Pergunte A Lord Voldemort! escrita por Luh Secret


Capítulo 7
Viagem 1 - Problemas


Notas iniciais do capítulo

Pessoas, essas notas aí foram escritas há muito tempo... então leiam essa nota, a nota que tá escrita na fic, e depois de ler o cap. leiam as notas finais do capítulo. Desculpem a demora, amores x_x Tempos difíceis para essa autora!



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Amores de my life! É aqui mesmo que começa o tour do Voldy. Animados? Apreensivos? Acredito que vocês se encaixam na primeira opção, porque “ah, mais um capítulo, que empolgante!”. Mas eu não; eu me encaixo na segunda opção.

Sabe por quê? Porque eu estou com muito medo de vocês não gostarem do resultado! E se ficar maçante, entediante, nem um pouco engraçado? Simplesmente... Eu não recebi muitas perguntas sobre a viagem deles, que foi o que eu pedi para vocês perguntarem... eu fiquei um tiquinho decepcionada com isso, porque eu pensei que eu não conseguiria escrever sem essas perguntas completamente essenciais... Mas acho que eu consigo alguma coisa.

Queria avisar três coisas: a primeira é que eu inventei algumas perguntas, e outras a ErikaSPoll me mandou por MP, a segunda é que eu percebi vááááários erros que passaram despercebidos por mim sobre a saga e vou mudar ainda, ok? Por exemplo... eu, sem querer, disse que a Tonks era irmã da Belatriz, isso é ridículo, porque a irmã dela é a Andrômeda e a Tonks é a sobrinha dela... E eu também disse que a mãe do Voldy é trouxa. Nem acredito que fiz isso! E a outra coisa...

A outra coisa é que eu sei que a culpa não é de vocês. Eu com certeza não devo ter deixado muito claro... Desculpem-me, gente. Mas eu peço que pelo menos nesses outros caps. do tour vocês comentem sobre isso, ok? Se quiserem, eu paro o tour.

Ah, outra coisa sobre o tour! Sei que o primeiro destino era Itatiaia, mas não estranhem porque eu começo falando sobre Penedo. Eu até já fui pra lá, são um pouco perto um do outro... chega rapidinho. Então eles vão para os dois lugares, deu pra entender? Ok, acho que já é tudo.

Leiam e comentem! Adoro receber os comentários de vocês.


Luiza: Entra logo, Voldy! Abaixa essa cabeça, você nem vai conseguir entrar na limusine!

Voldemort: Você também não é nenhuma anã, mas tudo bem.

Luiza deu a língua e parou de falar. Os dois entraram na limusine.

Luiza: Ei, sabia que tem uma gente que me manda umas perguntas?

Voldemort: É mesmo? Mas que interessante.

Luiza: Ah, essa é sobre a Bela!

Voldemort: Sobre QUEM?

Luiza: "Como você se sente com a baranga da Bella Swan roubando seu apelido?" Hm, gostei. Vou mandar torpedo e perguntar.

Voldemort: Torpedo? – Ele já tinha se acostumado com essas coisas novas juntamente com todo o mundo bruxo depois da Batalha de Hogwarts, mas um torpedo não teria utilidade naquele momento e por isso mesmo que ele teria que perguntar. – Pra quê torpedo se você tem esse incrível dispositivo que se chama va...

Luiza: TORPEDO!

Ela digitou e enviou, enquanto Voldemort revirava os olhos.

Luiza: Ah, ela respondeu!

Voldemort: Será que a minha esposa fez curso por correspondência para se tornar um ninja?

Luiza: Uau, que texto enorme!

Voldemort: Não, é impossível, ela deve ser ninja mesmo, e eu sempre pensando que ela era da família Black, vejo que me enganei muito...

Luiza: Cala a boca, Voldy! Bem, vamos ler... "Acho que não devemos nos misturar com essa ralé de sangue-ruins..."

Voldemort: Essa é minha Bela!

Luiza: "... nem mestiços..."

Voldemort: Bela, por quê?

Luiza: "... tirando meu Tonzinho e nosso filhinho, é claro."

Voldemort: Ah, bom!

Luiza: "E se essa trouxa tosca e miserável quiser roubar meu apelido, tudo bem. Ela só se espelha em mim, mas nunca vai ser tão boa quanto eu. E mesmo me trazendo tanto prestígio, continua sendo uma trouxa imunda."

Voldemort: Ah, que orgulho da minha Bela! Ela é tão linda, tão...

Luiza: TÁ, TÁ, TÁ, já entendemos. – cortou. – Já que a Bela é tão perfeita, por que é que você usa a Nagini como substituta?

Voldemort: Do que é que você está falando? – pergunta assustado.

Luiza: Ah, nada, é que alguns dias atrás, antes do programa começar, eu ouvi uma conversa meio estranha entre vocês dois, entende.

Voldemort: Como assim?

Luiza: Ah... bem, tudo começou no terceiro programa...

FRESHIBÉQUI OMLAINI (le inglês perfeito)

Luiza estava andando despreocupadamente por aí, em um lugar que não interessa a ninguém, quando começou a ouvir sussurros. Sussurros de pessoas conhecidas, antes que os leitores comecem a se perguntar. Não sabia muito bem sobre o que estavam falando, apenas conseguiu saber de quem era a voz: o seu companheiro de trabalho Tom Riddle, mais conhecido como Lord Voldemort. Curiosa, começou a andar para onde o som vinha.

Voldemort: Ah, Naginizinha... estou sentindo tanta falta da Belinha... será que ela vai aparecer nesse programa? Nunca se sabe, a minha vida está ficando tão louca, e aquela Luiza tem umas ideias...

Que é que ele está fazendo?, pensou a menina, curiosa. Ele está conversando com a cobra? Que sinistro! Bem... Ele é ofidioglota... mas continua sendo estranho.

Voldemort: Ela tem umas ideias de última hora que até me assustam, e você já viu aquele caderno de quinhentas páginas dela? Ela só usa para escrever aquelas histórias, aquela maluca – Luiza então espia e o vê fazendo carinho na cobra, como se quisesse acalmá-la. – Ah, Nagini, ah...

Se esse cara continuar falando mal de mim assim, eu vou despedi-lo e contratar outro cara! Com certeza vou conseguir mais telespectadores, sem contar que não vou gastar muito pra comprar roupas e maquiagem e deixar um homem igualzinho ao Voldy... ah, cosplay é tudo de bom, pensava ainda mais. Como é bom ter poder! Adorei isso aqui. Hmm... será que o Voldy está certo, será que sou louca mesmo? Como é que eu tive essas ideias agora? Ah, para com isso, Luiza, presta atenção na conversa senão você perde a melhor parte.

Voldemort: Nagini, será que os seus lábios tem o mesmo gosto dos da Bela? Será que você serve por enquanto?

WTF?! Esse cara é maluco ou o quê?, perguntou a si mesma, tampando a boca para não gritar de nojo.

Voldemort: Ah, Bela, Bela Belinha... me beija agora, minha, só minha!

Fala sério, agora ele está imitando Os Feiticeiros de Waverly Place, revirou os olhos. Pensei que esse programa que plagiasse Harry Potter, mas tô mudando um pouquinho de ideia. Quero dizer, o Voldy que plagia, mas... ah, eu tenho que parar de divagar assim!

De repente Luiza escuta um barulho de beijo e não aguenta mais. Sai correndo de lá e vai até seu camarim tomar um copo d'água (e quem sabe comer um pouco de chocolate) e se recuperar do susto.

FRESHIBÉQUI OPHILAINI (viram só como eu sei quando usar PH?)

Voldemort: Você não tinha o direito, sua idiota!

Luiza: Se eu tenho o direito de te despedir, eu tenho o direito de fazer qualquer coisa.

Voldemort: Mas desde quando você tem direito de me despedir?

Luiza: Desde que o programa é meu, ou seja, since always.

Voldemort ergueu um dedo e abriu a boca para falar, mas tornou a fechá-la. Luiza sorriu vitoriosamente.

Luiza: Agora senta direitinho, amorzinho, e espera a gente chegar.

Duas horas depois:

Voldemort: Falta muito?

Motorista: Não.

Voldemort: Ah... é que tá demorando muito...

Luiza estava desenhando em uma prancheta, e Voldemort deu uma espiada. Um desenho bem caprichado sobre Voldy e Bela fazendo carinho no bebê. Aquilo o deixou um pouco enojado, até porque parecia que eles seriam uma família com bons pais... E o desenho era incrivelmente realista. Só o fez querer ter mais vontade de chegar.

Voldemort: Falta muito?

Motorista: Mais alguns minutos, apenas.

Voldemort suspirou. Pegou a varinha e fez qualquer coisa. Se tivesse um gato ou algum ser vivo no carro sem ser aquelas pessoas, ele poderia matar para passar o tempo. Mas não tinha ninguém. Ele não podia arranhar os CDs de músicas japonesas/coreanas/chinesas (realmente não sabia muito bem o que eram, mas eram músicas de pessoas orientais) de ninguém (ele adorava ver a reação de Luiza quando o fazia, ah, se adorava) nem colocar medo, o celular estava com Luiza e ela disse que estava usando o Twitter dele... Peraí, o Twitter dele? Ela não tinha o direito! Ah, seja o que for, ela não devia estar fazendo nada. Talvez só tivesse colocado para seguir o Twitter do filho dele, que Belatriz tinha acabado de criar... Não tinha nenhuma importância, é claro. Já que ele não podia nem mesmo repreender Luiza, o que Tom Riddle poderia fazer para sair do tédio?

Talvez mofar, bufar.

Não devia ter acreditado que aquele negócio de tour era uma coisa boa.

Voldemort: E aí, ainda falta muito?

Motorista: Não, cara, me deixa dirigir.

Limitou-se a fechar os olhos. Se a estadia naquele hotel – que com certeza seria uma espelunca, tão ruim quanto seu orfanato – fosse ruim, ele compraria o orfanato – ops, hotel – e transformaria no melhor lugar do mundo, com direito a piscinas, e quadras de esporte, ele iria faturar dinheiro, comprar carrões enormes e importados – não que ele já não tivesse – as mulheres iriam assediá-lo ainda mais... Hey, Voldemort, você já tem a sua mulher e seu filho. É esse o exemplo que você quer dar para as crianças? Que coisa feia... mais respeito! Seu filho não pode fazer o mesmo. Ok, mas ele ainda teria carrões, dinheiro, ele seria ainda mais famoso, todos os adorariam pela comida, a boa estadia, quem sabe aquilo ali ficasse tão bom quanto Hogwarts? Ah, e aí, quando... Ei, espera, o que passou agora foi uma mosca?

Voldemort: Avada Kedavra!

A mosquinha caiu no chão. Vitória, ele matou alguém! Mas de repente, escutou um grito agudo que acabou com toda a sua felicidade.

Luiza: Voldemort, você podia ter me matado com essa sua brincadeirinha!

Voldemort: Teria sido bem mais proveitoso, te garanto. Ah, ainda falta muito?

Luiza: Será que dá pra você calar a boca e esperar?

Voldemort: Afe, tá bom.

Luiza: Ai, ai... só sendo o Voldy mesmo, você é muito necessitado de carinho, quer que eu dê um pouquinho?

Voldemort: Nunca, sua criadora de rimas! Me deixa em paz, ok?

Luiza: Quero ver se diria isso pra Belatriz. – resmungou. – Ah, e nem com a Trelawney, né.

Voldemort: Do que é que você está falando, moreninha?

Ponto importante: eu, Luiza, sou uma garota de pele branca e de cabelos e olhos castanhos. É, uma brasileira bem comum.

Luiza: Eu estou falando, carequinha – Voldy fez uma cara emburrada, mas isso não impediu Luiza de continuar. –, de quando você foi para a Albânia... nas férias... e vocês tiveram um caso amoroso...

Voldemort: Isso não é verdade! Já falei para você não ficar acreditando em tudo o que a ErikaSPoll diz... Só porque ela te mandou uma MP cheia de perguntas e te deu inspiração, não é motivo para que você tenha que acreditar nas lorotas dela!

Luiza: Não são lorotas! – faz biquinho. – A ErikaSPoll é bem sincera, ok? Você que é um mentiroso, que fica enganando o Harry por aí e é um burro de ficar contando o seu plano para ele e dá tempo de ele fugir. Né não, Erika? – Luiza saca o celular.

Erika (por telefone): É, é sim, Lu! Muita gente já me contou vários desses casos, ele é pior que o Doofensmirtz!

Voldemort: Você estava conversando com essa menina o tempo inteiro? – perguntou, indignado. – Ah, essa é realmente boa. Depois eu, logo eu, sou o mentiroso! Ah, vão cagar, viu!

Luiza: Mais modos! Siga as regras de fim de mundo do Word e não use essa palavra. Por favor, evite usar gírias e palavras de baixo calão em seus textos e/ou falas. O certo é “defecar” – ensinou ela. – Afe, desculpa te incomodar, viu, Erika. O Voldy é chato assim mesmo, tá, nem liga. Agora é melhor eu desligar o celular, depois ele fica sem bateria e como eu sobrevivo? Além disso... tenho que parar de ser boazinha e dar spoiler. Beijos!

Voldemort, tenso, respira fundo, contando até dez, com a mão na testa.

Luiza: Ah, deixa eu escutar umas músicas.

Voldemort: Escutar músicas? HAHAHAHAHAHA, você é hilária, simplesmente hilária! – comenta ironicamente. – Depois meu celular fica sem bateria... hahaha, sei bem, você não queria é dar spoiler mesmo.

Luiza: Ok, e o que você tem a ver com isso? – dá play na música. – I just wanna kiss and never wanna miss...

Voldemort: É sério que você escuta isso? Agora já sabe por que eu arranho os seus CDs.

Luiza: Nossa, legal! Duas coisas que não são da sua conta! – rebate. – Você não tem que se meter se eu gosto de k-pop...

Voldemort: Tenho sim, porque você escuta essas músicas do meu lado e eu não vejo graça nenhuma em letra de música que você não entende nada, e...

Luiza: SEO DU REU JI MA, DDA BUN HAN YAE GI HA JI MA, EO JJEOP KEU REOH KE DO JAL CHAB NI, HOK SI NAM JA MA NI...

Voldemort: Ah, cala a boca, sua chata! – gritou como uma criança de cinco anos.

Luiza: Que foi, não gosta? Então vou cantar outra coisa. Super Junior in love, Super Junior in town, gidarieun kkenasseo, keudaegae gakkaee dagagorlgae... Super Junior in love, Super Junior in town, gidarieun kkenasseo, keudaegae gakkaee dagagorlgae... Because I naughty, naughty. Hey! I'm Mr. Simple. Because I naughty, naughty.

Voldemort: Ah, me deixa em paz, sua louca!

Luiza: Já que não quer música, vamos para as perguntas! Viram, fãs? – começou Luiza, olhando diretamente para a câmera – É assim que eu faço para manipular o Voldy. Ele responde minhas perguntas na hora, né, Voldequeeeeeenho? Se você não quer ir para as perguntas, a Luiza leva as perguntas até você.

Voldemort: NÃO, POR FAVOR, PARE!

Luiza: Tá legal, então boa viagem, amorzinho.

A menina virou para a frente, esperando que Voldemort concordasse com ela.

Voldemort: Tá bom, pode perguntar. – ele responde com uma voz baixa, resmungando, fazendo biquinho.

Luiza: Então vamos começar! Voldy, todo mundo sabe que você O-D-E-I-A o Harry, e você confirma, né?

Voldemort: Sim.

Luiza: Ótimo, agora todos no mundo estão querendo saber quem realmente é o seu inimigo mortal: o nosso Dumb-old-door – não que ele seja uma porta velha e burra, mas o trocadilho ainda vale – ou o Harry Pottinho?

Voldemort: Nenhum dos dois.

Luiza se assusta com a resposta pronta.

Luiza: Como assim? Quem é, então?

Voldemort: Ah, o Halvo.

Luiza: WTF?

Voldemort: O Halvo, caramba! Halvo Dumblotter!

Luiza: Vamos logo para a próxima pergunta, antes que eu decida morrer com a sua esquisitice. Bem, presta atenção, Voldy... ah, espera aí, essa pergunta é para mim!

Voldemort: Você está roubando a minha popularidade, fala sério, garota.

Luiza: Me deixa em paz! – Dá a língua. – Ok... Por que você escolheu esses destinos para as viagens?

Luiza fica um tempo olhando para a pergunta em seus papeis. Um sorriso começa a se formar em seus lábios e ela ri incontrolavelmente.

Voldemort: Que foi, louca? – perguntou.

Luiza: AHAHAHAHAHAHA! ELA... AHAHAHA! ELA ACHA QUE EU ESCOLHI ESSES DESTINOS... HAHAHAHA! AH, CADA COISA QUE A GENTE VÊ...

Voldemort: Dá pra você me explicar o que é que está acontecendo?! – gritou alterado.

Luiza: Ah, tá bom, seu enxerido! – arrumou os cabelos, dizendo implicitamente que estava irritada, mas não irritada o bastante para matá-lo. – Vamos viajar, certo? Certo, é que essa menininha aqui está achando que eu escolhi os destinos...

Voldemort: Dá um Semancol para ela! – ele responde, e tenta mexer nos cabelos assim como Luiza fez, mas percebeu quer era careca e preferiu fingir não ter feito nada.

Luiza: Eu devia dar pra você, seu Sem-Nariz! Que piada sem graça, tão velha. Aposto que ninguém achou legal...

Voldemort: Pois pergunta pros meus fãs!

Luiza: Afe! Vamos continuar logo essa droga?

Voldemort: Estamos chegando?

A última coisa que escutaram do motorista foi um “aproveitem a estadia”.

Dois minutos depois:

Voldemort: Eu ainda não acredito que aquele criado imundo nos botou pra fora do automóvel!

Luiza: Ele não é o seu criado, ele é um motorista. – revira os olhos. Então pensa melhor. – Hmm... pensando bem, ele é mais ou menos um criado. Quero dizer... Bem, eu o contratei, então ele é o meu criado!

Voldemort: Sua chata – resmunga.

Luiza simplesmente deixou para lá e continuou andando com Voldy. Logo chegaram à rua (estavam na estrada) e as pessoas começaram a encarar Voldemort e Luiza. Claro, um cara-de-cobra, sem nariz, olhos vermelhos de fenda, vestido de preto da cabeça aos pés e completamente fora de moda da cabeça aos pés andar por Penedo a visita era muito normal, ainda mais ao lado de uma garota feliz que não parava de falar de como aquele lugar a trazia boas lembranças.

Voldemort revirou os olhos, se controlando para não pegar a varinha e usar um feitiço muito ruim sobre eles, mas eram muitos trouxas no mesmo lugar. Ainda não sabia por que Luiza não deixou que fossem para Itatiaia e Penedo bruxas; não, ela queria que visitassem os lugares trouxas. Talvez pelas boas lembranças.

Luiza: Voldyzinho, podemos ir comprar alguma coisa?

Voldemort: Comprar o quê, Luiza? Você já comprou várias coisas durante toda a sua vida, e...

Luiza: Mas eu quero comprar coisas daqui, pelo simples prazer de comprar! Vamos, Voldyzinho, por favor!

Voldemort: Não, por favor, não... eu odeio comprar roupas...

Luiza: Quem foi que te falou em roupas? – perguntou, indignada. – Eu odeio fazer esse tipo de compras, tem que escolher uma, vestir, tirar, botar de novo, procurar uma que seja do seu tamanho e que dê para você pagar, quando você acha uma bonita ela é cara, quando acha feia é barata, é simplesmente impossível viver assim... Por isso eu uso a minha varinha!

Ótimo. Voldemort olhou para Luiza e sorriu, sorriu como uma pessoa normal faz – uma coisa incrivelmente surpreendente, porque é quase impossível imaginar Voldemort sorrindo sem imaginar uma expressão doentia –, sabendo que poderia esquecer a maioria das coisas que aprendeu sobre pessoas quando o assunto era ela. Luiza era anormal... mas de uma forma melhor.

(Nota: eu me considero assim!)

Luiza: Ok, vamos àquela loja de doces?

Ele assentiu. Quando Voldemort percebeu, Luiza já estava colocando cada tipo de doce em uma sacola, ansiosa para poder comê-los. Tom revirou os olhos; parecia até que ela nunca esteve no Brasil antes! Ela era uma brasileira e passou sua vida inteira por lá. E, se estava certo, já visitara Penedo antes. Revirou os olhos novamente.

Foram pagar. O atendente era estranho, no mínimo, Voldemort não conseguiu impedir o pensamento. Ele lhe lembrava alguém muito ruim, uma pessoa que odiava ouvir o nome, porque sua aparência e forma de se vestir eram incrivelmente parecidas. O garoto usava óculos redondos (fundo de garrafa, na verdade), tinha olhos verdes, cabelos pretos e desarrumados. Era feio, muito feio, mas Luiza não parecia pensar da mesma forma, estava muito sorridente olhando para ele; talvez fosse apenas a excitação de estar comprando aqueles doces todos na loja, mas nunca se sabe. De qualquer maneira, Voldemort sabia que o garoto era insuportável.

Enquanto continuava com suas divagações e Luiza continuava conversando animadamente com o atendente sobre coisas aleatórias e que realmente não o interessavam, o próprio pensador de aproximou de Luiza e percebeu que os olhos do menino foram direcionados para ele, se arregalando, também servindo de acompanhantes para a boca do garoto, que estava se abrindo. Primeiro Voldemort pensou que ele estava assustado com sua aparência ofídica, o que não o incomodava nem surpreendia, mas os olhos do garoto brilharam e ele percebeu que aquilo era admiração.

Atendente: Esse é o melhor cosplay que eu já vi!

Voldemort: Hein?

Luiza: Ah, você acha que ele... ah, não, ele não é cosplay! Deixa eu te explicar.

Luiza começou a explicar o garoto sobre o programa, e disse que aquele era o real Voldemort. Ele parecia estar bem interessado, então Voldemort começou a achá-lo bem interessante. Segurou as risadas quando viu que Luiza estava fazendo uma pequena propaganda do programa, mandando o canal, o nome e muitas outras informações. O garoto anotou tudo, e Tom até estava feliz por ter ganhado mais um telespectador.

Atendente: Ah, que ótimo! Eu odeio Harry Potter. Hermione Granger, Rony Weasley, nenhum deles eu gosto, minha vida é com os vilões.

Luiza: Ah, que legal! Mas você é um Potterhead, certo?

Atendente: Sim, sempre fui.

Luiza: E o seu nome? Eu já disse o meu, e, bem, você já sabe o nome dele, né.

Atendente: Prazer em conhecer vocês, eu sou o Miguel.

Voldemort: E POR QUE VOCÊ USA ESSE ÓCULOS FUNDO DE GARRAFA SE VOCÊ NÃO GOSTA DO POTTER?!

Todos os dois olharam para ele, assustados. Naquele momento, ele se sentiu muito envergonhado.

Voldemort: Quero dizer... eu estava bem curioso para saber.

Miguel: Foi uma aposta que eu fiz – respondeu, assustadíssimo. – E me fizeram usar isso por uma semana. Graças a Deus que já é o último dia.

Voldemort: Ah...

Ele estava repentinamente calado.

Miguel: Também tem uma coisa que eu sempre quis perguntar.

Luiza: Mas o programa nem começou! Afe, espera aí, eu vou gravar com o meu celular.

Ela pegou o celular do bolso e começou a gravar.

Luiza: Tá, agora vai!

Miguel: Você é muito branco... será que nunca foi para a praia? Como diz a minha mãe, barbaridade! Pelo amor de Deus, deve ter uma maldição metida nisso tudo.

Voldemort pareceu ofendido. Levantou a cabeça, segurou a capa, fez uma careta estranha e disse:

Voldemort: Eu gosto da minha cor original. Agora vamos, Luiza.

Ela desliga a câmera, tentando digerir o que acabara de acontecer. Depois de alguns segundos, já estava sorridente novamente:

Luiza: Ok, Miguel, outro dia a gente se vê, quem sabe!

Passou pela porta correndo e se encontrou com um Voldemort enfurecido.

Luiza: Cara legal, né? – disse, tentando melhorar o clima da situação.

Voldemort: Não tanto.

Luiza: Ah, ele é seu fã!

Voldemort: E ELE ME CHAMOU DE BRANQUELO!

Luiza: Ele não disse isso, disse que você é muito branco – ela defendeu. – Se bem que você é branquelo sim.

Voldemort: Afe – reclamou, cruzando os braços. – Estou louco para o programa de amanhã, com certeza não é pior do que essa humilhação.

No dia seguinte

Voldemort: Britney, eu sempre te amei...

Britney S.: Eu também, Tom! Estou louca para me casar com você e perder esse Spears... estou louca para meu sobrenome ser Riddle!

Voldemort: Britney Riddle... soa bem.

Britney S.: Te amo tanto...

Voldemort: Eu também, Brit!

Britney fechou os olhos e foi se aproximando gradualmente de Voldemort. Ele entendeu as vontades dela e fechou os olhos também, aproximando suas bocas até ficarem por dois milímetros de distância, e...

Alguém não detectado: BORA, MOÇADA, VAMOS LEVANTANDO QUE TEMOS PROGRAMA HOJE!

Voldemort pisca os olhos confusamente, ainda cheio de sono.

Voldemort: Eu me arrependo por tudo de ruim que eu já fiz na minha vida. Não deve estar muito tarde para eu pedir desculpas para o Potter...

Luiza: Para de reclamar, Voldy, levanta que tem um monte de coisa para a gente fazer hoje!

Suspirou. Não queria ter trabalho logo tão cedo... e se não valesse a pena, Luiza iria pagar.

E com muitos galeões. Mwahahahaha!



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Notas finais do capítulo

Gente, realmente, me desculpem... Eu tô devendo muito a vocês.
Fiquei muito tempo sem postar... E a culpa foi minha. Como vocês podem ver nesse cap, eu gosto de k-pop (mais de Super Junior, mas ok), e eu passei muito tempo no YouTube vendo vídeos, lendo artigos em sites, e blá, blá, blá... Pensei que as férias iam melhoras, lindos, mas piorou :(((( Eu quase não consegui escrever.
Como vocês podem ver, eu não respondi várias das perguntas aqui >_< Desculpem! É que ficou muito grande, e quando eu vi... Eles ainda estavam chegando no lugar...
Então eu decidi postar separadamente! Em quantos caps eu ainda não sei... acho que vai depender! Vou tentar fazer assim com todos do tour.
Ah, pra deixar o negócio mais claro: na próxima parte, eu vou tentar colocar as perguntas que vocês mandaram no cap. anterior, então, se tiverem perguntas para mandarem agora, não mandem tantas... Senão eu acho que vai ficar grande demais, eu vou ter que dividir em muitos caps., meu trabalho vai ser dobrado (não que eu seja preguiçosa ^_^)... Talvez até os caps. demorem, então, por favor, tentem entender.
Vou fazer o máximo para postar mais rápido de agora em diante! Quero muito fazer como os outros autores, que conseguem postar uma ou duas vezes a cada semana, enquanto eu passei 5 meses para postar um... Me desculpem, pessoal, mesmo :(
Espero que vocês tenham gostado do cap...
Amo vocês ♥~~