Meu Vizinho Rock Star escrita por Ana


Capítulo 6
Capítulo V


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas cheguei.
Bia leitura.



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Olha, eu não vou detalhar a casa dele porque eu não reparo essas coisas. Mas ela era clara, ampla e limpa. Isso mesmo LIMPA! Também estou chocada.

- Vizinho eu não sei seu nome. – Mas a cor da sua cueca eu sei.

- Nem eu sei o seu. W. Axl Rose, prazer. – Acho que o vizinho não tinha noção de como ele ficava sensual falando o próprio nome.

- Valentina, mas se me chamar assim eu te arranco todos os dentes da sua boca. Todos me chamam de Vallie. – Eu dei meu melhor sorriso ‘mamãe-me-educou-direitinho’.

- Valentina. – Não ela não tinha me chamado assim ele tinha murmurado para si mesmo. – Latim. Significa forte. Gostei do seu nome. – Ele deu sorrisinho de canto enquanto procurava algumas velas para iluminar a casa. – Você não vem aqui me ajudar? – Ele posicionava as velas em locais estratégicos.

Não foi minha intenção abaixar e deixar minha bunda para o alto. Tinha um espelho a minha frente eu só tinha ido pegar a vela no chão. Pude ver meu reflexo e o vizinho, digo Axl olhando para ela. Momento muito constrangedor.

- Por que Axl? Sem ofensas, mas lembra nome de desodorante. – Se fosse careca ia fazer um sentido, mas com tanto cabelo. E claro uma falha tentativa de tirar atenção da minha inexistente bunda.

Ele não disse nada apenas me observou. Era uma noite quente na Califórnia, então ele tirou a camisa, ficar sem ventilador realmente proporcionava situações inusitadas.

- Você não esta sentindo calor? – Ele se sentava no beiral da janela e me olhava.

- Não posso sair por aí tirando a camisa e sentando na janela. Primeiro porque eu não vou tirar minha camisa com você aqui e segundo não estou na minha casa. – Eu estava desconfortavelmente sentada no sofá de couro na sala.

- Eu não ligaria se você andasse pelada aqui. Afinal você faz isso no seu quarto. – Ele me olhou zombeteiro e sorriu com o canto da boca.

- Seu tarado! – Ele me espionava também. Sabia que ficar naquele quarto sem cortina ia ter suas conseqüências.

- Relaxa que de longe nem dá para dar aquela reparada. – Dava sim, pois eu via perfeitamente as cuecas que ele usava. Lógico que eu não ia falar isso em voz alta.

- Eu não acredito que alem de você ser um vizinho insuportável, gostar da puta da vizinha do lado, você ainda fica me olhando no meu quarto. Que tipo de doente você é? – O calor realmente me cansava e eu estava bem atordoa com o fato dele ter me visto nua. Eu estava realmente exposta.

Ele já estava do meu lado naquele sofá. Sua mão percorria meu cabelo. Eu não o fitava apenas via nossos reflexos no espelho. Era estranho para mim porque alguns dias atrás se ele chegasse perto de mim, eu ia meter a mão na cara dele. Uma situação realmente inusitada.

- Fiquei a semana inteira pensando que você não me era estranho. Eu ouvia rock. Eu e a vizinha. Adorava Guns N Roses sua banda. Mas isso faz parte do meu passado quando eu era normal. – Eu falei olhando para a luz da vela que iluminava a grande sala.

- E eu passei a semana inteira pensando como uma adolescente não podia saber que eu era. Isso é frustrante sabia. – Ele continuava passando a mão no meu cabelo. – Você era normal? – Ele ria de sua própria piadinha.

- Tentei, mas não deu certo. – Eu ficaria muito feliz há alguns anos atrás se ele fosse meu vizinho. – Minha vida era comum. Tudo na base do possível sabe? – Eu ainda não olhava para ele.

- Você é estranha, desconexa, complicada, muito rápida e eu não entendo a maioria das coisas que você faz ou fala. – Ele me olhava nos olhos enquanto falava. – Isso é realmente bom porque você desperta minha atenção. Você é intensa demais. – Ele estava se aproximando do meu rosto.

Eu dei um empurrão mais forte que consegui nele.

- Seu filho da puta, o que esta tentando fazer? – Tudo bem eu deixo ele passar a mão no meu cabelo. Perdôo ele por me olhar quando não devia. Agora tentar qualquer coisa eu não admito. – Você acha que eu sou a vizinha do lado. Cuidado! Eu não sou uma groupie maluca ou uma puta. – Eu tinha saído do meu estado de transe.

- Só para você não esquecer. - Eu fechei a minha mão e direcionei um soco bem no nariz dele. A luz tinha voltado. – Não olhe para o meu quarto seu tarado ou eu vou chamar a policia e um tablóide e vou te acusar de ser voyeur. – Eu sai da casa dele me sentindo muito foda.

Precisava voltar ao psicólogo urgente, minhas oscilações de humor estavam me matando porque depois eu fui chorar.


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Notas finais do capítulo

Eu estou curiosa com a reaçao de voces... E aí?
;* Ate o proximo.