Além Da Vida(abandonada) escrita por Lucy Meyer


Capítulo 18
Capítulo 16 - Histórias


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas, demorei um pouquinho pra voltar né?! Desculpa.
Maas, para compensar esse atraso cá estou eu com o meu maior capítulo... Espero que haja maiores futuramente.
Enfim, boa leitura!



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Capítulo 16 – História

POV Edward:


Continuei olhando aquela foto, curioso para saber se era realmente ela. Olhei outras fotos que estavam dentro da caixa que eram, também, de minha infância. Não havia muita coisa na caixa, devo ter deixado na casa antiga ou quem sabe até ter jogado algumas fora.

Comecei a duvidar se realmente Bella e aquela garota da foto era a mesma pessoa. Pelo jeito de se vestir... de sorrir. Bella não sorria daquele jeito. Era como se aquela menina da foto fosse extremamente espontânea. Ela era o oposto de Bella.

Meu pai já deve ter chego.

Peguei minha maçã e dei mais uma grande mordida enquanto olhava a foto mais uma vez. Desci os dois lances de escada e assim que terminei de descer avistei meu pai destrancando a porta do escritório.

- Oi pai. – falei com a boca cheia de maçã e olhei para a foto enquanto ia em direção a ele.

- Não fale de boca cheia rapaz. – Repreendeu-me brincando.

Assim que engoli olhei pra meu pai novamente e disse: – Pai, quem é essa menina?

Ele parou de sorrir e empalideceu assim que viu a garota da foto, e logo em seguida adquiriu um tom meio esverdeado. Engoliu em seco e começou a soar.

- Você está bem pai? Parece que está passando mal. Você tá pálido... – Eu continuaria mais ele me interrompeu. Franzi a testa pela atitude inesperada.

- É isso filho, conversamos depois. Eu tenho que poupar energias para o trabalho. Estou cheio de processos pra cuidar. – ele falou rápido. Muito rápido. A cada palavra ele parecia estar inalando mais suor

- O.K. – Falei hesitante – Então nos falamos depois! – Exclamei.

- Tudo bem filho. – Ele começou a entrar. – Nos falamos depois. – Ele pareceu estar falando aquilo mais pra ele mesmo do que pra mim.

Decidi abafar o caso, por enquanto. Fui pra cima e guardei as fotos. Exceto uma, aquela que tinha a provável presença de Bella.

Terminei a maçã e joguei o bagaço fora. Segurei a foto e fui até a varanda.

Olhei aquela casa novamente. Onde será ela estava agora? O que será que ela estava fazendo?

Procurei em cada janela presente na parte de trás da casa. Vi movimento em uma janela embaixo. Era ela.

A janela parecia pertencer à cozinha. Ela me falou algo sobre cozinhar na nossa curta conversa hoje de manhã. O que ela falou mesmo?

Ah sim, ela me disse que seu pai não cozinhava bem, e algo sobre começar a ser a gourmet.

  Eu tinha visão para o fogão. Tenho que confessar: ela é realmente eficiente. Rapidamente um cheiro de comida invadiu minhas narinas. Como o cheiro era bom. Aquele cheiro me abriu o apetite. Uma aragem passou pelo meu rosto, repelindo aquele cheiro delicioso. Ah, como eu queria senti-lo novamente. Bella devia estar fazendo algo doce, pois o cheiro açucarado pairava pelo ar. Novamente senti um cheiro de canela e... rosas? Abri os olhos novamente. Olhei envolta. Aquele cheiro, com certeza, não vinha da cozinha de Bella. É possível que o cheiro de canela viesse da casa de Bella, ou quem sabe viesse da minha mesmo. Mais o que era aquele cheiro de rosas. Estava forte de mais pra ser do quintal da frente. Eu não tinha nenhum vizinho próximo a não ser Bella.

Estranho.

Voltei a olhar pra janela da cozinha. Não havia mais movimentos. Ela já devia ter servido a mesa. Estou aqui a alguns curtos – pra mim – minutos. Aquele cheiro, apesar de ser doce, me deu muita fome.

Fui ver se Christie já estava fazendo o jantar. Christie é a nossa empregada. Mais eu a considero uma mãe, ou quase isso. Ela não é velha, têm só uns 30 anos. Ela é muito bonita, um rosto fino e um corpo esbelto.

(n/a: Gente, AGORA antes de qualquer coisa olhe o que eu postei lá embaixo. Lá vai falar tudo sobre a Christie. Ela é muito importante O.K.?!!)

 Ela é simpática. E realmente me lembra minha mãe, que era dona de casa.

Desci as escadas, fui até a cozinha e vi Christie no balcão fazendo a salada.

- Quer ajuda Christie?

- Não querido, estou com tudo sob controle. – ela ficou em silêncio por um minuto - Ha, se bem que eu quero sim. Pegue mais um tomate pra mim, fazendo um favor?!

Fui até a geladeira e peguei um tomate. Antes de fechar vi um doce em um pote.

- Que doce é aquele? – perguntei enquanto lhe entregava o tomate.

- É um doce de banana caramelada que aprendi a fazer com uma amiga esses dias. Estava só esperando seu pai ir ao mercado pra pedir os ingredientes. – Ela falou, como sempre, cheia de energia.

Então o cheiro de canela não veio daqui. Mais e o cheiro de rosas? Será que ele veio daqui?

- Christ – ela sorriu ao ouvir seu apelido – Você mexeu com rosas hoje?

- Não meu anjo, por quê? – eu e Christie éramos muito ligados. Agíamos realmente como mãe e filho, melhores amigos... Aliados.

- Eu senti um cheiro muito forte de flores hoje, e eu não sei da onde ele veio.

- Estranho! Mais me desculpe eu não posso ajudar. – Ela falou fazendo uma cara de chateada.

- O.K. entendo! – falei evitando mostrar minha decepção. Não queria entristece-la.

- Me ajuda a levar o jantar para a mesa, Edward?

- Mais é claro! O que eu levo? – Falei postando-me ao seu lado.

- Só isso por enquanto. – ela me entregou um pote com arroz.

- Eu consigo levar mais coisa.

- Então... – ela falou pensando no que mais eu poderia levar. – Leve o bolo de carne também.

- Bolo de carne? – falei de certa forma alegre, eu gosto de bolo de carne.

- Sim querido, bolo de carne.

Ela colocou a bandeja na minha outra mão. Desci com cuidado as escadas, não queria desperdiçar aquela comida apetitosa.

Christie já havia colocado à mesa o necessário para servirmo-nos. Coloquei a bandeja e o pote em seus devidos lugares e retornei a cozinha.

- E agora?

- Eu arrumo o resto pode deixar. Vá chamar seu pai.

Fui até o escritório e bati três vezes na porta.

- Pode entrar – Ouvi o grito abafado.

Abri a porta devagar e coloquei a cabeça pra dentro.

- O jantar está servido.

- Sim, já vou. – Ele falou sem prestar muita atenção.

Ele vem se quiser. Fechei a porta sem fazer muito barulho e desci as escadas.

Sentei-me à mesa e comecei a me servir. Christie apareceu com a salada, e... me obrigou a comer.

Ela ia comer na cozinha, por causa do chefão Gordon.

- Christie! – chamei-a.

- O que foi Edward? – perguntou apreensiva.

- Sente-se à mesa comigo. Não quero comer sozinho. – Pisquei um olho. Meu pai não gostava que empregados se misturassem com as famílias. Ele dizia que cada um tem seu lugar. Mais ele teve que se acostumar com a idéia de Christie comer conosco, eu sempre a chamava para fazê-lo. Ela mesma não se acostumou, ainda.

Ficamos conversando, alegres, até o meu pai chegar e acabar com o clima, “família”.

Ele estava claramente aborrecido. Christie começou a se levantar para comer na cozinha, mas eu fiz um sinal com a mão pra que ela se sentasse novamente. Ela obedeceu.

- O que foi pai? – perguntei com a testa franzida. Sou muito implicante? Sim, eu sou!

- Nada Edward, muito trabalho! Só isso. – Ele estava com o cenho franzido, porém por estresse.

- Hm, - Comi um pedaço de bolo de carne. – Pai, você se lembrou de quem era a menina na foto? – falei com a comida acumulada na bochecha. Eu só me comporto assim perto de meu pai, desde que ele ficou rude tanto comigo como com os outros. Christie já observara isso há anos. Ela deu uma risada quase inaudível.

- Não Edward, eu não me lembro. – Berrou debalde, já que não prestei a atenção esperada.

- Teria sido muito mais fácil se tivesse falado. – Falei no mesmo tom de sempre.

- Desculpe filho. Estou muito estressado com o trabalho, não quero mais aborrecimentos. – Falou ainda meio ressaltado. Seu tom rijo não me assusta.

- Depois, quando estiver mais calmo, vamos conversar melhor. Vejo que no momento não está em condições. – Falei em um tom calmo e irônico. Notei um minúsculo sorriso se formar no canto da boca de Christie, ele saiu antes que meu pai visse.

Sei que ele está mentindo. Ele sabe sim algo relacionado àquela garota. Vou esperar até o relógio marcar 20:30 para ir falar – seriamente –  com ele.

O comandante terminou de comer e estava prestes a ir embora. Christie já havia saído. Eu estava indo atrás dela quando a vejo já nos últimos degraus com o grande pote do doce nas mãos.

- Uhul, finalmente! – Comemorei brincalhão.

- Para garoto. – Christie falou sorridente. Assim que deu uma olhadela para meu pai seu sorriso falhou, e foi diminuindo até se extinguir.

Eles claramente não se dão bem, ela acha meu pai rude e ele acha que ela é muito, hã... entrosada, pra uma empregada. Ele ainda precisa perceber o quão importante ela é para mim.

Assim que ficamos saciados de doce eu e Christie fomos arrumar as coisas. Meu pai já havia voltado ao escritório.

Quando terminamos já eram quase oito e meia. Fui até o escritório e encontrei meu pai digitando o que claramente era algo sobre o trabalho.

- Pai, precisamos conversar agora sobre quem é aquela garota. – Reforcei o agora pra que ele não adiasse novamente: – Agora.

- O.K., filho. Diga. – Ele falou entrelaçando os dedos das mãos ao se virar pra mim.

Eu que agora estava sentado, e iluminado pela pouca luz da luminária, fitei meu pai: - Por que ficou tão nervoso àquela hora, quando te perguntei sobre ela pela primeira, e também na segunda vez?

- Por que o interesse por isso agora? – perguntou me fitando também.

- Eu faço as perguntas. Por que tanto nervosismo?

Isso está iláriamente parecendo esses filmes antigos de investigação criminal.

- Filho, você quer realmente saber?

- Por que estaria aqui se não quisesse.

- Preciso que acredite em mim. – assenti. – Filho, quando você era pequeno, e ainda morávamos em Riverside, você tinha uma amiguinha chamada Isabella, ela foi uma das poucas pessoas próximas de você que conheceu – ele deu uma curta pausa – sua mãe. Pra falar a verdade foi à única amizade sua que conheceu sua mãe. Esme me falou que desde a primeira vez que você a trousse pra nossa casa sabia que havia algo mais que amizade. Mais que nem mesmo vocês sabiam disso. Ela amava vê-los juntos, vivia comentando quando brincavam. Ela ficava admirada pelo forte vínculo entre os dois. – Fiquei com vontade de manda-lo concentrar, mais ele quase nunca falava da minha mãe, e me lembro de tão pouco dela. – Ela tirava o máximo de fotos possíveis dos dois juntos, sabia que vocês gostariam de vê-las no futuro quando estivessem de fato juntos. Quando você tinha mais ou menos de 13 anos, aconteceu. Encontrei vocês dois juntos na cozinha da nossa antiga casa – ele deu uma leve risada com humor – Discutimos um pouquinho. Mais, então, sua irmã Alice e seu irmão Emmett voltaram pra casa. – ele ficou extremamente sério – Eles ficaram aqui apenas dois dias. No segundo foram pescar, e... – seus olhos se encheram de lágrimas e sua voz mudou de tom – foram atacados por um urso. Não encontraram os corpos. Então o enterro seria simbólico. – Suas lágrimas foram aos poucos, e disfarçadamente, sendo derramadas – Mas, você e Bella brigaram, enquanto estavam sozinhos. Bella saiu correndo do velório, e quando ia atravessar a rua não viu um carro se aproximar. Você estava perto o suficiente dela pra... – ele limpou as próprias lágrimas. – pular nela e impedir o atropelamento. Mas... Vocês bateram a cabeça. Você no paralelepípedo, do outro lado da rua e Bella em uma pedra no asfalto. Naquele momento, minha angústia se totalizou. Achei que fosse perder todos os meus filhos de uma só vez. Então eu me desesperei. Renée, também estava desesperada, mais ela foi racional o suficiente para pensar primeiramente em Carlisle, ele era um médico que estava somente de passagem pela região. Mais foi ele quem salvou você e Bella. E foi, também, ele quem nos deu a notícia da perda de memória. Aproveitei isso pra me mudar aqui pra Forks, assim eu não teria que te explicar a ausência de seus irmãos, afinal você não se lembraria deles, e assim você não sentiria dor. A idéia inicial veio de um comentário de Carlisle, ele iria morar aqui com a família. Então para destruir evidências eu tirei de perto tudo que se relacionava a você Isabela e seus irmãos. – Quando ele terminou eu estava sem reação. Completamente pasmo. Minha boca estava entreaberta pelo choque. Não havia pensado em meus irmãos até hoje. Como pude me esquecer deles assim?

Eu sou um inútil, não pensei em momento nenhum neles. Como eu sou burro!

Lágrimas começaram a surgir. Fechei a boca e contraí o maxilar.

- Filho, acredite em, mim! – ele quase me implorou.

- Eu acredito. Esse é o problema, a verdade! Você tinha que ter me contado pai. Está tudo muito pior agora. Mas, eu não te culpo. Assim como você disse: foi pra eu não sentir dor. – Fui bem firme. Levantei-me e caminhei até a porta. – Desculpe sua falta de êxito. – Falei antes de fecha-la. Comecei a procurar Christie. Ela estava no quarto de empregadas. Ele fica nos fundos. Como eu já disse: meu pai não gosta de misturar as classes.

Ela agora não estava com aquele avental que desvaloriza seu corpo. Estava com um vestido azul claro que tem um cinto na altura da cintura preto. Ela estava fazendo seu coque.

- Christie como é seu cabelo solto? – Perguntei assim que entrei no quarto.

- Edward que susto, bate na porta antes de entrar. – ela apontou para a porta com o pente. Seu coque já estava quase preso.

Dei longos passos para trás até sair do quarto. Bati três vezes na porta e perguntei em seguida: - Posso entrar? – Christie riu e se virou para o espelho.

- Pode sim Edward!

- Christie, como é o seu cabelo solto? – perguntei me aproximando do grande espelho que pedi para meu pai dar de presente pra ela.

- Ele é longo. – foi seu único comentário em relação ao próprio cabelo.

- Eu quero ver. – falei com voz de criança curiosa.

Se Christie já é linda de cabelo preso deve ser encantadora - para homens mais velhos que eu, eu garanto – quando está de cabelos soltos.

- Ah Edward, eu já prendi! – Ela falou como quem tem preguiça.

- Você prende de novo depois. – insisti.

- Não. – ela falou apontando o pente na minha cara.

- Sim. – falei com as mãos unidas e cara de cachorro sem dono.

- Não. – ela falou indo guardar seu pente.

- Sim. – eu falei acompanhando sua direção.

- Não. – Ela falou colocando o pente na bolsa.

- Sim. – Eu gritei correndo até ela e fazendo cócegas na sua barriga.

- Não. – ela falou rindo, e caindo na cama de tanto rir. Eu não me rendi e voltei a fazer cócegas.

- Não? – isso claramente foi uma ameaça feita enquanto eu ainda fazia cosquinhas.

- Sim, sim, eu solto. – rendeu-se vermelha de tanto rir. – Mas, vai ser por pouco tempo, não quero que você grave como eu sou de cabelo solto O.K.? – Ela levantou da cama e foi até o espelho.

Ela tirou os grampos que prendiam o coque, agora bagunçado. Quando seu cabelo soltou foi uma surpresa. Ela era simplesmente a mulher mais linda que eu já vi. Eu só não posso garantir que era mais que minha mãe. As fotos não mostram muita coisa, mais ela também era simplesmente perfeita.

Christie tinha o cabelo castanho-escuro. Eles são naturalmente lisos e sedosos. Ele lhe cai ao rosto e vai até sua cintura reforçando sua silhueta aguçada. Seus cabelos esconderam boa parte de seu rosto. Mas ela entrelaçou os dedos entre os fios e os levou para trás. Seu rosto ficou com a aparência mais branca do que nunca. Seus olhos, não sei o porquê, estavam agora em um tom mel-esverdeado, e também estavam maiores. Sua boca estava mais escura – e assim como o cabelo – era um contraste com a pele clara.

- Você está proibida de prender o cabelo daqui em diante. – Falei admirado.

- Eu vou continuar vivendo de cabelos presos. – ela voltou-se para o espelho mais uma vez e começou a ajeitar o cabelo ainda solto. Ela tentou se satisfizer com ele solto, mais pareceu se estressar e começou a colocá-lo pra cima novamente. Quando ela estava próxima à bolsa, e consequentemente perto de mim, pra pegar o pente eu segurei seu braço a fazendo olhar pra mim.

- Christie, case-se com... - fui interrompido por seu indicador próximo de meus lábios.

.


.

n/a: Gente, eu achei mais fácil colocar aqui as informações sobre a Christie. Eu peguei a idéia dos “trópicos” no: Crepúsculo: guia oficial ilustrado da série.

Enfim...:

Nome: Christie Biers McCarty

Data de nascimento: 1981

Local de origem: Virginia Beach , Washington

Cor do cabelo: Castanho, quase preto

Cor dos olhos: Castanho esverdeado

Altura: 1,65m

Descrição física: Christie é mediana, e magra. A boca pequena é carnuda e bem definida e ainda sim é proporcional ao rosto fino. Tem o maxilar afilado e o queixo pontudo, porém pouco redondo. As sobrancelhas finas e arqueadas contornam os olhos grandes que se destacam por causa do olhar firme (que só deste jeito quando perto de superiores). Corpo esbelto e atraente. Os cabelos escuros vão até a altura da cintura, são lisos e soltos, e fazem uma ligeira curva para dentro nas pontas. Tem alto instinto materno e é forte, não fisicamente, e sim emocionalmente.

Educação/ocupação: Christie completou o ensino médio, porém não fez ensino superior, fez um curso especializante para empregadas.

História pessoal: Christie nasceu em uma família pobre, na periferia de Virginia Beach. Desde pequena se dedicava muito as atividades escolares e a ajudar a mãe no trabalho doméstico. Sempre teve dificuldade para aprender então rendia mais ajudando a mãe em casa. O pai era muito ausente e uma vez espancou a mãe quando chagou bêbado em casa. Quando criança Christie não era aceita na escola por ser desproporcional fisicamente, tendo uma cabeça grande em comparação ao corpo miúdo. Quando Christie cresceu se tornou uma menina muito bonita – e proporcional –, agora sendo considerada, por muitos, a mais bonita das garotas da escola. Assim ela teve ainda menos aceitação entre as meninas mais populares, que influenciavam as outras colegas.

Ela começou a criar amizade com os meninos da sala e assim seu grupo de amigos foi se expandindo. A mãe notou mais entusiasmo da menina em estudar enquanto estava no 3º grau. Embora Christie nunca tenha gostado muito de estudar, se esforçava pra se sair bem na escola, pra poder ir para a faculdade e ter um bom emprego, assim podendo sustentar-se sozinha. Não gostava de ver a mãe sofrendo pela ausência do pai, mais a mãe nunca se manifestou de nenhuma maneira, e Christie achava que ela teria que entender sozinha que um homem não deve tratar a esposa assim.

Mas a mãe certa vez fez um sutil comentário em relação ao desempenho escolar de Christie ao pai, que exigiu saber o real motivo de tamanho desempenho. Christie falou que era por conta do esforço e das amizades e o pai chegou a ficar satisfeito, porém quando Christie mencionou que suas amizades eram todas masculinas o pai se exaltou achando que sua filha se prostituía. Por mais que Christie dissesse que não, ele desacreditava. Ele não a permitiu ir para a faculdade como uma forma de castigo.

Então aproveitando os próprios dotes em relação ao trabalho doméstico, Christie começou a aceitar trabalhos curtos como diarista após o final das aulas.

Ela juntou uma boa quantia de dinheiro. Ao menos o necessário para o curso de especialização para empregadas domésticas. Assim que completou foi contratada por uma empresa.  Christie ficou trabalhando em uma casa na cidade natal, mas além de ela já ter denunciado ter sido assediada pelo patrão, ele não pagava as prestações mensais corretamente. Sendo assim ela ficou como reserva, na fila para busca de emprego. Gordon há contratou duas semanas depois de ela ter ido para essa tal fila, em 2007, quando tinha 27 anos.

Christie adorou o fato de poder morar com eles. Assim que saiu de casa ela deu o pouco dinheiro que juntara à mãe e pediu pra que ela o guardasse para emergências, e que não comentasse nada ao pai. Por mais que ela achasse a falta de atitude da mãe errada, ela a amava, e se culparia muito se deixasse a mãe desamparada.

Quando chegou à casa dos Gordon, Christie não se importou com o tamanho do pequeno quarto, era ao menos mais confortável que o de sua casa antiga. Ela se dedica inteiramente ao trabalho doméstico e ela adora Edward, trata-o como filho e ele já a considera uma segunda, e infelizmente única, mãe.

Christie só voltou uma vez para Virginia Beach para acertar algumas coisas com a agência, mas nem chegou a ver os pais, e não deseja vê-los tão cedo.



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Notas finais do capítulo

N/a: E então? E agora? Como essa frase termina? O.O
.
Tive que transformar o Gordon em uma pessoa rude por que, gente ele perdeu os dois filhos né?!
.
E então, o que acharam de Christie?
.
Ah, gente, tem certas coisas que só serão esclarecidas em um capítulo adicional que terá no final da fic. Que eu espero que demore muitos capítulos pra chegar. Muahahahahhaha!
.
Pra eu não jogar tudo pro alto de novo, não tenho mais data marcada pra postar, antes eu havia falado aos finais de semana, mais agora vai ser quando os capítulos estiverem prontos. Sou muito complicada e me sinto pressionada demais quando tenho que postar em um tempo determinado hehe ¬¬,
Beijoooks, até o próximo capítulo..