Capítulo 23.

“DIZ A BÍBLIA QUE A ‘PESSOA FALA O QUE TEM NO CORAÇÃO’. SINTO PENA DOS QUE SÓ DIZEM COISAS HORRÍVEIS E MALDOSAS... ELES REVELAM TER UM CORAÇÃO VAZIO E PODRE POR DENTRO.”– KTwilight

PDV Isabella Swan

Tudo parecia perfeito. Talvez não perfeito como eu gostaria, mas eu tentava encarar tudo o que tinha como sendo perfeito. Eu estava estudando bastante, realizada por poder cursar a faculdade que tanto almejei. Estava praticamente casada com um homem a quem eu amava muito, alguém que viu em mim algo bom mesmo quando tudo forçava a ver o oposto. E tinha uma filha maravilhosa e risonha que me enchia de alegria a cada segundo passado ao seu lado.

Nessie estava com um ano já. Tanta coisa aconteceu nos últimos oito meses! Nessie cresceu bastante, já estava engatinhando e arriscando alguns passos. Edward passava todo o tempo disponível andando pela casa e segurando ela pelas mãozinhas gorduchas, uma maneira de ajudá-la e incentivá-la a caminhar.

Claire ainda era a babá de Nessie, e Nessie a adorava. Claire agora estava fazendo um cursinho de arquitetura todas as manhãs e acabou fazendo amizades com os colegas de curso, inclusive está namorando um deles.

Emmett e Rosalie continuam nos visitando com frequência e nós também vamos até a casa deles. Agora com o bebê em casa, Rosalie tem andado bem ocupada e cansada, então nos revezamos nas visitas. Meu lindo sobrinho se chama Guilherme e está com cinco meses de vida. É uma criatura linda, a cara de Rosalie, mas com os cabelos escuros como os de Emmett.

E o restante da família continua igual. Carlisle e Esme estão extremamente felizes com os netos, Nessie e Gui estão mantendo os dois em constante estado de felicidade e sempre bobalhões.

Apesar desse carinho todo que eles têm por Nessie, comigo a situação é bem diferente. Eles nunca falam comigo; quando Esme liga aqui em casa e eu atendo, ela apenas pergunta por Edward ou Nessie, mas nunca sobre mim. Carlisle é um pouco mais acessível, educadamente pergunta se estou bem ou como estão as aulas na faculdade, mas logo pergunta por Edward e Nessie.

Não os culpo por isso. Entendo que, do ponto de vista deles, já é uma mudança grande ter um filho casado com uma ex-prostituta e ainda ter uma filhinha. E sinceramente minha preocupação era com Nessie. Queria que eles a tratassem bem por ser quem ela é, não queria que a odiassem por ser minha filha. Graças a Deus, eles a amam. Frequentemente ligam e pedem para Edward levá-la até a casa deles e ela passa o dia inteiro lá.

Alice e Jasper são os mais difíceis. Jasper algumas vezes ligou para falar com Edward e eu atendi a ligação. Foi educado, apresentou-se, pediu se eu estava bem e pediu por Nessie. Até disse que a conheceu na casa de Carlisle um dia desses e brincou um pouco com ela. Mas era só isso, nada de aprofundar a conversa.

Alice era o grande problema. Jamais, em hipótese alguma, ela falava comigo. Quando muito raramente queria falar com Edward, ligava no celular dele; se ele não atendia, deixava um recado ou enviava uma mensagem pedindo para retornar a ligação pra ela. Ela não odiava Nessie e nem a maltratava, mas também não era carinhosa com ela e nem sorria para suas brincadeiras de criança.

Tudo bem. Por enquanto eu estava lidando bem com tudo isso.

...

– E quem disse que o papai não voa, hein?! – Edward dizia com voz de criança.

Ele estava no quarto brincando com Nessie enquanto eu preparava uma banana esmagada para dar pra ela. Era domingo e estávamos sem fazer nada em casa. Claire saíra com Paul e até nos convidou, mas recusamos.

– O pai sabe voar... tum-tum-tum... oh, não! O avião está caindo... Puff! Pow! Cabum! Explodiu tudo, o piloto perdeu o controle... – ele narrava suas brincadeiras e Nessie gargalhava.

Sorrindo entrei no quarto e vi Edward deitado com Nessie no chão que ria tanto que havia lágrimas em seus olhos.

– Edward, você poderia não agitá-la tanto assim. – comentei.

– Que nada. – disse pra mim, depois chacoalhou Nessie no ar e falou com ela com voz de bebê de novo – A coisinha linda do pai gosta de brincar de avião, né? O papai também gosta de brincar com a bonequinha dele.

– Vem, traz ela aqui pra comer.

Me acomodei numa poltrona do quarto. Edward se levantou com Nessie em seus braços e sentou no chão bem a minha frente. Segurou Nessie de modo que eu pudesse dar a fruta para ela. Nessie balbuciou quando viu que eu enchia uma colher para entregar-lhe na boca e bateu palmas.

– Você gosta de banana, bebê? – perguntei e sorri – A mamãe vai dar pra você, abre a boca.

Ela prontamente abriu e saboreou a colherada de banana esmagada que ofereci. Era ótimo dar comida pra ela, não era enjoada e sempre comia bem.

– Estava pensando que poderíamos fazer uma viagem, o que acha? – Edward perguntou enquanto ela engolia a papinha.

– Agora? – perguntei – Mas você está cheio de trabalho na empresa.

– Eu sei, mas seria bom viajar. Além disso, o que adianta ser o chefe se não posso viajar quando quiser? – riu e deu de ombros – Pensei que poderíamos ir para uma praia tranquila, apenas nós três. Não precisa nem ser por muitos dias, poderia ser apenas uns três ou quatro. Só pra fugir da rotina.

– Seria ótimo. – admiti – E tão pouco tempo não atrapalharia minhas aulas e nem seu trabalho.

– Ótimo. Então fica combinado.

– Quando você quer ir?

– Pensei em irmos semana que vem, talvez na quarta à tarde. Aproveitamos de quinta a sábado a praia e voltamos no domingo. Acha uma boa ideia?

– Acho. – roubei um beijo dos seus lábios – Você sempre tem boas ideias.

– Obrigado, amor.

Tive que sorrir, parecia até uma boba sorrindo. Mas era inevitável. Sem dúvida, tive sorte de conhecer Edward, ele era tão bom e carinhoso. Seu jeito às vezes até me desconsertava, como agora em que pensara em um descanso e um passeio em família para nós. Ou na forma como me olhou quando me chamou de ‘amor’. Era nessas pequenas coisas que cada vez eu tinha mais certeza de que o amava, de que ele era o homem certo pra mim.

– Vou comprar as passagens depois. – ele mencionou – Tem preferência por alguma praia?

– Não. – corei envergonhada – Na verdade, não conheço nenhuma.

– Não conhece a praia? – perguntou surpreso.

– Não. Meus pais não tinham condição financeira de me levar à praia e depois que faleceram, não tive tempo nem dinheiro para fazer isso.

– Bom, então acho bom você ligar para Claire e combinar um passeio ao shopping. Precisará de biquíni, chapéu, protetor solar e vestidinhos.

– Vou falar com ela mais tarde.

– Ótimo. – depois encarou Nessie em seu colo que já terminara de comer, falando com voz de bebê novamente conversou com ela – E precisamos comprar um biquíni ou maiô pra essa coisa linda do papai aqui. Vai parecer uma sereia lindinha na praia com esses olhos verdes do pai e esse cabelo lindo igual o da mamãe.

Nessie tentou conversar com ele e gargalhou algumas vezes. Estava na fase de tentar falar, então sempre saíam sons esquisitos de sua garganta e nós nunca entendíamos nada. Mas Edward tinha um jeito especial com ela e, mesmo sem entender, conversa com ela como se fosse um papo sério entre eles.

Nessie acabou cochilando uns vinte minutos depois e nós aproveitamos para assistir um filme juntos. Em seguida liguei para Claire e ela me acompanharia ao shopping para comprar o tal biquíni. A semana passaria voando pelo jeito, e logo estaríamos na praia.

...

Calor. Imensidão. Céu limpo. Pássaros. Ondas. Maresia.

Praia.

Era tão lindo! Incrivelmente mais bonito ao vivo do que através da televisão. Edward fez questão de programar nossa viagem e manter segredo sobre o lugar. Não que eu me importasse com o nome da praia; mas foi legal ficar em expectativa.

E não me decepcionei.

Era simplesmente melhor do que imaginei ou do que já vi através da televisão.

As ondas vinham e iam num ritmo constante. Algumas maiores do que as outras, mas sempre constantes. Algumas pessoas arriscavam mergulhar por algumas ondas, e outras apenas ficavam curtindo a visão sentadas na areia fofa. Lá ao fundo, alguns surfistas tentavam algumas manobras e adiante um barquinho passava lentamente como se não houvesse pressa alguma para chegar ao seu destino.

O fim da tarde já estava marcando que era hora de se recolher. Mas ninguém parecia preocupado com isso, todos aproveitavam o tempo para desfrutar da praia mais um pouquinho.

Nessie dormia em meus braços devido ao cansaço da viagem. Edward tinha uma mão no bolso da calça jeans e a outra estava rodeando minha cintura. Lentamente beijou minha testa e sorriu.

– É lindo, Edward. – falei - Melhor do que pensei, simplesmente lindo.

– Que bom que gostou. Vamos até o hotel pra descansar e jantar. Amanhã vamos voltar aqui e depois passear pela praia.

– Tá.

Fomos ao hotel que era próximo, fizemos o check-in e entramos no nosso quarto. Nessie ainda dormia, então a deitei na cama de casal para que descansasse mais um pouco. Edward me abraçou por trás e beijou meu pescoço.

– Está muito cansada?

– Não muito.

– O que acha de um banho juntos?

– E Nessie? – perguntei mais por costume de mãe do que necessidade.

– Ela estava cansada demais, duvido que vá acordar logo. Além disso, não vamos tomar banho de banheira ou algo assim. É só uma ducha rápida, mas quero você tomando banho comigo.

– Ok.

Sussurrei já entregue a ele; virei-me de frente pra ele e entrelacei minhas mãos em seu pescoço. Nossos olhos se encontraram e sorrimos um para o outro.

– Vamos logo. – eu disse – Quero dar banho em você.

– Ei! – ele avisou – Cuidado com o fogo, senhorita, pode se queimar desse jeito.

– A ideia é essa.

Pisquei um olho o provocando. Fomos para o banheiro e aproveitamos os minutos juntos para namorarmos um pouco. Meia hora depois, saímos de lá enrolados em enormes toalhas brancas macias e Nessie ainda dormia.

Pedimos algo para comer no quarto mesmo e assistimos um filme enquanto combinávamos o que faríamos no dia seguinte. Se tudo desse certo, nossos poucos dias de passeio já seriam suficientes para aproveitarmos do jeito que desejamos.

...

PDV Edward Cullen

Os dias na praia foram ótimos. Aproveitamos como uma família merecia aproveitar aquela pequena viagem, e eu já programava mentalmente outros passeios como aquele para nos três.

Porém, não era isso o que estava em minha mente nesse momento. Outra coisa me interessava agora.

Era a hora. Já havia esperado mais do que devia, não podia deixar passar mais tempo. Era isso o que eu queria, era por isso que eu lutaria.

Combinei com Claire que ela cuidaria de Nessie enquanto Bella e eu íamos jantar sozinhos. Fazia tempo que não saíamos para jantar apenas nós dois. Nem posso reclamar disso porque é ótimo ter Nessie conosco a todo momento. Mas a ocasião exigia um pouco de cumplicidade e calma para ser perfeito como planejei.

– Que lugar misterioso é esse?

Bella me perguntou pela décima terceira vez desde que avisei que iríamos jantar fora. Ela não gostava muito de surpresas, especialmente quando a surpresa era destinada a ela.

– Já te disse que não posso contar. – respondi e ri da sua cara fechada – Aproveite a paisagem e descanse alguns minutos, estamos quase chegando.

Dez minutos mais tarde estacionei próximo ao restaurante favorito dela. Ficava na saída da cidade e era um local simples, mas ela adorava e esse foi o motivo que me levou a escolher aquele lugar. Observando a reação dela, percebi a testa franzida em sinal de confusão e os olhos brilhando em expectativa.

– Podemos ir? – quebrei seus pensamentos.

– Sim. – me olhou e deu de ombros – Podemos ir, seja lá o que isso signifique.

– Ótimo. Então vamos.

Desci do carro e dei a volta para abrir a porta e esperar que ela descesse também. Após trancar o carro, peguei sua mão direita, beijei-a e entrelacei nossos dedos, andando na direção do restaurante simples e aconchegante.

Entramos, nos sentamos, fizemos nosso pedido, conversamos, jantamos. Tudo ocorreu como o planejado até aquele momento. Era dali em diante que eu estava nervoso pelo que aconteceria.

Bella sorriu para uma garotinha que saía do restaurante de mãos dadas com os pais e acenou despedindo-se da menina. Depois de rir da cara envergonhada da menina, voltou a me encarar.

– Então, Edward, adorei o jantar e a surpresa; mas há algo que eu não sei?

– Há.

– Humm. – ela se surpreendeu com minha resposta positiva e curta – Bem, eu... é... o que há que eu ainda não sei?

– Bem, eu planejei algo para nós e confesso que demorei demais para pensar nisso, mas acho que chegou a hora.

– Do que está falando, Edward?

– Bella, quer finalmente ser minha esposa?

– Sua... esposa?! – se surpreendeu e sorriu – Está falando sério?

– Sim, sério como nunca falei na minha vida. – sorri diante do seu semblante feliz – Eu soube que você era a mulher certa pra mim, a mulher por quem me apaixonei desde que nos encontramos naquela noite em que James nos apresentou. Depois disso, não consegui mais me afastar de você e nem queria me afastar. Está sendo ótimo esse tempo em que estamos vivendo juntos e praticamente já te considero minha esposa, mas gostaria de formalizar nossa união. Por isso quero saber se você, senhorita Isabella Swan, aceita ser minha esposa, a senhora Isabella Cullen a partir de agora?

– Eu... – ficou alguns segundos sem palavras e eu dei o tempo que ela precisou para responder – Edward, eu te amo e você sabe que não precisa me provar nada casando comigo. Nós temos uma filha e nos amamos, isso é suficiente pra mim.

– Eu sei. Mas quero complementar o que já temos me casando com você perante a lei. Casa comigo, Bella?

– Sim, é claro que eu caso. Se é isso o que você quer, é claro que eu caso.

Praticamente chorei de alegria ao ouvi-la dizer ‘sim’. Eu sabia que Bella me amava, tudo o que ela suportava da minha família era uma prova grande do quanto ela me amava, mas ouvi-la dizer que me ama e aceitar meu pedido de casamento era muito bom.

Beijei seus lábios demoradamente, desfrutando do gosto e da sensação de tê-la colada a mim. Quando finalizei o beijo, ajoelhei-me, peguei sua mão e deslizei a aliança que havia comprado para a ocasião.

O anel era lindo e ela gostou, mas sua opinião sobre o anel não se comparava à satisfação que vi refletida em seu rosto. Eu estava certo. Bella queria ser minha esposa tanto quanto eu queria ser seu marido.

Algumas pessoas no restaurante nos observavam admiradas. Algumas senhoras sorriam emocionadas; outras mulheres estavam reclamando e dizendo para seus respectivos maridos ou namorados ‘por que ele não fez isso também’. Era engraçado analisar essas reações diante da nossa situação.

Recebendo as felicitações de alguns convidados e dos funcionários do restaurante, seguimos ao caixa para pagar nosso jantar e retornamos para casa.

No nosso apartamento, Nessie já dormia e Claire estava assistindo televisão quando chegamos. Nos encarou sorrindo.

– Olá. – disse animada.

– Oi, Claire. – cumprimentei.

– Oi, amiga. – Bella disse a ela, depois me encarou e eu assenti já sabendo o que ela queria dizer – Claire, tenho uma novidade.

– O quê? Está grávida de novo?

– Não. – Bella riu e revirou os olhos – Eu vou me casar.

– Ah!!! – Claire gritou e rapidamente fechou a boca provavelmente se lembrando que Nessie estava dormindo – Não acredito nisso! É sério?

– Seríssimo. Edward me pediu em casamento hoje à noite.

– Parabéns, amiga. – Claire abraçou Bella com carinho, pareciam até irmãs – Meu Deus, que notícia boa. Você merece isso, Bellinha; estou muito feliz por você.

– Obrigada, Claire. – Bella disse quase chorando.

– E você, hein?! – Claire olhou pra mim, sorriu e me puxou para um abraço – Parabéns também. E obrigado por fazer a Bella feliz.

– É um prazer pra mim. – respondi.

– Eu diria para comemorarmos, mas aposto que já fizeram isso. – Claire riu e pegou a bolsa – Vou deixá-los sozinhos; Nessie brincou bastante antes de dormir, acho que vai dormir a noite inteira. Vejo vocês amanhã. Beijos.

– Boa noite, Claire. – eu disse.

– Boa noite. – Bella a abraçou mais uma vez – Obrigado por tudo. Até amanhã.

Claire saiu, nós nos beijamos, fomos olhar Nessie no quarto dela e fomos para o nosso quarto. Entrelaçados um ao outro na nossa cama, acariciei o rosto de Bella enquanto ela mexia na sua aliança. A ideia de estar casado não saía da minha mente... Era tudo o que eu mais queria...

...

Dias depois do pedido – e depois de muitas pessoas já estarem sabendo – levei um susto quando vi uma matéria no jornal. Primeiro veio o susto, depois veio a raiva, depois o medo. A matéria falava de meu casamento com Bella. Não haveria nada de mais nisso se não fosse o fato de que estavam menosprezando Bella e dizendo que ela era uma qualquer.

“EMPRESÁRIO SE ‘APAIXONA’ POR PROSTITUTA E A PEDE EM CASAMENTO – SERÁ UMA VERSÃO ATUAL DO FILME ‘UMA LINDA MULHER’?”

A manchete era chamativa. O conteúdo era revelador, irônico e repulsivo.

Edward Cullen, empresário famoso e filho de Carlisle e Esme Cullen, pediu há poucos dias sua namorada em casamento. Ninguém seria contra tal pedido se não fosse o fato de que a namorada em questão é ninguém mais que uma prostituta.

Sim, uma prostituta.

Fontes nos informaram que eles estão juntos há pouco mais de um ano e que inclusive tem uma filha juntos. A paternidade da criança foi contestada pela família uma vez que descobriram no que a respectiva mãe da criança trabalhava, mas Edward Cullen alegou que a criança é sua filha.

Para decepção da família que esperava que ele se casasse com sua anterior namorada e noiva Tanya Denalli, ele agora está noivo da tal ex-prostituta. Um verdadeiro choque para a sociedade a qual ele pertence.

Resta-nos esperar para saber mais e torcer para que a versão de Edward Cullen do filme ‘Uma Linda Mulher’ tenha um final tão feliz quanto o de Júlia Roberts no filme. E que Deus o ajude a não ser enganado ou trocado por outro homem apaixonado que pague mais a mulher.

Ódio. Era isso o que ele sentia. Os funcionários do restaurante no qual ele fez o pedido para Bella poderiam ter dado informações ao pessoal do jornal, mas eles não sabiam tantos detalhes sobre a vida de Edward.

Claire jamais faria algo assim com Bella, elas eram muito amigas. Emmett e Rosalie ficaram mais do que felizes com a notícia do casamento... Então só restava algumas poucas opções. E infelizmente Edward tinha quase certeza de que pensou nas pessoas certas.

Alguém de sua família. Alguém que era contra seu relacionamento com Bella. Seus pais não queriam contato com Bella, mas não causariam essa confusão toda para correr o risco de denegrir seu nome e imagem perante a sociedade.

Alice.

Sim, provavelmente foi Alice. Mas ele daria um jeito de descobrir e acertar as contas com ela.