Percy Jackson :A Forja Perdida escrita por ManuelaCosta, muriloregis


Capítulo 18
Vamos De Camaro Para O Olimpo -Murilo




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MURILO

Nós tínhamos que encontrar um jeito para chegar em Nova Iorque, nós poderíamos ir de Pégasos mas eles não gostavam muito do Nico, e Nico estava muito exausto para tentar uma viagem pela sobras, e se fossemos pegar um avião para Nova Iorque Zeus provavelmente explodiria o avião no céu, nós não aguentaríamos outra viagem de cavalos marinho ou de barco já que nós deveríamos chegar em Nova Iorque rapidamente, nós estávamos sem opções, a única chance que nós tínhamos era achar algum tipo de maquina voadora pela Forja/ Closet, o que seria muito difícil já que nós só tínhamos visto a parte que já era o closet de Afrodite, nós teríamos que achar alguma parte que ainda era a Forja de Hefesto, mas tínhamos que achar algo. Nós ficamos andando e andando por aquela Forja, mas por enquanto só vimos roupas e mais roupas, a Manu tinha até achado uma peça de roupa que ela tinha achado maravilhosa mas nós a impedimos de pegar, então ela ficou com a cara feia por um bom tempo mas acabou entendendo, nossa aquela forja/ closet não acabava nunca e até agora nós não tínhamos achado nenhuma bugiganga de Hefesto, mas nós não iriamos desistir ainda, nós continuamos andando, quando a seção de sapatos acabou, e acredite aquela seção era gigante, nós já estávamos nela por volta de 2 horas, quando nós continuamos para a próxima seção nós percebemos que ela era diferente, ela parecia ainda com uma forja, acho que Afrodite não teve tempo de terminar tudo, quando começamos a explorar aquela seção a primeira coisa que chamou a atenção foi um carro que estava no centro, eu acho que aquele carro era um Camaro, era um Camaro preto, todo personalizado, não me surpreenderia se do nada aquele carro começasse a se transformar em um robô gigante que nem em transformers, por que pelo o que eu ja tinha ouvido das invenções de Hefesto um carro robô seria moleza, nós começamos a nos aproximar dele e de lá dentro ouvia-se alguém resmungando:

- Entre todas as minha Forjas ao redor do mundo, ela tinha que escolher logo essa? A minha preferida? Bem que eu deveria ter pensado ao colocar uma Forja bem abaixo da cidade do amor.

Nós chegamos mais perto do Camaro para vermos quem era que estava resmungando ali dentro, a janela do carro estava abaixada, dentro do carro estava um cara de roupa de oficina, sabe aqueles moletons, mas ele estava com a cabeça abaixada batendo levemente a cabeça no volante.

- Hefesto!! Gritou Percy já reconhecendo o Deus engenheiro.

Ao momento em que o Deus ouviu ele se levantou tão rápido que ele bateu de cabeça no teto do carro, nossa ele era alto.

- Hum....? Ou Percy Jackson. Falou Hefesto já saindo do Camaro preto. - Bem acho que devo lhe agradecer por ter derrotado os monstros e destruído o campo que estava ao redor da Forja.

- Campo?

Perguntei curioso, pelo que eu me lembro não tinha nenhum campo.

- A forja estava sendo protegida por um campo, assim nós deuses não poderíamos atravessar, mas ao matar o dragão vocês destruíram o campo.

Falou Hefesto, bem isso explicaria muito o por que ele não havia destruído os monstros ele mesmo.

- Ta, ta, você explica mais tarde que tal você nos levar até o olimpo?

Manu resmungou, nossa como eu esperava que Hefesto tivesse o mesmo senso de humor que seus filho.

- Por que toda essa pressa?

Perguntou Hefesto, Percy respirou fundo e começou com a historia que pareceu demorar dois anos a ser contada, mas Hefesto parecia entender o que falávamos.

- Bem, acho que devo uma desculpa a Ares... Não, bem acho melhor irmos ao olimpo.

Então Hefesto estendeu a mão, aquilo foi meio que um convite para nós colocarmos a mão ali, todos nós colocamos a mão ali, então... Nada, nada aconteceu.

- Bem.... o que aconteceu?

Falei um pouco ansioso, bem eu estava esperando um pouco mais de um Deus.

- Interessante, parasse que o Olimpo foi fechado, tem alguns espíritos dos ventos bloqueando nossa passagem.

- Agora como nós vamos para o Olimpo? Falou Nico impaciente como sempre.

- Você tem algum jeito alternativo para chegar lá? Sei lá algum tipo de Jacket Pack? Ou Algo que apenas nos leve até lá? Falei curiosos, qualquer coisa poderia vir de um deus inventor.

- Tem um jeito, mas eu apenas nunca testei ontem. Então ele apontou para o Camaro preto. - Bem nada melhor do que testar agora. Entrem.

Todos nós entramos, Percy ficou com a Manu no banco de trás com Nico do lado resmungando, eu fiquei no banco da frente do lado de Hefesto, o carro tinha vários botões, tinha um sistema de som incrível que deixaria até Apolo com inveja, todos nós apertamos o cinto por que nunca se sabe, até Hefesto colocou o cinto, e então ele começou a apertar vários botões que pareciam aqueles que estão em um avião, então o carro começou a tremer, apesar de ainda estar parado e na frente do carro começou a se formar um tipo de portal, um portal totalmente escuro.

- Espera um pouco, esse é um portal para as sombras. -Falou Nico indignado. -Como você conseguiu abrir um?

- Bem eu estava achando um jeito de viajar longos caminho sem ser através do tele transporte, então achei que esse era o único jeito.

- Legal, quando eu fazer 16 você por acaso não me daria ele de presente né?

Falou Nico brincando, estranho acho que era a primeira vez que eu vi ele com esse tipo de tom.

- He He.

Hefesto pisou no acelerador e levou o carro dentro do portal. No próximo momento que eu percebi era que eu estava em um lugar totalmente frio, estava tudo preto do lado de fora do carro, e no próximo momento eles estavam na frente do Empire State Building, mas tinha alguma coisa errada, na frente dele estavam vários monstros, e quando eu quero dizer vários são MUITOS, todos nós saímos do carro.

- Ah Ótimo, agora só temos que atravessar um exercito. Falei bem pessimista, e muito mais irônico.

- Vocês 3 vão para o Olimpo, eu e Hefesto cuidamos deles. -Hefesto fez sim com a cabeça para o Nico, Na mão de Hefesto cresceu um martelo de 5 metros e Nico conseguiu invocar uns 50 mortos. - VÃO!!!       

Então eu, Manu e o Percy corremos para dentro do Empire State, por incrível que pareça não tinha nenhum monstro lá dentro, acho que devia ter algum tipo de barreira magica que nem no campo meio-sangue... Era o que eu esperava pelo menos ao imaginar que algo bem pior estaria nos esperando do lado de dentro. Nós fomos até o porteiro.

- Olá, andar 600 por favor. Falei para o porteiro.

- Não existe o andar... – O homem ergueu os olhos da revista, mas logo pairaram em Percy.- Ah, já entendi tudo, claro, é só pegar o elevador, ou pergunte ao filho do mar, ele tem certa prática.

Manu olhou para ele com uma sobrancelha erguida, mas eu sabia que parte do seu olhar dizia “odeio que você seja o centro das atenções”, mas outra parte dizia “aaah esse é meu namorado *¬*”. Percy assentiu para o homem que abriu passagem para nós e no mesmo momento já estávamos correndo em direção ao elevador... Eu estava com a adrenalina em alta e louco para subir, mas quando se trata de esperar elevadores, é muito mais chato quando uma guerra está em jogo. Ele chegou, e o adentramos, no elevador tinha um simbolo do Omega na porta e em uma parede, todas eram de ouro puro, eu tinha certeza que aquele não era o elevador comum do Empire State, mas por que será? Quando o elevador começou a subir começou uma musiquinha de fundo 6° Sintonia de Bentowen (?), o elevador subia muito rapido, mas tambem nós estavamos indo para o andar 600°, eu já estava imaginando o que iria acontecer quando nós chegariamos lá.

-Essa música está me matando.

Manuela falou com uma cara de quem queria chutar as caixinhas de som.

Bem depois de uns 3 mins dentro do elevador a porta começou a abrir, só com alguns centimetros aberto ja dava para começar a notar a luminosidade do local, estava tão brilhante que nossos olhos já estavam quase lacrimejando, para você ter uma idéia imagine o Chalé de Zeus 600x mais brilhante, esse era o Olimpo, após nós sairmos do elevador a primeira coisa que eu ouvi foi a Manu. - Obrigada por dar um descanso aos meus ouvidos. X.X.

- Sério, nós estamos no Olimpo, para tentar impedir uma guerra e você estava sofrendo por causa de uma musica?

Já falei meio que sendo retorico ja que eu sabia que se tivesse uma musica que ela não gostava estava tocando ela ja queria sair do local. Ela nem perdeu tempo em me responder. Percy foi o primeiro ao caminhar em direção ao lugar brilhante. Imagine uma daquelas vilas, toda construída em volta de um enorme monte, onde todas as casas são perfeitamente estruturadas em estilo grego e varias estatuas de ouro enfeitavam o lugar. J á fechei a cara e comecei a olhar os detalhes daquele magnifico lugar, e pensar que foi minha irmã que tinha planejado tudo aquilo. Eu só... Não conseguia acreditar. Uma ponte se ergueu a nossa frente, com uma queda de 600 andares abaixo dos nossos pés... Aquele não seria um jeito bonito de morrer.

No meio desse monte, havia o que se parecia um enorme templo, mas suas enormes portas douradas estavam fechadas. Manu olhou em volta com os olhos brilhantes, eu sabia que seu sonho era conhecer a Grécia... Bom, acho que nada superaria o que ela via agora. Mesmo estando estupefato com a beleza do lugar, queria manter o foco em minha missão, mas eu não conhecia o olimpo, logo ouvi uma voz ao meu lado e dei graças aos deuses por Percy ter vindo conosco.

-O palácio dos deuses é bem ali.

Falou, Manu olhou para ele e balançou a cabeça negativamente.

-Certo, mas como vemos está trancado.

Mas não tínhamos outra opção, Hécate estava ali, eu sabia. Caminhamos subindo as escadas em direção ao palácio, olhei para os dois que pareciam igualmente tensos.

-O que faremos ao chegar lá em cima? Tocar a campainha? Bater na porta?

Tentei contar uma piada, mas não acho que foi a hora certa, mas meu peito congelou quando vimos. Ao chegar no topo do monte nós olhamos para baixo e vimos que aquelas casas estavam vazias, luzes apagadas, vozes silenciosas, espaços abandonados... O monte Olimpo parecia uma cidade fantasma.

-O que sera que houve aqui?

Perguntou a Manu esperando uma resposta rapida, mas ninguem sabia, pelo o que a Annabeth tinha me contado o monte Olimpo sempre era cheio de Deuses, niades, alguns espiritos da natureza, nunca imaginei um lugar muito cheio, mas naquele caso era extremo, não havia nada ali, aquilo estava completamente deserto.

-Será que chegamos tarde demais?

Arrisquei, bem, eu estava confuso, não ia aguentar falhar em minha primeira missão, isso seria terrível... Mas espere um minuto. Hefesto havia dito que o Olimpo estava fechado, os deuses não estavam comunicados pois a única entrada estava fechada... E se Hécate estivesse alguns passos a frente, mesmo assim nem tudo estava perdido, certo?

- Não, a profecia ainda não acabou, nós ainda temos algo a fazer.

Respondeu Percy, ainda bem que ele estava ali, ele entendia um pouco das profecias então eu assumia isso como uma coisa boa. Olhamos para os lados completamente confusos, eu não tinha ideia alguma do que fazer... nem como, mas tinha que dar um jeito... Digo, éramos três semideuses contra seja lá o que que estava lá dentro... Um dragão tudo bem, mas deuses? Não tinha tanta certeza.

-Devo bater?

Perguntei mais uma vez na esperança de fazer graça, Manu me olhou com os olhos estreitos e balançou a cabeça.

-Eu vou bater em você.

Mesmo não tendo certeza, sabendo que era brincadeira, caminhei até a porta e bati: Toc Toc Toc. Me desculpem, mas era o melhor que poderíamos fazer. Manu me olhou feio;

-Ah claro o que você espera? Que Zeus apareça te mande entrar? Sentar e oferecer uma xicara de chá?

Ela perguntou completamente sarcástica, soltei um grito, porque a próxima coisa que senti foi o soco de Manu em meu braço, mas então nesse momento, raios ecoaram e a enorme porta dourada se abriu, abri um sorriso para ela como devolução.

-Só falta o chá.

Ela me olhou feio mais uma vez, mas me esquivei do próximo golpe. Quando o portão abriu por completo só deu para ver os 12 olimpianos sentados em seus tronos, Todos os Deuses estavam usando armaduras completas gregas, todos os deuses estavam armados, Zeus com seu raio, Posseidon com um tridente, Ártemis com um arco, Apolo com seu arco, Hermes com seu cajado, Ares com uma espada flamejante, Atena com uma lança e uma espada... E mesmo estranho que pareça, eu nem liguei para as armas, eu fiquei ocupado demais dizendo:

-Uau

Foi tudo o que saiu, eu juro. Lembra o que eu disse sobre o Olimpo? Esqueça tudo agora, aquele salão deixava a cidade mais perecida com uma favela. Cada parede, cada trono, todos esculpidos em ouro e detalhados nos menores desenhos

todos com imagens dos deuses e no centro, um enorme mapa... Que se parecia com uma maquete do continente, trabalhada em todos os detalhes, que tinham pequenas nuvens boiando em cima, eu diria que era uma miniatura da América... Meus Deuses, aquele lugar era só... Divino.

Mas tinha algo Diferente, no meio dessa sala estava uma pessoa, eu não sabia se era algum deus ou algum monstro, mas era incrivelmente bonita... E familiar. Estava completamente machucada, estava com o corpo coberto de sangue dourado e parecia fraca... Muito fraca.

-Hecate.

Falou a Manu reconhecendo a Deusa no meio da sala, sua voz soou nada menos do que rancorosa, a deusa abriu um sorriso.

- Manuela, me ajude acabar com e... A Deusa estava muito fraca, até a voz estava falhando. - Esses malditos deuses.

-AH!!!!!!!!

Gritou Hecate ao receber um raio de Zeus nas costas. Eu não tinha certeza, mas acho que os deuses estavam se saindo bem sem nossa ajuda... Talvez o plano de Hécate não tenha dado tão certo assim. Não sei explicar bem o porque, mas Manu estava com raiva, ela olhou com raiva para os deuses.

-Não te ajudo com nada... Porém... O que é isso?

Ela perguntou olhando indignada para a cena de violência.

Parecia que Hecate estava conseguindo deixar a Manu com raiva com aquela cena, quero dizer apesar de tudo Hecate foi a primeira pessoa que a entendeu, mais ou menos, e ela via a injustiça dos deuses que nem a Hecate, seus dente estavam trincados e ela respirava forte, eu não tinha certeza do que se passava por sua cabeça, talvez raiva dos deuses, de Hécate ou até mesmo dos dois. Eu olhei do nada para a mão da Manu onde estava a Mordecosta e então eu fiquei abalado, eu não sei como, pois em um minuto ela estava segurando Mordecostas, no outro ela não estava mais com a enorme lâmina nas mais, ela estava segurando uma foice, uma enorme foice negra. Eu juro que dava até para sentir uma aurea maligna, uma sensação emanando daquela arma, como se ela fosse proibida, mas mesmo assim ainda tinha aspectos da Mordecostas, só que aquilo obviamente não era mais uma espada. Meu peito congelou, aquela foice não me era estranha... Eu já havia a visto em um livro que Annabeth havia me mostrado... O-ou, se aquela era a foice a que me refiro, teríamos um problema, pois a arma tem força, tamanha para derrotar um deus ou até mesmo um titã. Eu tinha ouvido algo sobre que a mordecosta era a foice só que inacabada, então como que aquela espada tinha virado uma foice que era capaz de tirar uma alma de um corpo só com um ataque? Será que tinha algo a ver com a Magia de Hecate alem do mais ela era deusa da magia? O que ela estava tramando... Eu não tinha certeza, mas talvez esse fosse o verdadeiro plano de Hécate... Eu só não... Meus olhos se arregalaram, aquilo fazia sentido, a profecia, fazia sentido. Manuela estava tomada por uma raiva não natural, segurava a foice de um titã poderoso, isso seria o bastante para atacar um deus, causar o caos, salvar Hécate. Eu havia a subestimado, Hécate era mais esperta do que eu imaginava, mas agora era uma questão de tempo, eu teria que desarmar a bomba que Manuela estava pronta para explodir... Tudo uma questão de escolha. Eu estava numa missão que poderia ser minha missão impossivel, mas então eu percebi que Percy tinha mais chances de acalmar ela do que eu, afinal, Manu + Murilo = Desastre. Percy tinha que fazer algo, eu digo,ele conheceu em primeira mão a força e o poder da mordecosta na forma completa a foice de Cronos, mas ela estava completa? Digo, Mordecostas poderia ser somente uma réplica. Alguma coisa me dizia que não.

-Abaixe essa arma, cara semideusa.

Zeus falou em um tom tranquilo demais, mas ela pareceu não notar, ela só encarava séria, acho que Zeus não estava gostando muito daquilo, Percy tocou o braço de Manu falando baixo.

-O que está fazendo?

Mas ela pareceu ser pega por um transe, ela não olhava nem mesmo para Percy, alguma coisa estava errada, Hécate, ela estava fazendo aquilo, eu sabia disso, agora eu havia me tocado de uma coisa, ela queria que os deuses pensassem que os semideuses estavam os desafiando, ela não queria uma guerra entre deuses e deuses menores, ela queria uma guerra entre deuses e semideuses. No momento em que a Manu levantou por completo a foice um tipo de aurea negra saiu da foice e sendo lançado diretamente em posseidon, mas acabou sendo dissipado quando quase chegou na cara de posseidon, parecia que a Manu estava sendo controlada mas ao mesmo tempo estava lutando contra.

-COMO você se atreve a atacar um deus sua garota insolente?!

Urrou Zeus já com um tom mais alto e sério, Eu estava sentindo uma presença maligna emanando daquela foice, algo muito do mau, muito proibido e muito antigo.

Percy tambem parecia estar sentido e ele acabou soltando as palavras que eu suspeitava, mesmo sem noção de estar certo:

- Magia negra antiga.

- O que?

Perguntei distraído esperando pelo próximo golpe da filha de Poseidon, Percy balançou a cabeça a observando.

-Isso é uma magia antiga do tempo dos titãs, Cronos usava muito esse tipo de magia, ela era muito poderosa so que muito perigosa.

Pisquei meio atônito.

-Isso está controlando a Manu?

- Provavelmente.

Zeus começou a formar um raio na mão dele, e mandou em direção da Manu que estava andando em direção ao Zeus, no momento em que o raio chegou a Manu fez um rapido movimento com a foice que fez com que o raio vira-se em direção à Apolo, mas Apolo conseguiu parar o raio antes que o atingi-se.

Meu coração disparou, tinha que fazer alguma coisa, Zeus parou sua atenção em nós, quando entrei na frente.

-Olhem! É Hécate, ela está fazendo isso!

Zeus franziu a testa por um momento, mas nesse mesmo momento Manu começou a se contorcer, colocou as duas mãos na cabeça como se estivesse tendo a pior dor de cabeça de todos os tempos, eu sabia que aquilo não era natural, algo muito errado estava acontecendo.

-Me aju... -Aquela voz era com certeza da Manu, mas logo mudou para uma voz mais rouca e intensa. - Morram Deuses Inuteis!

Outro grito agudo e ela se colocou de joelhos, eu queria correr e gritar para Hécate parar, mas eu não conseguia, eu sabia que não ia adiantar.

Então eu comecei a me concentrar em algum jeito de sair daquela situação, alguma estrategia, foi quando eu comecei a sentir uma dor de cabeça, comecei a ouvir vozes dentro da minha mente:- Saia!! - Voce não e pareo para mim semi-deusa.

Eu comecei a reconhecer aquelas vozes, deu para perceber que uma era da Manu mas a outra era mais parecida com aquela voz rouca que eu tinha ouvido antes, por que sera que eu estava ouvindo aquilo? Sera que a Deusa estava tentando entrar na minha mente e tentar me controlar tambem? E u comecei a tentar me concentrar mais, então do nada eu não estava mais no Olimpo, eu estava em algum tipo de sala, sem nenhum detalhe, nem parecia ter parede nem chão era como se aquilo fosse o nada, naquela escuridão só tinha uma unica fonte de luz, aquela fonte so estava localizada em um unico ponto daquela sala, naquele ponto estava localizado em uma pessoa de joelhos acorrentada, quem sera que era? Eu precisava saber, andei em direção, eu não estava andando estava meio que flutuando, parecia um tipo de sonho mas muito real, ao chegar mais perto daquela pessoa eu reconheci, Manu, ela parecia cansanda, estava com a cabeça para baixo, não conseguia se mexer, estava de algum jeito paralisada, mas então eu ouvi ela falando algo. - Acaba com ela, corujinha. Então começou a se forma um tipo de névoa, uma névoa preta, aquilo me fazia me lembrar magia, magia antiga, então aquela névoa começou a ganhar forma, então o que era antes uma névoa era uma mulher, só então que eu percebi que aquela mulher era na verdade, Hécate.

- O que você esta fazendo aqui filho de atena?

Replicou Hecate bastante furiosa, acho que ela não estava esperando nenhum convidado, olhei confuso. Eu não estava entendendo, a Manu acorrentada numa sala? Hecate que antes estava quase sendo destruida pelos olimpianos estava ali bem poderosa. O que diabos estava acontecendo, eu estava começando a alucinar bem no meio do Olimpo, numa situação critica?

Eu não sabia o que fazer, então Hecate levantou as duas mãos, dessas mãos sairam dois jatos daquela mesma névoa que antes ela era feita, aqueles dois jatos de névoa começaram a ganhar forma, a proxima coisa que eu percebo era dois cães infernais, era idênticos ao cão que tinha me atacado na escola, sera que tinha alguma coisa a ver com Hecate? Bem eu não tive tempo para pensar, os dois cães me atacaram, a unica reação que eu tive foi tentar para de flutuar e tentar rolar para o lado, eu consegui desvia do primeiro, só que o segundo conseguiu me atingir em cheio, aquilo não me parecia mais um sonho, ao me levantar eu esperava que eu ainda estivesse com minha espada, graças aos deuses que ela ainda estava comigo, então eu empunhei ela e fui ao encontro daqueles sacos de babá ambulante.

Primeiramente eu passei direto o primeiro cão e fui logo ao encontro do segundo cão, mas o primeiro se virou e começou a me seguir enquanto eu corria em direção ao segundo, o primeiro estava quase chegando em mim, e eu, estava quase chegando no outro, mas o cão começõu a abrir a boca para tentar me comer só que eu ja estava perto do o suficiente do outro totó para pular sobre ele e então bum meu plano deu certo, o primeiro deu uma mordida bem no segundo, o que antes era dois cães agora só era um, então o cão se virou para mim e começou a correr em minha direção, então eu pulei para o lado e consegui fincar a espada bem do lado do cão infernal. O corpo de Manu estava rígido, ela me encarava horrorizada, algo me dizia que ela estava vendo o que eu via, uma parte dentro dela que nem ela sabia que existia. Ela estava acorrentada e seu olhar pedia ajuda, eu sabia que precisava ajudar antes que Hécate partisse para cima dos deuses e condenasse nossas vidas. Eu tinha que chegar a Manu o mais rapido possivel para tentar solta-la, mas conforme eu corria parecia que ela estava mais longe ainda. A cada passo ela parecia mais longe do alcance, eu tinha que tentar pensar em algo, talvez tentar flutuar de novo, algo me dizia que Hecate não queria que eu chegasse na Manu, eu comecei a me concentrar em flutuar, mas conforme eu tentava parecia ter algo me impedindo de pensar, mas eu me concentrei mais ainda e a proxima coisa que eu vi ao abrir meus olhos foi que eu entre Hecate e a Manu.

- Como você fez isso? Que tipo de magia é essa?

Falou Hecate que ja estava um pilha de nervo.

- Simples, a magia da Mente.

Hécate riu se divertindo com a minha cara, olhei feio.

-Quem é você? Frodo?

Ela perguntou, balancei a cabeça.

-Sou filho de Atena.

Falei me sentindo o máximo, Hécate riu, o que me deixou com mais raiva, eu não suportava que tirassem sarro de mim.

-Certo, semideus. Ganhou de alguns cãezinhos, mas o que pensa que pode me derrotar? Bolo esse plano há anos, não tem falhas, já era, uma guerra começa.

-Então vamos ver.

Comecei a correr na sua direção, não sabia se ia adiantar alguma coisa lutar contra uma deusa mas eu tinha que tentar algo, minha lâmina pareceu atravessar Hécate, mas sem lhe causar nenhum dano, devo admitir que não contava com isso e fui pego em um golpe de surpresa que me lançou para longe, caindo de costas ao lado de Manu. Ela fez um sinal para que eu parasse, mas só então percebi, que aquela era a essência de Hécate, sua verdadeira forma estava lá fora, fraca, sendo castigada por deuses. Eu precisava fazer com que a filha do deus do mar recuperasse seu corpo, fazendo isso o maior dos nossos problemas estavam acabados... Claro que os deuses não ficaram felizes com a “ousadia” ou um fato de um caso entre irmãos ou o fato de ter a presença de uma arma maldita, mas um passo de cada vez.

- Você acha que é pareo para mim Semi-Deus? vocês são fracos que nem os olimpianos.

Eu não sabia se iria fazer alguma diferença, mas eu me levantei, levantei minha espada e tentei quebrar aquelas correntes que estavam a prendendo. Não surtiu efeito o ataque, aquela corrente ainda estava ali. Manu pareceu acordar, balançou a cabeça e olhou para Hécate assustada, e em seguida para mim, como se me mandasse sair, com um gesto me olhou feio, acho que ela queria que eu tirasse sua mordaça. ^^. O mais rápido que consegui, arranquei o pedaço de pano que impedia a semideusa de falar, ela respirou fundo.

-Graças a Deus! Nunca fiquei tanto tempo sem falar.

Ela me olhou enquanto tentava tirar as correntes, mas eu juro, aquilo estava preso, muito bem preso.

-Murilo. –Ela me chamou. –Hécate tomou meu corpo, você... Espere um pouco! O que você está fazendo dentro da minha cabeça?

Ela perguntou se sentindo confusa, a verdade é que éramos dois confusos ali.

- Bem eu, acho que estou dentro da sua mente '-'.

Okay isso é um pouco estranho. Certo, eu só tinha percebido naquele momento, mas até que fazia um pouco de sentido. Ela balançou a cabeça negativamente.

-Ok, isso não importa... Só não bisbilhote por aí! –Ela falou me encarando. –Eu preciso que você distraia Hécate do lado de fora, essas correntes aqui são a mente dela, se você a distrair ela perde a força e eu me solto... Ou melhor... Diga isso para Percy. Vou precisar da ajuda da sua espada para me soltar enquanto alguém a distraí.

Olhei para ela desconfiado, eu não tinha certeza sobre o plano, não acho que Hécate fosse se distrair... Mas então algo me atingiu como uma flecha. EU estava em sua mente, ou seja, tudo lá era manipulado, talvez se eu pensasse em correntes virando pó, aconteceria. Olhei para Manu me concentrando, e um minuto se passou, e eu com cara de pastel tentando cortar as correntes, mas nada aconteceu, eu já estava começando a ficar irritado.

- Tente se concentrar nas corrente, afinal essa é a sua mente.

Falei ainda me concentrando nas corrente, alem do mais, duas mentes contra uma tem mais chances, ela me olhou e franziu a testa.

-Sério? Força do pensamento? Acho que não.

-Ande!

Falei, eu sabia que iria pagar caro por isso mais tarde, só que a situação era mais critica, ela fechou os olhos e se concentrou, eu resolvi fazer o mesmo, eu imaginava que fossem ser dois minutos de pura idiotice como antes, mas dessa vez quando abri os olhos, as correntes não estavam mais lá, e logo que vi, Manu já corria em direção a Hécate com uma foice preparada... A foice de Cronos. Hécate agarrou seu braço, dessa vez parecia estar sólida, Manu olhou para mim enquanto travava a batalha.

-Saia daqui, isso não vai ser bonito.

Ela falou enquanto chutava a deusa para o lado, não discuti, fechei os olhos, só que eu tinha um problema, eu não sabia como sair de lá. Nem sabia como tinha entrado! Não ficaria surpreso se ficasse preso na cabeça de Manu. Ah não! Eu preferia segurar o céu! Só deus sabe o que eu poderia encontrar vasculhando aquele lugar x.x Vamos! Vamos! Falava para mim quase em desespero. Abri os olhos, mas meu coração disparou, eu ainda estava ali. Droga!  O que eu esperava, também? Uma enorme porta com um letreiro vermelho escrito saída?! Eu estava preso ali! Olhei para o lado enquanto pensava no que fazer, mas no exato momento em que ia me matar, avistei uma porta branca, como aquelas de emergência em shopping, e logo em cima havia um letreiro onde se lia “Saída”. Só podiam estar de brincadeira, meus palpites estavam sendo bem úteis ultimamente. Corri em direção a porta na cor branca e quando tornei a abrir os olhos estava novamente no salão dos tronos. Suspirei aliviado, mas meu alivio durou pouco, porque ruim foi a cena que vi.

Eu ainda estava de pé no mesmo lugar em que me lembro, mas dessa vez, Manu estava um pouco a frente dos tronos e caída no chão, ela parecia em constante dor, gritando e se debatendo, Nico estava ao lado de Percy, ambos ajoelhados tentando a socorrer, não fiz diferente, corri até eles para ver o que estava acontecendo, e por um minuto o medo de Hécate estar ganhando a luta começou a me atingir. Alguma coisa me dizia que eu não tinha ficado tanto tempo fora... O tempo aqui pareceu só... Desacelerar enquanto eu estava vasculhando a mente de Manuela.

-O que aconteceu?

Perguntei me sentindo atordoado, queria que alguém me explicasse se eu estava certo sobre a vitória de Hécate, pois se fosse, a situação ficaria feia. Zeus cruzou os braços depois de lançar mais um raio em Hécate o nos observou, ele parecia impaciente, Percy olhou para ele com olhos arregalados.

-Por que fez isso?

Zeus olhou com um certo rancor para Percy, como se sua pergunta o ofendesse e suspirou.

-Eu nem joguei o raio semideus. Ela simplesmente caiu.

Eu sabia que isso tinha a ver com Hécate, olhei para os deuses enquanto ela basicamente se contorcia de dor.

-É Hécate, ela está tramando tudo isso, ela tentou controlar a Manu!

Zeus franziu a testa e a deusa balançou a cabeça negativamente, parecendo que levava certo sacrifício pela dor.

-Como... Eu... Não posso... Possuir... Semideuses... AHH!

Outro grito ela soltou quando um raio atingiu suas costas, eu não gostava de Hécate, mas devo admitir que a cena era muito feia. Olhei para minha amiga que suava frio no chão, a luta não parecia estar indo bem por lá.

-Eu vi... –Insisti. –Eu vi Hécate dentro...

-Como?

Dessa vez foi Percy quem perguntou, ele se distraiu comigo por um momento.

-Eu não sei... –Falei com o coração apertado. –Eu não tenho certeza, mas acho que entrei dentro da mente dela...

-Isso é estupi...

Nico nem terminou a frase, pois nesse momento uma voz feminina e doce o cortou.

-Formidável.

Olhei para o lado ao ver uma mulher de cabelos castanhos, digo, ela tinha oito metros como todos os outros deuses lá, mas ela era... Linda. Tinha cabelos castanhos e penetrantes olhos cinzas, gaguejei, eu sabia quem era.

-Mãe...

Ela não falou comigo, examinou Hécate como se fosse a prioridade no momento, e eu sabia que era.

-Murilo pode estar certo.

Ela falou.

-O que? –Zeus urrou. –Hécate não é capaz de entrar em semideuses, sabemos disso.

-Não em semideuses. Pense.

Atena apontou em nossa direção, então vi.  Manu segurava a foice com toda a sua força, a magia não se tratava ao seu corpo, se tratava de sua arma. Zeus arregalou os olhos como se só notasse agora.

-Como ousa entrar no meu reino com essa arma maldita?!

O raio foi apontado em nossa direção, Atena interviu.

-Não se esqueça! Nosso inimigo não está ali, seja sensato!

-Essa arma não é bem vinda aqui!

-Por favor pense! Um problema por vez.

Zeus suspirou olhando desapontado para a minha mãe, estava nítido que ela quem tomava as decisões por ali... Ou influenciava. Zeus abaixou o raio mais uma vez e suspirou, em seguida se virou para a deusa mais uma vez.

-Acho que está sendo punida por justiça.

-Isso não é justo! –Hécate praguejou antes de receber outro raio. –Olha o que fazem com a gente!

Eu estava perdendo a paciência, quando no exato momento, os olhou de Manu piscaram e juro que vi algumas faíscas, logo ela respirou fundo como se só conseguisse respirar agora, e se sentou com a mão na cabeça. Percy tocou seu ombro, eu fiz o mesmo, eu não tinha certeza quem estava ali agora, até que seus olhos se dirigiram a mim.

-Tire a mão de mim, corujinha.

-Ok, é ela.

Falei enquanto a soltava e me afastava, ela se sentou e gemeu, como se todo o seu corpo estivesse dolorido, ela olhou para Hécate e sua expressão se tornou sombria.

-Zeus. –Ele olhou para Manu. –Acho que já chega de raios, não?

O deus levantou a sobrancelha surpreso, eu fiz o mesmo, não acreditava como alguém poderia se dirigir a um deus com certa ousadia, em seguida Zeus cruzou os braços, como se o ato da ruiva o intrigasse.

-Por que? Não é isso o que queriam? Não é ela a causa de tudo?

Manu balançou a cabeça, logo em seguida olhou para todos os deuses em hesitação.

-Posso?

Eles trocaram olhares meio confusos, até minha mãe interferir antes que ela se aproximasse.

-O que quer, semideusa?

Ela balançou a cabeça parando ao nosso lado.

-Faça um favor, toque-a.

Atena franziu a testa, mas logo sua expressão tornou-se surpresa e ela se dirigiu para a deusa abaixada.

-Acha mesmo que... –Ela não terminou a frase, ela só caminhou até a deusa e então a tocou, no mesmo momento a imagem ficou turva e uma estatua de ouro apareceu no lugar, Zeus rugiu furioso. –Magia negra.

Atena praguejou, Zeus jogou um raio com raiva que fez barulho ecoando pela sala.

-NÃO!

Arregalei os olhos, eu não sabia como Manu adivinhou sobre a magia, mas então me lembrei que ela ajudou Hécate por um tempo, deveria ter aprendido um pouco sobre seus truques. Olhei para os deuses me sentindo um pouco assustado.

-Ela não...

-Está fugindo. –Percy falou olhando para todos nós. –Ela não ficaria aqui.

Manu observou-o por um momento.

-Onde ela pode estar?

-Seja onde estiver, vai ter vários outros amiguinhos para ajudar.

Nico olhou para mim.

-Eu sei onde ela está.

Falei, na verdade eu tinha quase certeza. Hécate estava querendo uma guerra entre semideuses e deuses, ela queria que os semideuses viessem nos acudir, caso estivéssemos em problemas, ou então estrangular alguns de nossos amigos... Ela estava no acampamento Meio-Sangue.


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