Dois anos depois...

“Calma Rose, respire fundo. Isso. Ai só por Merlin, meus pais vão me matar!! Rose acalma! você não ta sozinha nessa. Você tem que contar pra ele, e logo. É, é isso, amanhã eu vou atrás dele, conto pra ele, e ai agente vê juntos o que agente faz. Ham! Fazer Rose? não têm o que fazer, Tem que contar pra eles e esperar as broncas, os falatórios... Papai vai me matar, e vai matar o Al também. Isso se o tio Harry, não fizer isso primeiro. Ai Merlin, me ajude, me de forças. Por que eu fui deixar isso acontecer? Por quê? E depois eles dizem que eu sou inteligente!! Inteligente que nada, eu sou uma burra isso sim, só uma burra pra deixar isso acontecer.” – Rose tava desesperada com o que ela havia descoberto horas antes, e desde então ficava tentando encontrar uma saída, pra algo que não tem saída. E foi com a cabeça ainda bem confusa que ela acabou adormecendo já quase na hora de acordar.

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-- Bom dia Al. Chegou uma coruja pra você.

-- Bom dia mamãe. – falou já indo pegar a carta que a coruja havia trazido. – É da CAAMB (Curso de Aperfeiçoamento em Animais Mágicos do Brasil), tomara que eles tenham me aceitado – disse já abrindo a carta, com tanta presa que quase rasgou a carta.

-- E ai Al? O que eles disseram? – Al estava parado, com os olhos pregados na carta, sem conseguir falar nada. -- Alvo Potter acorda, o que diz a carta?

-- Ha, a carta? É... é... eles me aceitaram, eles me aceitaram, eles me aceitaram mamãe. Eu não acredito, eles me aceitam. – ele não parava de repetir, incrédulo.

-- Que bom meu amor.

– PAI EU FUI ACEITO, EU FUI ACEITO PAI!!

-- Não precisa gritar Al. – falou Harry entrando na cozinha -- Quem é que te aceitou Al?

-- A CAAMB papai, a CAAMB me aceitou. Eu vou pro Brasil papai. Isso é bom demais, lá tem tudo quanto é tipo de animais mágicos que se possa imaginar – Ele não conseguia se conter de tanta felicidade.

-- Parabéns Al. E quando você vai?

-- Ha? Não sei. – disse lendo novamente a carta – Eu tenho que estar lá daqui a uma semana. Uma semana?

-- Uma semana Al? É pouco tempo, me deixeeu ver essa carta.

-- E ai Gina?

-- E isso mesmo Harry.

-- Mas uma semana é muito pouco tempo Gina? Não tem como arrumar tudo as coisas em tão pouco tempo, ainda mais pro Al ir pra fora do país.

-- A gente dá um jeito, mas antes o Al precisa voltar a raciocinar normalmente.

-- Eu preciso contar pra Rose, ela não vai acreditar – disse já correndo pra fora.

-- Al acalme-se..., acho que ele não me ouviu?

-- Deixa ele Harry, ele ta muito feliz, você sabe o quanto ele queria isso.

-- Sei, e sei que eles crescem rápido demais também.

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-- Já vai, não precisa derrubar a porta! Al? Que foi? Pra que esse desespero todo?

-- Eu fui aceito no CAAMB tio. Cadê a Rose? Eu preciso contar pra ela.

-- Ela ainda não levantou – mal Ronny acabou de dizer, Al já passara por ele correndo em direção à escada – o que é CAAMB?

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-- Rose, Rose, acorda!! Eu fui aceito no CAAMB. – dizia isso enquanto sacudia a Rose sem para, até que ela acorda-se. -- Rose, Rose, acorda!! Eu fui aceito no CAAMB.

-- Que? Que foi Al?

-- Eu fui aceito no CAAMB Rose, eu fui aceito.

-- Ha, se ta brincando? – disse incrédula

-- To não, é sério. Isso não é demais?

-- Ha – “mais essa agora? Isso só pode ser um pesadelo”

-- Que foi? Parece que você não gostou da novidade?

-- Ha? É claro que eu gostei Al, é que...

-- É que, o que Rose?

-- É que eu vou sentir sua falta – mentiu

-- Hum, eu também – disse com um sorriso de orelha a orelha – mas essa é uma oportunidade que eu não posso desperdiçar.

-- Eu sei Al, você não precisa dizer isso – “mas por diabos isso logo agora? O que eu faço agora”

Ela deu um abraço nele com tanta força, e com uma vontade gigantesca de ficar ali daquele jeito, pra sempre, e esquecer os problemas que tina, ou melhor dizendo, do problema, o qual havia conseguido se tornar ainda maior, algo que até pouco tempo atrás ela achava impossível.

-- Rose ta tudo bem?

-- Tá sim. Quando você vai?

-- Ainda não sei, mas eles me querem lá em uma semana.

-- Uma semana? Se ta de brincadeira não é Al? – disse olhando nos olhos dele, procurando por algum sinal de aquilo fosse uma brincadeira.

-- Não, infelizmente não. Mas eu tenho que ir Rose, preciso contar pra vovó, e pro vovô.

-- Ha, ta certo – disse contrariada por ter que solta-lo.

-- Até mais meu amor – falou as duas ultimas palavras tão baixo que Rose mal pode ouvi-las, e se certificando que ninguém estava olhando deu um selinho nela.