Ironia Do Destino - Segunda Temporada escrita por AninhaSweet


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado com todo carinho pra tataferezim que me deixou super feliz com uma recomendação maravilhosa! Muito obrigada amore ♥



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Juliard pegou minha mão e me fez dar a volta na confeitaria e chegar em sua casa, eu não estava entendendo nada mas deixei que ela me levasse. Entramos pela cozinha onde a mãe dela fazia alguns pãezinhos que imaginei que fosse de mel pelo cheiro.

– Mãe, este aqui é meu amigo da escola.

A senhora gordinha me olhou e eu pisquei pra ela para que fingisse não me conhecer. Ela abriu um olhão e gaguejou ao dizer: 

– o-olá – Ela tentou sorrir e eu assenti. 

– Meu nome é Justin, senhora – Ela apertou minha mão desajeitada.

– Mãe, a gente vai ver um filme lá no quarto. A porta estará aberta, pode entrar a hora que quiser.

– Tudo bem minha filha! 

Juliard foi me puxando pelo corredor e me levou ao seu quarto. Ele era lindo, havia uma cama forrada com um lençol de renda, almofadas coloridas, uma guitarra desenhada na parede e pintada de preto com algumas cordas soltas, uma estante para livros e uma escrivanhia cheia de papéis desenhados e rabiscados.

– Lindo seu quarto – Eu olhei a guitarra na parede e ela sorriu feliz.

– Eu que desenhei.

– Mesmo?! Você desenha super bem – Eu a olhei

– Aposto que você também – ela se sentou na escrivaninha – Senta aqui e me mostra um desenho legal.

– Juliard... – eu mordi meu lábio, como eu iria dizer a ela que não sabia desenhar?! – Eu pensei que iríamos fazer alguma coisa, não desenhar.

– Ah poxa, porque eu pensei que você gostava de desenhar, afinal é o que mais vamos fazer durante os quatro anos da universidade né? 

– É... Por isso não quero gastar meu pulso – Eu sorri torto e ela riu, ligou a tv e colocou um desenho animado pra gente ver. Não era lá a melhor coisa pra gente fazer, mas eu estava com ela e isso era o suficiente.

A risada de Juliard era tão gostosa quanto a de Sophia, eu ria mais da risada gostosa dela do que do desenho. Assim quando o primeiro desenho acabou ela me deu o direito de escolher um, mas na minha mão só tinha mais filmes de desenho animado. Escolhi Rei Leão e voltei a me deitar ao lado dela. 

A "mãe" de Juliard nos trouxe um saco de pipoca e uma bandeija de docinhos para que pudéssemos comer e nos divertir. Mais não comemos, começamos a brincar com a comida, tacando um no outro, amassando docinho na cara do outro e no final do dia até docinho dentro da minha bermuda eu encontrei.

Juliard estava tão cansada que dormiu com a cabeça em meu colo, eu me peguei sorrindo e fazendo carinho na cabeça dela. O senhor Cleiton entrou no quarto e abriu um sorriso:

– Durma aqui hoje – ele me convidou – Aposto que Juliard iria gostar. Nunca vi ela se divertindo tanto.

– Eu gostaria muito, mas acho que não seria conveniente. – Eu mexi os ombros enquanto mexia nos curtos cabelos de Juliard.

– Você quem sabe... mas se quiser, sinta-se a vontade.

Eu assenti e ele saiu do quarto. Fiquei mais um tempo olhando Juliard, sua expressão era serena, ainda mais serena do que a de Sophia. Vi o quanto meu coração estava disparado e então sorri: Eu estava decidido, eu iria tê-la pra mim de novo, eu faria tudo por ela, tudo de novo. E acabei dormindo ali, com Juliard em meu colo e eu sentado no chão com a cabeça encostada na cabeceira da cama enquanto o filme chegava ao final.

[...]

Acordei no sábado com uma tamanha dor nas costas. Juliard já estava de pé e vestia um lindo vestido de pano fino que me fez sorrir e esquecer a dor: 

– Vamos na cachoeira? 

– Tem cachoeiras em São Francisco? – Eu franzi a testa.

– Não, estou te chamando de sacanagem – Ela riu e bagunçou meu cabelo.

Eu sorri de lado e me levantei, estiquei minhas costas e senti todos os meus ossos estalarem, fiz careta e prestei atenção no cheiro que rodeava a casa. Era um cheiro gostoso de biscoito amanteigado, fui pra sala e lá estava sentada toda a familia. Juliard, seu "pai" o senhor Cleiton, e a gordinha "sua mãe". Cheguei perto da mesa e elogiei o cheiro: 

– Está uma delícia, senhora.

– É ótimo morar com pais fabricadores de guloseimas, não é? – Perguntou Juliard tomando um gole de algo que estava na sua caneca.

Senhor Cleiton me chamou para sentar com ele e isso que eu fiz. Puxei a cadeira e me sentei com eles em um papo gostoso e que eu planejava não ter fim – aliás se acabasse eu não poderia comer mais biscoitos deliciosos como aqueles – Mas infelizmente acabou. Juliard se levantou e me chamou para irmos para a cachoeira enquanto ela ainda estava disposta a sair.


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Notas finais do capítulo

Sei que isso é chato, mas o próximo capítulo só vou postar com pelo menos 20 reviews! No capítulo anterior menos da metade comentaram. Poxa, apareçam nem que seja pra dizer um oi ou até mesmo que a fic está ruim, eu vou entender e tentar melhorar. Esse capítulo ficou pequeno, eu sei, mas o próximo já está pronto e ficou bem legal, pelo menos eu achei né, mas acho que vocês vão gostar também. Tchau e até breve.. ou não :*