"Se as coisas fossem perfeitas

Não existiria lições de vida

Não haveriam arrependimentos

E nem descobertas...

Se tudo fosse perfeito

Mãos não se uniriam

E sonhos não seriam valorizados."

Anne PDV

- Você está tão linda, é a noiva mais linda que já vi em minha vida! – Mamãe dizia animada, limpando às lágrimas que rolavam por seu rosto enquanto ajeitava preguiçosamente a barra de meu vestido, logo analisando seu belo trabalho em mim, juntamente com Pattie claro, sorri abertamente, sentindo meu coração palpitar dentro do peito de tanta felicidade. Minhas pernas estavam bambas e meu corpo inteiro parecia estar em choque, o frio em minha barriga era incontrolável, assim como a vontade de morder os lábios de nervosismo ao pensar que em menos de uma hora eu me tornaria oficialmente a Senhora Bieber, o sonho de tantas garotas como eu.

Cinco anos haviam se passado desde a primeira vez que vesti um vestido de noiva, cinco anos haviam se passado depois de que fugi e compliquei minha cabeça com problemas desnecessários, porém agora tudo era diferente, eu já não era mais uma adolescente, e Justin muito menos. Iríamos nos casar com a certeza absoluta do que estávamos fazendo, eu sabia que era o certo, eu sabia que era o que meu coração mandava.          

Meu dia finalmente havia chego, depois de tantas lágrimas, dúvidas e fulgas pelo caminho eu finalmente havia encontrado meu lugar no mundo, eu finalmente havia encontrado alguém que não estava li apenas por estar, mas sim alguém que realmente se importava, com os mínimos detalhes, com coisas que eu mesma não era capaz de enxergar.         

Eu estava me casando.

E era, definitivamente, a mulher mais sortuda do mundo inteiro.E como mamãe mesmo disse, não existe felicidade sem ter turbulências antes, a vida me ensinou coisas demais, aprendi com Justin o valor de uma verdadeira paixão.           

- Obrigada. – Sussurrei sentindo minhas bochechas corarem, enquanto tudo o que conseguia fazer era sorrir mais e mais, não acreditando que finalmente estava me casando, e agora para valer, sem medos ou inseguranças, hoje eu me tornaria a mulher mais feliz do mundo e eu tinha certeza que este sentimento duraria para sempre.          

Justin o faria durar para sempre.         

- É o seu dia meu amor e ele será perfeito, quer ver como está o nosso jardim? – Tia Pattie, ou melhor, minha sogra, perguntou com um sorriso enorme segurando minha mão, sorri para ela e afirmei com a cabeça, logo caminhamos desajeitadas – por conta do vestido - até a grande janela de vidro fumê do quarto do Justin, e vimos o jardim enorme da mansão da Pattie todo enfeitado e completamente perfeito, parecia mais um conto de fadas.           

E às vezes eu realmente me perguntava se aquilo era real, e não apenas um sonho infantil meu. Não parecia fazer sentido, mas de acordo com Justin, as melhores coisas da vida não tem sentido algum.           

- Muito obrigado Pattie, isso é a coisa mais linda do mundo. Aliás, este é o dia mais feliz da minha vida, eu não podia estar mais agradecida.           

- De nada querida, mas devo dar créditos ao verdadeiro merecedor, tudo foi Justin que agilizou, ele queria tudo perfeito para você hoje, ele me disse que queria que você se torna-se uma princesa hoje e não poupou esforços para transformar o jardim em um palácio. Foi muito doce da sua parte. – Pattie deu uma piscadela e eu sorri abertamente, vendo as pessoas conversarem animadamente lá em baixo, onde íamos de convidados normais até celebridades, tão bonitos e chiques.           

- Hum...Pattie? Pode vir aqui? – Usher perguntou, abrindo uma brecha da porta e colocando a cabeça para dentro, mostrando que nem ao menos usando um smoking deixava de colocar seus lindos e estilosos óculos, sorri abertamente e abanei para ele.           

- Já volto meninas. – Pattie disse abanando para nós duas, levantou a barra do seu lindo vestido coral, que de fato era maravilhoso e destacava seus lindos e enormes olhos verdes esmeralda, e caminhou para fora do quarto junto com Usher.         

- Bem, sente-se aqui agora, quero conversar com você filha. – Mamãe disse praticamente me empurrando sentada no sofá que havia ao lado da cama, sem nem ao menos se importar com o vestido longo se ajoelhou na minha frente, pegando minhas mãos e entrelaçando nas suas, encarando-me com os olhos cheios de lágrimas.           

- Você está linda meu amor, completamente maravilhosa. Hoje é o seu dia, somente seu, de mais ninguém. Vai realizar o seu sonho, logo vai se casar, e então será apenas você e Justin, vão viajar, conhecer o mundo, ter a casa de vocês e construir uma família inteira, e eu só quero que saiba que eu te amo filha, e quero que aproveite cada mínimo detalhe de tudo isso, você merece. Não importa o que tenha acontecido comigo e te faça ter medo de errar, ou até mesmo o que eu tenha lhe dito da última vez, pois sabe de uma coisa? Nós não somos iguais, e eu sei que você não vai cometer os mesmos erros que eu, você é forte Anne, destemida, e será muito feliz, tenho certeza, Justin te fará muito feliz. Então minha filha, continue acreditando no amor, não se prenda àquele sentimento de que ninguém pode ser feliz e que o amor não existe, por que até eu mesma, que cometi tantos erros, já amei. Amei seu pai como nenhuma outra pode amar, e me orgulho deste sentimento, pois sei que ele é puro e verdadeiro, então Anne, não deixe seu coração congelar, não o feche para as oportunidades e muito menos para o amor, sei que te dei péssimos exemplos durante a vida, mas não importa mais, Justin te ama, todos sabemos disso, você sabe disso, então querida, aproveite o máximo. – Uma lágrima escorreu pelo rosto de minha mãe e nos abraçamos, ficando ali rindo juntas, lembrando momentos incríveis de quando as coisas eram realmente mais fáceis.           

Senti meu rosto molhar pelas lágrimas e nem ao menos me importei com a maquiagem, eu estava sentindo um peso sendo tirado de minhas costas, me sentia livre, completamente livre. Eu iria acreditar no amor mais que tudo, eu mergulharia nele, e nada mais poderia me machucar.           

Nunca mais.           

- Nossa, Pattie não voltou até agora, e além do mais, já estou pronta, por que não começamos o casamento logo? – Perguntei nervosa pelo momento, pensar que o meu sonho se realizaria em minutos era simplesmente... Incrível. Meu princípe encantado estava esperando por mim, e eu finalmente me tornaria completa.         

- Vou lá ver o que aconteceu, já volto meu amor. – Mamãe disse me dando um beijo na testa e saindo do quarto, me deixando sozinha ali com as coisas de Justin.           

Suspirei sorrindo comigo mesma, levantei a barra do vestido e caminhei pelo quarto, analisando cada milímetro daquele lugar, já tinha passado tantas coisas com Justin ali, o nosso primeiro beijo, quando ele me pediu em namoro, quando tivemos nossa primeira vez e também brigamos pela primeira vez.           

Momentos tão inesquecíveis e totalmente perfeitos ao lado dele, ainda que fossem ruins, ele sempre fazia tudo melhor, ele sempre conseguia me fazer feliz, apenas com um simples sorriso ou olhar.     

Passei a mão pelas fotos em cima da prateleira, e logo a pousei em cima da minha barriga, estava grávida de dois meses, mas ninguém sabia ainda, nem mesmo Justin ou mamãe, guardava a novidade para mim mesma, e pretendia contar a Justin hoje, eu sabia que isso só iria melhorar a nossa vida, queria fazer uma surpresa. Ele falava tanto em ter um filho que até mesmo podia imaginar sua cara de alegria e satisfação, finalmente éramos uma família completa, não perfeita, mas cheia de amor.          

Meu pequeno Bieber estava em minha barriga, o meu filho, o nosso filho, fruto desse amor tão complicado e tão bonito, eu mal podia crer. Essa noite, nossa lua de mel no caribe seria perfeita.           

Meus olhos logo desviaram para onde estavam nossas malas, porém só haviam minhas duas malas enormes, e roxas, ali, as de Justin haviam sumido, enruguei minha testa abrindo seu closet, vendo que as malas dele não estavam ali, porém algo surpreendeu-me, seu terno do casamento, que eu mesma havia escolhido, estava ali, passado e todo bonito.         

Senti meu coração acelerar e arfei, tentando achar uma lógica em tudo porém sem chegar em lugar algum, coloquei o terno no braço e saí do quarto a procura de Pattie e mamãe, que não voltavam mais.           

Desci às escadas apressadamente e saí de casa, logo chegando ao jardim que estava cheio de gente, assim que parei atrás de todo mundo alterei minha voz.           

- O que está acontecendo aqui? – Praticamente gritei, fazendo todos ficarem quietos e olharem pra mim, mamãe, Pattie, Scooter, Kenny, Ryan e Jeremy me olhavam assustados e sem reação alguma.           

- Por que esse alvoroço todo? E por que as malas do Justin não estão no quarto e o terno dele estava guardado? – Perguntei alterada encarando todos, exigindo uma resposta rápida, mas ninguém falou nada, absolutamente nada, senti meus olhos marejarem e caminhei até o início do tapete de rosas, tirando Kenny de frente da minha visão, encarando o altar completamente vazio, sentindo meu corpo desfalecendo aos poucos enquanto a realidade me dava um belo tapa na cara.

Ele havia me abandonado.

Ele...ele havia me deixado esperando-o no altar.           

- Me perdoe querida... – Pattie tentou falar algo, mas sua fala morreu na metade, se é que existisse algo para dizer. Fechei meus olhos sentindo as lágrimas escorrerem, eu me sentia devastada, oca por dentro. Completamente vazia.           

- Eu...eu..não entendo. – Sussurrei abrindo os olhos, sentindo milhares de olhares de pena vindo em minha direção, o que me irritou mais ainda. Bieber era um grandessíssimo filho da puta.           

O celular de Scooter tocou, anunciando que havia uma mensagem nova e antes mesmo que ele pudesse lê-la, eu o arranquei de sua mão.         

“Estou com a Selena, eu sei que sou idiota. Estou saindo da cidade, mas não faça perguntas. JB”          

- Desgraçado! – Gritei, agora sem me importar com ninguém que estivesse ali e pudesse rir de mim ou me julgar, um grito de raiva escapou de meus lábios assustando os convidados ali presentes, e com o pingo de dignidade que havia me restado joguei o buquê de flores no chão, com a maior força que pude, desejando que aquele buquê fosse o coração do maldito Bieber.           

- Se acalme querida, por favor! – Mamãe tentou argumentar, estendendo suas mãos em minha direção, tentando se aproximar, mas fiz um sinal de pare com a mão, fechando meus olhos fortemente, tentando respirar normalmente, tarefa que se tornou impossível no momento.         

E agora apenas uma coisa martelava incansavelmente em minha cabeça.           

Nunca havia pensado em morrer, mas me parecia tão atrativo naquele momento cair morta no chão. Seria bem mais fácil e menos doloroso.           

– Como pode me pedir calma? Não estou calma, eu não vou ficar calma! Mas...não, ele vai me ouvir! – Gritei levantando o vestido, arrancando os sapatos do pé e saindo correndo, eu sabia onde o filho da mãe estava e eu iria até ele, estava no aeroporto, sabia disso, e era perto de casa então larguei correndo o máximo que pude, ouvindo pessoas correndo e gritando atrás de mim, mas não dei bola, continuei correndo até chegar ao maldito aeroporto.       

Meu coração parecia um motor acelerado dentro do peito, ele tentava me proteger do invitável ao mesmo tempo que resava para receber alguma explicação, por mais absurda e mentirosa que pudesse ser, e agora ele sangrava por dentro, perguntando-se por que fora abandonado por seu grande amor.           

O abandono, o pior e mais frustrante sentimento do mundo, e agora estava eu aqui, sendo traída pelo segundo homem que amei. Primeiro papai, meu herói, aquele que deveria me amar, estar sempre ao meu lado se foi sem nem ao menos dar aviso prévio, sem nem ao menos dizer adeus, se foi jogando toda a minha infância no lixo, destruindo todos os sonhos de minha mãe e mudando nossas vidas completamente.           

O cretino havia nos deixado, e ainda assim uma esperança de que algum dia alguém realmente estaria comigo restava lá no fundo do meu ser, e ainda que negasse, ainda acreditava em amor, ainda tinha esperanças de ser feliz.           

Mas minha mãe estava certa, esperanças e sonhos são enchem barriga, as pessoas mentem, são más e ordinárias e no final das contas não temos ninguém neste mundo além de nós mesmos.           

Havia amado Justin com cada fibra do meu ser e ele havia me apunhalado pelas costas, sem o mínimo pudor ou respeito. Mas eu deveria saber, deveria desconfiar, Justin havia me dado tantas pistas ultimamente e eu tenho sido tão cega.           

Tantas inconstâncias, tantas contradições, mudanças e friesas, ele não era o mesmo de antes, ele nunca seria.         

- VOCÊ É UM DESGRAÇADO! – Gritei assim que pisei dentro do aeroporto, correndo até o portão de embarque, fazendo todos olharem pra mim apavorados, obviamente, era o casamento do século, eu deveria estar na casa do Bieber, me casando, todos sabiam disso.           

Justin estava ali, com o capuz de um casaco preto levantado e com óculos grandes no rosto, ao seu lado Selena tinha um pano na cabeça e também estava com óculos grandes, ambos estavam cheios de malas e tentavam se esconder o máximo, a cena era patética.           

- Parabéns! – Gritei começando a bater palmas, parando na frente dos dois, que se levantaram surpresos e chocados, me olhando com as bocas abertas.           

- O que faz aqui!? – Justin exclamou me encarando apavorado, com o corpo paralisado em choque. – Nossa, você está tão linda... – Sussurrou ao final da frase, baixo demais para que alguém além de mim entendesse, fechei os olhos respirando fundo, ignorando o que havia escutado.           

- Além de um grandessíssimo filho da puta ainda é burro? Acha mesmo que não ia me tocar que você ia fugir com a vadia? Você é repugnante. – Disse encarando ambos com ódio, Selena abaixou a cabeça e Justin me encarou nos olhos, podia jurar que vi uma lágrima rolar por seu rosto, mas isso já não fazia a mínima diferença.           

- Anne eu... – Justin disse baixo, me olhando triste, rosnei de raiva dando um belo tapa na sua cara antes que pudesse dizer qualquer coisa. Sentindo meu corpo borbulhar em raiva enquanto a marca de meus dedos ficava estampada em sua pele branca, que agora ficara vermelha.           

E de repente eu não conseguia sentir nada além de nojo pelo garoto parado a minha frente.          

- Tudo isso por vingança, não é? Esse tempo inteiro você fingiu me amar, fingiu que me compreendia e que estava tudo bem! Você é um monstro, não tem escrúpulos! Eu estava lá, eu esperei por você! Achei que realmente queria isso, que era capaz de me fazer feliz! Você é cruel, arquitetou todo um casamento perfeito, convidou Deus e o mundo, fez o maior alvoroço para depois me humilhar! COMO VOCÊ PODE FAZER ISSO COMIGO!? Tem idéia de como eu esperei por esse dia? Como eu me preparei, como acreditei em nós dois? Sim, eu te deixei no altar a outra vez, mas éramos novos, eu pelo menos tive o senso de te avisar! Eu não me casei por medo! Não para fugir com uma vadia qualquer! Viu, eu sabia desde o início, por isso fiquei com tanto receio de me casar com você, por que no fundo sabia que você iria me deixar! Você não é diferente Justin, é exatamente igual aos outros! Disse tantas coisas para mim mas acabou sendo exatamente como o meu pai, vocês são dois filhos da puta e eu repudio os dois! Mas quer saber? Eu não me importo mais! Vocês se merecem, e quer saber Justin Bieber? Você conseguiu me destruir, parabéns, você me destruiu e eu definitivamente não quero mais nada de você! Eu te odeio Bieber, você é o ser mais repugnante do universo, e sabe? Espero realmente que você morra! – Disse tacando o anel que ele havia me dado em seu rosto, sentindo cada fibra do meu ser derreter, é como se eu já não tivesse mais ar, como se não pudesse mais respirar, como se não pudesse mais viver. Meu coração estava partido, em milhões de pedacinhos, como nunca imaginei que estaria, o homem que eu tanto amei havia me abandonado no altar do nosso casamento.    

Suspirei pesadamente notando que não havia nada a mais a fazer ou falar, virei de costas levantando a barra do meu vestido e correndo para fora do aeroporto, ignorando Pattie e todos os outros que finalmente tinham chegado até mim.           

- ANNE, VOLTE AQUI! – Ouvia entre tantos gritos, a voz de Justin se sobressair, mas ignorei continuando a correr o mais rápido que pude, ao chegar na rua olhei para os lados completamente atordoada, sem sabe o que deveria fazer daqui pra frente. Fui atravessar a rua e um carro parou bruscamente a minha frente, enquanto todos gritavam apavorados, crentes de que eu seria atropelada, antes fosse isso, três caras armados, e quando digo armados falo de metralhadoras, saíram do carro, me prendendo em seus braços e apontando a arma para minha cabeça.           

- ANNE, NÃO! – Ouvi Justin berrar assim que chegou fora do aeroporto, todos me encaravam apavorados, enquanto Kenny e Scooter acudiam minha mãe que havia acabado de desmaiar, fechei os olhos fortemente sentindo as lágrimas descerem por meu rosto.           

- Ninguém se aproxima ou a noivinha aqui morre! – O homem, vestido todo de preto e com uma toca na cabeça ameaçou, encarando diretamente Justin, que fechou os olhos apavorado.           

- Larguem ela agora! Você me prometeu que não faria nada! Me levem! – Gritou se aproximando, mas um dos carinhas apontou a arma na sua direção, fazendo Justin parar de se mover.           

- Não mesmo bebezinho, os planos mudaram, ganho muito mais com a vadia aqui. – Disse me dando uma joelhada nas costas. Urrei de dor me curvando pra frente e Justin berrou enquanto avançava pra cima de nós, o carinha sacou outra arma, me acertando um tiro no pé, fazendo todos paralisaram a calarem a boca. A dor era tamanha que berrei fechando os olhos, sentindo a vertigem me atingir enquanto pousava a mão na minha barriga, todos pareceram notar esse detalhe, enquanto eu rezava baixinho para Deus cuidar do meu filho.           

A expressão de Justin naquele exato momento era indescritível.           

- Por favor, eu estou grávida, por favor! – Chorei inutilmente, caindo de joelhos no chão, o homem nada fez além de me dar um tapa na cara.           

- Agora é melhor todo mundo ficar aí, pois se me seguirem... Bom, acho que esse bebê não vai conhecer o nosso mundo. – Disse malicioso, gargalhando ao final da frase, o cara me jogou dentro do carro e partiu, senti um pano fazer pressão contra o meu rosto e apaguei imediatamente.