era. Me aproximei dele e ele tentou me puxar para um beijo.

– Opa, opa esquilinho apressado, nem vem.

– Qual é Bells? Você está linda, tenho que aproveitar – riu de suas próprias palavras e afundou o rosto na curva do meu pescoço.

Me afastei dele antes que tentasse fazer alguma coisa. Tom veio logo atrás de mim, entrelaçou nossos dedos e sorriu, algo como se fossemos cumplices prestes a cometer um crime. Tirou uma caixinha do bolso e a entregou para mim.

– Se vamos fingir, vamos fingir direito, não?

– Que clichê cara, é sério isso?

– Pois é, pra você ver...

Soltei um espasmo de riso e abri a caixa onde dentro havia um anel dourado, todo cheio de brilhantes em uma clave de sol. Sorri para Tom e um “obrigado” saiu sem querer da minha boca, fazendo-o sorrir também. Ele entrelaçou nossos dedos e continuamos andando até chegar em sua casa, o que não demorou muito.

A música era estrondosa e a casa mais parecia um formigueiro de pessoas entrando e saindo, todos bebendo ou fumando, se beijando, dançando, fazendo coisas estranhas que eu não queria ter visto, entre outras surpresas que se possa imaginar de uma festa organizada por Tom. Entramos no hall e foi onde encontrei Georg com um copo na mão e já parecia muito alterado.

– Isabeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeelle – gritou – Beeells, Beeeeeeeell, Isaaaaaaaaaaaaa – riu de suas próprias palavras.

– Putz cara... Sério mesmo que eu mal cheguei e você já está assim? Por isso não foi me buscar...

– Aaaaaaaaaaaaaaaah, essa é minha música!

– Vai começar a viadagem – exclamei para mim mesma e ri.

Georg pulava, cantava e dançava com o copo de bebida na mão e era acompanhado por algumas garotas a sua volta, por mais que o jeito que ele estava fosse totalmente gay. Não pude deixar de rir daquela cena. Me dirigi até uma mesa no canto que estava vazia, me sentando e ficando por lá. Logo veio Tom com alguns garotos do time de basquete que riam e fumavam.

– Quer Bells? – Tom me ofereceu um cigarro.

– Não Tom, ao contrário de você eu preservo meu pulmão.

– Hm, a garotinha repetente do primeiro ano não aguenta um cigarro – exclamou um dos garotos que estava com Tom, rindo após isso.

Dei meu sorriso mais ácido em sua direção e me levantei, deixando Tom e os outros ali rindo da sua própria desgraça fumacenta. Fui em direção a Georg, que continuava cantando uma música que ele nem sabia qual era, já que se enrolava nas palavras. Ao final daquela música, bateu palmas e gritou, rindo histericamente após isso, chamando a atenção de todos. Ri e me aproximei dele, bagunçando seus cabelos.

– Beeeeells, meu cabelo nãããão – falava mole.

– Shiu, você tá bêbado, não tem moral – ri e ele emburrou sua expressão. De repente começou a tocar uma música que eu nunca imaginaria que tocasse em uma festa do Tom, além de ser uma das minhas músicas favoritas quando estou fora do meu “normal” de músicas melodiosas e guitarras.

– Bells, vamos dançar Bells! – Georg me puxou para perto dele e começou a dançar. O acompanhei aos poucos, rindo da situação deplorável em que meu pobre melhor amigo estava. - No escapin' when I start, once I'm in I own your heart. – Georg cantou completamente fora de órbita.

Uma mão me puxou para longe de Georg e um baque ocorreu entre meu corpo e outro, acabei por reconhecê-lo pelo perfume e sua risada em meu ouvido. Tom.

– Não sabia que você dançava – disse para mim como se fosse um segredo.

– Não sabia que tocava músicas extremamente gays em suas festas.

– Georg me disse que você gostava dessa música, então me aproveitei da situação – Tom se colou mais a mim e com suas mãos mexia meu quadril de um lado para o outro na batida da música – Já que dançou com ele, poderia me dar essa honra Bells?

– Tenho escolha?

– Não… ‘Cause it's about to get rough for you – cantou para mim. E aquele verso fez sentido naquela situação, já que realmente as coisas por ali estavam começando a ficar feias.

Tom ainda forçava minha cintura de um lado para o outro e eu me sentia uma marionete em suas mãos, não só no sentido de ele estar me obrigando a dançar, mas em todos. Desde quando ele decidia pra onde eu deveria ir ou não no sábado? Por mim eu estaria em casa no computador... Conversando com o Harry, talvez.

Tirei suas mãos da minha cintura e andei até a mesa onde antes estava sentada. Logicamente ele me seguiu e se sentou ao meu lado. Tom parecia não ter limites, estava ficando cansada daquela aproximação toda, provavelmente ele estava querendo alguma coisa já que seus amigos nos observavam muito. Colocou o braço sobre meus ombros e se aproximou do meu rosto querendo me beijar, logo o empurrei e cruzei os braços como se isso fosse me ajudar a ficar longe dele.

– Hey Bells, somos namorados, mereço um beijinho pelo menos, não?

– Não. E eu vou embora daqui a pouco, tenho treino de futebol na segunda e não quero passar o domingo inteiro quase morrendo de sono. Aliás, vou ficar lá fora um pouco porque isso aqui está cheirando a drogas.

Saí de onde estava e me dirigi até a saída da casa dos Kaulitz. Ainda sim haviam muitas pessoas lá fora bebendo, fumando e até mesmo transando ali mesmo, mas isso não deveria me surpreender. Mesmo com a presença daqueles seres estranhos, permaneci lá fora em pé com a mente limpa e olhando para o céu estrelado, e não demorou muito para Tom aparecer.

– Hey... – Tom se aproximou de mim – Por que não está lá dentro?

– Nicotina e drogas não me agradam, obrigada.

Ele sorriu torto, como se esperasse essa resposta e ao menos se abalou com ela. Aproximou-se, me puxando para um abraço, que eu (infelizmente) não neguei.

– Tá achando que um abraço vai me fazer voltar?

– Não... Acho que um beijo talvez, ou até posso transar com você aqui fora mesmo, mas não quero expor minha baixinha.

Empurrei-o indignada. Como ele podia dizer aquilo? Ele estava achando que era quem? Quem ele achava que eu era, uma vadia?

– É brincadeira Bells, relaxa. – disse como se estivesse lendo meus pensamentos.

– Vou pra casa, preciso dormir.

Tom me impediu de andar mais um passo em direção a minha casa, me puxou para mais perto dele e sorriu, aproximando seu rosto do meu. Não o impedi de mais nada, estava inerte demais olhando para seu rosto para me preocupar com isso. Fechei os olhos devagar e ele fez o mesmo, por fim encostou nossos lábios devagar. Pressionou uma, duas, três vezes, como se esperasse por uma resposta para aprofundar o beijo. Coloquei meus braços em volta do seu pescoço, pressionando-o mais contra mim e dei passagem para que sua língua se encontrasse com a minha. Suas mãos apertaram minha cintura e Tom sorriu entre o beijo, nossos dentes se chocaram e tudo parou.

– Ai Tom, isso dói – me referi a batida entre nossos dentes.

– Ops, cortei o clima. – ele riu – Vamos voltar pra festa, Bells?

– Não quero, já falei que vou pra casa. A gente se esbarra por aí amanhã então.

Saí de perto dele e fui para minha casa. Mal pensei em ligar o computador pra falar com Harry como eu havia prometido, me deitei e dormi. Acabei sonhando com esse inútil que me confunde a cada dia.


Tom’s POV.


– Conseguiu cara? – Daniel me perguntou.

– E alguma vez ela não caiu na minha lábia? – rimos e continuamos nos divertindo na festa.



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Notas finais do capítulo

*esperando por um "só isso?" "putz cara" e coisas desanimadoras* enfim :c
Por favor é pra deixar reviews, vocês já sabem que eu não me importo o jeito que vocês o escrevem, contanto que deixem, e... Espero que a espera tenha valido a pena, hm
That's all folks o/



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