“Malfoy e Greengrass será que essas família são mesmo “Amigas” como dizem que são? Bom parece que seus filhos arruaceiros querem mudar isso”

Fechei os olhos com força tirando a atenção da foto que tinha abaixo da manchete, era nada mais nada menos que eu e o Malfoy com caras assassinas jogando sushi um em cima do outro, hoje com toda certeza absoluta não é o meu dia.

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–então pretende nos explicar – minha mãe indagou novamente eu abre meus olhos a encarando

–bom acho que a foto já mostra o que aconteceu não – disse cínica

–voce acha que isso é o que Astória uma tipo de brincadeira – ela perguntou raivosamente – não isso é nossa reputação e voce esta acabando com ela – praticamente gritou

–eu não tive culpa a culpa é do Malfoy – esse é o nome que eu menos queria dizer naquele dia,mais qual é? Eu era Astória Greengrass quando é que as coisas saiam como eu planejava?resposta: NUNCA!

–voce não poderia ter se controlado – era um pergunta retórica – mais eu já devia saber sabe?na verdade eu já deveria esta acostumada com esse seu jeito “selvagem” – ela falava aquilo com...Desprezo e eu finge não ligar continuei prestando atenção em suas palavras – sempre nos envergonhando me pergunto onde estava com a cabeça quando resolve ter outra filha,sim eu não estava em sã consciência Dafne com certeza seria uma ótima filha única se já não for – eu sente ódio,ódio de mim mesma por meus olhos começarem a se encherem de lagrimas,mais não,se eu fosse chorar não seria ali,não seria na frente dela.

–ótimo já expressou agora se me der licença – falei me sentindo humilhada em quanto ia em direção as escadas mais fui impedida,ela segurou fortemente o meu braço me puxando em um solavanco para encará-la,olhei rapidamente para as pessoas que ainda sentavam no sofá,meu pai estava olhando a cena um tanto incrédulo mais parecia não ter moral suficiente e aquilo me fez ter vergonha dele,nunca pensei que um dia sentiria tal coisa pelo meu pai,Theodore estava indiferente como sempre o idiota deveria estar adorando aquilo,Demitre estava com olhos arregalados em quanto não tirava os olhos de mim e Dafne...Dafne ao contrario do que eu pensei não estava sorrindo da minha “desgraça” não ela mantinha a expressão assustada como eu já havia citado...o que realmente me impressionou mais a voz da minha mãe me fez voltar minha atenção a mesma.

–eu ainda não acabei

–mais eu já – falei tentando e conseguindo tirar sua mão do meu braço, o local onde ela segurou estava vermelho graças a força desnecessária que a mesma estava usando-eu estou cansada de você – gritei se ela tinha o direito de falar o que pensava sobre mim eu também tinha o mesmo direito – estou cansada desse seu jeito arrogante e esnobe de sempre estou cansada de tentar mandar na minha vida,voce acha que eu me importo com a fato de voce não gostar do meu jeito,com o fato de amar a Dafne e me odiar pois eu tenho uma novidade para voce mãe do mesmo jeito que voce odeia ser minha mãe EU ODEIO SER SUA FILHA – gritei as ultimas palavras mais assim que terminei sente um dor no rosto mais precisamente na bochecha a mesma estava ardendo,o grito abafado de Dafne constatou o que tinha acabado de acontecer,sim,eu tinha acabado de levar um tapa da minha própria mãe e eu estava odiando chamá-la assim agora,meu pai se levantou incrédulo indo ao lado da minha mãe ele não parecia acreditar no que ela havia feito,meu rosto estava virado eu pisquei com força voltando minha atenção a ela que tinha os olhos arregalados,as lágrimas que eu mantinha presa em meus olhos saiam mais eu estava confusa de mais,entorpecida de mais para sentir qualquer coisa que não fosse desprezo por aquela mulher

–como voce pode – meu pai perguntou num tom baixo,baixo de mas.ela começou a falar em murmúrios coisas desconexas como “eu perdi a cabeça,não queria” mais era tarde de mais e eu tinha certeza de que ela queria sim fazer o que tinha acabo de fazer.eu me virei para os dois as lagrimas desciam compulsivamente

–eu odeio você – disse num tipo de sussurro,meus olhos encararam mais uma vez Dafne que respirava pesadamente com a boca um tanto aberta – esta feliz maninha – falei com desdém – finalmente vai ser a filha única,por que sinceramente estou cansada dessa família – não,não subi para meu quarto muito pelo contrario andei mais do que rápido até a porta a batendo atrás de mim com força,eu queria chorar gritar e bater em alguma coisa mais não ali,não naquele lugar

–Merda – falei com raiva entre – dentes quando a chuva começou a cair,é o clima estava perfeito para essa ceninha que minha mãe fez,puro Drama.

–Astoria – eu ignorei o grito de Demitre – espera ai – eu não parei, só sente o mesmo me virando - pra onde voce esta indo

–não te interessa agora volta pra la – falei me virando mais ele me virou para ele de novo

–espera você não pode sair assim nesse estado com essa chuva

–E QUEM SE IMPORTA DEMITRE – gritei não conseguindo mais me controlar – Minha mãe me odeia, eu estou acabada, tive uma das piores brigas com minha melhor amiga a Jennifer não esta aqui quando eu preciso voce deve estar morrendo de raiva de mim e o idiota do Malfoy consegue piorar ainda mais minha vida com as idiotices dele – ele me abraçou e eu retribui o abraço eu estava precisando daquilo, mesmo me sentindo um idiota carente, uma fraca.

–não é verdade – falou num sussurro já estávamos molhados a intensidade da chuva aumentava

–é claro que é – falei agora me soltando dele

–eu não estou com raiva de você

–não quero ser motive de pena – falei com desprezo... eu odiava aquela palavra

–nem eu e nem ninguém é capaz de ter pena de você Asty é a garota mais corajosa, chata – eu ri – e admirável que eu conheço

– eu vou acreditar em voce mais só hoje – falei limpando com as mãos as lagrimas, mesmo que não adiantasse de nada já que estava chovendo muito e Demitre pareceu só notar aquilo agora.

–vamos entrar voce vi pegar um resfriado

–não eu não vou entrar La – falei agora realmente ficando com raiva,ele suspirou pesadamente e tirou uma chave do bolso,eu conhecia bem aquela chave

–tome – eu sorri minimamente pegando-a de suas mãos

–valeu Demitre – falei novamente o abraçando havia me esquecido de pega-la – era a chave do meu carro

–me diga pra onde vai – falou

–pra casa de Jennifer,não importa se o irmão dela quebrou a perna o braço ou esta com AIDS ela vai ter que me deixar ficar la por hoje – ele riu um pouco do que eu disse antes de me dar um beijo na testa

–toma cuidado e dirija de vagar não quero perder você-eu assente, era tão fácil gostar do Demitre, ele era tão fofo e atencioso, mais como eu já disse quando é que as coisas são fáceis pra mim. Não depois do que aconteceram com aquele loiro dos infernos as chances de um dia gostar mesmo o Demitre pareceram se dizimar.

–certo – falei dando as costas e indo em direção ao meu carro, eu não demorei muito a sair de la e entrar na rua escura pouco iluminada onde só se ouvia o barulho da chuva forte,tentei não me importar com o fato de estar morrendo de frio e espirrando me sentindo mal de todas as formas possíveis,eu estava me focando ao Maximo em conseguir acelerar mais e mais o carro para chegar logo na casa da morena,eu não sabia o que iria acontecer depois daquela noite mais não estava afim de perder meu tempo pensando naquilo as palavras da minha mãe ainda assombravam minha mente como a lembrança daquele tapa e aquilo já bastava para me atormentar...eu não precisava de mais nada muito menos o que me aconteceria para me fazer me sentir pior.não naquele momento.