No Lugar Dela escrita por Lili_C


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

CAPÍTULO BETADO
Olá queridas
Eu sei que eu demorei e eu peço milhõõõões de desculpas!
Bom, não vou enrolar!
A gente conversa lá embaixo!!!
ENJOY!!



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POV Bella

Eu já havia chegado há cerca de um mês, e há um mês as crianças iam dormir na cama de casal comigo e com Edward. Erick era o que mais grudava em mim quando estava em casa, e só ia para a escola depois de eu garantir umas três ou quatro vezes de que quando voltasse eu estaria aqui.

As meninas sempre estavam por perto, mas parece que o encanto com os meus primos ainda não tinha passado, ao contrário só aumentava, pois Rose sempre queria emperequetar minha filha, fazendo-a se achar uma Barbie assim como a "tia Rose" e Carlie estava cada vez mais apaixonada pelo "duende" Jasper e suas brincadeiras mágicas, tipo pegar uma galho, fingir que é uma varinha mágica e coloca-la em cima do cachorro o chamando de cavalo... Tudo pode se a sua imaginação deixar, certo?!

E aparentemente, não foram apenas as crianças que se encantaram pelos meus primos do Texas. Emmett gastava todo o tempo que passava em casa cortejando Rose, isso mesmo, cortejando. Sempre aparecia com um buque de rosas e falava que tinha lembrado da minha prima ao vê-las, ou um docinho ou algum presentinho... Claro que Rose já estava apaixonada, só estava bancando a difícil, pois de acordo com ela "Se você é fácil demais, eles logo desistem, mas se você é difícil demais eles também desistem. O negocio é você sempre ser na medida certa!", mas eu tenho a leve impressão que mesmo que ela fizesse Emmett esperar por anos ajoelhado, quando ela voltasse, ele estaria na mesma posição e continuaria a amando loucamente.

Assim como Jasper ama Alice loucamente!

Ah... Eu conheco muito bem os primos que eu tenho!! Ah, se conheco.

Sei que Jasper já esta de quatro pela fadinha e só esta esperando o momento certo para contar isso para ela, mesmo eu já tendo repetido exaustivamente nesse último mês que se ele fica esperando, vai fazer apenas isso. Ficar esperando, ainda mais alguém tão animada e agitada quanto Alice, aquela lá logo arranja outro, no entanto ela também parece tão apaixonada por ele que até me faz ter inveja!

Inveja de ter alguém que seja so meu, para toooodo o sempre!

E então minha consciência grita "EDWARD EDWARD EDWARD EDWARD!!!!". No entanto, ele não é meu completamente, ele acha que eu sou a Belle e por isso ele me ama. Eu sonho com alguém que me deseje por inteira, que me deseje como Bella, e que me faça feliz para sempre. Mas parece que esse sonho sera inalcançável, uma vez que já me apaixonei pelos "meus" filhos e eu tenho certeza que não os deixarei. Não por vontade própria, pelo menos.

Bom... O mês que passou foi tranquilo e ninguém me incomodava quando eu não lembrava de algo ou esquecia de alguma coisa, afinal em algum momento oportuno Alice, creio eu, contou a familia sobre os remédios e minha perda de memória e depois o choque sofrido ao perder minha tão amada e querida irmã. Obviamente todos acreditaram. No entanto eu sinto que Edward sabia que eu estava mudada demais para ser a mesma pessoa, primeiro pelos hábitos; acordar cedo foi apenas um deles, eu sempre saía para caminhar, e comia pizza com as mãos, gostava de ler sossegada, e aproveitava muito a piscina e o jardim da casa, coisas que Belle não fazia, o que deixa meu suposto marido cada vez mais intrigado. Além disso havia a torta de nozes, a qual era a preferida de Belle, mas eu sou alérgica a nozes e meu estranho gosto por doces mais variados e com muito chantilly, coisa que minha irmã simplesmente não suportava, para ela, esses doces tinham gosto de plástico. No entanto nada disso o abalou tanto quanto me ver brincando com o cachorro, que perante relatos nunca havia sido tocado pela minha irmã, mesmo quando ele era um filhote, o que deixou Edward extremamente chateado na época, pois o Cookie era um presente para ela perder o medo de cachorros, o que obviamente não surtiu efeito algum.

E então sempre que eu sentia um olhar nas minhas costas era Edward me olhando desconfiado. Eu fingia que não via e sempre inventava situações para não ficar sozinha com ele de maneira nenhuma. Eu sabia que se eu me atrevesse a ficar sozinha com ele por 5 minutinhos ele me encheria de perguntas e minhas desculpas já estavam escassas (e ficando esfarrapadas, admito)... Fala sério, que clínica pode mudar tanto assim uma pessoa? Só se for uma de lavagem cerebral! Ele já estava desconfiado e sempre que ele tentava me puxar para conversar, aparecia alguém ou Alice inventando alguma coisa para fazermos que era inadiável, ou Erick me pedindo colo, pois sabia que com as irmãs nem sempre ele conseguiria 100% da minha atenção, mas quando eu estava com o pai... Ele sabia que eu me empenhava em dar até 250% da minha atenção para ele, então sempre me procurava quando estava com Edward para ganhar mais atenção. Mas Edward não era trouxa, e logo logo ia arranjar um jeito de falar comigo sobre tudo aquilo que estava acontencendo, eu podia esperar de pé, pois eu sabia que não demoraria muito.

Não demoraria nada!

E então era mais uma sexta, e assim como todos os outros dias, Carlisle, Emm e Edward já saíram para trabalhar. Erick já estava a caminho da escola, eu já tinha ido e voltado da minha corrida matinal e as meninas já estavam no jardim, aprendendo a cuidar das flores com Esme. Jasper arranjou um escritório de advocacia perto de onde estamos morando e sempre diz que logo vai arranjar um apartamento próximo da casa. Rosalie, Alice e eu sempre saimos para ajudá-la a arranjar um local para montar a sua loja, que por sinal tinha a matriz, no Texas indo de vento em poupa. Mas, mesmo tudo correndo bem eu queria voltar a trabalhar, voltar aos tribunais e ajudar a deixar o mundo mais justo, mas eu não poderia fazer isso sendo Belle. Então eu sempre dava uma fugidinha para visitar Jasper e o ajudar em alguns casos, sempre passava a parte da manhã por ali e voltava antes do almoço, assim eu me sentia bem comigo mesma e voltava feliz para casa.

O cerco estava se fechando.

Edward agora voltava praticamente todos os dias para almoçar e mais de uma vez me pegou voltando com Jasper para casa, quando eu ficava muito entretida no caso e esquecia da hora... Trabalhar era tão bom! Mas isso fazia com que ele aumentasse cada vez mais a disconfiança sobre mim!

Além disso, ele sempre comentava em voltar para casa, que era perto da casa dos meus sogros, ele sempre justificava da mesma maneira; nós teriamos mais espaço para nós, mais privacidade e aquele era a NOSSA casa. Mesmo que sempre que ele tocava nesse assunto Esme quase comecasse a chorar de tristeza por não ter mais os seus netinhos 24 horas por dia. E então ela e Alice sempre diziam que eu ainda estava fraca por causa dos medicamentos, que a fraqueza poderia voltar e que eu poderia desmaiar, e aí como as crianças fariam para me ajudar?! Era melhor ter mais pessoas na casa!

E então fomos adiando, e adiando, e adiando...

Rosalie e Jasper arranjaram apartamentos muito perto da "minha" casa e da casa de minha sogra... Ficava a uns 15 minutinhos dali e então Esme começava a ter um ataque novamente dizendo que ninguém os estava expulsando e sempre pedindo para que ficassem mais e as meninas ajudavam a avó, chorando para os meus primos ficarem e então ele também foram adiando e adiando, mas agora estavam comprando a mobília e iria ser definitivo, prometeram sempre almoçar ou jantar com Esme e visitar as crianças todos os dias, em algumas semanas eles já não estariam mais aqui.

E então eu teria que arranjar coragem e me mudar com Edward e as criancas para a outra casa. Mesmo não querendo e mesmo sentindo que isso iria terminar mal, pois aqui sempre tinha alguém para me acobertar, mas sozinha e em outra casa? Edward ia me por contra a parede com certeza! E aí sim, eu estaria muito mais do que ferrada nessa vida. Não conseguia mais viver sem eles, mas não podia impor minha presença se eles me mandassem embora! E esse era meu dilema... Talvez se eu contasse, eles me perdoassem e continuassemos vivendo normalmente; mas e se eu contasse e eles
(leia-se: Edward) dessem um piti e comecasse a dizer que não queria que seus filhos fossem criados por uma estranha?!

E então comecou a paranóia dos "E se..."

E se eu contar e ele me amar pela minha boa intenção?

E se eu não contar e ele nunca descobrir?

E se eu não contar, ele descobrir e me odiar por não ter contado?

E se eu não tivesse vindo para começo de conversa?

E se...

Hm... Estava perdida em pensamentos no jantar.

Eu ouvia as piadas sem graça de Emmett, as reclamações de Alice e de Esme falando com Renesmee e Carlie. Ouvia Erick tentando chamar minha atenção e Jasper me chamando para falar sobre algo. Eu sentia a comida sob o meu garfo e via o espaguetti no prato de porcelana a minha frente. Eu sentia o Cookie passar pelos nossos pés esperando que alguém derrubasse comida para ele e também sentia que Rosalie de vez em quando me chutava tentando me acordar do meu estado entorpecente, mas eu não conseguia fazer nada senão pensar em como seria a minha vida sem eles, sem todos eles, sem cada um deles. E o que eu faria quando o pior acontecesse. Sim, "quando" acontecer, não existe mais apenas uma possibilidade, agora era uma certeza, mais dia ou menos dia, Edward ia me perguntar porque eu estou tão diferente e porque eu mudei... E então eu nao poderia mais culpar a clínica, só a mim mesma por nao ter contado a verdade antes...

– Belle?! - Edward tocava o meu braço com cuidado. Ele sempre se sentava ao me lado na mesa, disso ele fazia questão - Pai... Será que ela está em estado de choque?! - ele estava preocupado, queria me virar, tocar seu rosto perfeito e dizer que estava tudo bem, mas eu não conseguia fazer isso, não podia fazer isso. Simplesmente, porque não é uma verdade. E eu não aguentava mais contar mentiras.

– Abelle, querida? - agora era a vez de Esme me chamar com tanto amor, que logo não vai mais existir em seu tom para comigo.

– Pai... Vamos leva-la ao hospital, acho que ela está em choque!! - Edward logo teria uma síncope ao meu lado

– Mas ela não teve nenhum momento traumático, teve?! - Carlisle agora deixou seu papel de pai e agia como médico

– Não!.. Quero dizer eu acho que não... - ele parecia meio constrangido por não saber o que acontecia comigo, mas não era culpa dele, eu fugia praticamente o tempo todo...

– Hey, maninho, o que vocês fizeram ontem a noite para deixá-la em estado de choque? - perguntou Emm debochando do irmão, que estava vermelho, eu sabia, eu podia sentir o seu calor, seu rosto estava tão proximo do meu

– Nós não fizemos nada, Emmett, pare com isso!! - disse em tom baixo e estremamente constrangido

– Acho que se ela não responder, seria melhor transportá-la para o hospital... Não creio que seja efeito de algum remédio! - disse Carlisle se levantando de sua cadeira na cabeceira da mesa e indo me examinar

– Meu amor... Minha bela, volte!- Edward pedia com paixão

– MAMÃE MAMÃE!! - Erick me chacoalhava e gritava, mas eu não conseguia me mover... O que tinha de errado comigo?

– Tente isso! - disse Rose se aproximando... AI NÃO!!!

PÁÁ!

– AAAAAIIIIIIIIII ROSE!! Isso dói! - eu disse massageando minha bochecha esbofetada pela mão nada leve de minha querida prima

– Oooooh, graças a Deus Belle!! - então de repente eu estava sendo abraçada pelo Edward e pelo Erick e pelas meninas... Tudo estava tão confuso, há quanto tempo será que fiquei parada?!

– Eu estou bem! - garanti pela milésima vez.

Já estavamos na sala e Carlisle já tinha verificado minha pressão, os batimentos cardíacos, meus reflexos...

– Então no que você estava pensando, meu amor? - perguntou Edward... Essa era a nova mania adquiriada por ele, me chamar de "Meu amor", era bonitinho, mas eu me sentia mal, por justamente não ser o "amor" dele

– Estava pensando em minha irmã e em algumas decisões que ela resolveu tomar na vida...- "E algumas decisões que eu tomei também, quee talvez eu deveria ter deixado de tomar" Aquilo que eu dise não era mentira... Mas talvez pudesse ser visto como uma meia verdade, e há quem diga que uma meia verdade é uma mentira inteira

–Você sempre comenta que está pensando nela, já ficou aérea mais de uma vez, bom... Não DESSE jeito, mas sempre aérea quando diz que está pensando nela! - ele disse segurando a minha mão

– Me desculpe te preocupar, mas eu não posso evitar. Ela era minha gêmea e não tê-la no mundo, o deixa mais vazio, mas frio... Ela era uma parte muito grande da minha vida Edward!! - eu disse aceitando o seu braço ao redor dos meus ombros ao ver que apenas segurar a minha mão não resolveria

– Eu sei... Você sempre dizia isso. Que sua irmã era uma pessoa completamente maravilhosa, por dentro e por fora e que se eu a tivesse conhecido primeiro eu nem teria olhos pra você... O que eu considero uma bobagem sem tamanho! - ele disse sorrindo para mim, mas mudando a expressão ao ver meu início de esteria

– Eu dizia isso??- perguntei já com a voz faltando e com a imagem embassada pelas lágrimas, ele apenas concordou com a cabeça. Eu nunca parei para pensar na magnitude do amor que minha irmã poderia sentir por mim, e no final de tudo, ela como sempre tinha feito o melhor para mim ao me mandar para a família dela. Eu nunca mais ficaria sozinha, eu sentia que eles poderiam me perdoar se eu explicar as razães... Ou quase todos pedoriam me perdoar.

– Sempre dizia isso.

Eu funguei e percebi que tinham nos deixados sozinhos na sala, e então comecei a me desesperar, eu poderia começar a chorar novamente, só que não saberia mais o porque. Se seria pela minha irmã, pelo medo de perder a felicidade que encontrei aqui ou pelo medo de Edward me odiar pelo resto da minha existência.

Ok... Pelo menos motivos não faltavam!!

– Querida, estive pensado... Já que sente tanto a falta da sua irmã, porque não vamos ao Texas para visitar o túmulo dela? Você não vai lá desde o enterro, não é?! E eu ainda não prestei minhas condolências aos seus pais... Vamos levar as crianças para eles poderem visitar os avós e quem sabe, passando um tempinho lá, você não consegue amenizar a dor que tanto sente ao pensar nela? Sabe queria, que te ver sofrendo me faz sofrer també--

Eu não estava mais ouvindo seria uma ótima ideia se não houvesse UM ÚNICO detalhe... No túmulo estava o nome de Belle e não o nome de Bella como deveria ser... E agora?!

– E então amor, vamos ao Texas? - ele me olhava como se tivesse encontrado a solução de todos os nossos problemas, e se eu fosse realemente quem eu estava fingendo ser, talvez essa fosse uma solução mesmo. Mas eu não era Belle.

– Ahn.. Ir ao Texas?


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Notas finais do capítulo

Hey Girls!
Espero que tenham gostado do capítulo!!
Então eu vou tentar postar o mais rápido possível e nas férias, assim que eu tiver um tempinho vou tentar editar a historia, colocar todos os acentos e corrigir errinhos...=D
hm... Então pq vocês não me contam o que querem mais na história? Uma ajudinha na inspiração?? Quem sabe assim eu consigo escrever mais rápido? =D
quero alguém para opinar, me dar uma inspiração...
Alguém?! hauhauhauhauhauhauhau
OK. Parei!
até o próximoooooo
Bjos



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