Forgetting escrita por Helle, Flôr de Lis no Peito


Capítulo 23
Desfecho?


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouco né? Bem... Cap final dessa fase da fic e eu aqui super emocionada. Quero deixar claro que vocês são meus anjos, porque Deus sabe que se eu não recebesse o apoio que recebo... essa fic nem do papel tinha saído! haha! Quero agradecer a cada uma de vocês, cada uma mesmo! Agradeço também a minha beta linda, Flor de Lis que é simplesmente incrível! Deixo aqui meu muito obrigada por acompanharem essa jornada toda. Amo todas vocês, de verdade. Aproveitem o cap!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/171761/chapter/23

Ao desaparatar no ministério qual não foi a surpresa de Draco ao topar com Harry e ouvir do mesmo que sua mãe estava na sala de Ronald Weasley.

“Minha mãe? Weasel? O que eu perdi?” –Pensou Draco.

O rapaz cruzou os braços ao perceber que a sala do ruivo estava com a porta trancada. Ele aguardou pacientemente sua mãe sair de lá. Pansy ficou o tempo todo ao seu lado enrolando irritantemente uma mecha de cabelo nos dedos.

“Ao menos ela está calada”

Mal pensou isso e a porta da sala se abriu, revelando sua mãe, que parecia insatisfeita com algo.

-Mãe? –Questionou Draco num tom de quem pergunta “O que diabos a senhora faz aqui?”

-Oh, querido. Eu não sabia que você estaria aqui, eu enviei uma coruja logo cedo te avisando que eu iria lá na sua casa assim que saísse daqui do ministério. –Disse Narcissa num tom absolutamente falso.

Draco arqueou uma sobrancelha. Não falou nada pois sabia que a mãe entenderia o recado.

-Eu espero você aqui, nós vamos juntos. Não demore, sim? –Falou a mulher com um sorrisinho fácil de ser interpretado. Dizia claramente: “Aqui não.”

-Claro. –Respondeu Draco em um tom gélido. O loiro entrou na sala sem nem olhar pra trás.

-Petrus! –Chamou Hermione.

-Sim senhora. –Respondeu o elfo aparatando na frente da garota que deu um pequeno pulo.

-Oh... –a bruxa sorriu. Sempre levava um susto com a forma peculiar de locomoção de Petrus. A moça pigarreou para recobrar a “seriedade”.

-Bem... Eu gostaria que você me fizesse um favor.

-Qualquer coisa que quiser senhora Hermione. Qualquer coisa. –Respondeu o elfo de prontidão.

-Poderia chamar Gina Weasley para mim? Diga a ela que é muito rápido.

O elfo estranhou o pedido, mas assentiu em silêncio e desapareceu rapidamente.

-O que exatamente a minha mãe fazia aqui Weasley? –Perguntou o rapaz assim que Ron percebeu sua presença.

-Negócios... –Disse o ruivo um tanto rápido demais.

O loiro fez uma expressão de quem não acreditara de forma alguma.

-Isso não vem ao caso Malfoy. –Disse Ron apontando para uma cadeira, indicando que Draco devia sentar. Ao ver o bruxo acatar seu “pedido” o ruivo fez o mesmo e sentou-se em sua poltrona confortável.

-O caso aqui é: Eu tenho algumas coisas a lhe dizer e algumas perguntas. Não vou demorar. –O ruivo acrescentou a última parte ao ver que Draco checara a hora em seu relógio de pulso.

-Mione! –Gritou Gina ao cruzar o jardim da casa em direção a Hermione que observava o Sr. Esquilo no galho de uma árvore.

A castanha se deixou abraçar pela ruiva sem muita reação e respirou fundo antes de falar:

-Preciso de um favor seu Gina Weasley. Só você pode me ajudar.

A bruxa sacudiu os cabelos vermelhos do rosto e afastou a amiga de si, para prestar atenção no que ela tinha a falar.

- Você conhece meus pais, certo?

“Pronto, aí vem bomba” –Pensou Gina antes de assentir positivamente.

-Gostaria que entregasse isso a eles. –Falou Hermione entregando a ruiva um embrulho azul. Era o presente que ela havia ganho dos pais no aniversário.

-Mas Mione...

-Aqui não funciona. –Explicou Hermione ao perceber o que a bruxa, provavelmente, havia pensado. –Tem uma carta dentro explicando tudo. Por favor, diga a eles que eu sinto muito.

-Claro. Eu digo. Muito obrigada por pensar em mim para isso. Pode me chamar sempre que precisar ou quiser. –Disse a Weasley sorrindo.

Hermione deu um sorriso amarelo.

-Só isso? – Perguntou Gina observando a caixa em suas mãos.

A castanha assentiu.

A ruiva deu um outro abraço na amiga e deu as costas preparando-se para aparatar.

-Gina! –Chamou Hermione um pouco antes da amiga pegar a varinha.

A ruiva olhou para trás com um sorriso.

-Diga também que eu sinto falta deles. –Falou Hermione retendo algumas lágrimas.

Gina assentiu antes de aparatar com um “pop”.

-Bem... –Começou Rony. –Em primeiro lugar, eu gostaria que pedisse desculpas a Hermione por meu comportamento na...

-Festa. –Completou Draco sério. –É, é... Vou dizer a ela que você se arrepende agora que ela nem lembra mais...

O ruivo assentiu medindo o peso da sentença de Malfoy.

-Em segundo lugar...

-Vai mesmo enumerar tudo Weasel? Eu sei contar. – Interrompeu Draco com impaciência.

Ron se empertigou em sua poltrona e disparou sério.

-Como ela está?

-Muito bem, como pôde ver... Ah espere, ela estava tendo um acesso de pânico por sua causa da última vez. –Adicionou o loiro acidamente.

Ronald rolou os olhos e passou pra próxima pergunta. Era a mais crucial de todas.

-O que está havendo entre vocês?

Draco estreitou os olhos para o “cabeça de cenoura” a sua frente. Ele queria mesmo saber aquilo? Nem ele sabia ao certo o que estava havendo entre ele e Hermione. Tinha certeza apenas de que amava a castanha. Era meio apavorante até, ter tanta certeza deste fato...

-Vou precisar repetir a pergunta? E caso você não saiba essa é a terceira e última. –Disse o ruivo com um sorriso sarcástico.

-Estamos em uma relação muito... saudável. –Disse o loiro por fim. Aquela resposta devia ter entrelinhas suficientes para a cabeça oca do ruivo irritante.

Percebendo a ausência de respostas do Weasley, Draco levantou-se, pronto para sair.

-Era só isso Weasel?

- Foi uma pergunta retórica. Eu não vou demorar mais. –Adicionou o loiro quando  ruivo abriu a boca para falar.

-Até mais. –Disse Draco sorrindo, para o choque do ruivo.

-Ah! Weasley... –Disse Draco quando já estava com a mão na maçaneta da porta. -Se eu fosse você, e Merlin sabe o quanto eu não queria ser, eu tomava cuidado com a Pansy. Ela pode ser meio louca de vez em quando.

O loiro sentiu que sua missão ali estava cumprida. Não precisava olhar pra trás para saber que Ronald Weasley estava da cor dos cabelos.

-Sua vez Parkinson. –Disse o jovem ao dar de cara com a morena que aguardava perto da porta com sua mãe.

Pansy sorriu maliciosa para o loiro, que por sua vez revirou os olhos e assanhou os cabelos da morena num gesto fraternal.

-Vamos? –Perguntou Narcissa olhando a atitude do filho e de sua quase-ex-nora com certa repulsa.

-Vamos. –Disse Draco antes de piscar para Pansy e abrir a porta para ela num ato de “cavalheirismo”.

-Hermione? –Chamou Draco entrando na casa. Havia voltado via flu com a mãe, mas tinha quase certeza de que a garota estaria no jardim.

-Fica à vontade mãe. Eu vou chamar a Hermione. –Disse o jovem sacudindo algumas cinzas do ombro da camisa social preta que usava.

-Espere. Preciso de um momento a sós com você Draco.

O rapaz parou onde estava e deu um sorriso irônico para a mãe.

-Não me olhe desse jeito Draco. Eu vou explicar tudo a você. –Disse Cissa pousando sua bolsa no sofá maior que ficava perto da lareira.

-Estou aqui, sou todo ouvidos. Na realidade, sou todo sentidos, porque Merlin sabe que não entendi o motivo de você dialogar com o Weasley na sala dele no Ministério da Magia. Acho que vou precisar de percepção extra para compreender isso. –Falou o bruxo sentando-se no braço do sofá menor.

A mãe  olhou o filho com certo ar de reprimenda, mas começou:

Eu precisava esclarecer algumas coisas com o Weasley. Coisas sobre a nossa querida Hermione.

-Querida?  -Questionou Draco. –Eu sabia que você simpatizava com ela, mas daí a aparecer no ministério, lugar que a senhora jurou um dia nunca mais pisar, por causa de Hermione?  Mãe, o que a senhora acha que eu sou? Um garotinho qualquer da Lufa-lufa? Eu não sou idiota. Quero saber o motivo real.

-Esse é o motivo real. –Pontuou Narcissa com frieza.  –Fui esclarecer algumas coisas sobre...

-Draco! Sra. Malfoy!

Naquele momento Hermione apareceu na sala agarrada com um esquilo que o bruxo sabia ser o “Sr. Esquilo” estampando um sorriso enorme no rosto corado.

-Que surpresa, eu não sabia que a senhora viria. –Disse a jovem largando o esquilo na janela, de modo que ele saiu correndo de volta para os jardins.

-Eu resolvi fazer uma surpresinha. –Disse a mulher enviando um olhar significativo para o filho.

-Entendo... –Disse a castanha. –A senhora vai ficar para o jantar? –Perguntou a moça num tom de quem pedia algo.

A bruxa mais velha sorriu para a jovem com certa ternura e respondeu:

-Se não for incômodo.

-Ah não é incômodo! Claro que não, certo Draco?

-Certíssimo. –Respondeu o loiro se aproximando da garota para depositar-lhe um beijo no topo da cabeça.

Ao ver a relação óbvia entre o filho e a bruxa, Narcissa sorriu triunfante.  Uma ideia acabara de lhe ocorrer e seu plano não poderia estar se encaminhando de forma melhor.

-Vamos para o jardim Sra. Malfoy?

-Me chame de Narcissa querida, apenas Narcissa. –Respondeu a mulher se encaminhando para a garota.

Hermione assentiu sorrindo.

-Pode ir na frente com Draco, preciso ver uma coisa aqui antes... –Disse a bruxa apontando para a bolsa no sofá.

A garota assentiu e saiu arrastando o loiro pelo braço enquanto falava sobre o dito esquilo.

-Petrus! –Chamou a mulher ao ver que o filho estava fora do alcance auditivo e visual, conversando com Hermione no jardim.

-Sim minha senhora. –Respondeu o elfo aparecendo. Parecia aterrorizado, mas era essa sua reação ao se encontrar com Narcissa. Ele até agradecia pois ela era muito mais gentil que o antigo patrão, Lucius.

-Me conte como andam as coisas aqui... Quero saber de tudo. –Disse a bruxa procurando algo na bolsa.

-Bem... –Gaguejou o elfo

-Seja rápido. –Sentenciou a mulher pegando um pequeno frasco na bolsa.

-Bem... o senhor Malfoy ele... ele está se dando muito bem com a senhora Hermione.

A bruxa revirou os olhos. Era óbvio e evidente que se o filho e Hermione se “davam bem”.

-Eles estão juntos, namorando, qual é o termo que usam agora..? Você sabe dizer, ao menos, isso? 

-Sim senhora. Sim senhora, eles estão juntos, sim. –Disse o elfo com veemência assentindo com a cabeça freneticamente. Ao ver o olhar vago da bruxa Petrus adicionou baixinho:

-Sim senhora.

-Isso é ótimo... Trate de me deixar informada sobre isso. Se houver qualquer desentendimento e eu quero ficar sabendo. F ui clara? –Perguntou a mulher com o tom de quem não perguntava nada, e sim ordenava.

Petrus assentiu com mais força. Os olhos arregalados pareciam maiores que qualquer tipo de pires.

-Capriche no jantar, faça o prato que a garota mais gosta. E coloque isso aqui na bebida do meu filho. –Disse Narcissa entregando o frasquinho para o elfo.

Ao ver a expressão de terror da criatura, Narcissa acrescentou com um sorriso:

-É apenas poção do sono sem sonhos, não se preocupe.

O elfo assentiu saindo em direção a cozinha, ao passo em que a Sra. Malfoy, com um sorriso triunfante, se encaminhou para a saída lateral da casa que dava no jardim.

Seria uma longa noite para ela e Hermione.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí meninas? *PROTEGO MAXIMA* Não me matem, por favor, sou muito jovem ainda! -q
Sério. O que acharam desse final? Curiosas né? Eu sei. Eu queria deixar beeeem claro que é ÓBVIO que a continuação não vai demorar! Vou começar a escrever assim que a inspiração aflorar (ou seja, quando as aulas voltarem) mas já estou com meio caminho andado aqui na minha mente. Espero que não me matem. Sei que deixei muita coisa em aberto, mas essa é a intenção. Tudo vai ser resolvido e um desfecho de verdade vai exterminar a curiosidade de vocês!