Angels And Demons escrita por Hoppe, Pervas e Drogadas


Capítulo 5
Chapter Four - Cruciatus


Notas iniciais do capítulo

Hoppe: oiii gente *-* como vcs vaum? Nos perdoem pela demora com o capitulo! Bom... Queríamos dedicar esse aqui pra Helena *-* q recomendou a fic! mt obrigada flor, esse eh pra vc!
Bjoo ♥



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Senti a respiração fria de Abraxas contra o meu pescoço e, inesperadamente meu corpo se arrepiou. Suas mãos me empurraram para frente e dei meus primeiros passos, provocando um barulho estranho com as pantufas.

Os 12 garotos pertencentes ao grupo de Riddle formavam um semi-círculo, seus olhos estavam vidrados em nós, os recém-chegados. Tom Riddle se encontrava no meio deles, bem a minha frente, um pouco mais ao longe. Fitava-me ferozmente com os olhos castanho-esverdeados que recaíram sobre as minhas estúpidas pantufas. Um sorriso de deboche se abriu em seus lábios convidativos.

- Boa noite, Malfoy – murmurou frio – Está atrasada.

E só naquele momento, percebi que todos vestiam a mesma capa preta que Abraxas usava, os capuzes também abaixados e a expressão de frieza estampado no rosto de cada um era a semelhança entre eles.

Eu sempre pensei que aquele ridículo grupinho de Tom Riddle fosse apenas 13 garotos idiotas e bobões que passavam a noite inteira de sexta-feira em reuniõezinhas jogando xadrez-bruxo. Mas naquele momento, eu percebi que a coisa era um pouco mais séria. Observei a sala em que nos encontrávamos. Era vazia e escura, e também não havia nenhum sinal de algum tabuleiro de xadrez-bruxo.

- E como eu estava dizendo... – a voz fria de Riddle voltou a soar – Soube que há um primeirista da Lufa-Lufa nascido-trouxa que ainda não... – ele parou de falar quando lembrou da minha presença, seus olhos lentamente voltaram-se aos meus e um sorriso cínico se abriu em seus lábios, voltando a falar lentamente – Que ainda não usamos a Maldição Cruciatus. Audrey é a mais nova integrante, seria justo darmos a ela a chance de treinar, não é mesmo?

Meu corpo tremeu e recuei um passo, contudo, senti as mãos de Abraxas voltarem a me empurrar para frente.

- Do que está falando? – perguntei trêmula, hesitante em saber a verdadeira resposta.

Riddle deu um passo em minha direção, seus sapatos soavam contra o mármore negro do piso da imensa sala.

Ele brincava com a varinha entre seus dedos, eu conseguia ver um brilho vermelho no fundo de seus orbes, o sorriso cínico tornava-se perverso e estranhamente, eu não sentia medo. Era algo que me fazia sentir algo como a atração, me atraia para perto dele. Eu estava sendo seduzida por Tom Riddle.

- Maldição Cruciatus – sussurrou chegando quase a um silvo inaudível, seu rosto estava perto do meu perigosamente e sentia Abraxas inquieto, logo atrás de mim – Conhece essa maldição, Audrey? – perguntou docemente e vendo meu silêncio, continuou em um tom letal – Responda.

- Si-sim... – gaguejei vendo-o mais próximo.

- Então me diga.... – sussurrou e eu engoli a seco.

- É a maldição da tortura – deixei minha voz morrer em um sussurro e fechei os olhos tentando evitar os olhos de Tom Riddle que pareciam me atrair para mais perto dele – Causa dores tanto psicológicas quanto físicas...

- E sabe o que você deve fazer durante a Cruciatus? – perguntou ele inofensivamente, como se estivesse conversando com uma criança - o basta apenas pronunciar as palavras, é preciso querer causar dor e sentir prazer com o sofrimento do seu oponente – seu rosto se aproximou ainda mais do meu e seu hálito frio soprou contra a minha pele, me causando novamente os arrepios.

Abraxas rosnara logo atrás de mim, tão baixo que me fizera duvidar de que houvera realmente feito aquilo. Os olhos de Tom abandonaram os meus e se voltaram para o meu primo.

- Algum problema, Malfoy? – perguntou ele com um tom de deboche abrindo um sorriso sarcástico.

- Claro que não... – resmungou Abraxas permanecendo imóvel, atrás de mim.

Tom revirou os olhos imperceptivelmente e afastou-se de mim em um movimento rápido, como se deslizasse pelo mármore. Como uma cobra.

- Prepare sua varinha, Audrey – murmurou ele– E tente não fazer barulho com suas pantufas – olhou com deboche para elas.

- Como assim? – perguntei ao vê-los irem em direção a saída da sala – Vocês vão... – engoli a seco forçando minha voz a sair – Vocês vão torturar o garoto agora?

- É claro que não – falou Tom como se fosse o óbvio, rindo em deboche. Aparentemente, me parecia ser sua única risada tirando a de escárnio – Aprenda uma coisa, Malfoy. Antes de executarmos o plano devemos estudar cada mínimo passo da vítima.

- E pretendem fazer isso... Agora? – eles assentiram e sem mais delongas, saíram da sala. Tom foi o primeiro, seguido de Avery e logo que quase todos já estavam fora da sala, Abraxas tratou de me empurrar e vendo que não fizera nenhum efeito, agarrou meu pulso começando a me puxar.

- Eu sei andar, Abraxas! – exclamei, alto demais fazendo eco pela sala. Os olhos dos garotos recaíram sobre mim, severos e frios. Me calei rapidamente deixando que Abraxas continuasse a me puxar.

Aparentemente, Abraxas parecia perder a sua paciência quase inexistente com os meus passos curtos e lentos, mas que causavam um barulho um tanto alto. O grupo de Riddle já estava bem mais a frente, pareciam desaparecer ao dobrarem o corredor, e Abraxas me fitou com impaciência.

- Será que pode andar mais rápido? – perguntou ele irritado apertando meu pulso.

- Se não percebeu... – apontei para as minhas pantufas – É horrível de andar com isso e...

E sem que eu pudesse terminar a frase, me tropeçando no chão frio e duro, coloquei as mãos na frente para impedir que meu rosto se machucasse.

Abraxas riu ao meu lado, um tanto alto demais. Irritada, puxei sua mão que continuava a agarrar meu pulso, fazendo se desequilibrar e cair ao meu lado, provocando outro barulho.

- Será que vocês podem fazer silêncio? – uma voz ácida soou pelo corredor, perto demais. Assustei-me ao levantar o rosto e me deparar com Riddle. Seu rosto, pela primeira vez desde que eu o vira, expressava algo. Fúria e impaciência.

- Malfoy... – falou ele com a voz contida, olhando para o meu primo que se levantava e tirava a poeira das vestes – Mulciber está esperando você, quer lhe mostrar um atalho que descobriu – sua voz não soava como um pedido e sim uma ordem, firme e autoritária.

Abraxas assentiu, se apressando pelo corredor, cabisbaixo. Riddle fixou seus olhos em mim, gélidos e severos. Houve um silêncio incomodo, do qual eu nem percebera que continuava no chão frio.

Ele abriu um sorriso de canto e me estendeu a mão. Hesitante, eu a peguei e ele me puxou com agilidade.

- Tente não ser tão tola, Audrey – falou ácido soltando minha mão e começando a andar. Relutante, eu o acompanhei – Sua primeira Crucciatus... Não é incrível? – sua voz era inexpressiva e soava com deboche.

- Por que seria incrível? – perguntei, mas soube que fora errado. Ele parou e continuou imóvel por curtos segundos. Lentamente, virou-se para mim. Seu rosto voltara á inexpressividade e estremeci, tentando recuar um passo, vendo que seria inútil. Minhas pernas pareciam estar contra mim, não obedeciam ás minhas ordens.

- E você, Audrey? – indagou – Por que é tão ingênua? – deu um passo em minha direção e finalmente, minhas pernas desistiram, consegui dar um passo para trás – Às vezes... Abraxas tem razão em ter vergonha de você... Por que tem de ser tão... Você? – desprezou a última palavra e meus olhos marejaram – Eu a quis em meu grupo, por apenas um motivo...

Abri a boca, mas minha voz se perdera. Contudo, ele entendera minha tentativa.

- Por que quero fazer de você... Uma verdadeira Malfoy... – sussurrou abrindo um sorriso frio


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Notas finais do capítulo

Hoppee: entaum? *-* oq acharam? Por favor, nos digam! iremos adorar a opinião de vcs! :)
Bjoos ♥