Little New Life escrita por Lady Holmes


Capítulo 9
Uma mediadora em ação


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas do meu coração, boa leitura ^^



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 Era hora do almoço e mesmo que:

1)       Eu não queria mesmo fazer isso, por tudo que é sagrado para esses bruxos velhos.

2)       Eu já era estranha o bastante

3)       Eu ia acabar me metendo em confusão.

Eu fui em busca da pequena Elizabeth, eu estava disposta a falar com ela, você sabe. Dizer que a mãe dela veio falar comigo e pediu que ela se cuidasse e que ela a amava quando eu a encontrei. Ela estava sozinha no meio de sonserianos do primeiro ano que a chamavam de algo como sangue ruim. Quando me aproximei muitos se calaram, mas havia um, que eu conhecia muito bem, que não parou.

- Jake?! - Eu parei para encarar o garoto problema, que ao invés de vestir o uniforme verde esmeralda da Sonserina, usava as mesmas cores que o meu e de Elizabeth, dourado grifinoriano.

- Suze? É você mesmo? - O olhar dele se encheu de alegria, o que me causou certo tremor e ele correu até a mim. - Eu te vi, mas não sabia se era você mesmo. Quer dizer, Paul não me dizia se era você, ele só ficava repetindo:

- Pra você ir correndo atrás da mediadorazinha boazinha da Simon? Não. - Ri com a voz que o garoto havia feito, mas isso não explicava o porque Jake estava ali gritando com a garotinha e a fazendo chorar.

- Todos vocês, para o almoço. Jake e Elizabeth, quero falar com vocês. - Os olhos da garota se arregalaram quando ela escutou seu nome ser chamado. - Sim querida, quero falar com você.

- Mas... Como você sabe meu nome? - Ela disse, se aproximando e ficando afastada de Jake.

- Sua mãe me contou. - Os olhos que antes tinham poucas lágrimas, ficaram ainda maiores e cheios delas.

- Mas ela está morta! - Eu sorri a abraçando e olhando severamente Jake que havia baixando o olhar e encarava o chão.

- É exatamente isso, ela pediu para mim lhe dizer umas coisas pequenina. - Eu disse me sentando na grama e pedindo que tanto Jake quanto Elizabeth fizessem o mesmo. - Sua mãe viu sua seleção sabia? Ela estava tão feliz com você, mas também estava preocupada e então me pediu uma coisa: Que você se cuidasse e que eu cuidasse de você. - A garota ficou vermelha, não sabia se de vergonha ou de choro e me abraçou.

- Ela... ela estava bonita? - Eu sorri.

- Linda, com uma camiseta e uma calça de corrida, o cabelo castanho amarrado em um rabo alto. E antes dela ir para o céu, - não tive coragem de dizer que não sabia onde é que a mãe da garota tinha se metido depois daquele dia, - ela pediu para eu te dizer que te ama muito. - A garota chorou mais um pouquinho e então limpou as lágrimas e sorriu.

- Agora Jake Slater, o que você estava pensando em ajudar aqueles Sonserianos a machucar essa pobre garotinha? - Ele ficou vermelho e então abaixou o olhar.

- É que... Sabe Suze...

- Sabe Suze? Que tal, pra começar a reconquistar minha confiança e meu respeito você peça desculpas para Elizabeth e me prometa que nunca mais vai fazer isso, nunca mesmo. - O garoto concordou e olhou para a garota:

- Desculpa Lize, eu... Bem é complicado. - E eu sabia que era, sabia que Paul havia feito alguma coisa com Jake no resto das férias, mas eu ia concertar o garoto. Para a surpresa tanto minha quanto de Jake, Lize sorriu e abraçou o menino:

- Tudo bem Jake. - Eu ri, pensando como eles formavam um belo casal, mas deixei de lado e então disse:

- Lize, é bom você ir comer um pouco, quero ter uma conversa séria com Jake e você não vai gostar de escutá-la. - Senti Jake estremecer ao meu lado, mas ele ia escutar umas poucas e boas e ver ser tomava jeito. - Lize concordou e saiu em direção ao salão e então me virei para Jake.

- Então, pode começar a explicar o “é complicado”? - Ele riu baixinho e disse:

- Paul disse que eu tinha que entrar na Sonserina, se não eu ia manchar o nome dele e de toda a nossa família. Quando eu não entrei... - Ele me mostrou uma marca de dedos arroxeadas na mão. Me surpreendi com aquilo, pensando que Paul não era tão violento assim. - Meus pais vieram, para tentar me colocar na Sonserina e meu pai... Bem, quando eles foram embora, agora pouco Paul disse que eu tinha que ser bem desagradável, já que eu estava em território inimigo e então...

- Jake! - Eu o fiz me encarar. - Você vai mandar Paul para o inferno, e vai voltar ser aquele garotinho que eu conheci nas férias. - Ele riu.

- Mas...

- Mas nada. Jake, você tem que agradecer por não ser da Sonserina, olha que Paul fez, não só aqui na escola como lá em Carmel. - Ele sorriu, em seus olhos, lágrimas e então eu o abracei. - Se ele vier atrás de você ou seus pais tentarem alguma coisa, você vai me avisar e eu darei um jeito, não sei qual, mas darei. - Ele riu. - Vamos almoçar pirralho. - Disse o fazendo rir e indo com ele em direção do salão.

Quando estávamos indo em direção a Harry e Cia, Jake parou.

- Eu não posso ir lá, quer dizer, eu sou irmão de Slater, você tem noção do que isso significa?

- Significa que Slater é a cria do demo, mas não significa que você seja também. Uma mostra disso é que você está na Grifinória, não na Sonserina. - Íamos a direção dos meus amigos quando alguém segurou meu braço.

- Simon, que tal deixar meu irmãozinho em paz? - Eu, que ainda tinha medo daquela voz, mas ia proteger Jake a qualquer custo disse:

- Que tal você ir para o inferno? Ah é, nós não temos tudo que queremos. - Disse, puxando meu braço e dizendo:

- Jake, é melhor você ir com Harry, eu resolvo isso.

- Ah claro, deixe meu irmãozinho andar com o Potter.

- Paul, eu juro que se você não parar, a coisa vai ficar feia.

- Só se for pra você. - Eu estava me segurando quando Jesse apareceu do nada e deu um soco na cara dele. O que pareceu foi que Paul levou um soco do ar, pelo menos para a maioria das pessoas. Jake que estava com Harry começou a rir e Paul, que tinha seu nariz sangrando a chingar. Tão logo Paul foi para a ala hospitalar, Snape me chamou para lhe acompanhar. Dei uma olhada torta para Jesse e antes de seguir Snape corri para Harry e disse:

- Cuide de Jake e qualquer coisa, peça pra ele falar com Jesse. - Eu disse e então segui para a masmorra onde tínhamos aula de poções.

- Senhorita Potter, eu gostaria de saber o porque você trouxe outro fantasma, como se já não tivéssemos muito nessa escola. Alem do mais, Sr. de Silva parece ter sérios problemas de controlo.

- Tudo bem, Jesse tem seus problemas, mas a culpa é toda do Slater. Ele... não é humano. - Snape revirou os olhos.

- É claro que eu tenho que suspeitar do garoto que é um grande aluno, com pais importantes. Já que a aluna nova e problema filha do Potter está me falando, é claro. 

- Afinal o que você tem com meu pai Snape?

- É PROFESSOR SNAPE! - Ele disse, aumentando o tom.

- Tanto faz, eu não sou como esse alunos, eu não vou abaixar a cabeça e dizer sim senhor em quanto pessoas correm risco de vida.

- Pessoas correm risco de vida? Você ao menos esteve frente a frente com Voldemort?

- O bruxo do mal que todo mundo tem medo? Eu já enfrentei coisas piores. Pessoas, fantasmas o conjunto delas. No ultimo verão...

- Eu e a Sra. Simon tivemos um pequeno desentendimento. - Slater entrou pela porta, como se nunca tivesse levando um soco, Jesse estava atrás dele, furioso.

- Slater você não fala em meu nome, nem antes e nem agora.  - Muito menos agora, pensei. Mas então Snape riu.

- Vocês dois precisam mesmo se entender. - Aquele olhar sarcástico não podia ser boa coisa. - Quem sabe uma tarefa juntos...

- Não! - Jesse e eu falamos ao mesmo tempo e Paul se limitou a rir, eu estava com sérios problemas e pensando bem eu deveria voltar para Carmel que ganharia mais.

- Sr. De Silva eu tenho a impressão que o senhor deve se distanciar da Srta. Potter. - O sorriso de Paul, que já era grande, aumento consideravelmente.

- Eu acho que não. - Disse, cruzando os braços e me perguntando por que eu não estava com meu soco inglês ali.

- O que você acha não importa Srta. Potter. - Snape disse, sorrindo. Então alguma coisa aconteceu e Jesse começou a ser puxado para dentro de uma pequena caixa. Quando Snape fechou-a e começou a rir Paul também estava com um sorriso nos lábios.

- Você...  Não pode simplesmente trancá-lo ai! - Eu disse, e mesmo não querendo, lágrimas apareceram em meu rosto. Os dois estavam em um complô contra mim.

- Até eu achar que ele aprendeu a lição, ele não irá sair da caixa de pandora. - Eu estava desesperada, jurei por tudo que é mais sagrado para bruxos imbecis que salvaria Jesse, nem que eu fosse expulsa, ou morta. 


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Notas finais do capítulo

Surpresos com o surgimento de Jake? O irmãozinho do Slater vai ser bem útil UHAHUAHU, até maais.