Cold Love escrita por ladymalfoy


Capítulo 2
Capítulo 2 - Dumbledore's Farewell


Notas iniciais do capítulo

CAPITULO UM ATUALIZADO!!!!! CAPITULO UM ATUALIZADO!!!



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Capítulo 2 Parte 5 - Dumbledore's Farewell


Não! Ele não poderia ter feito isso! Hermione pensava enquanto chorava. Dumbledore estava caído morto, a sua frente, a frente de todos. A escola toda, reunida em torno do maior bruxo que ja existira. Albus Dumbledore, o verdadeiro bruxo, amigo, companheiro, amado, inteligente... Ele prevera coisas que nem com o Vira-Tempo saberíamos. Ele sim seria uma grande perda no mundo bruxo.

Aquele que muitas vezes ajudou até mesmo Tom Riddle, aquele que servia de pai para Harry. Todos os alunos estavam lá, todos exceto Draco.

Hermione pensou em ir falar com Draco, procurá-lo, e o fez. 

"Se ele caiu da Torre de Astronomia... Draco só pode estar lá em cima..." Pensou.

Aparatou entao na Torre - com a ida de Dumbledore, os feitiços protetores o acompanharam. 

- Malfoy? - sussurrou enquanto procurava-o. Lançou um feitiço Desilusório em si, para caso os comensais a vissem... - Malfoy - sussurrou.

Hermione ouviu vozes estridentes e grossas. Bellatrix e mais comensais. E Draco...

Eles estavam se aproximando. Ela se preparou para pegar Draco desprevinido. 

Viu Draco andar atrás dos comensais, de cabeça baixa... Estaria chorando? 

- Psiu! - chamou bem baixo, o suficiente para que somente ele a ouvisse. Ele se virou e tomou um susto. Hermione tinha desfeito o feitiço Desilusório e estava parada atrás de uma pilastra, com a cabeça para fora. Ela estava com aflita, tremula e com medo.

- O que está fazendo aqui? -perguntou Draco - É perigoso!

- Eu preciso falar com voce! - Hermione sussurrou

- Vamos - Draco agarrou seu pulso e aparatou com ela. Os comensais não poderiam estar perto. 

Eles aparataram no Três Vassouras, já fechado, empueirado, sujo e triste. Realmente o clima no mundo bruxo estava tenso.

- Hermione, voce está pondo nossas vidas em risco agora! Por favor fale rápido! - Draco fechou tudo que podia e a levou para o andar de cima. 

- Draco eu nao aguento mais! - Hermione sentou no chao - Voce se tornando comensal, eu da AD... nao podemos mais nos ver... Devemos parar - Hermione chorava. Draco levantou seu rosto com as duas mãos e a fitou bem fundo nos olhos

- Eu te amo - disse baixinho - eu sei que é errado mais aconteceu! Você está certa - ele abaixou a cabeça - eu nao tive escolha! Ou matava Dumbledore ou morreria! - ele se permitiu a chorar. Hermione levou a mao a boca

- Voce que matou? - perguntou. Draco negou. Hermione então o abraçou. Forte e carinhosamente. Ternurantemente. Eles realmente se amavam para se despedirem. 

- AAAAAAAAAH! - Draco gritou. Sua mente estava sendo invadida. Ele era ótimo em Oclumência, entou a usou. Somente uma coisa escapou... Draco tinha as maos na cabeça, nas tempora, ele berrava. Sua cabeça explodia como se estivessem martelando-a. Hermione ficou assutada e o abraçou. Ele parou de gritar.

- Minha tia sabe onde estou - Hermione deu um gritinho - Ela viu! Hermione, você tem que se esconder! Vá embora! - ele falou se levantando.

- Nao posso deixar voce! Se voce for torturado eu serei também! - ela o abraçou e o beijou. Ele se acalmou. Ele deixou algumas lágrimas rolarem seu rosto.

- Então pelo menos se esconda... O feitiço Desilusório! - Draco pegou sua varinha

- Nao! - Hermione abaixou a mão de Draco - eu faço com a minha. Se ela vir e pegar sua varinha... prefiro que eu use a minha. - Draco assentiu e pegou a varinha de Hermione. Começou a lançar-lhe o feitiço. A ponta da varinha lhe tocou a cabeça, uma sensação gélida, parecida com a pele de Draco, invadiu seu corpo. Fios pratas caíam sobre si.

- Hermione, onde você está? Me de um beijo para eu saber - Draco falava com o nada.

Hermione se aproximou e o beijou. 

- Pelo menos se esconda!  E não saia em hipotese alguma! - Draco falou e Hermione ficou no andar de cima enquanto Draco ficava esperando os comensais no andar debaixo. Hermione estava atrás de um bando de caixas, espiando pela fresta. 

- AH! Aí está voce! - Bellatrix e os comensais tinham aparatado no bar. - PORQUE FUGIU? COVARDE! - Bellatrix o torturou enquanto berrava. 

- Bella, calma! Talvez o menino só queria pensar - Snape, ao lado de Bella, abaixou a varinha da mulher e ajudou Draco a se levantar. 

- Tudo bem! Pelo menos ele deixou sua mente aberta - Bellatrix nao sabia que Draco tinha fechado uma parte de sua mente. - Estupore - ela estuporou Draco. - Para não fugir de seus compromissos! - ela deu seu riso agudo

- Está doida mulher?! - Bellatrix tinha estuporado Malfoy. Snape exclamou ao ver o menino inconsciente.

- Petrificus totalus - Hermione murmurou da fresta da caixa e acertou o feitiço paralizante em Aleto, e continuou até sobrar Bellatrix, que atordoada estava. - Estupefaça - Hermione estuporou Bellatrix que caiu num canto e desmaiou - Petrificus Totalus. - Hermione desce a escada e pegou Draco pelo colarinho - Enevarte - Draco acordou de ótimo estado, com seu olhar vago, Hermione lembrou-se de tirar o feitiço Desilusório, e assim fez.

- Hermione! - ele a abraçou. Ele estava com medo

- Draco! Eu te amo! Por favor nunca mais me de o susto! - Hermione falava entre um beijo e outro.

- Hermione, o que voce fez com eles? - perguntou Draco olhando-os e ficou assutado

- Só os petrifiquei. - Hermione pego na mao de Draco - Vamos Draco, eu preciso lhe dar uma coisa - Hermione sorriu, fazendo Draco entender a mensagem.

Draco a beijou e deixou-a levar para a Sala Precisa.

- Hermione, tem certeza? - perguntou Draco, fitando Hermione com felicidade e desejo. Hermione assentiu.

- Eu te amo Draco, e nós teremos que nos separar... - Hermione olhou triste para o chão.

- Saiba que onde você estiver, carregará um pedaço da minha alma e do meu coração junto! - Draco a beijou.

Eles se beijavam calmamente, aproveitando cada minuto. Draco passeava com as maos pelo corpo da castanha, enquanto Hermione abria a blusa de Draco.

O loiro, agora com as maos nos seios de Hermione, tiravasua blusa com a ajuda de Draco, que logo já tirava o sutiã de Hermione. Ele beijou um seio, ela gemeu. Ele acariciou e chupava seu seio. Hermione o empurrou e o beijou - ja sem camisa ambos, o toque das peles... ela tremeu -, beijou seu pescoço e mordiscava-o. Eles não queriam que esse momento terminasse.

- Tome - Draco lhe entregou um vidrinho que desejara à Sala para lhe dar. Hermione bebeu a poção Preventiva. 

Hermione e Draco se beijavam. Hermione cruzou as pernas na cintura de Draco enquanto ele a levava para a cama. 

Ele tirou a calça de Hermione, devagar, e a jogou no chão. O mesmo com sua roupa. 

O loiro beijava a barriga de Hermione e logo tirava a calcinha da castanha. 

Draco a olhou como se pedisse permissão para continuar... Ela assentiu...

Aquela fora a noite mais perfeita e mais horrível da vida de ambos.

Um se tornara comensal e seguiu seu caminho ao lado de seus pais. A outra se tornou leal à Dumbledore e à Harry e seguiu seu destino ao lado de seus amigos...

Antes, Draco era só um garoto que priorizava o dinheiro, a casa e o sangue, e agora ele somente prioriza a sua vida e de seus pais.

Hermione antes priorizava os estudos e os livros, agora prioriza a sobrevivência. 

Num mundo onde a qualquer hora, se vacilar, você pode ser morto.

Aquele realmente fora um amor frio. Rápido, letal...

Eles nunca se esqueceriam.

DEZENOVE ANOS DEPOIS

O outono pareceu chegar de repente naquele ano. A manhã do primeiro de setembro estava revigorante e dourada, como uma maçã, e, quando a pequena família atravessou saltitante a rua, em direção à grande estação encardida, a fumaça que os carros expeliam e a respiração dos pedestres cintilavam como teias de aranha no ar frio. Duas grandes gaiolas sacudiam em cima dos carrinhos cheios que os pais empurravam; as corujas dentro delas piavam indignadas, e a menina ruiva acompanhava chorosa os irmãos, agarrada á mão do pai.

- Não vai demorar muito, e você também irá - disse-lhe Rony. 

- Dois anos - fungou Hugo - Quero ir agora!

Os passageiros olharam curiosos para as corujas quando a família se encaminhou em ziguezague para a barreira entre as plataformas nove e dez. 

Os quatro Weasleys se aproximaram da barreira. Lançando ao irmão um olhar por cima do ombro, Rose apanhou o carrinho que a mãe levava e saiu correndo. Um instante depois tinha desaparecido.

Lado a lado, eles empurraram o segundo carrinho e ganharam velocidade. Ao alcançarem a barreira, Hugo fez uma careta, mas a colisão não ocorreu. Em vez disso, a família emergiu na plataforma nove e meia, que estava encoberta pela densa fumaça clara que saía de Expresso de Hogwarts. Vultos indistintos pululavam na névoa, em que Rose já desaparecera.

- Onde eles estão? - perguntou Rony ansioso para ver sua irmã e seu melhor amigo, que agora virara cunhado. 

- Nós os acharemos - tranquilizou-o Hermione.

Mas o vapor era denso, e estava difícil distinguir os rostos das pessoas. Separadas dos donos, as vozes ecoavam anormalmente altas. Hermione pensou ter ouvido Percy discursar sonoramente sobre o regulamento para uso de vassouras, e ficou feliz de ter um pretexto para não parar e cumprimentar...

- Acho que são eles, Rony - disse Hermione de repente.

Um grupo de cinco pessoas que estava parado ao lado do último vagão emergiu na névoa. Seus rostos só entraram em foco quando Rony, Hermione e Hugo estavam quase em cima deles. 

- Oi - disse Rony ansioso

Gina, que sentira saudades, lhe deu um grande abraço.

- Afinal, conseguiu estacionar direito? - perguntou Harry abraçando Hermione - Eu consegui. Soube que Hermione não acreditou que pudesse passar no exame de motorista dos trouxas, não é mesmo? Achou que fosse preciso confundir o examinador.

- Não pensei, não - replicou Hermione. - fiz a maior fé em você.

- Pois eu confundi, mesmo - sussurrou Rony para Harry, quando, juntos, embarcaram o malão e a coruja de Albus no trem. - Só me esqueci de olhar pelo retrovisor externo, e, cá entre nós, posso usar um Feitiço Supersensorial para isso. 

De volta à plataforma, eles encontraram Hugo e Lily, a irmã mais nova de Albus e Tiago, entretidos em uma animada discussão sobre a Casa para a qual seriam selecionados, quando finalmente fossem para Hogwarts. 

- Se você não for para a Grifinória, nós o deserdaremos - ameaçou Rony -, mas eu não estou pressionando ninguém.

- Rony!

Lily e Hugo riram, mas Albus e Rose ficaram muito preocupados. 

- Ele não está falando sério - disseram Hermione e Harry, mas Rony já não estava prestando atenção. Atraindo o olhar de Hermione, ela sorriu discretamente para um ponto a uns cinquenta metros. O vapor tinha rareado por um momento, e três pessoas estavam paradas destacando-se contra a névoa em movimento.

- Veja só quem está ali 

Draco malfoy estava parado com a mulher e o filho, um sobretudo escuro abotoado até o pescoço. Seus cabelos já revelavam entradas que salientavam o seu queixo fino. O novo aluno parecia com Draco tanto quanto Rose parecia com Hermione. Draco viu Hermione, Rony, Hermione e Gina olhando para ele, deu um breve aceno com a cabeça e um leve sorriso para Hermione e se afastou. 

Ele sentiu-se como se estivesse bravo ou com ciúmes. Seu estomago revirou dentro de si quando a viu parada ao lado de Rony. Queria te-la nas mãos, mas como ela lhe disse dezenove anos atrás, eles tinham caminhos opostos. Não podiam se amar.

Hermione se sentiu traída. Viu Draco com sua mulher e seu filho. Dera ela ser a mãe daquele filho e a esposa daquele homem.

Um amor que surgiu do nada, numa cabine de trem, dezenove anos atrás. Mas como ela havia lhe dito, eles tinham destino traçado e oposto. Não poderiam se amar nem se olhar... se odiar era o certo.

Mas dentro de ambos, o fogo da paixão ainda reinava. 

Como Draco lhe disse, onde quer que ambos vão, eles levam um pedaço da alma e do coração do outro, em si. 

- Então aquele é o pequeno Scorpius - comentou Rony em voz baixa - Não deixe de superá-lo em todos os examos, Rose. Graças a Deus você herdou a inteligência da sua mãe.

- Rony, pelo amor de Deus - O tom de Hermione mesclava seriedade e vontade de rir. - Não tente indispor os dois antes mesmo de entrarem na escola!

Hermione riu. Se lhe falassem isso antes, ela nunca imaginaria que amaria Draco Malfoy. Ela balançou a cabeça e procurou com o olhar Draco Malfoy. 

Aquela imagem dele com sua mulher ficará presa para o resto de sua vida na cabeça de Hermione... assim como Draco.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem! *O*
Sim, dezenove anos depois eu usei do livro =) mas mudei um pouco hehe bjs e me AJUDEM A DIVULGÁ-LA!!!



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