Deu-me um beijo irresistível, e passou uma mão por todo meu braço, até chegar à minha mão, e entrelaçou nossos dedos no momento em que seu membro me invadiu. Fechei meus olhos com força e gemi alto. Agora eu me sentia completa.
Fazer amor com ele era sempre tão bom, eu me sentia tão amada, tão especial! Lembrava-me até hoje da minha primeira vez, de quando perdi a virgindade com Justin há três anos, ele foi tão carinhoso e respeitoso comigo. E ainda era. Eu o amava tanto e não podia imaginar perde-lo. Eu sei que nós brigamos muito, mas sempre foi assim! Desde que começamos a namorar no fim do ensino médio, não passamos uma semana sem discutir. E todo fim de discussão acabava desse jeito, nós dois na cama. No final, nossas brigas até que tinham um lado bom.
Ele fazia movimentos repetidos dentro de mim, aumentando a velocidade quando sentiu que estava chegando lá. Chegamos ao clímax juntos, e eu soltei um gemido satisfeito. Ele desmoronou em cima de mim, e eu enrolei meus braços em sua cintura, apertando-o em mim.  Alguns minutos depois, ele levantou a cabeça e me olhou. Seu cabelo loiro escuro estava grudado na testa, e suas bochechas estavam levemente coradas, mas eu reparei mesmo foi nos seus olhos brilhantes e em seu sorriso maravilhoso. O mundo podia acabar naquele minuto, mas eu morreria feliz se Justin estivesse sorrindo para mim.
Ele me deu um selinho e um beijo em minha testa, e então saiu de dentro de mim, subindo mais na cama em direção à cabeceira.
- Ei – reclamei num muxoxo. Mas logo senti seus braços me puxarem pelos meus ombros, ele me colocou em cima do seu peito. Ficamos deitados em silêncio por um tempo. Sentia o sono chegar.
- Anne – ele chamou.
- Hum?
- Não esquece que eu te amo tá? Muito.
- Eu sei disso – respondi e ele riu pelo nariz – Mas porque você está me dizendo isso agora?
- Eu tenho medo que, no meio das nossas brigas, você esqueça isso. Esqueça que é a pessoa mais importante para mim, e que eu não te trocaria por nada, nem ninguém.
- É só você não me deixar esquecer – respondi, apoiando meu queixo em seu peito e olhando em seus olhos caramelos.
- Eu juro que enquanto eu estiver vivo, eu vou sempre estar aqui para te lembrar disso.
- E então não haverá motivos para eu me esquecer – finalizei, lhe dando um beijo.
Ele me beijou por um tempo e terminou o beijo, dando selinhos. Estávamos os dois cansados. Ele suspirou e enterrou o corpo na cama, enquanto eu me aconchegava  em seu peito, e ele enrolava os braços em minha cintura. Fechei meus olhos e estava quase caindo na inconsciência, quando o chamei.
- Jus? – disse com a voz pesada.
- Sim? – ele respondeu com a mesma voz, quase dormindo.
- Eu também te amo. Muito.
- Eu sei disso.
E a última coisa que eu ouvi antes de dormir foi a sua risada gostosa. Então adormeci nos braços do homem da minha vida.