A Herdeira das Trevas escrita por Lua
Capítulo 10: Família, mas do que necessária PDV. Hermione Granger Acabamos de aparatar para Hogwarts, vamos falar com Dumbledore sobre a situação, e quando eu falo nós hoje em dia, eu quero falar eu, Harry, Rony, Amanda, Annabeth, Róger, e se houvessemos encontrado, a Alana e o Draco. Eu acho que eles se gostam, então devem estar juntos. Ao chegarmos a porta já estava aberta, entramos. –Dumbledore? -Falei em tom de sussurro, o procurando, aflita. Logo ele apareceu mediante as cinzas de sua ave de fogo, a Fênix. –É uma honra senhor e senhora Stiller, esperava por sua vizita a tempos. - Ele disse sorrindo, e se sentando em sua mesa. Como ele sabe de tudo? Sabe de algum ataque surpresa de Voldemort? - E srta. Granger, eu imagino o que deve estar pensando... E sim, ele pretende, e já sabe de todos vocês. –Quer dizer... Ele sabe dos Stiller, e do que pretendemos? - Perguntei com receio da sua resposta. –Sim, e não. Nem mesmo eu sei o que pretendem, mas ele imagina, e pretende não deixar isso acontecer. Mas vocês estão na vantagem. - Róger bufou, atraindo a atenção de todos. –Vantagem? Dois adultos e alguns adolescentes contra o Lorde das Trevas? Só pode estar blefando! - Cuspiu as palavras. –Talvez, mas vocês esqueceram que tem a senhorita Riddle, ou melhor, a senhorita ... ? –Johnson, de Róger Johnson. - Falou Annabeth, ainda chorando pouco por ter lembrado da Alana. –Então... A senhorita Stewart é muito poderosa, é estranho dizer, mas é bem mais poderosa de que o próprio pai. –Mais do que Voldemort? Uau... - Amanda disse empolgada. –Sim, bem mais. Em apenas um toque a srta. Stewart pode ter seus poderes, e em apenas um movimento dos lábios, e algumas palavras... Você morre. - Ele falou tão tranquilamente que pareceu duas coisas; ele está morto; ou Alana é bem mais perigosa do que parece. É, a segunda é mais provável. [...] –Você acha mesmo que a Alana é tão perigosa assim? - Harry disse enquanto andávamos rápido pelos corredores em busca da Alana e do Draco. –Não, é poderosa, mas não perigosa. - Falei segura. –Onde está a Hermione que odeia a Riddlezinha? - Rony brincou. –Acontece que ela não é uma Riddlezinha, é uma Johnsonzinha. - Rimos, e demos de cara com Draco, no fim do corredor. - Draco! Onde está a Alana? –Não há tempo, eles virão hoje a noite! - Ele disse sem me responder, parecia assustado e atormentado. –Quem? - Rony perguntou alerta. –Os comensais! Mamãe avisou para eu tomar cuidado, achei melhor avisar! Eles virão para matar, e querem TODOS os Stiller! - Ele suava, e eu vi a irritação aparecer nos seus olhos, a mesma irritação que deveria estar nos olhos de Harry, já que ele sempre a chamou de maravilhosa, mas parece que é só o físico para ele, mas não para Draco, ele a ama. –ONDE ALANA ESTÁ DRACO?! - Gritei. –Eu não sei, a procuro faz horas! Nós discutimos e ela saiu correndo como uma maluca, deve estar escondida! - Ele mais do que ninguém, se preoculpou. –Vamos nos separar, quem vai na floresta e quem fica no castelo? –Vamos eu e o Draco na floresta, e você, Rony e Gina ficam aqui procurando! - Harry disse, e assentimos. PDV. Draco Malfoy Logo fomos para a floresta, o Potter insistiu em passar na casa de Hagrid antes, só para verificar, como ele diz. –Harry! - Disse o grandalhão. - O que faz aqui, pequeno salvador? –Não há tempo Hagrid, os comensais invadirão Hogwarts, e precisamos da Alana, você a viu? Sabe quem é?! –Ah! A pequena Riddle, sim, claro, está na floresta proibida, chorando um pouco. Deixem-na sozinha, e vão cuidar de Voldemort, ela precisa desse tempo! –Não mesmo. - Eu corri até a floresta, e fui seguido por Harry, que estava pouco menos preoculpado com ela do que eu. Ao entrar naquela floresta eu fiquei vasculhando-a e vendo se acho algum sinal de que ela esteve alí, e Harry logo fez o mesmo. –Draco ? Harry? - Ouvi a sua doce voz vim de trás de mim, e assim que me virei, eu a vi abraçando o Potterzinho. Meu coração disparou, a adrenalina tomou conta de mim, e quando eu vi minha varinha já estava em mãos. –Alarte Ascendare! - Logo o Potter foi jogado para o alto e depois caiu com força no chão. Não me aguentei, não consegui aceitar um relacionamento entre eles, se bem que era só um abraço, bem demorado. –DRACO! - Ela foi até ele, correndo. –Calma Alana, estou bem. - Ele disse se levantando, e ela o ajudava, sentada no chão, de vestido! Essa menina pirou, se está querendo me deixar com ciúmes eu tenho certeza que conseguiu. - Você... Não é filha de Voldemort! - Ele a agarrou pelo braço contando a novidade. –Como assim?! - Vi ela se animar. – Ele te raptou, seus pais estão em Hogwarts te procurando, vamos! - Eu reparei que ela estava chorando, e logo eles correram por entre as árvores, me deixando lá, sozinho. Este sou eu; Draco Idiota Alone Malfoy, mais uma vez, sobrando. Se bem, que nem posso falar Alone, me lembro da Alana, sozinho é melhor. PDV. Alana Riddle Eu estava pulando de alegria, eu não sou a princesinha das trevas, tenho pai, mãe e irmã, e logo irei conhecê-los! Entrei na sala de Dumbledore, e de costas para mim lá estavam um casal igualmente morenos, e uma garota, provavelmente Amanda, Annabeth e Róger, como o Harry havia me dito. De repente os três se viraram para mim, com os olhos marejados, e foi quando percebi que os meus já soltavam lágrimas de felicidade. Me aproximando, eu os vi se levantar, ambos tremendo de emoção, e quando estávamos bem perto, nos abraçamos como uma verdadeira família. Então a famosa Annabeth é minha mãe?! Todo esse tempo a mulher mais famosa de minha casa era minha mãe e meu pa... quer dizer, Voldemort não contou nada? Que ódio! –Filha, você está bem meu amor? Que saudades eu tinha! - Minha mãe me abraçava e me apertava, e logo meu pai fez o mesmo. –Estou sim mãe... - Falei, olhando para o rosto de cada um, e logo eles pararam em frente a ela, Amanda, que é muito parecida comigo, talvez mais nova, talvez. - Você é... -Fiquei com a lingua travada olhando para ela. –Sim Lana, essa é a Nanda, sua irmã gêmea. - Papai assegurou-me. Por Merlin, como é estranho falar pai, irmã e mãe sem pensar em Voldemort! Não me segurei com a notícia de irmã gêmea, e logo fui abraçá-la. No fundo eu sempre soube de uma irmã, eu me sentia muito incompleta. –Eu sempre soube que te acharia um dia! - Ela sussurrou em meu ouvido, e ao longo de nossa conversa a sussurros, eu ouvi alguém invadir a sala. –ELES CHEGARAM! - Hermione gritou, batendo a porta na parede com força. Corremos para o portão, os alunos já haviam sido avisados, e todos estavam com as varinhas na mão e uma cara de desprezo por Voldemort, que apesar de não ser meu pai, eu o amo como se fosse, mas não o aceito. Ao invés de estar com a varinha em mãos, eu estava com algo muito mais poderoso, de um lado, a mão de minha mãe, a que me dará força e sabedoria, e do outro, a mão de meu pai, que me dará apoio e força. Ao invés de varinha usarei minhas mãos, igualmente a Amanda. Ficamos todos em um silêncio mortal, até ouvirmos um grito bem agudo, o que significa que a guerra está a começar.
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