Little New Life escrita por Lady Holmes


Capítulo 3
A ordem da fênix e meu padrinho aluado


Notas iniciais do capítulo

Ainda ngm? ... Vocês sabem o que acontece com escritoras que não tem leitoraas? heiiin? pois bem, vai acontecer comigo se ngm aparecer D:



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- Eu não acredito que você já foi presa, suspensa e, por Merlin, se exorcizou. Suze, você é louca?

- Eu sou louca? Bem, não fui eu que enfrentei esse tal de Lord Voldemort, não uma, mas quatro vezes e ainda ajudei um fugitivo da lei a escapar, seja ele inocente ou não. Ah e também as milhares de regras que acredito que você quebrou. - Harry deu de ombros.

- Você ia adorar Sirius, eu não sei se ele é seu padrinho também, mas... Ele é incrível. - Eu sorri.

- Estou mais preocupada com o fato de eu não ter uma varinha e não saber fazer magia nenhuma e ter que ir a uma escola de mágica. Eu que não vou estudar com crianças de onze anos, nem vem.

- Você vai se sair bem, mi hermosa. - Jesse reapareceu, ele tentava parecer normal, mas eu já o conhecia bem para saber que não era bem assim a história.

- Jesse, o que foi que aconteceu?

- Seus tios, ou o que quer que aquelas pessoas sejam de vocês. Eles realmente odeiam vocês dois, eu estava pensando, se não seria melhor que Harry passasse as férias com você em Carmel. E alem disso, falta pouco para ir a essa escola e você nem ao menos avisou sua mãe Suzannah. E o padre Dom, nem quero imaginar o que ele vai pensar se você não aparecer na escola no inicio de setembro.

- O que ele disse?

- Que eu tenho milhares de coisas a fazer em tão pouco tempo que é ridículo. - Disse rindo. Eu estava feliz, tranqüila e leve, mas Jesse estava absurdamente certo. - Vou precisar de ajuda, ou nada de Hogwarts para mim. - Harry sorriu.

- Posso tentar. - Já era madrugada, mas tínhamos tantas coisas para contar que nem víamos o tempo passar. Jesse estava ao meu lado, eu estava encostada em seu ombro quando a trinca da porta foi forçada. Harry saltou, erguendo a varinha, mas quando a porta se abriu ele sorriu:

- Professor Moody, o que você veio fazer aqui?

- Te resgatar, é claro. - O homem, com um olho de vidro estranho e de dar medo, com cicatrizes, uma perna de pau e uma muleta disse. Atrás dele havia um homem negro - que depois eu descobrir se chamar Kingsley - e ao lado dele havia uma garota de cabelos rosa, - que descobri ser chamada de Tonks. - Harry encarou seus salvadores e riu.

- E quem é a garota? - O Moody perguntou. Harry me encarou e então, se virando para o homem disse:

- Minha irmã. - Isso fez os três se olharem e ficarem pasmos. - E ela vem comigo. - Os três ficaram meio inseguros, mas não me importei, nós saímos da casa e então eles me entregaram uma vassoura. Olhei para Jesse que se controlava para não rir. Harry vendo minha confusão, disse:

- Alguém pode aparatar, porque a Suze aqui não sabe mesmo voar em uma vassoura. - O negão chamado Kingsley veio ao meu lado e então tocou em minha mão. Jesse segurou minha outra e então eu fui sugada.

A pior sensação que eu já tive se pudesse esquecer talvez, a vez em que metade da escola despencou sobre mim e quando eu achei que Jesse havia ido embora para todo sempre. Em segundos, tanto eu, quando Jesse e o Kingsley estávamos na frente de um tipo de prédio. Depois de alguns minutos. Tonks, Moody e Harry chegaram.

- Leiam isso. - Ele nos entregou um papel. Eu Harry e Jesse lemos e em segundos, como mágica - dã - o número12 daquele prédio surgiu de repente, Harry seguiu os três e eu e Jesse ficamos para trás.

- Devemos mesmo entrar? - Jesse me pediu, me olhando.

- Acho que no final das contas, se eles tentaram algo, vão ter mexido com a garota errada. - Eu disse, e então segui Harry. Quando entramos na casa, uma mulher gordinha e ruiva nos recebeu. Ela abraçou Harry como se fosse a mãe dele e ele retribuiu.

- Harry querido, como está? - Ela disse sorrindo. - Logo iremos jantar, vamos apenas esperar a reunião terminar... - E então ela me viu. - Quem é sua amiga?

- Sra. Weasley essa é Suze. Suze essa é a Sra. Weasley.

- Ela é bruxa? - Sra. Weasley, me encarou de cima a baixo, se perguntando quem diabos eu era. Jesse apareceu atrás dela fazendo careta e eu tive que segurar para não começar a rir.

- Sim Sra. Weasley, Suze é, por mais difícil que seja de acreditar, minha irmã. - Isso deixou a mulher pálida por dois segundos e então ela me abraçou.

- Mas por onde esteve todo esse tempo? - Eu sorri.

- América. Fui adotada por um casal de lá...

- Bem, pode subir com o Harry querida, vou arrumar uma cama para você no quarto de Ginny e Mione. Em quanto isso, primeira porta a direita. - E então, tanto eu quando Harry subimos. Ao meu lado, segurando minha mão o tempo todo, estava Jesse. Entramos no quarto e, de repente, uma garota de cabelos cacheados castanhos abraçou Harry.

- Ah, Harry, como é bom vê-lo. - A garota o abraçou.

- Que isso Mione, deixe o Harry respirar. - Um garoto ruivo, - que deduzi ser filho da Sra. Weasley - disse. Até ai, eu não tinha sido vista, ainda.

- Por Merlin, quem é você? - A garota perguntou.

- Bem, prazer. Suze. - Disse sorrindo.

- Mione, Ron, - Harry disse, vindo ao meu lado. - Suze é minha irmã. - Os dois ficaram brancos, achei que iriam desmaiar, mas então Mione sorriu e me abraçou.

- É tão incrível, e como foi que vocês se encontraram? - Trocamos olhares. Eu não sabia se devia ou não contar a ela e ao garoto sobre meu dom - ou maldição, como prefiro chamar, que padre Dom não me escute, - não sabia se era normal ou não para bruxos, como era para pessoas não bruxas.

- É... Bem... - Harry sorriu.

- Vai demorar um tempo para explicarmos, mas vamos dizer que tivemos uma anja da guarda. - Ele piscou para mim e eu sorri.

- Bem, é um prazer conhecê-la. Sou Hermione Granger e esse é Ron Weasley.

- Então era mesmo sua mãe lá em baixo? - Pedi e ele ficou com as orelhas vermelhas então eu complementei, - Por que eu simplesmente a adorei. - E sorri. Ele se acalmou e então dois gêmeos apareceram, leia-se, do nada. Eles só, você sabe, apareceram.

- Tivemos a impressão de escutar sua doce voz Harry... - Um começou a dizer e então eles me encararam. Eram exatamente iguais e ruivos. Deveriam ser irmãos de Ron.

- Opa, quem temos aqui?

- Suze Potter. Um prazer conhecê-los. - Os dois tiveram a reação que todos tinham a escutar isso e então me analisaram e foram, diga se de passagem, os primeiros que tiveram coragem, ou audácia, de me perguntar sobre minha roupa.

- Está tentando provar o que, para quem Srta. Potter? - Eu ri. Eu estava com uma jaqueta de couro preta, uma regata vermelha com renda preta por cima, minha calça jeans preferia, aquela que minha mãe jurava que jogaria fora e meus adorados coturnos.

- Estão até parecendo minha... - Me calei. Mãe. Senti um aperto no coração, eu devia admitir. Mesmo com toda a história de ser adotada e ter um irmão eu ainda a amava. Amava Andy e, argh, amava Mestre, Dunga e Soneca - não na mesma proporção, é claro. - 

- Parecendo? - O outro perguntou.

- Minha mãe. - Abri um meio sorriso e Jesse me abraçou. Ninguém pode ver isso, é claro. Mas puderam ver minha reação quanto a isso. Ele estava me tocando mais do que nunca, mas ainda não havíamos falado do beijo.

- Você está bem? - Mione me perguntou.

- Eu... É que eu ... Bem eu briguei com ela quando descobri que era adotada, você sabe, que na realidade eu não era filha dela e que tinha um irmão por aí e então eu meio que viajei contra a vontade dela e agora não tenho dia para voltar, não com essa história de Hogguyarts, ou o que seja.

- Hogwarts Suze. - Harry disse, em quanto todos riam.  Eu os encarei um pouco brava. Jesse ao meu lado, ria igualmente.

- Bem, somos Fred e George. - Disseram os gêmeos.

- Meus irmãos. - Disse Ron. - Tem mais Ginny. - Sorri concordando. Minha barriga se manifestou. Eu não comia há muito tempo, mal me lembrava da minha ultima refeição, um sanduíche quando havia chegado à Inglaterra.

- Provavelmente mamãe logo irá chamar. - Ron disse. E em seguida uma garota ruiva apareceu.

- Ah, oi Harry. - Ela disse e quando me viu, ficou me encarando.

- Ginny essa é Suze, irmã de Harry - Ron disse. Eu achei que ela ia, como todos os outros, ficar pasma e tudo mais, mas ela ficou aliviada. Foi ai que eu peguei a idéia, ela fez a mesma cara que eu quando Jesse disse que não tinha nada com Maria de Silva. Ela gostava do meu irmão.

- Um prazer conhecê-la. - Disse a ruivinha.

- Igualmente. - Sorri.

- Bem, vim chamá-los, está na hora da janta. - Sorri aliviada e então descemos.Estavamos chegando ao fim da escada quando um homem de cabelos cacheados e negros, olhos igualmente negros apareceu e sorriu, abraçando Harry. Deduzi que esse era Sirius Black.

- Sirius!  - Harry disse. Vi uma felicidade que nunca havia visto em seus olhos. Devia ser novidade ter uma família que se importava com ele - Sirius, você sabia não é?

- Sabia o que? - O homem perguntou, confuso.

- Que eu tenho uma irmã. - Então ele me viu, logo atrás de Mione. Ele me encarou, pasmo.

- Mas não é possível... Aluado! - Ele chamou, me puxando para perto deles.

- O que foi Almofadinhas? - Ele pediu, mas quando me viu ficou branco, e ele já era branco, até diria que era um fantasma se não fosse o fato que não tinha todo aquele brilho.

- Não é possível! Suze? É você mesmo?

- Peraí, como é que você sabe meu nome? - Então ele me abraçou forte.

- Por que, em quanto Sirius é o padrinho de Harry, - Agora ele me afastou para que pudesse me olhar, confirmar que era real, - eu sou o seu. - Opa, para tudo. Ele é meu padrinho, tipo de verdade, alguém da minha verdadeira família que não está morto ou que me odeie? E então algumas lágrimas escaparam, escorrendo silenciosas sobre meu rosto. Eu o abracei, mas dessa vez mais forte e ele riu.

- Era para você estar morta. Como foi que você escapou?

- Meus pais adotivos, ou melhor minha mãe, já que meu pai morreu quando eu era pequena, disse que alguns moradores me encontraram em meio aos destroços de uma casa. E então eles me conheceram e me adotaram e eu fui morar na América. E então eu descobri tudo, e vim conhecer meu irmão. Só que eu não sabia que era bruxa, na verdade nem sabia que isso existia.

- Ela foi criada por trouxas esse tempo todo. - Harry disse.

- Pera lá, eu sei que eles mentiram, mas eles não sou trouxas! - Disse um pouco brava. Mas isso causou um ataque de risos em todos.

- Não, Suze. Trouxa é a forma que chamamos todos aqueles que não são bruxos. - Eu sorri, encabulada.

- Ah, bem... Eu não sabia. - Disse dando de ombros. - Como foi lembrado eu fui criado, você sabe, por trouxas. - Disse sorrindo. - E em um lugar bem longe e que tenho que voltar.

- Mas você disse...

- Eu sei o que eu disse Harry, e eu vou. Ir a Hogwarts eu quero dizer, mas não posso fazer isso sem avisar as pessoas. Sem avisar minha mãe e Andy, meu padrasto e, santo deus, não sei o que padre Dom pensaria se eu não aparecesse na escola no inicio de setembro. Provavelmente que fui morta na minha cama, ou quem sabe presa... - Todos me encararam, Fred e George riram e então nos sentamos a mesa. Ali eu conheci também o Sr. Weasley, um cara muito legal, fascinado pelos trouxas.

- Suze, - Lupin me chamou. - Podemos conversar um minutinho? - Ele pediu, se levantando da mesa e indo em direção a uma sala. Eu pedi licença a todos e segui meu padrinho.

- Sim? - Eu disse entrando.

- Amanhã irei com você e seu amigo a sua casa.

- Meu o que? - QueelenãovejaoJesse, queelenãovejaoJesse, queelenãovejaoJesse.

- Eu os vejo Suze. Os fantasmas. Não porque sou mediador como você e Lily, mas porque sou um lobisomem e como você deve saber...

- Animais são mais sensitivos. - Parei para pensar que havia o chamado de animal  e então complementei, - sem querer ofender, é claro.

- Não ofendeu. E você, se chama?

- Jesse. - Jesse respondeu. Ele encarou a mim e depois a Jesse e então sorriu:

- Um prazer. - Jesse sorriu, pareceu gostar de Lupin e então estendeu a mão.

- Bem, eu tenho alguns problemas com fantasmas, terá que me desculpar.

- Suzannah também tinha isso. - Ele lembrou da primeira vez que ele me tocou, ainda quando cheguei a Carmel e eu quase o derrubei.

- Bem, quando a maioria dos fantasmas quer te matar o negócio é complicado. - Eu disse, rindo.

- Teve muitos problemas com eles?

- Muitos? Bem, muitos é pouco. Muitos é até um insulto. - Eu disse, revirando os olhos. Lupin riu.

- Amanhã sairemos eu e você e Jesse, se quiser nos acompanhar, para comprar seu material e suas vestias, depois é claro, de falarmos com sua família e com esse tal de Dom.

- Padre Dom é o diretor da minha escola. Ele é um mediador como eu, e bem, ele me conhece muito bem e saberia que eu me meti em encrencas. - Lupin sorriu e se aproximou, beijando minha testa disse:

- É tão bom tê-la aqui. Quando eu soube que tinha sumido, e que se acreditava que estava morta meu coração se partiu ao meio. Nuca mais superei isso, e agora com você aqui é tão bom...

- Mesmo nunca tendo ficado sozinha como Harry, que teve de viver com aqueles tios horríveis, eu também me senti sozinha, várias vezes. - Abracei Lupin e segui para o quarto. Cai na cama, adormecendo rapidamente com Jesse cantarolando aquela música “Oh Suzannah não chores por mim...” Parei para pensar em como essa frase, saindo de sua boca era irônica, mas ignorei e adormeci. 


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Notas finais do capítulo

Sim, há caps maiores, muuito maiores que outros, fazer o que né, é a vida.