(PVO Andrezza)

Montei em seu cavalo e logo depois ele montou atrás de mim, com seu corpo colado ao meu, ele passou a mão pela minha cintura como se fosse um cinto que me manteria em segurança então sussurrou em meu ouvido com o queixo pousado em meu ombro.

–Lembre-se você prometeu ser amável.

O cavalo trotava, eu o sentia atrás de mim. Sua respiração quente tocando meu pescoço, fazendo com que me arrepiasse com tal ato. Eu estava tensa, tensa por senti-lo assim tão grudado a mim, logo eu! Uma princesa! Ele me puxou mais pra perto de si, segurando-me firmemente pela cintura.

–Me deixa guiar o cavalo – Pedi com a voz rouca.

–Por quê?

–Não sei pra onde poderia me levar. Não confio em você Salvatore – Senti seus lábios no lóbulo de minha orelha.

–Claro princesinha – Ele sussurrou, me dando então as rédeas – Com tanto que você me leve para um belo esconderijo onde possamos ficar só nos dois.

–Quando eu recuperar meu cavalo – Suspirei – Irei para minha clareira perto do palácio.

–Eu posso ir? – Sua voz saiu carregada de petulância.

–Claro que não! – Virei-me para ele.

–E porque não?

–Porque a clareira é MINHA, papai comprou pra MIM – Dei de ombros virando-me para frente – E porque eu não gosto de você.

–Não sei por que, eu fui um santo desde a minha estadia aqui – Disse ele rindo.

–Só se for o santo do pau oco! – Ele gargalhou atrás de mim fazendo com que eu pudesse sentir seu peito subir e descer por causa de sua respiração

–Juro que não irei abusar de você! – Disse controlando suas risadas.

–Não confio em você Damon.

–Olha só já é uma evolução esta me chamando de Damon agora.

Revirei os olhos soltando um pouco as rédeas e deixando seu cavalo galopar um pouco mais rápido, foi o que ele fez e isso resultou o corpo de Damon batendo contra o meu com o galope. Não muito longe eu vi minha égua e sorri ao saber que ela não havia me abandonado. Quando ela nos viu rinchou batendo um pouco as patas na grama como se estivesse feliz.

–Olá Wendy – Parei com o cavalo de Salvatore ao lado dela, ela venho mais perto me deixando toca-la.

–Então esse é o nome da fujona! – Disse Salvatore e então ele pulou nela montando em cima de Wendy

–HEI! Ficou louco! – Ele riu segurando suas rédeas.

–Irei ver se consigo adestrar essa daqui! Afinal a dona dela já estou tendo muito sucesso.

–Esta me comparando com uma égua? – Ele me olhou assustado e parecendo ofendido.

–Fico muito desonrado ao saber que pensa que diria isso de você – O olhei com os olhos semi-serrados e então dei de ombros.

–Desça de cima dela – Mandei.

–Mandona você não? – Ele desceu, mas então bateu em Wendy fazendo ela se assustar e sair correndo.

–Porque fez isso! – Perguntei com alguns oitavos da voz mais alto.

–Porque você pediu para eu descer e não me disse o que era para fazer depois, então fiz o que me deu vontade – Ele venho para minha direção e montou atrás de mim de novo – Agora seja boazinha e me leve para ver sua clareira – Sussurrou em meu ouvido.

–Não! – Minha voz saiu meio que rouca, mas determinada, ele riu contra meu pescoço e o beijou seus lábios eram molhados sobre a pele e eu suspirei.

–Por favor?

–Com uma condição.

–Qual?

–Eu continuo com as rédeas.

(PVO Damon)

O corpo dela estava muito, mais muito próximo ao meu enquanto andávamos em direção a tal clareira. Ela guiava, é claro, fora essa a condição em que ela impôs. Ela olhava decidida para frente, mas eu conseguia perceber seu rosto corado.

A alguns metros à frente pude ver uma abertura no meio das arvores, era como uma trilha, só que tudo era tão... Meigo? Envolta era cheio de flores enquanto o cavalo caminhava pela trilha eu podia começar a ouvir o barulho de um riacho. Quando finalmente chegamos pude ver a famosa clareira, era toda com tulipas, orquídeas, ervas daninha e muitos lírios e parecia ser cuidada regularmente, com certeza seu “Papai” mandava alguém cuidar da clareira da Princesinha. Mais a frente havia um riacho que me fez sorrir. Desci do cavalo e olhei envolta.

–Hei! Será que dá para ser cavalheiro e me ajudar a descer? Por um acaso esse cavalo é muito alto! – Ri e me virei para ela, caminhando lentamente de volta para o cavalo.

–Venha criancinha! – Estendi os braços para ela.

–Você...

–Não termina essa frase se não lhe ajudo a descer – Ela bufou e com minha ajuda desceu.

Seu corpo ficou colado ao meu enquanto eu a ajuda a descer, seu olhar se fixou no meu e eu pude ver que seus olhos eram mais verdes do que eu pensava.

–Pode me soltar agora? – Ela soprou quase em um sussurro.

–Er... Claro desculpe – Ela riu e andou pelas flores.

–Já é uma grande evolução, Sr. Salvatore pedindo desculpas... Que surpreendente – Sentou no chão, ficando com as pernas em posição de Buda – Então já que queria vir aqui, vai ficar só olhando ou conversar comigo? – Me sentei no chão a sua frente.

–A princesinha esta de bom humor agora e deu vontade de interagir comigo, que progresso!

–Como é sua vida na Espanha? – Ela me ignorou e eu revirei os olhos.

–Vou a muitas festas, treino regularmente para manter esse corpo lindo que eu tenho – Pisquei para ela.

–Não tem irmão? Ou alguma coisa relacionada?

–Tenho sim, Stefan ele esta noivo – Ela suspirou colocando a mão sobre o queixo como apoio, fui terminar de falar mais o meu celular vibrou no bolso da minha calça.

–Alo?

–Olá tigrão! Já esta pondo ordem em toda essa França – Sorri e levantei, Katherine era um anjo.

–Estou me esforçando, mas e você saudades de mim? – Tapei o microfone do celular e olhei para Andrezza – É minha noiva! – Ela bufou e me fitou atentamente.

–Não sabe o quanto estou com saudades de você lindo.

–Tô morrendo de saudades desse seu corpinho – Atentei – Sabe aqui não tem mulheres como você – Terminei de falar e então senti meu celular sendo arrancado de minhas mãos, olhei para Andrezza e ela corria ate o riacho que havia perto e então jogou o celular lá dentro.

–Heey meu celular! Vou ficar sem celular agora é?

–Depois eu te dou outro – Ela bufou fui à sua direção – Vamos embora.

–Não! Agora que você já acabou com o meu meio de comunicação, iremos ficar aqui. Sem ninguém nos atrapalhar – Me coloquei em sua frente.

–Sua noiva não deveria confiar em você! Deve trair ela sem perder as contas – Ri e a segurei pela cintura e aproximei os lábios de seu rosto, sua respiração falhou e eu mordi o lóbulo de sua orelha de leve.

–Querida ela não é minha noiva... Mas não é por falta de vontade – Ela bateu em meu peito e então me empurrou e eu quase cai no riacho.

–VAMOS EMBORA AGORA! – Quando vi ela já estava montada em meu cavalo.

–Não! – Ela pegou as rédeas e virou o cavalo.

–Ou iremos, ou você fica ai – Bufei chutando terra e fui atrás dela montando no cavalo atrás dela e tomando as rédeas das mãos dela.

–Hei!

–Já veio com as rédeas agora é minha vez – Minha voz saiu carregada de rispidez, mas eu não me importei.

Ela era mimada e isso não era nem um pouco admirável para mim em uma garota, mas pensando melhor se ela não fosse assim... Acho que não me atrairia por ela.

É Andrezza Erhard Cullen, espero que esteja pronta, porque eu estou pronto para fazer você se irritar comigo... E quando isso acontecer quero estar sempre perto de você para ver você dar seus ataques de menina mimada.