Fruto De Um Amor Proibido escrita por Potter love


Capítulo 13
Triste Despedida


Notas iniciais do capítulo

Desculpa por ter demorado tanto para postar gente. Mas é que na última semana tive muitos compromissos, e aula para bolsa do cursinho, então não tive tempo de postar a fic.
Pra dizer a verdade, também enrolei um pouco, porque esse é o último cap. completamente pronto, então demorei pra ter o 14 inteiro.
Dedico esse cap. a primeira leitora que talvez tenha visto minha fic através do tumblr, ou se não, é a primeira pessoa conhecida do tumblr que lê minha fic.Esse cap. é dedicado a
prisioneirasdeazkaban.
Sem mais blá-blá-blá, ai vai o cap. Bjs*



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Depois de um mar de lágrimas se formar na minha cama, eu adormeci, esperando que aquilo fosse apagado e que o próximo dia fosse melhor e ninguém lembraria de nada. Mas eu estava completamente enganada, mais uma vez.

Flashback

Acordei com a cara toda amassada e com os olhos todos inchados de tanto chorar. Me levantei e fui ao banheiro para passar uma água em meu rosto. Desci para a cozinha, ainda de pijama, como uma criança que acaba de acordar tarde, esperando que meus pais não estivessem em casa, mas estava errada novamente.

Eles me esperavam na cozinha com caras de poucas alegrias, e olhos furiosos direcionados a mim.

-Bom dia! - disse assim que me recuperei do pequeno choque.

-Posso saber o que quis dizer você trazer aquele garoto aqui ontem? - disse meu pai ficando vermelho e com a voz cada vez mais fria.

-Quis dizer, pra você que não entendeu que eu estava apresentado meu namorado pra minha família. Quer mais explicações?

-Aquele garoto nunca será seu namorado.

-Pena que ele já é. Quem escolhe sou eu e não você? Agora tratem de tratar ele bem da próxima vez. - fui ficando cada vez mais fria e confiante, mas meu pai não perdia a pose.

-Como se houvesse próxima vez, né Hermione.

-Agindo como trouxas, uma vez não tem volta. - fiz uma pausa e antes de minha mãe falar alguma coisa eu continuei - Já que é tão desatualizado, estou namorando com ele há dois anos e ele mudou completamente depois da batalha. Só pra alertar o papaizinho trouxa. - desta vez eu falei o que não devia.

-HERMIONE JEAN GRANGER! COMO VOCÊ PODE FALAR UMA COISA DESSA PRO SEU PAI. - disse minha mãe nervosa, ela odiava que os chamassem de trouxas.

-Ele não pode falar isso do meu namorado. E só pra vocês terem noção das coisas, até os Weasley aceitaram meu namoro com ele, e vocês não. Olhem eles são bruxos e aceitaram, trouxas também deviam aceitar.

-Os Weasley são tão bons... - disse ele com tom de deboche - Todos os bruxinhos são tão bons que aceitam você com aquele imprestável. - Então ele aumentou seu tom e deixou o mais frio possível - Que pena que eles não são seus pais.

-Eles são atualizados ou contrário de vocês. E sim, todos são bons, ótimos e amigos. Sabia que vocês foram os únicos a terem essa reação idiota?

-Verdade, os Wesley não tiveram, então a nossa atitude é a pior. APRENDA UMA COISA GAROTA, ELES NÃO SÃO SEUS PAIS, E NÃO SE METEM NOS ASSUNTOS FAMILIARES.

Ouvir meu pai falando aquilo das pessoas que eu mais amava que mesmo não aceitando algumas coisas que eu fazia não tinham estranhas reações, essas pessoas são pessoas que eu considero minha família, e que me fazem feliz nos momentos de tristeza e medo. Eu jamais permitiria que qualquer um, mesmo que sejam meus pais ou alguém da minha família, um estranho ou antigo conhecido, falasse mal deles, principalmente com a frieza que meu pai usava.

-NUNCA MAIS REPITA ISSO OU FALE ASSIM DELES. ELES SÃO MAIS MINHA FAMÍLIA DO QUE VOCÊS. - disse mais alto possível para que ele percebesse o tom de minha voz.

-Parem, por favor. - disse minha mãe mergulhada em lágrimas. Foi a primeira vez que olhei pra ela desse que a briga começou, já que meu pai não parava de falar o que não devia para mim. Ela estava olhando horrorizada, acho que não concordou, mas também não queria aquilo e que tudo chegasse aquele ponto. Me deu dó ver ela daquele jeito, mas não podia me redimir ao meu pai e baixar a cabeça para que o que ele falava.

-VOCÊ NÃO MANDA EM MIM GAROTA, EU FALO COMO QUISER DE QUEM QUISER. - ele parou olhou para minha mãe, pensou um pouco e disse - Eles são tão bons não é? Melhores que nós, seus pais. Aceitam seu namorado e vivem nesse SEU mundo. Já que são melhores, vá ficar com eles e seu namoradinho então.

-Está me expulsando de casa? Está me mandou escolher entre eles e vocês? - perguntei sabendo a resposta de meu pai.

-Sim. A escolha é sua. Ou você fica com eles, ou conosco. Ou fica com Seu namoradinho ou sua verdadeira família. - ele disse confiante e mostrando claramente as minhas escolhas - Agora quem decide é você.

Minha mente estava fervendo. Ouvi minha mãe gritando com meu sobre o que havia acabado de falar, dizendo que ele estava louco e que todos estávamos de cabeça quente, que tínhamos que nos acalmar e resolver isso depois. Mas não era isso que eu queria, queria dar uma resposta que já estava formada em minha mente. Eu não iria deixar meu namorado e muito menos permitir que meu pai ficasse imune das acusações que fez aos Weasley, e em meio aos gritos eu disse:

-Não mãe, ele está certo, eu tenho que escolher, e vocês já devem saber minha escolha. Não vou mais incomodar vocês, não precisam se preocupar mais comigo. - logo após falar olhei para os dois e aparatei no meu quarto ouvindo minha mãe gritar “não”.

Eu estava confusa, com ódio, raiva e todos aqueles sentimentos faziam com que lágrimas rolassem dos meus olhos. Como se a sala fosse longe, ouvia minha mãe gritando com meu pai em uma briga que logo teria fim. Sequei as lágrimas e parei para pensar o mais rápido que pude.

Arrumei minhas coisas de trabalho e fui para o banheiro tomar um banho o mais rápido possível (N/A: Aviso, ela colocou Abafiato na porta). Assim que acabei, peguei minha pasta desfiz o feitiço e aparatei no ministério, ainda abalada pelo que havia acabado de acontecer.

Agora estava novamente sem casa, sozinha neste mundo enorme, e ninguém poderia mudar isso. Ninguém estava obliviatado precisando de um feitiço reverso para que tudo voltasse a ser como era antes. E o problema é que agora eu estava absolutamente sozinha.

Ron ainda estava com raiva de mim, e sua família deveria estar com um pouco de receio, mesmo não aparentando isso quando lhes informei da notícia, eles estavam sendo muito gentis comigo, ao contrário dos meus pais; afastei aquele pensamento de minha mente e voltei a pensar em como me resolveria. Harry já não morava mais na casa dos Weasley, tinha seu próprio apartamento, e acho que nem Ginny nem Draco gostariam de m ver morando lá, principalmente Draco, que em relação a meus amigos era um pouco ciumento por não acreditar ainda que tinha esquecido por completo meu amor por Ron. E não podia contar com o loiro, já que ainda morava na mansão com sua mãe e não poderia saber de nós dois.

Quando parei de pensar percebi que já estava na minha sala, e decidi que seria melhor arriscar falar com os Weasley que sempre me acolheram e avisar meu namorado sobre o que havia acontecido.

“Draco,

Desculpa pelo que aconteceu ontem de noite, meus pais foram grossos demais com você, mas não é por isso que estou te mandando essa carta.

Meus pais, quero dizer, meu pai, me expulsou de casa hoje de manhã. Ele não aprova nosso namoro, e depois ainda colocou os Weasley no meio, e você sabe como eu fico quando falam mal deles.

Resumindo o que aconteceu, ele me mandou escolher entre vocês os ruivos ou eles. Eu escolhi vocês. Agora estou no ministério e não tenho para onde voltar.

Pode ficar tranquilo, não precisa me buscar nem arranjar problemas com sua mãe. Eu sei para onde eu vou e o que vou fazer, e nem adianta tentar me impedir.

Espero que esteja bem.

                                                                                                                                                               Beijos,

                                                                                                                                 Hermione J. G. Malfoy”

Entreguei a carta para uma coruja e sai em direção à seção dos Aurores, mas antes de chegar eu achei quem precisava. Ron estava ao lado de Harry, indo em direção ao seu escritório, mas parou no momento em que me viu.

Ele me olhou frio, principalmente quando viu meu anel. Estava quase voltando para minha sala, ou indo dar oi como se não quisesse nada com eles, mas uma voz na minha cabeça me lembrou ‘você não tem para onde ir e se não falar com eles precisará ficar na rua ou pedir perdão a seus pais’. Eu jamais pediria desculpas para meu pai, e não queria ficar na rua. Respirei fundo e segui em frente com meu plano.

-Oi meninos. - disse aos dois, dei um beijo em Harry e fui abraçar o ruivo, mas ele recuou como se fosse uma doença contagiosa, e esticou somente a mão. Educadamente, eu o cumprimentei formalmente.

-Quanto tempo Mione, já estava com saudades de nossos encontros quando erámos três. Faz muito tempo mesmo que não no vemos. - falou Harry muito feliz e querendo acabar com o péssimo clima entre Ron e eu, mas com um verdadeiro tom de saudade na voz.

-Passei ontem lá n’ A Toca, mas vocês ainda não tinham chegado. Quando estava aparatando vi vocês chegando, mas já era tarde demais.

-É, fiquei sabendo que você passou por lá. - disse o ruivo nervoso e desconfortável, como se fosse a pior coisa do mundo ficar na minha presença - Estava procurando a gente pra que?

-Como sabe que estou procurando vocês? - como ele poderia saber? Agora lê mentes também?

-Não importa. O que foi fazer lá em casa ontem? - ele disse e ficava se mexendo o tempo todo. Dava muito bem para perceber que ele estava de saco cheio de ficar ali e queria sair o mais rápido possível.

-Também não te interessa. Porque não pergunta para os seus pais? Eles com certeza iram te dizer. - disse nervosa, se ele não queria estar ali, que não estragasse mais meu dia então, que virasse as costas e fosse embora. Já estava mais que na hora de ele parar com essa birrinha infantil por causa do meu namoro com Draco - Bem, não vou discutir com você. Preciso falar com os dois agora mesmo.

-O que houve? - perguntou Harry, um pouco preocupado.

-É... ontem apresentei Draco para meus pais. Falei para eles que levaria uma pessoa especial, eles até acertaram que seria meu namorado, mas acharam que era... - mordi o lábio inferior e continuei - eles pensaram que eu levaria Ron para minha casa. - o ruivo arregalou os olhos e abriu um rápido e suave sorriso, mas log em seguida voltou a sua posição de pessoa entediada - É claro que levaram um susto enorme quando viram quem realmente era.

“Hoje de manhã, eu briguei feio com meu pai, minha mãe não, somente meu pai, e ele me expulsou de casa. Mandou escolher entre seus pais Ron e meu namorado ou eles, e eu escolhi vocês.”

“Agora eu não tenho para onde ir. Draco e eu não temos dinheiro para comprar um apartamento, temos um pouco, mas não o suficiente. Queria saber se vocês poderiam me ajudar.”

-Pode ficar no meu apartamento, tem dois quartos e quase sempre está vazio. Não tem problema nenhum você ficar lá. - Harry foi o primeiro a se prontificar a ajudar, e eu fiquei muito agradecida por saber que não estava sozinha.

-Eu até pensai em te pedir, mas acho que nem Draco nem Ginny iriam gostar muito dessa ideia. Draco ainda acha que eu gosto de Ron, e não tem muita segurança, - vi um sorriso se formar novamente em Ron, então resolvi completar - mas ele sabe eu sou apaixonada por ele.

-Bem, é verdade. Melhor não. - ele respondeu.

-Então outra ideia me veio na cabeça, mas acho que não vai gostar nada Ron. Seus pais foram tão compreensivos comigo ontem, quando lhes contei a verdade, que queria saber se poderia ficar lá de novo, só por mais um tempinho, até ter mais um pouco de dinheiro para alugar um apartamento ou uma casa em qualquer lugar por aqui. Depois disso eu me viro, e não incomodo mais você. - e completei mentalmente “e deixar você sofrer em paz, sem te atrapalhar mais e fazer você sofrer”.

O ruivo parou por um tempo e pensou. Sabia que ficar na casa dele o faria sofrer bastante. Ele sabia que com o tempo teria quase acostumar com a ideia de que eu não era mais dele, mas mesmo assim, não acreditava no que havia acontecido.

-Porque sempre precisa ser assim? - perguntou o garoto, ainda perdido em pensamentos, e como se falasse mais para ele mesmo do que para nós dois. Era triste para eu vê-lo daquele jeito, dói machucar aqueles a quem você ama, e hoje eu já estava ferida demais para conseguir me segurar e não chorar.

-Eu também gostaria de saber. - disse com a cabeça baixa, deixando algumas lágrimas caírem pesadamente.

-Vou falar com Molly. Tenho certeza que ela vai adorar a ideia de ter você de volta na sua casa. - Harry falou animado. Levantei a cabeça, e limpei as lágrimas que caiam. Assenti com um sorriso nos lábios e olhei profundamente para meus dois melhores amigos.

Sentia tantas saudades deles quando te qualquer outra pessoa, nossas aventuras e tudo o que fazíamos juntos em Hogwarts. Neste momento desejei profundamente que nenhum problema tivesse nos separado e que ainda estivéssemos juntos como o Trio de Ouro que adorava se meter com grandes problemas e confusões.

-Obrigada. Não sei o que seria de mim sem vocês. - puxei os dois para um abraço, e desta vez, Ron não foi relutante, e tive a impressão e que tudo estava bem novamente, e que ainda tínhamos 11 anos e estávamos em Hogwarts, nos metendo em encrenca como nunca.

Flashback off


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam dos pais dela tento essa reação super estranha? O que acharam do cap.? Mandei um review nem que seja pedindo para postar mais logo, só pra eu saber quem são minha queridas leitoras.
Um excelente aviso: OS FLASHBACKS ACABAM NESSE CAP.! Decidi que já era hora de acabar com eles,e o que acontece entre esse ano e o que acontecerá mais para frente será resumido no próximo cap., já que não é tão importante.
Espero que tenham gostado. Até mais. Bjs*