Efeito Bumerangue escrita por SofiaB, SarahRiot_


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!!!!
Para quem pensava que eu tinha falecido, não faça meu funeral já! *eu só morrerei quando jeremy e katt tiverem um menino O.o*
Voltei com uma nova história e a ajuda incrível de minha amazing beta, SarahRiot_!!!! Palmas pra ela!!!!! E obrigada por me ajudar, sua linda :)
Gente, eu não sei se todo o mundo irá gostar disso. Mas quem gostar, irá gostar a sério :*
Mas deixarei a história falar por si =]
Obrigada por lerem ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/169151/chapter/1

PDV Narrador

Ela passeou pelo quarto antigo, aliás, como sempre fazia quando voltava a Franklin. Passava a mão pelos móveis, aqui e ali sacudia o pó que sempre se acumula nos quartos que não são usados. Olhava até as paredes. E gostava de tudo aquilo.

Estar naquele quarto era uma experiência muito pessoal, que ela adorava repetir. Sabia que havia quem a entendesse, se a quisesse explicar. Mas para quê? Quem ali estava sabia o seu valor e o quanto tinha mudado a vida dela. De resto, aquele momento era só dela. Uma viagem às suas raízes, ao ano em que começou a ser feliz. Ao ano em que tudo mudou.

Aquele quarto lembrava-lhe todas as coisas boas, os acontecimentos maus e as pessoas incríveis que a amavam mais que tudo, mesmo que estivessem a quilômetros de distância. Lembrava-lhe quem realmente era, quem sempre quisera ser, toda a revolta que sentia e que, aos poucos e poucos foi desaparecendo, enquanto ela tomava as rédeas da própria vida. O destino era dela para escolher, e ela sabia disso. Tinha aprendido nos tempos em que ainda dormia naquele quarto e descia as escadas de manhã para encontrar a mãe a tomar o café sozinha, sentindo as ausências que mais lhe pesavam.

Mas hoje tudo era diferente. Hoje sabia que, por mais distantes que as pessoas que amava pudessem estar, estavam com ela. Sabia que todas elas escolheram, em algum ponto, estar com ela, amá-la e ensinar-lhe o que sabiam. Hoje era diferente.

E saber tudo isto a fazia feliz. Fazia sentir-se amada e querida. Tudo o que ela sempre quisera.

Pegou nas malas, desempacotou as roupas e dirigiu-se ao velho armário embutido. Pendurou os casacos novos à beira dos antigos que ali deixara e que, um dia, talvez Theresa quisesse experimentar. O olhar divagou lá para o fundo, onde se amontoavam as velhas lembranças empoeiradas. Sorriu com todas elas, à medida que lhes ia pegando, até que encontrou o velho caderno preto. Sem aloquete, fechaduras ou chaves, sem rosas nem fadas, o caderno nem tinha o mínimo ar de diário adolescente. Passava facilmente despercebido no meio de todos os seus livros, e fora exatamente isso o que a fizera começar a escrever ali. E como isso lhe fizera bem.

Pegou nele e sentou-se na borda da cama, abriu o calmamente e passou as folhas uma a uma, correndo com o olhar as linhas escrevinhadas com emoção. Até que lhe deixou de ser possível simplesmente dar uma vista de olhos e decidiu-se a ler realmente o diário todo. Seria bom.

***

O telefone tocou. Ela o ignorou durante os primeiros segundos, enquanto acabava outra frase. Finalmente voltou-se para o aparelho e sorriu com o nome escrito no visor.

- Alô!

- Sarah! Fui abandonado, os meus pais tinham uma consulta – contou ele em tom choroso.

- Ah! Pode vir pra cá, é claro. É até bom que venha, quero te mostrar o meu antigo diário.

- Uuuuuhhhh… Espera aí! Eu também tenho um! Vou procurá-lo e levo também, pode ser?

- Claro, Tay! Mas não demore muito, ok?

- Eu sei que você me quer, love, mas tenha calma. – brincou ele.

- Idiota. Mas não demore! – ele riu-se com a diferença de tom dela entre as duas frases.

- Até já.

- Beijo – desligou a ligação e voltou à sua querida leitura.

A campainha tocou um quarto de hora depois. Ela correu pelas escadas abaixo, como fazia nos velhos tempos.

- Eu vou! – abriu a porta e deu com o rosto que esperava, mas que nem por isso perdia o encanto – Tay! Anda, sobe!

- Espera aí! Então e a família…

- Depois, anda!

Sarah puxou-o pelas escadas até ao quarto dela, e sentaram-se os dois.

- Hm... por qual começamos?

- Que tal se lermos os dois conforme as datas?

- Perfeito! Vamos lá ver, então...

Sarah abriu o seu caderno preto e Taylor o seu azul, também sem aloquete, e mergulharam juntos nas memórias…


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então? Acho que vale reviews, não?
Diga tudo o que tiver a dizer *desde que seja civilizado, né*, eu prometo que gosto de ler de tudo, criticas boas ou más. Se tem direito a liberdade de expressão, use ela!
Mais uma vez, obrigada a Sarinha pela ajuda! Quem puder dê uma olhada nas fics dela, são as melhores!!!!!
Bem gente, nos vemos no próximo. O estilo será diferente, mas falaremos sobre isso depois :)
Muito amor!!!
Beijos!