A Marriage? escrita por Anne Sophie


Capítulo 9
Capítulo 9 - My New Best Friend, Louis.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Eu voltei, que emoção!



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  Depois de umas boas horas resolvendo o resto da porcaria da decoração, fomos almoçar. É, almoçar as cinco da tarde, mas fazer o quê, eu estava morrendo de fome. 

  - Mas que tal a gente resolver a parte da noiva agora? - Poseidon comentou num tom de falsa casualidade. Safado.

  - Mas que parte? - Perguntei só para saber aonde ele queria chegar. Ele se virou para mim e fez uma cara de falso desinteresse. Homem falso.

 - Ah, sei lá. Que tal o vestido, a lingerie... - Ele gesticulou como se estivesse fazendo um discurso.

 - AHÁ. SEU TARADO, QUER ME VER QUASE NUA! NUNCA! - Gritei histericamente. O motorista do táxi nos olhou como se fôssemos loucos. Apenas ignorei.

 - O quê? Eu, querendo ver você de lingerie? Me poupe Atena! Eu só iria ver gordura saindo daí! - Ele falou exasperado. Olhei para ele ofendida.

 - É o quê? Eu não sou gorda não, seu monte de bacon gorduroso! Olhe para si mesmo antes de falar de mim, sua vespa! - Virei a cara.

 Ficamos um tempo em silêncio, ouvindo o barulho insuportável das buzinas dos carros no trânsito parado. Eu odeio essa parte de Nova York, odeio.

 Ouvi um riso abafado depois de um tempo e resolvi ver o que era. Olhei para Poseidon e o vi numa posição engraçada. Ele cobria o rosto vermelho com o casaco e tentava a todo custo não rir, mas não conseguia. O resultado era um riso estranho que o fazia querer rir mais. Enfim, um ciclo sem fim.

  - O que é Poseidon? - Perguntei num tom cansado. Esse homem nunca vai virar um adulto, não? Ele soltou mais uma risadinha. Bufei.

 - Você. - Ele disse e riu mais.

   - Tenho cara de palhaço, por acaso, pra você me achar tão engraçada?

 - Não, não Atena. Não foi isso. - Olhei para ele esperando a resposta. - Foi o seu escândalo sobre você ser gorda, foi muito engraçado, tinha que ver sua cara.

   - Ai, meu pai... - Um trovão soou ao longe. Poseidon começou a gargalhar, sem nem se importar com o motorista ali. - Eu ainda tenho que aguentar essa sua infantilidade...

   Ele ficou rindo mais um tempo, até que se cansou de rir. Ou talvez tenha sido a minha cara de ódio mortal para ele. Ele suspirou cansado e soltou um "ai, ai", olhando para a janela. A música da Whitney Houston tocava na rádio e me fazia querer cantar junto.

   - And I, will always love yoouuuu. - Ouvi um sussurro masculino ao meu lado cantando a música. Poseidon cantando Whitney Houston?

   - Você cantando Whitney? - Olhei para ele afetada e ele me olhou assustado. Comecei a rir escandalosamente. - Eu não acredito!

 - O quê? Eu cantando quem? - Ele tentou disfarçar, enquanto eu ria cada vez mais. Ele fechou a cara. - Para, ela era legal.

 Ri mais ainda, ri tanto mais tanto, que quando o carro fez a curva eu caí em cima de Poseidon, com a cabeça no colo dele. Nem percebi, continuei rindo.

 - Para, eu to falando sério, poxa. - Ele para mim de cima e soltou um muxoxo, eu suspirei me controlando. - Obrigado.

 - De nada. - O olhei. Ainda estava com a cabeça apoiada no seu colo, mas nem me importei, era bom ficar ali. - Mas ainda acho estranho.

 - Tá bom, Atena. Tá bom. - Ele suspirou e começou a alisar os meus cabelos. Um arrepio me subiu, era bom.

 - Mas se você quiser, peço a Apolo para tocar uma da Whitney especialmente para você, com dedicatória e tudo. - Ele começou a fazer um cafuné na minha cabeça, se eu fosse um gato estaria ronronando.

 - Não, não precisa.

 Ficamos um tempo assim. Eu deitada no colo dele, enquanto ele fazia um cafuné em mim. Por mim eu ficaria assim por toda eternidade. Fechei os olhos, enquanto uma música qualquer tocava.

 Acho que eu dormi, não sei. Só sei que Poseidon começou a me balançar bem devagar e falou alguma coisa que eu não ouvi. Sentei-me e olhei para a janela, a única coisa que eu via era uma casa antiga bem estruturada, cheia de janelas onde se podiam ver várias mesas do mesmo estilo das que haviam do lado de fora.

 - O que estamos fazendo aqui? - Perguntei quando saí do táxi. Poseidon pagou a corrida e eu nem reclamei, estava ainda com sono.

 - Ah, como você parecia uma morta e tem um sono de pedra, decidi por mim mesmo o restaurante.

 - O restaurante? - Perguntei como uma criança.

 - Sim Atena, o restaurante. - Ele falou casualmente como se dois mais dois fossem quatro. - Para almoçarmos. Lembra? Eu acho melhor entrarmos.

 Entrei naquele casarão enorme eu me senti num conto de fadas. Por dentro parecia um palacete, quase digno de Cinderela ou qualquer outra princesa. A arquitetura era linda, e eu me sentia uma criança feliz olhando a seção de brinquedos de uma loja.

 - Sabia que iria gostar. - Me despertei e olhei para Poseidon, que sorria me olhando atentamente. Senti minhas bochechas queimarem.

 - Aaah... - Fiquei sem palavras, ele acertou na mosca. - É, eu gostei mesmo. Olha isso aqui, parece que estou dentro de um livro!

 Sorri tanto que minha boca parecia que iria rasgar. Ele deu uma risada feliz e seguiu em frente, sem se importar em me deixar pra trás, eu também não liguei, estava ocupada. Ele ficou um tempo conversando com o Maitre, como se fossem conhecidos de longa data e depois me chamou.

 - Digas. - Falei ao chegar perto o suficiente dos dois. Poseidon me puxou para perto e colocou o braço sobre os meus ombros. Eu ia protestar, mas ele me lançou um discreto olhar severo e depois sorriu para o Maitre a nossa frente.

 - Louis, essa aqui é a Julie, prometi apresentá-la a você - Louis foi simpático e beijou minha mão. - Julie, este é Louis, um velho amigo meu.

 Fiquei me perguntando se esse "velho" seria uma metáfora, mas aí eu percebi que Poseidon falou o meu nome falso. Louis era um mortal qualquer.

 - Oh, muito prazer querida Julie, estava ansioso para conhecer a pessoa que finalmente laçou o meu amigo aqui! - Hã? Laçou? - É, Peter, um cara de sorte, hein!

 Poseidon sorriu feliz e me apertou em seu abraço caloroso, literalmente. Olhei para Poseidon e fiz uma pergunta silenciosa com o olhar e ele ignorou.

   - Ah, como assim laçou? - Perguntei para Louis com uma cara de dúvida, ele me olhou descrente e riu. Comecei a ficar irritada.

 - Como eu disse, Louis, Julie é uma pessoa muito culta, quase não usa gírias, não é, querida? - Ele deu um sorriso forçado e me apertou mais ainda contra ele. - Depois eu te explico, não se faça de burra e sorria. - Ele sussurrou entre os dentes.

 Oras, eu burra? Meu querido, eu sou a deusa da sabedoria, se você não percebeu. Olhei para ele com um ódio profundo e cruzei os braços irritada.

 - Ah sim, pois bem - Louis sorriu com doçura para mim. - Peter me falou sobre isso, eu já ouvi muito sobre você.

 Senti-me desarmada e tentada. Poseidon falou sobre mim? Olhei para ele e o vi olhando para o outro lado, mas ainda dava para ver suas bochechas coradas. Agora ele iria receber o troco por ter me chamado de burra.

 - Sério? - Me desviei dos braços de Poseidon e fui para o lado de Louis, laçando o meu braço no dele. Sorri. - O que ele fala sobre mim?

 - Ah, ele fala tantas coisas, pra falar a verdade, das últimas vezes que o encontrei, só falava em você. - Meus olhos brilharam. Olhei venenosamente para Poseidon e dei um sorriso sugestivo, o fazendo corar mais ainda. Que bonitinho. 

   - Então, querido Louis, conte-me mais sobre o que Peter fala sobre mim.

 Seguimos até uma das mesas. Pelo que parece, Poseidon fechou o restaurante só para nós dois. Louis disse que iria ter que se retirar para trabalhar, mas eu exigi que ficasse. Ele pediu para o seu chefe, que prontamente liberou a sua folga.

 Passamos um tempão falando sobre coisas que Poseidon falava sobre mim, eu estava encantada e envergonhada ao mesmo tempo, parecia que Louis era um antigo amigo meu, me conhecia dos pés a cabeça.

 -... E teve uma vez que ele chegou tão irritado, acho que vocês tinham acabado de brigar, então ele começou a te xingar de um monte de nomes, mas logo em seguida ele começou a te elo...

 - Ok, ok, está bom. - Poseidon interrompeu Louis de uma maneira grossa e curta, me deixando brava por ter sido tão grosso com alguém gentil. - Vamos falar sobre outro assunto, por favor?

 - Sim, sim, já estava querendo perguntar - ele se inclinou sobre a mesa em expectativa. - Quando será o casamento?

 Quase morri engasgada com o meu vinho. Poseidon e Louis se viraram para mim surpresos e me desengasgaram. Que casamento? Como ele soube que eu iria casar?

 - Que casamento? - Perguntei desentendida, ainda arfando. Louis ergueu as sobrancelhas e olhou sugestivamente para Poseidon, eu olhei também.

 - Ah, querida, esqueceu? Vamos nos casar!

 Olhei para ele como se ele fosse um alienígena. COMO? EU? CASAR? COM ELE?

 - COMO É QUE É? - Comecei a rir descontroladamente. Poseidon e Louis me olharam assustados, mas eu não estava nem aí. Acho que é primeiro de Abril, não?

 - Hã, Julie, querida, não estou brincando, não. - Parei de rir e olhei para Poseidon, ele tinha um olhar do tipo continue-com-minha-mentira-ou-te-mando-pro-Tártaro. - Vamos nos casar sim.

 Aquele "sim" foi tão firme que me fez engolir em seco.

 - Ai, me desculpe - Olhei para Louis e sorri falsamente. - Queria ver a reação do meu noivo. De fato gosta de mim.

 Louis sorriu e pediu champagne. Serviu todas as taças e fez um brinde.

 - Ao casamento feliz que será entre vocês dois! - Ele falou feliz e ergueu a taça. Poseidon falou algo do gênero.

 - A Poseidon que terá a cara quebrada. - Falei num sussurro para mim mesma, mas acho que aquele ser idiota marinho ouviu. Sorri em resposta.

 O almoço se seguiu bastante tranquilo, mas eu esperava acabar logo para assim estraçalhar a carinha do meu noivo. Que divertido, ele vai me pagar!

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Oi Oi Pessoar!

sushauahsahhsu

Só tenho um aviso, para as pessoas que querem me matar com armas, por favor, peguem a senha e sigam a fila da direita. As pessoas que querem me matar com as próprias mãos, por favor, peguem a senha e siga a fila da esquerda. As pessoas que querem hamar capangas para me matar, por favor, peguem a senha e sigam a fila do meio. Grata a gerência.

Ok, ok, eu sei que eu demorei demais! Mas eu tenho uma desculpa plausível dessa vez!

Eu estava em época de provas, mas agora eu estou livre, leve e solta, meus bens!

Até estou terminando o próximo capítulo ;)

Olha, eu sei que não mereço nem sequer um review, mas eu peço as vossas senhorias que por favor, deixem sua opinião. Eu necessito dela, é muito importante pra mim!

Então, para as pessoas não perderem o costume, vou dar um passo-a-passo sobre como enviar um review, é bem simples!

1 - Abaixe um pouquinho a página. Você verá um lindo e seduzente retângulo.

2- Escreva nele o que quiser. Ele possui poderes mágicos, mas não conta pra ninguém, não. É o nosso segredinho :D

3- O que você escrever está por sua conta. Pode ser xingamento, elogio, letra de música, o que comeu no almoço, tanto faz. Pode faalr até sobre a sua banda favorita! Vai que eu tenho o mesmo gosto que o seu?

4- Depois de escrever, você vai cricar com a sua maravilhosa setinha em um outro retângulo que fica embaixo do grandão escrito enviar. É filho do maior. Ele ainda é pequeno, então faz poucas mágicas, mas é tão seduzente quanto o pai ;B

Prontinho, o passo-a-passo está pronto!

Vai gente, nem é tão difícil!

aushaushaushsuahsahsausahusahs

Ok, vou deixar vocês irem! Até o próximo cap.!

Bjs

P.S.: MANDEM REVIEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEWS (e recomendação também :D)

P.S.2: Eita, escrevi mais nas notas da autora do que a própria história x.x Tenho que me controlar


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