2ª Fase

Capítulo 1

POV Bella.

Agora entramos realmente na rotina, eu sei que agora que Áustria tomou o Holanda. Agora temos que convencer nossos súditos daqui aceitar conviver em paz com os Holandeses. Não está sendo fácil.

E sei que por isso o Edward não está tendo tempo pra mim, mas não é fácil. Morar em um palácio enorme, mesmo estando ocupada estudando livros e mais livros de etiqueta, e aprendendo húngaro e a história do Holanda, morro de saudades dele. Tenho me sentindo falta das coisas que fazia em Castle and Flowers.

Com a chegada de Alice melhorou um pouco, ela tem me ajudado com os estudos e claro com a companhia. Mas sinto falta de andar a cavalo, eu ando mas não com a frequência que eu andava. Cuidar dos meus bichinhos, sei que tenho um zoo mas não sou eu que cuido.

Essa semana eu pedi um papagaio e coloquei na ante sala do meu quarto, tem me ajudado um pouco.

Estava tendo aula de húngaro quando a minha “querida” sogra entrou. Ela ficou assistindo a aula.

_ Muito bom majestade, já está falando bem o húngaro. - O professor falou se curvou e saiu.

_ Esta bom Bella, mas poderia ser melhor se estudasse mais. - Tia Esme falou, e me segurei pra não rolar os olhos. - Olha aqui estuda esse livro. Você tem que estudar a história do Holanda . - Ela me entregou um livro grosso. - Até semana que vem.

_ Mas minha sogra, esse livro tem 900 páginas. É muita coisa, não sei se vou conseguir.

_ Se parar de andar a cavalo e de conversar com aqueles bichos no zoológico conseguirá com certeza.

_ E depois eu enlouqueço não é?

_ Olha como fala comigo menina!

_ Com sua licença tenho muito o que estudar. - Entrei no meu quarto e bati a porta na cara da minha querida sogra.

POV Esme

A Bella nunca vai deixar de ser a moleca que sempre foi, ela estava aprendendo húngaro e estava indo muito bem. Só tenho que fazer ela se dedicar mais.

Megui uma das empregadas estava limpando a ante - sala do quarto real, e viu quando a Bella bateu a porta na minha cara.

_ Ela é mesmo impossível. Agora inventou de trazer esse pássaro pra cá, ele é irritante de tanto barulho que faz. - Megui falou.

_ Megui essa casa é de Isabella tanto quanto é minha. Principalmente essa parte do castelo. Ela trará para cá todos os bichos que ela achar necessário para fazê-la feliz. Ela é sua Rainha e você nunca deve falar de vossa majestade nesses termos ouviu bem?

_ Perdão alteza – respondeu ela se curvando.

Fiquei observando ela fazer seu trabalho. Ela estava limpando a escrivaninha limpou todas as gavetas, menos a de cima.

_ Esqueceu uma gaveta Megui?

_ Não esqueci, a gaveta tem chave, são coisas pessoas de vossa majestade, eu nunca mexo ali.

Cheguei perto e vi que a gaveta apesar de ter chave estava aberta. Tinha um livro vermelho.

_ O que é isso?

_ O diário da Rainha, alteza.

Abri acreditando que não tinha nada demais, só que me surpreendi, ela não estava feliz com o casamento. Com o diário em mão me dirigi para o gabinete real.

POV Edward

Estava na minha sala admirando o quadro da Bella que eu havia colocado em frente a minha mesa, não estamos tendo muito tempo depois que voltamos da lua de mel. Tinha assinado a autorização pra a anistia dos Holandeses, até sermos aceitos como seus governantes.

Como fazer pra ganhar a confiança deles? Será que o Baile era o bastante?

_ Sua alteza real a Rainha Esme Cullen!

_ Oi minha mãe, a que devo a honra? Faz tempo que não aparece aqui, algo errado?

_ Leia isso e me responde você! - Jogou um livro na minha escrivaninha.

_ O que é isso?

_ O diário da sua esposa.

_ Eu não vou ler o diário da Bella, e a senhora também não deveria ter lido.

Minha mãe pegou o diário, abriu e começou a ler.

_ “A jovem primavera já surge, traz o fervor das jovens arvores e das flores vem o esplendor.

Mas é desta primavera a morada? Esta terra tão estranha e gaia? Busco sim minha terra ensolarada. Busco sim do meu Isar a praia.”

_ Mãe me deixa sozinho, por favor?

Ela não disse mais nada, só colocou o diário na minha mesa e saiu.

Será que a minha Bella se arrependeu de se casar comigo? Peguei o diário... não, não posso trair a confiança da minha esposa assim. O coloquei de volta a mesa, eu conversarei com ela.

POV Bella.

Alice entrou no quarto.

_ Tudo bem por aqui? - Ela me perguntou sorrindo fraco.

_ Vau ter que ir levando não é? Ela é assim com você também?

_ Sim, ela bateu no meu quarto dizendo que eu tenho que orientar a minha camareira a passar corretamente a casaca do Jasper. Perguntou se eu falava Hungaro, e quando eu disse que sim ela falou: “pelo menos isso!” Ah claro ela pegou isso e me entregou. - Ela puxou seu próprio livro de história Húngara. - Vamos juntas nessa.

_ Me desculpe Alice, mas estou tão feliz que não seja só eu.

Ela riu – Vamos lá então? - Falou sacudindo o livro.

_ Antes de estudar a história Húngara, posso dar uma volta rápida a cavalo? 1:00 a gente se encontra aqui para estudar.

_ Tenho uma ideia melhor, nos vemos no jardim onde tem aquele banco eu prefiro estudar ao ar livre. Enquanto isso, vou cuidar da casaca do Jazz – Falou revirando os olhos.

Peguei meu cavalo e sai andando. Na volta encontrei Tio Carl.

_ Como vai minha rainha? - perguntou ele.

_ ESTOU BEM TIO. E O SENHOR? SOUBE QUE ESTEVE GRIPADO.

_ Por que está gritando? - Perguntou sorrindo.

Como já estava chegando desci e decidi ir andando com o meu tio. Dei um tapa no cavalo e ele voltou trotando para o estabulo.

_ PARA O SENHOR OUVIR.

_ Mas eu ouço perfeitamente bem.

_ Ouve? Eu achei...

_ Podemos dizer que tenho ouvido seletivo, não tenho paciência para as sandices da Esme.

Gargalhei alto.

_ Ai tio você é muito divertido. Mas voltando ao assunto, soube que esteve gripado melhorou bem?

_ Ah, sim estou curado, e você? Como está lidando com tudo?

_ Os deveres de rainha, eu gosto. Gosto de aprender as coisas. Mas essa cobrança sem sentido da Tia Esme que me irrita.

Parei pra pegar umas rosas vermelhas pra colocar no gabinete do Edward, tia Esme colocou umas flores bonitas lá, mas já estão murchas. Vou alegrar o ambiente de trabalho dele.

_ Quer ficar surda também? Chega uma hora ela para. - Tio Carl respondeu rindo.

_ Tio o senhor não acho que seria uma cura pra sua surdez se você e Tia Esme mudassem para o campo? Afinal ela é outra pessoa quando está por lá.

_ Vou conversar sobre isso com ela, mas duvido que ela vai querer ficar longe dos filhos.

_ Espero que esteja errado Tio. - dei um beijo no seu rosto. - Tchau tio vou colocar essas flores no gabinete do Edward e depois estudar.

Ele sorriu. - Vai minha querida, e Bella? Sobre a minha surdez é um segredo nosso, tudo bem?

_ Claro! O senhor está seguro comigo.

Entrei no palácio, mas odeio ser anunciada. Então sempre entro pela passagem secreta. Edward estava lendo uns documentos no sofá e não me viu. Coloquei as rosas em cima da sua mesa e caminhei para ficar atrás dele.

_ Meu Majestade fica tão lindo todo concentrado.

Ele deu e pulo, sorriu e ficou de pé.

_ Minha esposa – Falou me abraçando. - a senhora não sabe que a passagem secreta é para uma emergência? Não porta de entrada? _ em seguida me beijou.

_ Mas era uma emergência. Não é seguro pra mim ter que ser anunciada sempre que quero falar com você! Posso morrer de irritação.

_ Esta com toda a razão minha rainha. E o reino perderia os dois líderes, pois se você morrer vou logo atrás.

_ Não fale besteira Edward. Vamos combinar assim, eu fico usando a passagem secreta, e assim nenhum dos dois morre.

_ Combinado, mas agora me diga. Por que veio? Não que eu não tenha gostado.

Sorri. _ Eu vim trazer essas rosas pra tocar as flores do vaso já estão murchas.

_ Oh! Eu amo quando você cuida da aparência de onde trabalho. Eu sinto que tem um pedacinho seu aqui.

_ Fico feliz – falei me soltando dele - Edward você passa tempo demais nessa escrivaninha. - falei com um tom bravo, enquanto trocava as flores do vaso que ficava atrás da escrivaninha em um aparador - sim eu tenho ciúme.

_ Ciúme de quem? - ele perguntou confuso

_ Dessa escrivaninha. - respondi sorrindo olhando para sua mesa de trabalho.

Meu sorriso morreu na hora. Senti uma dor tão forte, eu não acredito que ele tenha pego e lido o meu diário.

_ O que isso está fazendo aqui? - perguntei realmente brava e magoada - Você leu meu diário? - Senti um nó se formar na minha garganta.