Pode Ser...? escrita por Bia Di Ângelo


Capítulo 23
Capítulo 23




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Capitulo vinte e três.

Quando acordei percebi que Nico ainda não tinha acordado. Fui tomar um banho, não demorei muito, coloquei um shorts rasgado e uma camiseta preta com as costas rendadas, fiz uma maquiagem com o olho bem preto, calcei um All Star preto e fui acordar o Nico.

Eu sei que de uns tempos para cá eu não tenho mais usado essas roupas nesse estilo ‘punk’ mais resolvi que hoje ia usar.

- Nico, meu amor. – Eu disse o chamando, mais o menino aqui tem um sono pesado. Fiquei uns dois minutos o chamando até que eu fiquei um pouco irritada e resolvi apelar. – Niquinho, acorda. Eu estou completamente nua aqui. – Depois que eu disse isso ele instantaneamente abriu os olhos.

- Você me enganou. – Ele disse se sentando na cama emburrado e cruzando os braços no peito. Só os deuses sabiam de como aquela cena é extremamente sexy.

- Own, não fica com esse biquinho lindo. – Eu disse lhe dando um selinho e mordendo aquele biquinho.

- Mais você me enganou.

- Você não acordava, tive que apelar, mais agora vai se arrumar pra gente descer.

- Tudo bem. – Ele disse me puxando para um beijo. – Fazia tempo que eu não te via vestida assim. – Ele disse me olhando de cima a baixo.

- O que foi? Não fica bom?

- Você sabe que fica bem com qualquer coisa, se você amarrar uma toalha no corpo vai ficar linda, é só que é diferente. – Ele disse e eu sorri e lhe dei um beijo.

- Você também é lindo e sabe o que é melhor? – Eu perguntei e ele negou com a cabeça. – Você é o MEU lindo.

- E você também é a MINHA linda. Agora vou tomar banho por que eu estou com fome.

- Eu também. – eu disse e ele entrou no banheiro.

Não demorou muito e Nico saiu do banheiro somente com uma cueca preta, mesmo depois de já tê-lo visto sem nada o corpo dele me impressiona.

- Pode admirar, eu sei que eu sou gostoso. – Ele disse dando uma voltinha meus deuses que vontade de apertar aquele bunda, mais como eu sempre fui muito tímida *ironiaON* fui até ele e apertei, é durinha.

- Ei! Eu disse olhar e não tocar. – Ele disse prensando seu corpo contra o meu.

- Oh meu amor não aprendeu que eu faço o que eu quiser. – Eu disse distribuindo beijinhos e mordidinhas em seu pescoço.

- Se você continuar com isso depois não vai ter volta. – Ele disse me beijando.

- Tudo bem, depois continuamos com isso, agora coloca uma roupa pra gente ir almoçar.

- Almoçar? – Ele perguntou assustado.

- Sim. É meio dia.

- Caraca, tudo isso.

- Vou cobrar.

- Nem vai precisar.

Depois de uns cinco minutos ele sai do closet vestido com uma calça jeans, uma camiseta preta e um All Star também preto.

- Será que Annie e Percy já acordaram?

- Acho que sim, você sabe que ela não gosta de acordar tarde.

Nós descemos as escadas em um silencio confortável, quando chegamos à sala de jantar Annie e Percy já estavam lá.

-Ah até que enfim. Pensei que não iam acordar mais hoje. – Disse Percy fazendo drama e jogando as mãos para o alto.

- Nossa que engraçadinho você, a culpa não é minha se eu posso açodar a hora que eu quiser e você não.

- Quem disse que eu não posso?

- Todo mundo sabe que a Annie gosta de acordar cedo e ela te acorda também. Agora me diz estou certa?

- Esta. – Ele disse contrariado. Annie e Nico estavam fazendo esforço para não rir, mais depois que Percy disse isso eles não se aguentaram e caíram na gargalhada e eu os acompanhei.

- Mais então tudo bem? – Annie perguntou depois da nossa crise de risos. – Demoraram mais que o normal pra levantarem hoje.

- Tudo bem sim, não sei o que aconteceu mais também a gente foi dormir duas e meia, três horas da manha. E vocês que horas acordaram?

- Dez horas.

- Ata.

Nós almoçamos em silencio.

- Eae o que vão fazer? – Perguntou Annabeth.

- Eu não vou fazer nada. – Disse Nico.

- Nem eu. – Disse Percy.

- Bom, eu vou falar com a minha irmã, ontem não deu pra gente conversar. E você Annie o que vai fazer?

- Vou ao Olimpo.

- Ao Olimpo? – Dissemos Percy, Nico e eu. – Vai fazer o que lá? – Eu perguntei.

- Não sei. Recebi uma M.I. da minha mãe hoje me chamando. – O que ela disse parece ser verdade, mais ela esta escondendo alguma coisa, mais eu resolvi deixar pra lá deve ser só paranoia da minha cabeça.

- Hm. Quer carona?

- Claro, e vocês dois nada de sei lá colocar fogo na casa. – Ela disse para Nico e Percy, eu tive que rir a Annie é sempre tão certinha. – Do que você esta rindo sua maluca?

- Maluca? – Ela acenou positivamente com a cabeça. – Enfim não estou rindo de nada. Vamos?

- Vamos.

- Beijo se cuida. Te amo. – Eu disse dando um beijo em Nico.

- Beijo, também te amo. – Ele disse me dando um selinho.

- O casal ai já acabou? – Perguntou Annie.

- Já. Tchau.

Nós saímos e fomos para o carro.

- Ai é tão bom ver você assim com o Nico.

- Eu gosto de estar assim com ele. Mais você e o Percy também parece estar muito bem.

- Estamos mesmo. Eu o amo muito.

- Sei como se sente, mais mudando de assunto, sabe o que eu fiquei sabendo?

- Claro que não! O que?

- Que Ártemis e Apolo estão juntos.

- Sério?

- Aham.

- E cadê todo aquele discurso de homens não prestam, não se deve confiar nos homens?

- Acho que ele simplesmente desapareceu quando ela se apaixonou por ele.

- É pode ser. Chegamos. Tchau Tha, valeu pela carona, como não sei que horas eu vou voltar pra casa eu vou ir de taxi.

- Tudo bem. Tchau.

- Tchau. – Ela saiu do carro e entrou no prédio do Empire State.

Fui até o orfanato cantando. Sei que não sou nenhuma filha de Apolo, mais eu canto bem (segundo o que me dizem.), quando cheguei lá era outra mulher que estava na recepção.

- Boa tarde, em que posso ajudá-la? – Perguntou a moça.

- Boa tarde, a Maria esta?

- Esta sim, ela deve estar na sala de estar com as crianças. Você sabe onde fica?

- Sei sim. Eu vou lá, Obrigada.

Fui em direção à sala, quando chego lá vejo que todos me olham com surpresa, menos Maria e Sophia.

- Thali! – Exclamou Sô me abraçando.

- Oi, tudo bem?

- Sim, e com você?

- Também.

- Thalia, não pensei que viesse aqui hoje. – Disse Maria me abraçando.

- Não é todo dia que se encontra uma irmã.

- Tem razão. – Disse Maria e saiu pra resolver alguma coisa.

- Então... aconteceu alguma coisa?

- Não.

- Aquelas meninas não te encheram mais?

- Um pouco só, mais Maria resolveu.

- O que você faz aqui?

- Bom, não faço muita coisa, eu vejo TV, converso com a Maria e de vez enquanto vou pra piscina.

- Tem uma piscina aqui?

- Aham.

- Hm. Vem vamos sentar aqui. – Eu disse sentando no sofá. – Me conta como você chegou aqui.

- Quando eu tinha quatro anos um monstro atacou a minha casa e minha mãe morreu, e como ela não falava sobre o papai eu não sabia quem ele era, ela falava que ele era um homem muito ocupado, mais tinha um grande coração e que um dia ele teve que partir. Depois disso eu fui encaminhada para um orfanato, só que eu não gostava de lá, ate que um dia Maria foi me buscar, ela disse que tinha sido um pedido de meu pai, eu perguntei quem era ele, mais ela não me disse ela disse que na hora certa eu saberia. E agora eu sei quem ele é e eu tenho uma irmã, primos. – Ela terminou de contar chorando.

- Entendi, mais não chora agora você tem a mim, tem o Nico, a Annie, o Percy, e algum dia desses vou te levar para conhecer o papai. – Eu disse e ela sorriu.

- E a sua historia, ate agora eu só sei a do seu casamento.

-Tudo bem. Minha mãe nunca gostou muito de mim, pelo fato de sempre ter monstros atrás e tudo isso dos deuses, quando eu tinha sete anos ela se casou com um mortal e engravidou, até ai tudo bem só que ela começou a esquecer de mim, quando eu era menor eu fazia aula de canto e cantava muito bem. Meu sonho era ser cantora, ai teve uma vez que eu tinha uma apresentação, e para mim essa apresentação era muito importante e eu realmente queria que ela estivesse ali me assistindo, ela tinha prometido que iria, mais quando eu subi no palco ela não estava lá. Quando eu fui para casa eu perguntei o porquê dela não ter ido me assistir ela me disse que saiu para jantar com o Lucas o marido dela, por que era aniversario de casamento, naquele dia eu e ela realmente brigamos eu peguei uma mochila coloquei uma troca de roupa lá, um pouco de dinheiro e coloquei um bracelete que tinha um pingente em forma de raio que meu pai tinha me dado, eu sabia dessa historia de deuses e semi deuses, então sabia dos monstros e sabia o que podia ‘matá-los’ o bronze celestial, mais eu não tinha o bronze, não em uma arma o bracelete vira um escudo de bronze e tinha a cabeça da Medusa desenhada. Sai de casa não deixando nada, nem uma carta do por que. Eu passei meses vagando pelas ruas sem saber aonde ir, mais tinha uma voz na minha cabeça me guiando o caminho. Quando eu tinha onze anos encontrei um garoto chamado Luke, ele também era um semi deus, nós combatemos vários monstros e ele tinha umas armas de bronze celestial, uma espada que ele usava, um punhal e uma adaga. Ele me deu o punhal, quando tínhamos doze anos encontramos Annabeth ela era criança tinha sete anos, e estava tentando se defender de um monstro com um martelo, ela foi com a gente e Luke deu a ela a adaga. Nós três éramos muito próximos como irmãos mais eu tinha uma quedinha por Luke e Annabeth também, quando eu tinha doze anos nós fomos proclamados e apareceu um sátiro, Grover para nos levar para o acampamento. Ele disse que tinha ordens para levar a filha de Zeus só que eu disse que não iria a nenhum lugar sem Annabeth e Luke então nós quatro atravessamos Nova York. O acampamento fica em Long Island estava indo até que relativamente bem, até que o pior monstro que a gente já tinha visto apareceu quando estávamos prestes a chegar ao acampamento, eu disse para eles entrarem por que Annabeth estava bastante ferida, eles foram e eu e Grover tentamos matar o monstro, só que Grover desmaiou com um dos golpes, em um momento de distração o mostro me perfurou eu sabia que não iria aguentar, eu estava morrendo e nosso pai sabia disso, quando estava quase sem vida, papai ‘pegou’ o que restava e depositou em um pinheiro que servia para marcar o limite do acampamento. Eu protegi o acampamento por cinco anos, até que me envenenaram, na verdade envenenaram o pinheiro só que eu estava morrendo junto. Clarisse uma filha de Ares saiu em missão para buscar o Velocino de Ouro que era a única chance de me curar. Ela foi e teve sucesso na missão mais com a ajuda de Percy e Annabeth, e a magia do Velocino era tão grande que eu voltei à vida em forma humana, até que saímos em uma missão Luke o garoto que eu gostava estava do lado do inimigo na guerra que iria ter, um fiquei muito mau, até que Lady Ártemis me ofereceu para ser a tenente das caçadoras quando a tenente delas tinha morrido, eu aceitei ai estava tudo bem até que eu sai da caçada pra casar com Nico.

- Nossa que vida hein Thali.

- Pois é, mais se os deuses quiserem você vai ter uma vida bem mais fácil que a minha.

- É.

- Mais então esta ansiosa para ir para o acampamento?

- Muito. Deve ser tão legal, e eu quero aprender a ‘controlar’ os meus poderes.

- Quer que eu te ajude?

- Claro que sim.

- Aqui tem algum lugar longe das pessoas?

- Tem sim, um jardim, mais poucas pessoas vão lá. Só aquelas três que vão lá.

- Ótimo. Se elas estiverem lá vai ser ainda melhor. – Eu disse rindo.

- Mais a gente pode fazer muita coisa? Deixa-me ver seu escudo? E sua espada?

- Sim a gente pode fazer muitas coisas, tipo a gente pode ‘voar’, mandar raios, pode ver sim e pode ver a espada também só que eu ando com uma faca.

- Ain que legal! Vamos logo. – Ela disse me puxando para a porta e gritando “Vou para o jardim com a Thali” “ para Maria. Eu só ri. Estava mesmo muito feliz, agora eu tinha minha família, antes eu estava sozinha mais agora, tenho os melhores amigos que alguém poderia ter, uma irmã, um marido maravilhoso e os deuses agora são mais presentes nas vidas de seus filhos meio sangues.

- Me ensina a voar?

- Olha, Sô eu nunca tentei, mais eu sei como se faz.

- Por que você nunca tentou?

- Digamos que... eu meio que tenho...- Eu disse gaguejando, é muito vergonhoso ser filha do Rei dos Céus e ter medo de altura.

- Você tem...? – Ela disse me incentivando a continuar.

- Eu tenho medo de altura. – Eu disse corando.

- Você tem medo de altura? – Ela perguntou, segurando o riso.

- Não ria de mim. – Eu disse fazendo biquinho e cruzando os braços na altura do peito.

- Tudo bem, desculpa. Mais o papai é o Deus do céu, certo?

- Aham.

- E você tem medo de altura?! Okay, isso não é muito comum.

- Eu sei. É vergonhoso por isso eu não queria falar. Não conte isso pra ninguém, certo?

- Certo. Mais como é na teoria?

- Se concentra no ar que tem a sua volta.

- Certo.

- Agora faz ele subir.

- Okay. – Ela disse e começou a ‘voar’. – Ahh eu consegui.

- Sim, parabéns.

- Ah que legal.

- Agora para mandar os raios, é só você se concentrar e fazer a eletricidade fluir de você. Assim. – Eu fiz sair uma faísca do meu dedo indicador.

- Okay. Mais antes, você da muito choque nas pessoas?

- De vez enquanto, alguns mortais. É muito divertida a cara de susto deles.

 - Tudo bem. – Ela disse e se concentrou e saiu um raio e acertou uma arvore.

- Ain meu deus. O que eu fiz?

- Calma, pronto já apaguei. Agora um conselho, diga ‘meus deuses’ eles não ficam muito felizes quando só se considera um deus.

- Tudo bem. Deixe ver agora seu escudo e sua espada.

- Aqui, o escudo – Eu disse batendo no bracelete e fazendo o escudo abrir. – foi o meu presente de papai, mais foi projetado por Atena com a cabeça da Medusa, ela não petrifica, mais assusta. E a espada esta na no acampamento, eu não a uso mais, pode ficar com você quando for pra lá. Eu uso uma faca. – Eu puxei a faca da cintura. – Essa aqui.

- Ain Thali, brigada pela espada e você anda com uma faca na cintura?

- Aham. Mais nem me machuca. Isso é bronze celestial, é a única coisa que ‘mata’ monstros.

- Ata.

Nós ficamos ‘treinando’ a tarde toda, quando estávamos treinando os raios aquelas menininhas apareceram, mais não ficaram perto o bastante para escutar o que nós falávamos acho que é por que elas estavam falando da Sophia.

- Que tal um show de raios e relâmpagos agora? – Eu disse sorrindo maldosamente.

- Ótima ideia. – Depois disso nós começamos a mandar raios e relâmpagos um atrás do outro quase sem intervalos, eu não estava cansada por que sou uma deusa, mais eu vi que Soph já estava bem cansada.

- Vem, vamos parar, usar os poderes assim, cansa muito ainda mais quando não se é treinado.

- Tudo bem. Ih olha lá elas saíram, acho que ficaram com medo. – Ela disse e um segundo depois começamos a gargalhar e andar de volta para a casa. Quando entramos todos pararam de fazer o que estávamos fazendo e olharam para nós. Acho que não é muito comum aqui duas visitas consecutivas da mesma pessoa ainda mais em uma criança em especial. Eu varri a sala com os olhos e não tinha nada de mais. Mais quando eu vi de novo quase morri (tudo bem que eu sou imortal, mais enfim.). Em cima da cabeça da Carol (acho que esse é o nome dela) tinha uma névoa Pink e uma pomba no meio.

- Oh meus deuses. – Eu murmurei.

- Thali, o que é aquilo em cima da cabeça da Carol?

- Quantos anos ela tem?

- Onze.

- Ela foi proclamada.

- Como?

- Ela é uma semideusa. Filha de Afrodite. Chama a Maria e vão vocês duas para o quarto dela. Eu já vou.

- Tudo bem. – Ela disse e saiu correndo. Eu fiquei pensando ‘O que será que o resto dos mortais estão vendo? Será que eles não estão vendo nada?’

- Er... você como é mesmo seu nome?

- Carol. – Ela disse olhando pra cima com um certo medo. – Você sabe o que é isso?

- Isso o que? – Disse a Fani.

- Nada. Carol vem aqui comigo que eu quero falar com você.

- Tudo bem. – Ela disse e nós fomos para o quarto da Maria, eu não acredito que tinha TRÊS semideuses aqui e eu nem sabia.

- Moça... – Ela disse com medo, agora eu não sei se é por causa da nevoa e da pomba na sua cabeça ou é por causa de mim mesmo.

- Me chame de Thalia. – Eu disse com uma voz doce. Eu entendo que ela estava assustada e confusa.

- Tudo bem. Thalia você sabe o que foi aquilo na sala?

- Sei. Mais antes deixa eu fazer uma pergunta. Você tem dislexia, TDAH?

- Tenho.

- Mais por que você ‘zuava’ a Sophia então?

- Eu não ‘zuava’, é só que a Fani disse que ou eu andava com elas ou eu ficava igual a Sophia, todo mundo com medo.

- E por que ela te fez esse convite?

- Ela disse que eu sou bonita. – Claro que é! – Elas perguntaram também se Sophia queria andar com elas só que ela negou. Sempre que elas iam fazer alguma coisa eu tentava impedir, só que elas me ameaçavam e eu não gosto de ficar sozinha. – Filhos e Afrodite sempre se importando com as aparências.

- Certo. Agora você sabe toda a historia de deuses gregos? – Eu perguntei assim que entramos no quarto. Maria e Sophia ficaram quietas

- Sim, Maria adora nos ensinar mitologia grega. Eu adoro. Mais eu finjo não gostar por que Fani odeia.

- Ata. Olha tudo isso é verdade.

- Thalia desculpa, mais você é louca?

- Não. Você e Sophia são semi deusas. Casos de deuses que descem ao mundo mortal se apaixonam pelos mortais e acabam tendo filhos esses filhos são chamados de semideuses, meio sangues e heróis.

- Ta falando serio?

- Sim. Eu e Sophia somos filhas de Zeus deus dos deuses, dos céus. Maria também é uma semi deusa, ela é filha de Hera rainha dos deuses e deusa do casamento. Eu não sou mais uma semi deusa, meu pai me perguntou se eu queria me tornar uma deusa e eu aceitei. Eu e meu marido, acho que você o viu ontem.

- Vi sim. Nos fogos era você nas imagens?

- Sim.

- Ain que lindo.

- Sim. Depois você pergunta algumas coisas a mais para Soph e para Maria. Mais então, aquilo na sala foi o momento da sua proclamação.

- Proclamação?

- Sim. Sua mãe é Afrodite, deusa do amor e da beleza.

- Ah.

- Então você como semi deusa, deve ir para o acampamento meio sangue. Lá nós aprendemos a lutar, e é o único lugar seguro para semi deuses, existe uma fronteira mágica que não permite os monstros de entrarem.

- Monstros?

- Sim. Monstros nos perseguem.

- Ah. Sophia vai pra lá... – Eu disse a frase morrer e olhei pra Maria.

- Depois de amanha.

- Certo depois de amanha e você também ira.

- Ain que... LEGAL! – Ela disse enquanto pulava e batia palminhas.

- Filhos de Afrodite. – Eu e Maria dissemos juntas e começamos a rir.

- Um minuto Thali, isso quer dizer que ela também é semi deusa assim como nós?

- Sim, Soph.

- Olha Sophia eu queria te pedir desculpas de coração. Eu falava para elas pararem mais elas não me escutavam e me ameaçavam. – Disse Carol com lagrimas nos olhos.

- Esta tudo bem. De verdade. – Disse Soph a abraçando. – Gente, olha só que legal que a Thali me ensinou. – Disse ela fazendo sair uma faísca de seu dedo indicador.

- Ah que legal. – Disseram as duas.

- Eu posso fazer isso também? – Disse Carol.

- Não. Mais tenho certeza que você pode fazer coisas praticamente impossível com um estojo de maquiagem e coisas para cabelo. – Eu disse sorrindo de forma divertida.

- Que legal!

Thalia! Thalia! – Disse Nico. Ué! Ah! Olhei para traz e ali estava ele em M.I.

- Oi Nico! Tudo bem?

- Eu é que pergunto. Não deu noticia o dia todo mais eu acho que aquele ‘show’ de raios e relâmpagos foi você e a Sophia. Estou certo?

- Sim.

- Foram vocês? – Perguntou Carol.

- Sim. Não é legal? – Disse Soph.

- Muito.

- Lia, quem é ela? Ela não é daquele grupinho?

- Era. – Ela disse sorrindo.

- Essa é a Carol, meio sangue filha de Afrodite.

- Como é?! – Ele disse fazendo uma cara confusa muito fofa, ai falando assim eu pareço uma filha de Afrodite.

- Você entendeu, eu te falo quando chegar a casa, não demoro. Beijo te amo.

- Também te amo. – Ele disse e eu passei a mão na mensagem.

- Owwnn! Que fofos vocês dois. – Disse Carol, com os olhos com lagrimas.

- Obrigada.

- Então, Thali você vai ficar muito tempo?

- Não sei...

- Ah fica, por favor, janta com a gente.

- Não tem problema? – Eu perguntei para Maria.

- Claro que não. E mais tarde eu vou explicar para a Carol direitinho sobre o acampamento, os deuses.

- Tudo bem. Ah não sei se a Maria já falou mais, quando forem comer separem uma parte da comida e depois queimarem como oferenda aos deuses.

- Ah eu fiz hoje no almoço e no café, eu ofereci para você, o Nico e o papai. – Disse Soph sorridente.

- Own, brigada. – Eu disse dando um beijo na bochecha dela.

- A gente tem que queimar comida?

- Sim. Para o seu pai ou mãe divino.

- Ah.

- O jantar já deve estar sendo servido. Vamos descer.

- Vamos.

- Ah isso é segredo os mortais não veem as coisas como elas são.

- Tudo bem.

Nós descemos e nos sentamos à mesa.

- Carol o que esta fazendo com elas. – Ela disse nos olhando com desprezo. Ah essa menina... Se controla Thalia, não mate a mortal com raios.

- Olha aqui Fani eu não faço mais parte desse seu grupinho. E graças a deus vou sair daqui depois de amanha.

- Aé?! E pra onde você vai?

- Isso não te interessa, mais já que você faz questão de saber. Vou para o acampamento.

- Ah qual é?! Todo mundo vai agora? Eu também quero ir.

- Desculpa, mais você não é da família. – Eu disse sorrindo cinicamente.

- Que família?

- Oras a nossa. Aquela que você nunca vai conseguir conhecer o resto das pessoas.

- E quem são?

- Isso não te interessa, mais quando você morrer vai conhecer alguns. – Eu disse sorrindo. Essa ai vai ter o nome na lista dos Campos de Punição.

- Quem? – Perguntou Carol baixinho.

- Meu sogro, Hades.

- Ah.

- Chega né?! Vamos comer. – Disse Maria.

- Vamos.

Nós separamos uma parte da comida, até eu faz tempo que não faço uma oferenda.

- Venham tragam os pratos. – Disse Maria saindo pela porta e indo na direção dos jardins.

- Thalia consegue jogar um raio e fazer uma fogueira?

- Claro. – Eu disse e joguei um raio na fogueira que já estava ali. – Olha é assim. Você joga a comida no fogo e diz o nome dos deuses. Zeus e Ártemis. – Eu disse e a comida virou cinzas e o cheiro foi em direção ao céu.

- Hera.

- Zeus.

- Afrodite. – Disse Carol. – Fiz certo?

- Aham. – Eu disse e fiz com que o oxigênio que estava em volta da fogueira saísse dali e a fogueira apagou.

- Como você fez isso? – Perguntou Carol impressionada.

- Fiz o oxigênio sair dali.

- Ah. – Ela disse isso e nos viramos para voltar para casa, mais quando passamos por uma arvore eu parei. Tinha alguém ali.

- O que foi Thali?

Eu puxei minha faca e fui silenciosamente até a arvore, falei na mente de Maria para fazer a mesma coisa, ela puxou uma adaga da cintura e me acompanhou. Eu peguei uma pessoa e ela pegou a outra.

Estava escuro por isso não dava pra saber quem era, mais eu tinha um palpite, principalmente por que o bronze celestial passou pela pessoa.

- Mortal. – Eu murmurei.

- Claro que eu sou mortal. E você é o que imortal? – Disse aquela insuportável da Fani.

Droga! Será que ela nos viu fazendo as oferendas?

- Você não ia querer saber. – Eu disse sombriamente. Aprendi com o Nico a fazer isso.

- Será mesmo?

- Ah tenho certeza.

Já estava muito cansada daquela mortal insolente então simplesmente estralei os dedos e manipulei a névoa para que ela não se lembrasse de nada que aconteceu nos últimos vinte minutos.

Vi que Soph e Carol ficaram um pouco confusas mais Maria falou que explicaria depois.

- O que você estava fazendo aqui Fani? – Perguntou Maria.

- Nada. Vou entrar. – Ela disse e entrou.

- O que foi isso?

- Depois eu explico.

- Meninas, agora eu tenho que ir embora. – Eu disse.

- Quando você volta Thali?

- Não sei, mais eu vou visitar vocês. – Eu disse sorrindo.

- Tudo bem.

- Tchau. – Eu disse.

- Tchau. – Disseram as três.

Peguei o carro e fui para casa.

x---x

N/A: Eu sei gente, por favor, não me matam. Estava viajando. Eu sei também que esse capitulo também não estava dos melhorem, mais foi o que eu consegui fazer.

Bom se você leu até aqui (ou seja leu o capitulo inteiro) eu realmente agradeço. Mais tudo bem.

Então gente. Essa é a minha ultima semana de férias *chora* então acho que os posts vão diminuir por causa da escola. Mais vou fazer o máximo que eu puder.

Beijinhos gente até o próximo capitulo. :*


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