Give It Up escrita por Niin


Capítulo 19
Fresh as new


Notas iniciais do capítulo

Oi geente! Eu resolvi ser má com vocês e separar o capítulo..
Por que má? Verão no próximo. HAHAHA
Enfim, espero que gostem!



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– Não é absolutamente nada… O que você está fazendo? - Perguntei empurrando seus ombros com força, mas ele não largou meu pescoço, passou os braços pela minha cintura, me puxando mais pra perto. - Me larga agora Brian! - Disse entredentes enquanto ele mordia de leve meu ombro.

– Me obrigue. - Disse perto da minha orelha
– ME LARGA! - Gritei e percebi que não tinha sido a melhor das ideias, ao invés de ser ajudada pelos bêbados da praia, eles nos olharam e riram, depois voltaram a prestar atenção no castelo, enquanto Brian, parece ter decidido que longe deles eu não gritaria, levantou-se prendendo minhas pernas em sua cintura e saiu me carregando pela praia.
– O que você pensa que está fazendo? - Perguntei irritada socando seu peito.
– Relaxa.
– Pare de me mandar relaxar e saia de perto de mim! Me põe no chão agora! - Gritei irritada
– Você sabia que fica mais linda irritada?
– PARE DE SER UM BÊBADO TARADO!
– Eu sou tarado normalmente. O álcool só potencializa.
– ME PÕE NO CHÃO!
Ele suspirou e me desceu, me sentando numa pedra, me afastei dele e chutei sua coxa.
– Você é um saco. - Disse subindo na pedra e se sentando à minha frente
– E você é um sequestrador esquisito que me atacou! - Gritei irritada e fui chutá-lo de novo, mas Brian agarrou meus pés e me puxou pra ele.
– Não me irrita. - Disse sério e puxou minhas pernas por cima das dele.
Eu ainda não tinha entendido qual das personalidades ele estava usando hoje, ou se era uma mistura delas, mas sei que odiava o que ele estava fazendo.

Fiquei de cara fechada o observando, era bem verdade que eu não tinha medo de Brian quando ele estava normal, mas esse novo Brian era duvidável e eu não tinha certeza do que ele poderia fazer.
Ele não olhou pra mim, ajeitou minhas pernas sobre as suas, me puxando pra perto e me deixando entre as dele.
Subiu seu olhar pro meu e sorriu de canto - Quer dizer que arranjei um jeito de fazer você calar a boca? - Perguntou no mesmo tom sério, mas com um ar de humor irônico, falando de uma forma tão calma que me fazia sentir uma raiva descomunal, e mais alguma coisa que eu não conseguia distinguir no meio da raiva.
– Calo a boca se eu quiser. Agora me deixa em paz seu idiota. - Disse irritada e apoiei as mãos na pedra e puxei minhas pernas, mas ele segurou-as com força.
– Não disse que você podia ir.
Semicerrei os olhos pra ele - Não sei aonde você quer chegar ou quem você quer ser agora Gates. Mas sei que definitivamente não é você.

Ele sorriu de canto e me puxou mais, mas me mantendo entre suas pernas.
– Você não me conhece para poder dizer isso.
– E quando foi que você ficou tão estranho então? Foi por minha causa?
Ele fechou a cara - Como se você fosse tão importante.
– Por que cortou o cabelo? Você apelou quando eu te disse que fiquei com você por causa da Michelle. Foi por minha causa que você cortou não foi? - Perguntei sorrindo sarcástica e o vi trincar o maxilar.
– O que eu fiz ou deixei de fazer e os motivos, são todos da minha conta e você não tem nada com isso.
– Então foi seu mau humor matinal e só? Nada de ego ferido?

Ele passou o nariz pelo meu, me fazendo congelar e puxar o corpo pra trás, mas ele me trouxe de volta pra ele.
– Você não pode ferir meu ego.
– Tanto posso quanto já fiz. - Disse mais firme do que achei que conseguiria.
– Não pode. Sabe por que? - Perguntou beijando o canto da minha boca
– Eu posso. - Garanti, engolindo seco em seguida.
– Não pode porque você me quer. Eu sei que quer. Então diga o que quiser, mas suas mentirinhas de criança mimada não vão ferir meu ego.
– Esqueci o quão egocêntrico você é. - Disse irritada e ele sorriu passando a língua de leve, logo abaixo do meu lábio inferior
– Também esqueceu que me quer? - Perguntou me puxando pra cima e me colocando no colo.
– Você é o único que acredita nisso. - Disse entredentes
– Então, por que desde que eu te puxei pra perto, você parou de tentar sair? - Perguntou com um sorriso sacana e beijou meus lábios imóveis por um segundo.

Tentei me levantar e ele riu enquanto me prendia ali. - Você é tão previsível as vezes.
– Me solta Haner. - Disse entredentes
– Fala de novo. - Sussurrou no meu ouvido e beijou logo abaixo da minha orelha - Fica tão sexy na sua voz.
– Me solta! - Grite e ele riu
– Não é o “me solta” que eu quero. - Disse calmo e beijou meu pescoço
– Para com esse comportamento de psicopata! - Eu disse empurrando seus ombros.
– Eu devia ter te levado pra minha casa. - Ele disse me ignorando. - Cama é mais confortável que pedra, não acha?

Apertei as mãos em seus ombros e empurrei com toda a força que consegui, mas foi totalmente inútil.
– Me solta Brian. - Disse numa voz aguda, estava mais irritada do que pensei.
– Se você prometer ficar quietinha eu te levo pra lá.
– Para com isso. - Disse socando seus ombros.
– Você não vai ficar quieta vai?
– Me larga!
– Mh, eu devia ter feito você beber mais, fica menos mau humorada.
– E você mais louco!
Ele sorriu e mordeu minha bochecha de leve. - Também, mas com mais tesão.
– Me larga!
– Cansei dessa frase. Vem comigo. - Disse me puxando e ficando de pé na pedra.
– É sério Brian.

Ele me ignorou completamente e continuou caminhando pela praia, os caras estavam loucos na areia, Jimmy estava sendo enterrado por todos eles enquanto gritava coisas estranhas.
Brian parou e se abaixou, pegando uma garrafa de vodka e recomeçou a andar.
– Aonde está me levando? - Perguntei olhando seu rosto calmo
– Eu já te disse.
– Não, não disse.
– Disse sim. Camas são mais confortáveis que pedras.
– Por favor, me põe no chão Brian. Você tá bêbado. Vai dormir!
Ele sorriu sacana - Se você quiser me por pra dormir.
– Para com isso!
Ele só riu e continuou caminhando pela rua, encostei a cabeça em seu ombro me sentindo derrotada, mas então lembrei que… Na casa dele tem pessoas!

Esperei calmamente enquanto ele andava pela rua, subia as escadas da varanda e me encostava na porta.
– Segura em mim rapidinho. Só pra eu abrir a porta.
Obedeci, eu é que não queria cair no chão. Ele girou a chave e me segurou de novo, beijando meu pescoço e virando a maçaneta.
Todas as minhas expectativas foram a zero quando ele entrou na casa toda escura.
– Pensou que tinha alguém aqui? - Perguntou divertido vendo minha expressão e fechando a porta trás de si. - Sinto muito por isso.
Eu estaria fodida, possívelmente no sentido literal, se ele não voltasse a consciência.

Gates me carregou até seu quarto e me jogou na cama, foi até a porta e trancou-a, pegando a chave e rodando-a nos dedos.
– Quer? - Perguntou estendendo a vodka
– Não.
Ele sorriu de canto e chegou perto de mim - Quer sim. - Disse erguendo as sobrancelhas e segurando meu rosto e fazendo uma leve pressão para eu abrir a boca. Obedeci e ele virou um pouco do conteúdo da garrafa na minha boca com cuidado.
Fechei a boca e engoli a vodka, que desceu queimando, ele riu e me entregou a garrafa, deu as costas e foi pro banheiro. Eu estava ferrada, bebi um pouco da vodka pra me acalmar, depois tampei a garrafa e apoiei o queixo nela.

Ele saiu do banheiro sem camisa, olhou pra garrafa e viu que eu tinha bebido mais.
– Isso aí Vampira, entrando no clima.
– Me deixa ir. - Pedi e ele sorriu mais
– Não. É bom ver você sem estar tão prepotente.
– É ruim ver você psicopata. - Remedei irritada e bebi mais vodka.
Ele veio pra perto de mim e tomou a garrafa de minhas mãos, virou um pouco na boca e fechou a garrafa, colocando-a ao pé da cama.
– Aonde eu estava mesmo? - Perguntou subindo na cama à minha frente.
– Nem vem. - Eu disse erguendo as mãos e colocando-as para frente, mas ele me ignorou completamente, me puxando pro colo e me prendendo lá.
– Lembrei. - Disse sorrindo
Talvez eu deva me render ao meu orgulho e pedir pelo amor de qualquer coisa, pra ele me deixar ir embora. Mas na atual condição, duvido que ele deixe.
– É sério Gates! Me deixa ir embora.
– Eu ainda não entendo qual é o seu problema em aceitar.
– Aceitar o que?
– Que você me quer.
Bufei e joguei a cabeça para trás - Eu já te disse que isso é coisa da sua cabeça de moleque egocêntrico!
– Cala a boca se não for para falar coisas produtivas. - Ele disse sorrindo de canto e beijou meu pescoço.
Fechei os olhos, pensando em como eu ia conseguir saír daqui.

As mãos dele apertaram minha cintura e eu focalizei seu rosto, ele parecia mal humorado.
– Que? - Perguntei cansada
– Pare de me ignorar.
– Desculpe. O que você disse?
Ele sorriu e puxou meu rosto, beijando minha boca com violência, eu não tinha muita certeza do que fazer, na verdade, o certo era bater com aquela garrafa na cabeça dele. Mas eu não sabia aonde estava a chave e isso poderia deixá-lo mais irritado, e consequentemente, mais maluco.

Gates se afastou de mim minimamente - Qual é Vampira, você quer isso tanto quanto eu. - Disse irritado, a voz dele tinha algo estranho, desesperado
Sua boca voltou a minha e eu acabei por corresponder.
Quando eu abri os lábios para dar passagem a ele, Gates enlouqueceu, no mínimo, pois me empurrou na cama, ficando por cima de mim, me beijando de forma tão desesperada que me assustou, depois ele fez algum tipo de lavagem cerebral, porque eu comecei a gostar.

A lavagem cerebral foi forte, arranhei seus braços e passei as pernas por sua cintura, puxei seu cabelo e correspondi ao beijo desesperado e urgente, lutando com ele por espaço dentro da minha própria boca e da dele também.
Sentindo o cheiro de cigarro, álcool e perfume, o cheiro irritante e gostoso, que a cada vez que eu inspirava, me fazia apertar o dono com mais força.
Ele apertou minhas coxas com força e partiu o beijo, encostando a testa na minha de olhos fechados e ofegante, assim como eu.


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Notas finais do capítulo

Haa liked?
Esperavam isso?
Beeeijo
[Não entendeu o nome do cap? É sobre a "mudança" do Syn haha]