The Sound Of 2 Hearts: Segunda Temporada escrita por Mariia_T


Capítulo 4
We Can't Fight The Pressure


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura :D



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- Miranda

     Controlei a respiração. Ficar brava com o Bieber não ia me ajudar em nada. Ele era um idiota e pronto. Acabou.

     Selena estava puxando o Bieber dali, mas ele parecia não querer sair do lugar.

     Tyler chegou mais perto quando eles enfim saíram da cozinha. Eu também não queria falar com ele. Por que ele não me contou? Eu odeio ficar sabendo das coisas por último! Odeio!

     - Pequena...

     - Fique calado. – Ordenei. Hoje não era o dia de sorte dele, o Bieber esgotou minha cota de paciência com a infantilidade dele.

     - Miranda. Me escuta. Eu sei que deveria ter te contado, mas você não estava bem... Se voltasse para cá, iria se sentir pior. – Falou, suavemente.

     - Não, Ty. Nós estamos juntos e mesmo que não estivéssemos, somos amigos...

     - E eu, por ser seu amigo, me importei com você!

     - Se fosse teria me contado!

     - Miranda! É o meu futuro, não está feliz por mim?

     - Você vai me deixar. Vai me abandonar aqui. – Sussurrei, as lágrimas nos olhos. Aquilo era pura besteira, eu sabia, mas eu não queria ficar presa ali, sozinha.

     - Não, não vou. – Ele me abraçou. – Além do mais, agora você tem o Butler, o Chris – ele fez uma vozinha para falar seu nome, eu ri.

     - É verdade... – Concordei, meio incerta. – Você já conhecia o Ryan? – Perguntei, lembrando-me da intimidade com que Tyler brincou mais cedo.

     - Já sim. Nós já nos esbarramos por aí às vezes. – Respondeu, vagamente. Assenti, sem pedir maiores detalhes.

     Ficamos abraçados por um bom tempo. Ainda havia louça para lavar, portanto logo me separei dele.

     - Como foi com o Justin? – Perguntou, despreocupado.

     - Hein? Ah, nada demais. – Abri um sorriso fraco. Foi horrível. Ele é um chato! Insuportável, nem sei como eu o aturava. Pronto, falei.

     - Imagino. Dava para ouvir vocês da sala...

     - Como?! O que vocês ouviram? – Senti a cor sumir de meu rosto. Ele caiu na gargalhada. Meti a mão nele. – Idiota.

     - Desculpa. Mas você tinha que ver a sua cara. – Ele mal conseguia falar.

     Bufei e continuei a lavar a droga da louça. Eu estava rodeada de idiotas, como pode? Ele se controlou e voltou a me ajudar.

     - Ok, pela sua cara, alguma coisa não podia ter sido ouvida... Vocês conversaram?

     - Hm, sim. Ele pediu desculpas e nós lavamos a louça. – Menti. Se ele acreditou, eu não sei, mas não respondeu nada e terminamos a louça em silêncio.

     É claro que ainda havia uma ferida aberta, tudo que eu senti por Justin fora novo e até mesmo forte. Muito forte. Eu disse que o amava... E acho que o amor não é algo que sete meses apaguem. Mas acontece que eu não podia me permitir fazer aquilo. Era arriscado demais e eu estava me recuperando, aos poucos, mas estava. Eu não podia me machucar de novo.

     E ele havia mudado, não era mais o mesmo garoto por quem eu havia me apaixonado.

     Cortei completamente aquele pensamento. Bola para frente, vida nova.

- Justin

     O nosso tempo não rolou. Por quê? Eu respondo: tô sem humor para nada. “Conversar” com Miranda foi simplesmente desgastante.

     Cheguei em casa, me joguei na cama e acordei só no dia seguinte, com uma mensagem do Scooter.

     Kenny já estava me esperando na porta de casa. Fomos para a gravadora correndo. Havia um cara completamente de preto lá, sério, parrudo. Eu teria medo dele se fossem alguns anos atrás. Mas agora eu era o Justin Bieber.

     - Bom dia. – Disse ele, sem mover quase nenhum músculo do rosto.

     - Bom dia. – Respondi, me aproximando de Scooter.

     - Temos que conversar, rapazinho. – O cara falou.

     Tremi na base, o Justin Bieber sumiu. Conversar? Sobre? Scooter parecia bem tranquilo sobre aquilo. Tentei me acalmar baseado nisso, mas não deu muito certo.

     - Sou todo ouvido. – Respondi, tentando sorrir.

     - Estamos te dando um desafio. Fiquei sabendo que você é do tipo que adora m desafio. Nós queremos uma música. Uma música fantástica. E te damos um prazo. Você tem um mês para nos mostrar ela pronta. – O cara falou, firme.

     - Mas nós já vamos lançar um álbum em novembro. – Protestei.

     - Sim, mas essa música tem que ser diferente. Não queremos somente músicas de natal, a gente quer outra coisa. Algo mais maduro. Como... Não sei, use sua criatividade, eu sei que você tem muita.

     Pensei sobre o assunto.

     - O que eu ganho com esse desafio? – Perguntei, fazendo os dois empresários rirem. Scooter já devia ter concordado com aquilo mesmo antes de me procurar.

     - Nós te damos um Grammy. – O cara falou. Fiquei estático por um momento.

     - Mas... Por que eu? E não o Ush, ou... Sei lá.

     - Porque você é o Justin Bieber. O adolescente que arrasta multidões de meninas. – Sorriu, pela primeira vez desde que entrou ali.

     - É... Acho que pode ser. – Abri um sorriso maior ainda. Aquilo seria fácil. E eu ainda calaria a boca de muita gente com um Grammy. – Aceito o desafio.

     Ele sorriu e estendeu a mão, que eu apertei. Scooter fez uma cara de espanto, como se não estivesse acreditando que eu concordei com aquilo. Mas então por que ele deixou o cara entrar lá?

     Ok, aquilo realmente não me importava. Eu iria ganhar meu Grammy fácil. Isso seria ótimo.

     - Jura? Jura mesmo?! – Selena pulou em cima de mim, na cama. – Ah, Jus! Isso é tão bom! Você vai dar um up na sua carreira! Mas e aí, como vai ser a música?

     - Não sei... Tem que ser algo bom. – Cocei a cabeça.

     - Você podia falar de mim, seria fantástico. – Ela fez pose.

     - Claro que seria. – Sorri e comecei a beijá-la no pescoço, fazendo-a deitar um pouco. Beijei sua boca e aprofundei as coisas. Minha mão já estava em sua barriga quando ela se levantou com um sorriso enorme no rosto.

     - Já sei! Fala daquela menina lá... Qual é o nome dela mesmo? Amanda? Susana? Mira... Miranda! – Ela lembrou. – Isso, fala dela. Fala sobre... As dificuldades da vida dela... Ela não é adotada?

     - É sim, mas... Como você sabe disso? – Perguntei, raciocinando por um momento.

     - Ah... A Vick me contou. – Sorriu. – Enfim, escreve uma música sobre ela!

     - Não sei... Você não ficaria chateada?

     - Justin! É a chance da sua vida! Um Grammy! – Ela passou os braços por meus ombros e sussurrou em meu ouvido. – Que mal pode ter? Ela é passado, não é?

     Sim, concordei mentalmente. Certo, eu estava convencido. Eu iria escrever sobre ela.

     - Sabe o que mais você faz? Reaproxima-se dela... Só amizade, vocês tem que ser bons amigos. Você tem que extrair dela tudo que puder extrair. – Ela continuou falando. Interrompi-a com um beijo.

     - Depois a gente fala disso.

     Sorri e voltei a beijá-la, dessa vez não dando espaço para ela fazer nada além de responder ao beijo. 


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo é pequenininho, mas eu tentei postar ainda hoje para a annelise poder ler e boa sorte para ela no Enem e para todo mundo que for fazer!!1 Estuuuuda gente, não sejam que nem eu -haha- D:
Beijonabunda e até segunda! xoxo ♥