Ironia Do Destino - Segunda Temporada escrita por AninhaSweet
Notas iniciais do capítulo
Capítulo dedicado com todo carinho pra tataferezim que me deixou super feliz com uma recomendação maravilhosa! Muito obrigada amore ♥
Juliard pegou minha mão e me fez dar a volta na confeitaria e chegar em sua casa, eu não estava entendendo nada mas deixei que ela me levasse. Entramos pela cozinha onde a mãe dela fazia alguns pãezinhos que imaginei que fosse de mel pelo cheiro.
– Mãe, este aqui é meu amigo da escola.
A senhora gordinha me olhou e eu pisquei pra ela para que fingisse não me conhecer. Ela abriu um olhão e gaguejou ao dizer:
– o-olá – Ela tentou sorrir e eu assenti.
– Meu nome é Justin, senhora – Ela apertou minha mão desajeitada.
– Mãe, a gente vai ver um filme lá no quarto. A porta estará aberta, pode entrar a hora que quiser.
– Tudo bem minha filha!
Juliard foi me puxando pelo corredor e me levou ao seu quarto. Ele era lindo, havia uma cama forrada com um lençol de renda, almofadas coloridas, uma guitarra desenhada na parede e pintada de preto com algumas cordas soltas, uma estante para livros e uma escrivanhia cheia de papéis desenhados e rabiscados.
– Lindo seu quarto – Eu olhei a guitarra na parede e ela sorriu feliz.
– Eu que desenhei.
– Mesmo?! Você desenha super bem – Eu a olhei
– Aposto que você também – ela se sentou na escrivaninha – Senta aqui e me mostra um desenho legal.
– Juliard... – eu mordi meu lábio, como eu iria dizer a ela que não sabia desenhar?! – Eu pensei que iríamos fazer alguma coisa, não desenhar.
– Ah poxa, porque eu pensei que você gostava de desenhar, afinal é o que mais vamos fazer durante os quatro anos da universidade né?
– É... Por isso não quero gastar meu pulso – Eu sorri torto e ela riu, ligou a tv e colocou um desenho animado pra gente ver. Não era lá a melhor coisa pra gente fazer, mas eu estava com ela e isso era o suficiente.
A risada de Juliard era tão gostosa quanto a de Sophia, eu ria mais da risada gostosa dela do que do desenho. Assim quando o primeiro desenho acabou ela me deu o direito de escolher um, mas na minha mão só tinha mais filmes de desenho animado. Escolhi Rei Leão e voltei a me deitar ao lado dela.
A "mãe" de Juliard nos trouxe um saco de pipoca e uma bandeija de docinhos para que pudéssemos comer e nos divertir. Mais não comemos, começamos a brincar com a comida, tacando um no outro, amassando docinho na cara do outro e no final do dia até docinho dentro da minha bermuda eu encontrei.
Juliard estava tão cansada que dormiu com a cabeça em meu colo, eu me peguei sorrindo e fazendo carinho na cabeça dela. O senhor Cleiton entrou no quarto e abriu um sorriso:
– Durma aqui hoje – ele me convidou – Aposto que Juliard iria gostar. Nunca vi ela se divertindo tanto.
– Eu gostaria muito, mas acho que não seria conveniente. – Eu mexi os ombros enquanto mexia nos curtos cabelos de Juliard.
– Você quem sabe... mas se quiser, sinta-se a vontade.
Eu assenti e ele saiu do quarto. Fiquei mais um tempo olhando Juliard, sua expressão era serena, ainda mais serena do que a de Sophia. Vi o quanto meu coração estava disparado e então sorri: Eu estava decidido, eu iria tê-la pra mim de novo, eu faria tudo por ela, tudo de novo. E acabei dormindo ali, com Juliard em meu colo e eu sentado no chão com a cabeça encostada na cabeceira da cama enquanto o filme chegava ao final.
[...]
Acordei no sábado com uma tamanha dor nas costas. Juliard já estava de pé e vestia um lindo vestido de pano fino que me fez sorrir e esquecer a dor:
– Vamos na cachoeira?
– Tem cachoeiras em São Francisco? – Eu franzi a testa.
– Não, estou te chamando de sacanagem – Ela riu e bagunçou meu cabelo.
Eu sorri de lado e me levantei, estiquei minhas costas e senti todos os meus ossos estalarem, fiz careta e prestei atenção no cheiro que rodeava a casa. Era um cheiro gostoso de biscoito amanteigado, fui pra sala e lá estava sentada toda a familia. Juliard, seu "pai" o senhor Cleiton, e a gordinha "sua mãe". Cheguei perto da mesa e elogiei o cheiro:
– Está uma delícia, senhora.
– É ótimo morar com pais fabricadores de guloseimas, não é? – Perguntou Juliard tomando um gole de algo que estava na sua caneca.
Senhor Cleiton me chamou para sentar com ele e isso que eu fiz. Puxei a cadeira e me sentei com eles em um papo gostoso e que eu planejava não ter fim – aliás se acabasse eu não poderia comer mais biscoitos deliciosos como aqueles – Mas infelizmente acabou. Juliard se levantou e me chamou para irmos para a cachoeira enquanto ela ainda estava disposta a sair.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Sei que isso é chato, mas o próximo capítulo só vou postar com pelo menos 20 reviews! No capítulo anterior menos da metade comentaram. Poxa, apareçam nem que seja pra dizer um oi ou até mesmo que a fic está ruim, eu vou entender e tentar melhorar. Esse capítulo ficou pequeno, eu sei, mas o próximo já está pronto e ficou bem legal, pelo menos eu achei né, mas acho que vocês vão gostar também. Tchau e até breve.. ou não :*